Resume-se, inicialmente, a proposta de uma Teoria do Tudo em Psicologia, na sua relação com a Física, e a Teoria do Tudo nesta, para depois se complementar com um resultado experimental relacionando a influência astrológica no funcionamento psicológico humano, fazendo a ligação à Astrologia, e para depois se terminar com a proposta da Astropsicologia, também baseada na ideia da Astrogenética, que relaciona influência solar com desenvolvimento genético humano.
Assim, baseando-nos no meu artigo Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), e relacionando a procura das forças fundamentais que governam o Universo, da Teoria do Tudo em Física, com a procura das forças e processos fundamentais que governam a mente, esta relacionada com a Teoria do Tudo em Psicologia, considera-se que somos nós, humanos, que pensamos as ideias e as teorias. Deve-se ter isto em conta, ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc..
Partimos, então, da ideia da maior atracção que uma estrela exerce sobre um planeta do que o planeta exerce sobre ela, relacionando isto com o amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Teremos, então, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica. Teremos, então, uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Assim, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano.
Sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente a angústia de separação que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, como se tem em conta hoje em dia, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes.
Assim, no estudo da Psicologia e da Física, teremos a passagem da psicose para o estado borderline.
De seguida, e entrando já na organização neurótica, considera-se o dito por Abdus Salam, Prémio Nobel da Física, dizendo ele que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas. Já Michio Kaku refere-se à simetria como sendo o elo perdido da Física. Weinberg, também Prémio Nobel da Física, indica que são as simetrias da natureza que estão no centro do nosso conhecimento.
Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto neurótica, sendo, pois, mais evoluída. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, acrescentando-se ainda o sentimento de reciprocidade e a cooperação.
Reparando-se coerentemente na passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose, ter-se-à um paralelo entre características de natureza física e características psicológicas.
Uma das ilacções que se poderá tirar será uma ligação teórica à Astrologia, fundamentando a sua operacionalidade.
Também fundamentando cientificamente a astrologia estão dois estudos cientificamente controlados, feitos pelo astrólogo Jeff Mayo e o conhecido psicólogo Hans Eysenck, em que ambos mostraram haver uma correlação entre signo astrológico de nascença e tendências extrovertidas/introvertidas. Estas indicações são dadas em The Mayan Prophecies, de Adrian Gilbert e Maurice Cotterell ( 1995 ) e levou posteriormente a que um dos autores referidos, Cotterell, concluísse que a raíz da astrologia está na influência solar e nas variações do ano solar. Maurice Cotterell também concluiu que as diferenças astrológicas entre as pessoas serão causadas pelas variações no vento solar afectando o campo magnético da Terra, que por sua vez influencia o futuro desenvolvimento de um feto na concepção. Ou seja, um ovo humano recentemente fertilizado seria impresso na concepção com o padrão da atmosfera magnética prevalente, e isto determinava o seu tipo astrológico à nascença. Estas ideias de Cotterell levaram a que ele concebesse aquilo a que ele chamou de Astrogenética, tendo escrito um livro com esse título.
Finalizando, e considerando o presente artigo, teremos, pelas indicações dadas, a proposta de uma Astropsicologia, com relações entre os corpos celestes, e o Universo em geral, e o funcionamento psicológico humano.
Bibliografia
Gilbert, A. G. & Cotterell, M. M. ( 1995 ). The Mayan Prophecies – Unlocking the secrets of a lost civilization. Element Books Limited
Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em ( a aguardar aprovação )
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