Após um resumo das bases da psicologia de massas do fascismo, analisa-se mais contemporaneamente os efeitos da repressão societal dos ideais fascistas, estabelecendo-se, neste contexto, a base do desejo do fruto proibido. É neste âmbito que depois se elabora sobre a caracterização edipiana do homem fascista.
Como se pode verificar em Psicologia de massas do fascismo: uma actualização ( Resende, 2012 ), é com base em Wilhelm Reich e seu Psicologia de massas do fascismo ( 1976 ), que se considera que a psicologia de massas do fascismo é caracterizada pela impotência orgástica das massas, em que as frustrações orgásticas alimentam o fascismo na psique colectiva. Estar-se-à a falar das camadas mais profundas da psique do indivíduo das massas.
Mais contemporaneamente, tem-se que a repressão societal dos ideais fascistas levem a que o material fascista recalcado fique mais ao nível do inconsciente e do subconsciente, não sendo tão agido. Isso leva a que, mais tarde, os indivíduos passem a funcionar a estes níveis mais profundos da psique, e em termos de psicologia de massas, leve a que o indivíduo seja mais controlado inconscientemente pelas ideias e ideais fascistas, e mesmo nazis.
Ou seja, numa primeira fase, a repressão societal destas ideias e ideais, leva a que, numa fase posterior, as mesmas sejam propagadas pela psique colectiva, pelas massas. Por outras palavras, o aumento repressor dos ideais fascistas e nazis, leva a que haja um aumento inconsciente desses mesmos ideais, em que, posteriormente, os indivíduos das massas serão controlados inconscientemente por esses mesmos ideais.
Um dos fenómenos que terão estas bases é o desejo do fruto proibido.
Contextualizadamente, o desejo pelo fruto proibido estará implícito na designação atribuída a Nova Iorque de Big Apple ou a Grande Maçã. Esta designação remete-nos para o pecado original da religião cristã e para o facto de o mesmo ser reprimido nas sociedades cristãs, particularmente capitalistas. Teremos, no contexto do artigo, uma evangelização a nível inconsciente das massas e uma atracção pelo regime ideológico capitalista, de que os Estados Unidos serão o grande bastião. Acontecendo, para mais, que esta evangelização será uma das bases da hegemonia dos Estados Unidos a nível cultural e ideológico, um pouco por todo o mundo.
Realçando o desejo do fruto proibido, no contexto deste artigo, passemos, então, à caracterização edipiana do homem fascista.
Edipianamente, o facto de a mãe do homem fascista ser proibida para o mesmo, particularmente por ditames religiosos, moralistas e culturais, levará a que o homem ainda a deseje mais, nunca admitindo que nunca a poderá ter, passando a uma resolução saudável do Complexo de Édipo, com deslocamento de sentimentos amorosos e sexuais para objectos de eleição que não a mãe.
Há aqui uma identificação maciça com a mãe, que no contexto fascista, trata-se de uma identificação com a mãe castrada.
Havendo essa identificação maciça, o homem fascista passará a funcionar muito ao nível da inveja do pénis, com suas sobrecompensações. Aqui, é de referir o meu artigo A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas ( Resende, 2010 ). Assim, devido ao sentimento de castração caracterizando a inveja do pénis, haverá uma sobrecompensação fálica que, no extremo, levará ao expansionismo característico do imperialismo capitalista, enquanto que a raiva narcísica, derivada do sentimento de perda do pénis, sentimento que é reforçado pela menstruação, o que só confirma as fantasias de perda, a raiva narcísica, dizia, fundamenta o militarismo capitalista e fascista.
O expansionismo e a agressividade militarista também caracterizarão o mundo empresarial capitalista e fascista, com mega-empresas expandindo-se além-fronteiras, no contexto do que é chamado de capitalismo selvagem.
Exemplificando o nepotismo económico, dir-se-à que o pai alimenta as fantasias inconscientes do filho de que este poderá ter a mãe, sendo isto conseguido particularmente por proibições religiosas e moralistas, típicas do ambiente conservador do mundo empresarial.
Resumidamente, o expansionismo e militarismo do homem fascista, advindo, na identificação maciça com a mãe castrada, da sobrecompensação fálica derivada da inveja do pénis, enquadram-se nas sociedades matriarcais capitalistas e fascistas, em que proibições societais relativamente aos aspectos matriarcais fazem com que o homem fascista perdure na sua demanda ideológica.
Bibliografia
Reich, W. ( 1976 ). Psicologia de massas do fascismo ( tradução portuguesa ) ( original de 1933 ). Publicações Dom Quixote
Resende, S. ( 2010 ) A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 15/10/2010
Resende, S. ( 2012 ). Psicologia de massas do fascismo: uma actualização em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )
Depois de relacionar características psicológicas e caracracterísticas físicas, no âmbito da Teoria do Tudo em Psicologia, a qual se relaciona com a Teoria do Tudo em Física, estabelecem-se associações mais macro no sentido do Todo.
Estas associações macro estarão próximas do estado holotrópico, tal como definido por Stanislav Grof, no seu A Psicologia do futuro ( 2007 ), e da realidade última, a nível mental, tal como definida por Bion ( Symington & Symington, 1999 ). O estado holotrópico definir-se-à como o estado da consciência a caminho da totalidade.
Como verificado em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ), baseando-me em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ) e em Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ), podem ser estabelecidas relações entre características psicológicas e características físicas.
Assim, teremos inicialmente que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano, enquadrando isto na patologia psicótica maníaco-depressiva, pelo elemento depressígeno cíclico que a relação entre planetas e a respectiva estrela ou estrelas estabelece.
Sequenciadamente, o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras e a própria expansão do Universo remetem-nos para uma angústia borderline de separação.
De seguida, quanto ao neurótico, relaciona-se a organização neurótica com a simetria postulada pela Física para uma completa unificação de todas as forças, pela caracterização simétrica de características tipicamente genitais como o respeito pelo outro, a capacidade de dádiva, capacidade de união afectiva e ainda o sentimento de reciprocidade e a cooperação.
Agora, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça da matéria.
Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo.
Assim, o buraco negro, no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno.
De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante.
Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna.
Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas. No caso, neurose obsessiva, já que considero que a histeria não é uma verdadeira estrutura de personalidade [ ver a este respeito Desenvolvimento da personalidade histérica para uma verdadeira estrutura de personalidade ( Resende, 2008 ) ]. Quanto à neurose obsessiva, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, no caso, o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria.
Ora, isto é coerente com o que eu escrevi em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ).
Indica-se aí que, para viajar entre mundos paralelos, universos paralelos, portanto, ter-se-à que ter em conta tanto a matéria como a anti-matéria, trabalhando as características psicológicas correlacionadas de ausência e rejeição.
A ausência lembrar-nos-à da ausência da anti-matéria no mundo material universal enquanto que a rejeição lembar-nos-à da natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Mais tarde, caracterizando o viajante entre mundos paralelos, considero que relativamente à ausência dever-se-à caracterizar por bastante constância objectal, enquanto que em relação à rejeição não se deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não se constituir enquanto borderline.
Nesse mesmo artigo, ainda considero que, na viagem paralela, se deverá implodir atomicamente a matéria em anti-matéria, o que é coerente com o indicado por Michio Kaku, em seu Mundos paralelos ( 2010 ), de que para sair de um universo paralelo para outro, um dos passos é criar mecanismos de implosão.
Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.
Bibliografia
Grof, S. ( 2007 ). A psicologia do futuro. Via Óptima
Kaku, M. ( 2010 ). Mundos paralelos. Editorial Bizâncio
Resende, S. ( 2008 ). Desenvolvimento da personalidade histérica para uma verdadeira estrutura de personalidade em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 30/12/2008
Resende, S. ( 2012 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )
Resende, S. ( 2012 ). Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )
Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )
Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores
Resume-se inicialmente relações estabelecidas entre características psicológicas e físicas, no enquadramento de uma Teoria do Tudo em Psicologia, relacionando esta com a Teoria do Tudo em Física. Posteriormente, estabelecem-se essas mesmas relações no contexto dos mundos paralelos postulados pela Física.
Assim, baseando-me nos meus artigos Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ) e Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ), teremos inicialmente que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano, enquadrando isto na patologia maníaco-depressiva, psicótica, portanto, pelo elemento depressígeno cíclico que a relação entre planetas e a respectiva estrela ou estrelas estabelece.
De seguida, o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras e a própria expansão do Universo remetem-nos para uma angústia borderline de separação.
Já em relação à organização neurótica, relaciona-se a mesma com a simetria postulada pela Física para uma completa unificação de todas as forças, pela caracterização simétrica de características tipicamente genitais como o respeito pelo outro, a capacidade de dádiva, capacidade de união afectiva e ainda o sentimento de reciprocidade e cooperação.
Já no segundo artigo referido, tira-se a ilacção de que estas ideias fazem uma ligação teórica à Astrologia, fundamentando a sua operacionalidade. Também fundamentando a astrologia estão dois estudos controlados. Num, houve a indicação de haver uma correlação entre signo astrológico e tendências extrovertidas/introvertidas. No outro estudo, conclui-se que a raíz da astrologia está na influência solar e nas variações do ano solar. Neste mesmo estudo conclui-se que as diferenças astrológicas entre as pessoas serão causadas pelas variações no vento solar afectando o campo magnético da Terra, que infuencia por sua vez o futuro desenvolvimento de um feto na concepção. Isto levou o autor deste estudo a cunhar estes desenvolvimentos de Astrogenética. Refiro ainda que os desenvolvimentos e relações desenvolvidas particularmente no primeiro dos artigos, já indicados, cunhariam o que se pode chamar de Astropsicologia.
Também relacionando características psicológicas com características físicas, de partículas, tem-se a questão dos mundos paralelos.
Pressupõem-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, daí haver necessidade de desenvolvimento mental para o fazer.
Nesse sentido, faço referência ao não-seio ( Symington & Symington, 1999 ), que no contexto da teoria do pensar de Bion, nos indica que é potenciador de pensamento. Ora, o não-seio leva-nos a pensar em ausência, e no facto desta estar implícita naquela capacidade de viajar referida anteriormente.
Noutra perspectiva, o não, que constituir-se-à enquanto importante organizador psíquico, que importará para essa mesma capacidade de viajar, leva-nos a pensar em rejeição.
Teremos, então, que para viajar entre mundos paralelos, teremos que trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante.
Transpondo da Psicologia para a Física, para as partículas, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria. A ausência faz-nos lembrar da ausência da antimatéria no mundo material universal, e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente.
Nesse sentido, uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos teria que ter em conta a anti-matéria e a matéria.
Assim, dado que um positrão, ou anti-electrão, é um electrão carregado positivamente, e que um anti-protão é um protão carregado negativamente, teremos em conta o núcleo atómico, com seus protões e neutrões, e os electrões orbitando o núcleo. Naquela máquina referida, é como se houvesse uma implosão atómica, estando-se ao nível da fissão nuclear, portanto, em que os electrões ganhassem carga positiva, trocando com os protões, e os protões ganhassem carga negativa, trocando com os electrões. Os neutrões interagiriam com os neutrões de outros átomos ou do próprio núcleo, em que se geraria uma espécie de energia neutra. Dada aquela troca de cargas, teríamos a passagem da matéria para a anti-matéria, em que possivelmente a energia neutra permitiria uma viagem mais saudável entre mundos paralelos.
Ora, com referência a esta implosão, é de notar coerentemente que, Michio Kaku, físico teórico, no seu Mundos Paralelos ( 2010 ), refere-se, no capítulo sobre fugir do Universo, para um Universo paralelo, à necessidade de que um dos passos para conseguir isso será através da criação de mecanismos de implosão.
Sumariamente, teremos, então, que para viajar entre mundos paralelos, teremos a necessidade de lidar com a ausência e a rejeição no viajante, para uma viagem mais saudável psicologicamente, como ainda a necessidade de, numa eventual máquina, haver a existência de um mecanismo atómico implosivo, transformando a matéria em anti-matéria.
Finalizando, dir-se-à que, psicologicamente, e para uma tendência mais saudável, na questão relacionada com a ausência, o viajante, entre mundos paralelos, dever-se-à caracterizar por bastante constância objectal, enquanto que no que diz respeito à rejeição o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-à constituir enquanto borderline.
Bibliografia
Kaku, M. ( 2010 ). Mundos paralelos. Editorial Bizâncio
Resende, S. ( 2012 ). Uma aproximação à Teoria de Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )
Resende, S. ( 2012 ). Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )
Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores
Resumindo as bases da psicologia de massas do fascismo, baseadas em Wilhelm Reich, levarei a uma análise mais contemporânea desse fenómeno.
Wilhelm Reich, em seu Psicologia de Massas do Fascismo ( 1976 ), fala-nos de que a psicologia de massas do fascismo é caracterizada pela impotência orgástica das massas, em que as frustrações orgásticas alimentam o fascismo na psique colectiva. Esta alimentação deriva para as camadas mais profundas da psique do indivíduo das massas. Reich analisou sobretudo o nazismo, seu contemporâneo.
Numa análise mais contemporânea, teremos que a repressão societal dos ideais fascistas, levem a que o material fascista recalcado fique mais ao nível do inconsciente e do subconsciente, e não será tão agido, portanto. Isso leva a que, mais tarde, os indivíduos passem a funcionar a estes níveis mais recônditos da psique, e, em termos de psicologia de massas, leve a que o indivíduo seja mais controlado inconscientemente pelas ideias e ideais fascistas, e mesmo nazis.
Ou seja, com a repressão societal destas ideias e ideais, numa primeira fase, levará a que, numa ulterior fase, as mesmas sejam propagadas pela psique colectiva, pelas massas, portanto. Ou seja, aumento repressor dos ideais fascistas e nazis, levam a que haja um aumento inconsciente desses mesmos ideais. Posteriormente, os indivíduos das massas serão controlados inconscientemente por esses ideais.
Num aparte, este fenómeno estará na base do desejo do fruto proibido.
Contextualizadamente, o desejo pelo fruto proibido estará implícito na designação atribuída a Nova Iorque de Big Apple, ou a Grande Maçã. Esta designação remete-nos para o pecado original da religião cristã e para o facto de o mesmo ser reprimido nas sociedades cristãs, particularmente capitalistas.
Teremos, então, pelo contexto do artigo, uma evangelização a nível inconsciente das massas, e uma atracção pelo regime ideológico capitalista, de que os Estados Unidos serão o grande bastião.
Assim, esta evangelização será uma das bases da hegemonia dos Estados Unidos, a nível cultural e ideológico, um pouco por todo o mundo.
Voltando mais especificamente ao artigo, contemporaneamente, e considerando o ódio dos nazis aos judeus e os acontecimentos da segunda guerra mundial, dir-se-à que o apoio incondicional a Israel, ou pelo menos às governações sionistas, por parte dos Estados Unidos, enquanto grande superpotência mundial, considerando ainda a influência extrema judaica nos Estados Unidos, no quadro do Capitalismo global, parecendo libertário, pela associação à derrota do nazismo na segunda guerra mundial, é opressor e fascista. Isto, pelas suas consequências.
Dir-se-à, ainda, que o apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel será a grande base da opressão e disseminação fascista na geopolítica contemporânea pelo reprimir em grande escala dos ideais fascistas, na associação com Israel Em grande escala, devido à hegemonia dos Estados Unidos na geopolítica internacional, no âmbito do Capitalismo global.
Em termos exemplificativos da disseminação fascista temos o sistema fascista sionista actual, com sistema de apartheid em relação aos palestinianos e com ocupação imperialista do território palestiniano.
Temos ainda o exemplo da tendência cada vez mais fascista existente nos Estados Unidos, com a aprovação de leis como a Patriot Act, e sua prorrogação e extensão, permitindo a vigilância e a detenção por tempo indeterminado de qualquer cidadão americano, e da SOPA, ou Stop On-line Piracy Act, que aponta para a limitação das liberdades de expressão, e não só, na Internet, em que várias mega-empresas de Internet decidiram fechar em reacção a esta lei. Ainda em relação aos Estados Unidos, temos o extremo draconiano de vigilância nos aeroportos e a caracterização militarista e imperialista das intervenções dos Estados Unidos um pouco por todo o mundo.
Temos ainda o recrudescimento do neo-nazismo na Europa, em países como a Alemanha ou, por exemplo, em países do leste europeu, considerando importantemente a relação próxima destes países europeus com os Estados Unidos e de estes liderarem ideologicamente os europeus.
Finalizando, tem-se que, para diminuir a disseminação e influência fascista e nazi na geopolítica contemporânea, deverá acontecer que os Estados Unidos da América deixem de apoiar incondicionalmente Israel, a nível militar, financeiro, político, ao nível da geoestratégia, etc..
Bibliografia
Reich, W. ( 1976 ). Psicologia de Massas do Fascismo ( tradução portuguesa ) ( original de 1933 ). Publicações Dom Quixote
Neste artigo, pretende-se fundamentar a plausibilidade da existência de meios para intervenções alienígenas em humanos, nos seus estudos psicológicos, através de tecnologias já existentes na Humanidade, particularmente o HAARP, ou High-frequency Active Auroral Research Program ( Smith, 1998 ).
Escrevo estas linhas em sequência de alguma controvérsia em blogues e fóruns na internet relativamente aos meus artigos de exopsicologia, particularmente, Exopsicologia: uma nova área de estudo ( Resende, 2009 ) e Exopsicologia e o autismo ( Resende, 2011 ), em que, debruçando-me sobre temas exopsicológicos, referencio as intervenções alienígenas em humanos, ao nível das alterações comportamentais, emocionais e mentais, feitas à distância.
Como iremos ver mais à frente, estas capacidades já estão na posse da Humanidade, ou, pelo menos, parte dela.
Precisamente, indo já referir-me ao HAARP, começo por descrever o Sinal de Moscovo e o Sinal Pica-Pau ( Smith, 1998 ). Estes dois sinais foram de origem soviética utilizando radiofrequências e electromagnetismo. O Sinal de Moscovo foi começado nos anos de 1950 e foi dirigido à Embaixada dos Estados-Unidos em Moscovo, em particular, dirigido ao Embaixador. Este sinal utilizava micro-ondas e foi utilizado durante quatro décadas, para estudos nesta área de intervenção à distância por parte dos soviéticos. Já na década de 1970, surgiu o Sinal Pica-Pau, dirigido a partir da União Soviética para a costa ocidental dos Estados Unidos e tinha como efeitos, desejados e conseguidos, a irritabilidade e a depressão das pessoas atingidas. Só mais tarde, este sinal foi descoberto.
Realce-se aqui, quanto à plausibilidade das intervenções alienígenas, a capacidade à distância de alterações emocionais nos humanos.
Talvez em resposta a estes avanços soviéticos de guerra electromagnética, surge mais tarde, com entrada em funcionamento a partir da década de 1990, o HAARP ( Smith, 1998 ). Embora oficialmente, este sistema é dirigido para o estudo da atmosfera terrestre, estudiosos da área consideram que este sistema Estado-Unidense é capaz de, e é dirigido a, guerra geoatmosférica, com alterações dramáticas do clima e capacidade de provocar terramotos, como ainda será capaz de guerra psicológica, com controlo mental, através de induções mentais e emocionais em grupos ou multidões, como em pessoas isoladas.
Realça-se a efectiva possibilidade de controlo mental feito a partir de aparelhos à distância.
Quanto a estas capacidades, é de realçar importantemente, o anúncio por parte dos Serviços Secretos Russos, acusando os Estados-Unidos de, com o seu HAARP, ter provocado o terramoto recente no Haiti, como há indicações de ter provocado o terramoto na Nova-Zelândia como no Japão. Ainda importante, é o pedido de esclarecimento feito pelo Parlamento Europeu, na década de 1990, reclamando aos Estados-Unidos da utilização do HAARP.
Relativamente aos meus artigos de Exopsicologia, em que referencio a intervenção alienígena nos humanos, podendo mesmo induzir psicopatologia ( relembre-se o Sinal Pica-Pau ), realça-se, nos estudos psicológicos, para além dos genéticos, a plausibilidade da utilização deste tipo de meios, como, de resto, de outros, como as intervenções telepáticas. O destaque vai para as induções mentais e alterações comportamentais feitas à distância.
Bibliografia
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia: uma nova área de estudo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/07/2009
Resende, S. ( 2011 ). Exopsicologia e o autismo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/02/2011
Smith, J. E. ( 1998 ). HAARP – The ultimate weapon of the conspiracy. Adventures Unlimited Press
Resume-se, neste artigo, a caracterização e exemplos da subcompensação narcísica do homem derivadas da inveja do clitóris, para depois terminar com o exemplo paradigmático do cavalheirismo.
Como se pode ver particularmente em Exemplos específicos das características subcompensatórias do homem derivadas da inveja do clitóris ( Resende, 2010 ) e em Sentido comparativo das estratégias evolutivas associadas à inveja do pénis e à inveja do clitóris ( Resende, 2011 ), tem-se que, caracterizando mais especificamente o homem, há a ocorrência da inveja do clitóris, em que advindo da comparação pénis-clitóris, há uma subcompensação narcísica associada, derivada do sentimento de superioridade narcísica sentido.
Referindo novamente o primeiro artigo citado, temos como exemplos um paradigma relativo à guerra e uma citação filosófica.
Essa citação é a conhecida máxima socrática: “ Só sei que nada sei! “.
Os aspectos relativos à guerra têm tanta relevância quanto a mesma guerra tem tido crucial importância na formação de nações, blocos estratégicos e ideologias. Ora, os exemplos são retirados do clássico dos clássicos sobre a guerra A Arte da Guerra, de Sun Tzu ( 1963 ), autor chinês que terá escrito este manual há cerca de 2500 anos. Embora escrito quanto à guerra militar, o livro tem sido estudado e influenciado, um pouco por todo o mundo, empresários e empreendedores, realçando, pois, a sua influência para além das guerras militares.
É bastante relevante, quanto às características subcompensatórias da inveja do clitóris, o facto de, tradicionalmente, as guerras militares, e mesmo particularmente as guerras empresariais, e outras, serem protagonizadas por homens.
Assim, exemplos paradigmáticos das características subcompensatórias são a indicação, por Sun Tzu, de que o clímax da capacidade em batalha é submeter o inimigo sem lutar, e ainda que se deve fingir incapacidade para iludir o inimigo. Caracterizando o perito na guerra, o autor reconhece que por vezes se deve sacrificar uma porção da sua força guerreira para obter um objectivo mais valioso. Outros exemplos são quando ele diz que onde o inimigo é forte é de evitá-lo e ainda pretender inferioridade encorajando a arrogância do inimigo, podendo nós dizer que ocorrerá assim a diminuição das características subcompensatórias do inimigo.
Àparte estes exemplos, e referindo-nos novamente à caracterização subcompensatória, é de referir o artigo Sentido comparativo das estratégias evolutivas associadas à inveja do pénis e à inveja do clitóris ( Resende, 2011 ). Isto, para realçar que as características subcompensatórias do homem, com tentativa de diminuição narcísica, e as características sobrecompensatórias da mulher, ao nível do falo-narcisismo, e derivadas da inveja do pénis, havendo tentativas de inflacção narcísica, dizia eu, esses dois tipos de características como que se contrabalançam e terão tido uma crucial importância evolutiva no sentido do estabelecimento e manutenção de relações amorosas e sexuais, entre homens e mulheres.
Por outras palavras, a tentativa de diminuição narcísica decorrente do sentimento de superioridade narcísica, no homem, terá surgido evolutivamente, e para contrabalançar equilibradamente, o sentimento de inferioridade narcísica, advindo do sentimento de perda do pénis, o que só é confirmado em fantasia pela menstruação, sentimento de inferioridade esse que leva à sobrecompensação falo-narcísica.
Neste campo do estabelecimento e manutenção de relações amorosas e sexuais entre homens e mulheres, refiro-me, para finalizar, ao exemplo paradigmático do cavalheirismo.
Assim é, pois, quando um homem deixa passar a mulher à frente, numa qualquer passagem, estará a perder prioridade de passagem em relação a ela. Quando, por exemplo, o homem arrasta a cadeira, numa mesa, da mulher, está a fazer de servente, diminuindo-se.
Outra diminuição subcompensatória, ao nível do narcisismo, bastante paradigmática, é quando o homem se ajoelha para pedir a mulher em casamento, como ocorre frequentemente. O homem diminui-se perante a mulher, portanto. E assim, como se pode ver, na proposta de casamento típica, em que o homem se ajoelha perante a mulher, o homem estará a contrabalançar a sobrecompensação falo-narcísica típica da mulher, sendo a mesma advinda do sentimento de inferioridade narcísica.
Bibliografia
Resende, S. ( 2010 ). Exemplos específicos das características subcompensatórias do homem derivadas da inveja do clitóris em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 28/11/2010
Resende, S. ( 2011 ). Sentido comparativo das estratégias evolutivas associadas à inveja do pénis e à inveja do clitóris em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 04/01/2011
Tzu, S. ( 1963 ). The Art of War ( tradução inglesa ). Oxford University Press. ( Edição original, 500 A. C. )
Relaciono, neste artigo, o conceito etológico de padrões inatos de acção com conceitos psicológicos, baseando isso um filopsiquismo, ou uma psique com uma evolução psicológica ao longo das gerações humanas.
É de notar que, nas influências e relações estabelecidas entre Etologia e Psicologia, há abordagens da Psicologia que dão particular importância à filogénese, como o Comportamentalismo e a perspectiva Junguiana, com o seu conceito de inconsciente colectivo.
Começo este artigo, referindo-me ao conceito fundamental em etologia de padrões inatos de acção. Estes padrões, presentes nos animais, indicam comportamentos inatos, baseados na genética, na lide do animal com o meio ambiente à sua volta.
Ora, um aspecto a realçar aqui é, na Psicologia, a existência de padrões de funcionamento psicológico, tal como determinados por testes psicológicos, que seguem uma tendência padronizada, passe-se o pleonasmo, particularmente uma tendência matemática gaussiana.
Dados ambos os aspectos serem fundamentais, básicos, pressupõe-se aqui uma relação entre os padrões inatos de acção e os padrões psicológicos gaussianos. É como se os padrões psicológicos tivessem derivado, na evolução humana, dos padrões inatos de acção. Ora, dado este inatismo, isto remete-nos para o conceito de inconsciente colectivo ( Jung, 1988 ), que diz respeito a vestígios de experiências passadas da Humanidade.
Outro pressuposto, neste artigo, é que quanto mais a psique fôr de tendência central, mais norma, mais essa psique está relacionada com os tais padrões inatos de acção e mais estará dependente deles, estando, em sequência, mais próxima do inconsciente colectivo. Isto, porque a frequência mais normativa da psique estará mais próxima dos aspectos mais padronizados, já referidos, dos animais, particularmente a nível evolutivo.
Dou dois exemplos explanatórios para o já indicado. Esses exemplos são as tendências comunistas e as tendências hedonistas capitalistas.
Quanto às tendências comunistas, remeto para o meu artigo Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas ( Resende, 2010 ), em que elaborando as tendências psicológicas gaussianas comunistas, indico a tendência central comunista, ou seja, a tendência para as massas funcionarem medianamente. Relacionado com o referido neste artigo, tem-se que os comunistas consideram que a história da humanidade é a história da luta de classes, em que se tem coerentemente uma relação entre os ideais comunistas, mais a nível ontogenético, e a análise da evolução histórica humana, mais a nível filogenético. Ora, em conjunto isto remete-nos para um filopsiquismo comunista.
Já em relação às tendências hedonistas capitalistas, é de notar que as massas, mais normativo, portanto, nas sociedades capitalistas, particularmente no Capitalismo global, tendem a ter como ideal extremo o hedonismo. Isto, numa análise psicológica, remete-nos para a tendência para a brincadeira hedonista, após a infância, estar relacionada com as brincadeiras infantis, particularmente com a sobrecompensação das mesmas. Dir-se-à, numa primeira análise, que parece que as massas hedonistas capitalistas não brincaram em criança, ou pelo menos não brincaram o suficiente.
Em termos históricos da evolução humana, e relacionado com este artigo, remeto para a noção especulativa de Zecharia Sitchin ( 1990 ), no seu Genesis revisited - Is modern science catching up with ancient knowledge?. A noção, baseada na tradução de tábuas cuneiformes sumérias milenares, indica-nos que a Humanidade terá sido criada por engenharia genética, juntando geneticamente um primata, já existente na Terra, e extraterrestres. Ademais, assim a noção traduzida avança, o ser humano terá sido criado para ser uma espécie escrava, dedicando-se à mineração de ouro, que os extraterrestres necessitavam para proteger a atmosfera do seu planeta.
Temos esta noção do ser humano ter sido criado escravo, o que, filopsiquicamente, indica-nos que o ser humano, no seu início, não se terá dedicado ao lazer, não terá brincado, por assim dizer. Assim, parece que, filopsiquicamente, as massas hedonistas das sociedades capitalistas estão a sobrecompensar o que não brincaram no início da sua evolução, o que é também coerente com o não terem brincado o suficiente enquanto crianças. Dada a natureza deste artigo, a noção especulativa de Sitchin ganha plausibilidade.
A reforçar as ideias deste artigo, é de considerar um artigo meu, a saber, Antropologia psicanalítica: filogenia e ontogenia ( 2007 ). Nesse artigo, procuro evidenciar a repetição de padrões da filogenia na ontogenia, como a base ontogenética da filogenia, recorrendo, para isso, às fases de desenvolvimento psicossexual. Considerando a sequência destas fases, é de referir dois exemplos relativos à fase anal e à fase fálica. Assim, compara-se a predominância da fase anal e a vivência em grutas, relativamente ao que está fora e ao que está dentro, quanto ao que é conservado quanto ao que é expelido. Em relação ao que está na gruta, ao que é protegido, conservado, e àquilo que é feito no exterior da gruta, como o ir caçar e ir explorar o ambiente. Para mais, é de comparar a fase fálica, com aspectos relativos à ambição, à vaidade e ao exibicionismo, em particular, e as manifestações artísticas na vivência grutal, de celebração do sucesso das caçadas nas pinturas grutais, relativas predominantemente aos aspectos da vaidade e de exibicionismo, com a ambição de novos e melhores sucessos. É de considerar ainda os aspectos da ambição fálica no que se relaciona com a agressividade fálica, e o desenvolvimento ou o início do desenvolvimento de utensílios de caça, em particular, lanças e setas.
Para finalizar o artigo, dir-se-à que se tem, pois, coerentemente, filopsiquismos comunistas e capitalistas, importantes nas sociedades humanas, derivados de noções etológicas.
Bibliografia
Jung, C. G. ( 1988 ). A prática da psicoterapia ( trad. port. ). In Obras Completas de C. G. jung, Vol. XVI. Petrópolis: Editora Vozes ( edição original, 1971 )
Resende, S. ( 2007 ). Antropologia psicanalítica: filogenia e ontogenia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 29/03/2007
Resende, S. ( 2010 ). Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 05/11/2010
Sitchin, Z. ( 1990 ). Genesis revisited - Is modern science catching up with ancient knowledge?. Avon Books
. Complemento a Etologia e ...
. Anima e Animus: conquista...
. Teoria do Tudo em Psicolo...
. Exopsicologia e obesidade...
. Perspectivas evolutivas d...
. A internalização da lei d...
. Complemento a O palhaço d...
. Complemento a Inteligênci...
. Generosidade fálica na mu...
. Exopsicologia e ascensão ...