Trabalho, neste artigo, as considerações exopsicológicas sobre as formas dos continentes na Terra e a influência que isso tem no psiquismo humano.
Antes de mais, e como se pode ver em Exopsicologia: uma nova área de estudo ( Resende, 2009 ), considere-se a exopsicologia como sendo o estudo psicológico das relações e funcionamento psíquico, mental, entre os humanos e entidades e civilizações extraterrestres e/ou alienígenas. Para além disso, considere-se o artigo Exopsicologia e esquizofrenia ( Resende, 2009 ), para atentar, e relativamente à esquizofrenia paranoide, numa interpretação anagógica, ou seja, no seu sentido simbólico mais mítico e geral, numa tendência Junguiana, para atentar, dizia, na relação entre a paranoia e o facto “ geopsicológico “, ou seja, formas geológicas com influência psíquica, de que, geologicamente, a Europa tem a Itália que se parece com uma bota e Portugal, que tem a forma de uma cara. Indica-se que, psicologicamente, isto é elicitador de paranoia, podendo nós considerar como é que essas formas surgiram, e mais, “ quem “ as terá feito através de alguma tecnologia avançada. Continua-se, dizendo-se que, exopsicologicamente, a paranóia da esquizofrenia paranoide parece ter alguma razão de ser.
Quanto àquela tecnologia avançada, necessariamente tratar-se-à de um processo de terraformação, processo este de que se tem falado muito ultimamente, relativamente à forma de tornar planetas como Marte habitáveis para o ser humano. A terraformação implicará geoengenharia e processos geoclimáticos. Mais se indica que a terraformação na Terra se terá passado há muito tempo e implica actuação de entidades alienígenas. Como se pode ver mais à frente, a terraformação terrestre implicará uma mensagem para a Humanidade.
Ora, quanto àqueles factos geopsicológicos, formas geológicas com influência psíquica, os exemplos referidos anteriormente da bota e da cara não serão os únicos no planeta Terra. Senão vejamos.
A bota de Itália e a cara de Portugal remete-nos para um geopsiquismo humaniforme. Como descrito em Exopsicologia e o Ser ( Resende, 2010 ), e utilizando os conceitos de Máscara e Sombra Junguianos, dir-se-à que, exopsicologicamente, a mensagem alienígena é a equiparação da psique à Sombra e do Ser à Máscara. Nesta perspectiva, tratar-se-ia de uma evolução da humanidade em que a psique conteria os aspectos passados, particularmente desconhecidos, da Humanidade, e o Ser passaria a ser o contacto humano, de relação externa, com outros seres do Cosmos. É de notar, na relação da psique com a Sombra, e no aspecto evolutivo da Humanidade, a tendência exopsicológica da psique passar a ser desconhecida numa tendência constitutiva semelhante ao inconsciente colectivo que Jung refere, em que este inconsciente constitui os vestígios das experiências passadas da Humanidade. Realça-se também, na evolução humana, a importância do Ser estar equiparado à Máscara, na
passagem do mesmo constituir-se enquanto contacto humano, de relação externa, com outros seres do Cosmos.
Mas como já se disse, existem outros exemplos geopsicológicos.
Assim, e partindo do aspecto humaniforme já referido, a Rússia, e particularmente pelo seu tamanho e localização, relacionar-se-à com o inconsciente, enquanto que a Espanha será a cabeça e o Reino Unido remeter-nos-à, pela sua localização, para a castração, neste caso, relativamente à cara e cabeça, mais a sul. Ademais, os Estados Unidos da América relacionam-se com uma mão, com o polegar na Flórida, e com o pormenor da zona correspondente ao mindinho ser pertença do México, o que nos remete para um aspecto castrativo. Mais considerando, ter-se-à a América do sul com a costa Pacífica semelhante a uma coluna vertebral, particularmente com a Cordilheira dos Andes, e teremos o Brasil representando a gravidez. Repare-se no pormenor da América Central e a Amazónia na América do sul representarem a placenta, com o realce nutritivo da Amazónia constituir-se enquanto pulmão da Terra, representando bem a sua relação com o aspecto nutritivo da placenta. Teremos, pois, na zona mais a sul da América do Sul uma identificação com a vagina. Continuando estes relacionamentos, teremos África enquanto um pénis, com os testículos na África Ocidental, e com o pormenor de Madagáscar relacionar-se com a circuncisão, pois representará o prepúcio
retirado do pénis.
Repare-se que até agora, nesta alegada mensagem alienígena, três exemplos remetem para a angústia de castração, na europa, na América e em África. Também na Ásia, o Japão, enquanto ilha a leste da Rússia, será o símbolo castrativo ao nível do inconsciente.
Continuando, teríamos, então, o pénis e a zona vaginal relacionando com a gravidez.
Numa análise mais política que pode ser feita, o facto de África ter sido colonizada por sociedades imperialistas e o facto de os Estados Unidos da América ser uma sociedade imperialista, dir-se-à que, geopsicologicamente e exopsicologicamente, haverá na história da Humanidade uma espécie de masturbação histórica, e não um coito entre o pénis de África e a vagina da zona sul da América do Sul. Isto pelos sucessivos impérios na história da Humanidade e a relação entre a mão dos Estados Unidos e o pénis de África. Relacionando estas indicações com o Brasil, tem havido uma gravidez histérica, o que se pode relacionar com as sociedades histéricas capitalistas, particularmente no âmbito do capitalismo global.
Importa, sobremaneira, aqui referir, e comparar, as características histriónicas, particularmente na linguagem, dos Estados Unidos da América e do Brasil, relativamente às suas ex-potências colonizadoras, Inglaterra e Portugal, respectivamente.
Uma especulação exopsicológica que se pode fazer é a de, em sociedades particularmente histéricas, haver algum índice de colonização, particularmente, por parte de entidades e civilizações extraterrestres, podendo nós intuir que quanto mais acentuado fôr o histerismo maior índice de colonização haverá.
Já o factor opressivo de uma sociedade imperialista poderá ser relacionado com a mão dos Estados Unidos da América puxar a placenta, impedindo uma verdadeira gravidez, como que sufocando o processo.
Outro aspecto que tem particular importância é o facto de a Austrália assemelhar-se a um bomerangue e ser historicamente conhecida como uma prisão do império britânico. Isto remete-nos para uma ciclicidade de reclusão, o que historicamente remete-nos para os 400 anos de escravatura dos hebreus sob o jugo do império egípcio e para os quase 500 anos de colonização dos povos africanos e de parte desse tempo sob escravatura, por parte das potências coloniais. Um aspecto curioso e que integra os relacionamentos agora feitos é o facto, já referido, de Madagáscar se relacionar com a circuncisão, e localizar-se em África, e o facto de os judeus realizarem culturalmente a circuncisão masculina.
Terminando, o que se pode considerar desta alegada mensagem alienígena, dir-se-à que, de futuro, para haver um verdadeiro Coito na Humanidade, entre o pénis de África e a zona sul da América do Sul, com posterior verdadeira gravidez, deverá haver uma semelhança entre os judeus, que actualmente, particularmente no contexto sionista, têm grande influência na governação global ( em particular com o seu domínio dos Estados Unidos, enquanto superpotência no âmbito do capitalismo global ), e os indivíduos africanos, naquilo que diz respeito à influência em matérias globais e na sua governação.
Bibliografia
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia: uma nova área de estudo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/07/2009
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia e esquizofrenia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 08/10/2009
Resende, S. ( 2010 ). Exopsicologia e o Ser em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 16/10/2010
Resumo, neste artigo, um artigo anterior meu, a saber, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais ( Resende, 2008 ), para depois fazer a associação entre o orgasmo feminino e a conhecida expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ petite mort “.
Tem-se inicialmente o hábito quotidiano da fêmea humana de se excitar e de se masturbar, em qualquer local em que se encontre, através da sua musculatura vaginal e pélvica, até atingir o clímax. Ainda na observação quotidiana, tem-se a associação entre estes comportamentos masturbatórios e a ocorrência eventual de um “ engolir em seco “, aquando do clímax, e as ocorrências de comportamentos sonolentos, como o bocejar, aquando do clímax, realçando-se a proximidade destas associações. Já Freud ( 1905 ) fala-nos na satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher regressa como que a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrem.
Para além disso, nota-se que por mais satisfação sexual que se obtenha, na capacidade multi-orgásmica, bem conhecida da mulher, os comportamentos de “ engolir em seco “ e de comportamento sonolento não diminuem, com indicação de que a plena satisfação sexual não é obtida, persistindo os comportamentos masturbatórios. Isto leva a crer que diminui a capacidade de procura efectiva de satisfação sexual, na relação, importantemente. Isto leva-nos à noção da menor iniciativa sexual da mulher, em termos de comportamentos efectivos de procura de satisfação sexual.
Quanto a esta menor iniciativa, e quanto à dependência, referida anteriormente, é de notar que Jung ( 1968 ) indica que a mulher que não se identifica com o Eros materno perde a capacidade de iniciativa. É como se a mulher, nesse comportamento sexual típico de masturbação, se identificasse mais com a agressividade materna, e seus impulsos destrutivos, ou seja, com o Tanatos materno, ou pulsões de morte maternas.
Para além disso, considerando que a resolução é a fase de resposta sexual humana que se segue ao orgasmo, teríamos aqui que a irresolução crónica na mulher estará associada à morte.
Ora, é neste contexto que se enquadra a famosa expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ la petite mort “, a pequena morte.
Bibliografia
Freud, S. ( 1905 ). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade ( tradução portuguesa ). Edição “ Livros do Brasil “
Jung, C. G. ( 1968 ). The archetypes and the collective unconscious ( 2ª edição ). Routledge & Kegan Paul Ltd
Resende, S. ( 2008 ). Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/11/2008
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