Segunda-feira, 28 de Julho de 2014

Exopsicologia e ascensão universal

Exopsicologia e ascensão universal

 

Neste artigo, fala-se da relação entre características psicológicas, psicofísicas, e o fenómeno da ascensão universal.

 

Assim, interessa-nos um artigo de Michael Salla ( 2014 ), a saber, From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension, que é baseado num livro de Gesanna, From Contact to Ascension – Timely Messages From the Intergalactic Board of Council.

 

Fala-se na vindoura ascensão do Universo, Terra incluída, e dos humanos, para dimensões superiores, em particular da primeira, segunda e terceira dimensões, ou tríade inferior, para a quinta, sexta e sétima dimensões, ou tríade superior. Isto, será baseado na livre escolha de cada um, de cada espírito, em que se poderá passar da consciência dual, ou de dualidade, para consciência singular, ou de singularidade. Quem decidir não ascender, permanecendo na tríade inferior, migrará para mundos num novo universo físico onde encarnarão em novos corpos e tornar-se-ão criadores de novos sistemas de valores dualísticos para os mundos que habitarão, em que temos que a consciência dual caracteriza-se por valores baseados no certo/errado, bom/mau, e que na consciência singular toda a vida está interligada e desenvolve-se em harmonia.

 

Salla fala depois na possibilidade física, das partículas, da ascensão acontecer, dizendo que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, estudados pela Física, permitirão a possibilidade de o universo físico actual colapsar, desenvolvendo-se depois, então, para a ascensão, para outra realidade dimensional. É que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, como também se pode ver na wikipedia ( Higgs boson ) e wikipédia ( bosão de Higgs ), estão relacionados com a força unificadora das partículas elementares, já que é a interacção das partículas elementares com o campo de Higgs que fornece a massa a essas partículas elementares. Assim, considerando sobremaneira que o campo de Higgs e a sua partícula é bastante instável, e tendo o campo de Higgs por todo o Universo, poder-se-á ver como poderá haver o colapso da realidade física, permitindo a ascensão.

 

Resuma-se agora o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), onde relaciono o bosão de Higgs e o campo de Higgs com a organização borderline, por os primeiros permitirem partículas estarem no mesmo local, no mesmo estado quântico ( ver as referências da wikipedia e wikipédia, já mencionadas ), e a organização borderline permitir a existência de duas organizações de personalidade ao mesmo tempo, a psicótica e a neurótica, acentuando-se também a alta instabilidade do bosão e campo de Higgs como da organização borderline.

 

Assim, procurando relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, com a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, relaciona-se aquela Psicologia com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Conceptualiza-se, então, o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo. Refiro-me, então, ao meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, para considerar que a obsessão relaciona-se particularmente com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo  obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Continuando este resumo, tem-se em conta depois outro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, para considerar que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentido como perto demais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem elctrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais. Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão, em que psicologicamente e psicomotrizmente o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado. Aproxima-se, depois, o psicótico ao fenómeno da não-localidade, postulado pela Física, em que a denegação, a desrealização, a despersonalização remetem para a consideração da não existência estrita do real local, o que em conjunto com a projecção maciça remetem para características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula. Relaciono posteriormente o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particulares, o de Higgs, em que temos que a interacção do campo de Higgs com outras partículas elementares fornecerá a massa a essas mesmas partículas elementares. Tem-se, ainda, importantemente, que há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se estabelece é o de a partícula ou bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade. Destaca-se, finalmente, neste resumo, a consideração de Bergeret ( 1997 ) de que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e a asserção de Coimbra de Matos ( 2007 ) de que o fenómeno borderline não cessa de expandir nas sociedades modernas.

 

Baseado neste artigo, agora resumido, temos outro artigo meu, a saber, Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ). O mesmo é uma contribuição exopsicológica para tentar perceber a relação borderline-depressividade, e a cada vez maior expansão quer do fenómeno borderline quer do fenómeno depressivo, como se pode ver mais à frente. É agora de referir que alguns investigadores, particularmente no campo da ovnilogia, analisam os fenómenos terrestres de tal modo que indicam que as alterações climáticas e geoclimatéricas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, ou indicando a maior ou menor prevalência de terramotos, cheias, erupções vulcânicas e outros fenómenos, estarão precisamente a ocorrer de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios humanos-E.T.s, para que clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra. Será neste sentido, e num contexto exospsicológico, que se estabelecerá a relação borderline-depressivo e/ou deprimido, de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos. Muito possivelmente, e num contexto exopsicológico, isso far-se-á para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Assim, será induzida depressão ou fenómenos depressivos, para se efectuar esse controlo, controlando os indivíduos depressivos e/ou deprimidos, mas a partir de indivíduos borderline. Provavelmente, o controlo geral para este fenómeno será através da manipulação do bosão de Higgs. Isto pelas relações psíquicas que haverão entre seres humanos e extraterrestres, uma espécie de consciente e inconsciente cósmicos. Ou seja, haverá manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível mais ou menos psicológico dos E.T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade, em que provavelmente os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente. Agora, para atestar, neste resumo, da crescente expansão do fenómeno depressivo, citam-se, no mesmo artigo, dois estudos a darem essas indicações, um do Centro de Controlo de Doenças e Prevenção, de 2006, instituição estado-unidense, e o outro da Organização Mundial de Saúde, de 2011.

 

Agora, pertinentemente para o presente artigo, temos ainda outros dois artigos meus, a saber, A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica              ( Resende, 2010 ) e Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica ( Resende, 2012 ). No primeiro, consideram-se as características que fazem justificar um quadro borderline, particularmente as características psicóticas e neuróticas, para aplicá-las à religião. Tem-se a clivagem do self com o mundo exterior, que neste caso se fará através da instância superegóica. Haverá uma clivagem entre a imago superegóica materna e a imago superegóica paterna. A imago materna caracterizar-se-á pela idealização positiva, que faz com que haja o contacto e propagação da religião, através da conhecida característica contagiante do histerismo, lá está, mais característico nas mulheres, contágio esse efectuado através da identificação histérica. A imago paterna caracterizar-se-á pela idealização negativa, em que há a identificação com um Deus ( por exemplo no Cristianismo ) a quem é devido temor e servidão, assim como também com características vingativas, como no caso de não se acreditar na fé religiosa, cuja consequência é o Inferno. Nas características descritas, teremos a linha neurótica, que se vê claramente no medo de retaliação por parte de Deus, condenando o indivíduo ao Inferno, o que nos remete para a angústia de castração, tão característica da neurose. Como já vimos, a linha neurótica também está presente no histerismo com a sua identificação histérica. É neste sentido descrito que se fará o contacto do self com o mundo exterior. Este self estará ele próprio clivado, o que nos remete para as características psicóticas do quadro borderline religioso. Por um lado, parte do self caracteriza-se pela idealização positiva, com necessidades afectivas efectivas, buscando satisfazer as mesmas, o que far-se-á pelo contacto e permanência das ligações religiosas, sejam elas sociais, grupais ou institucionais. Por outro lado, a outra parte do self terá características de idealização negativa, com medo de retaliação e caracterizada por sentimentos masoquistas de necessidade de castigo. Pelo descrito, vemos as relações entre as idealizações positivas da imagem superegóica materna e parte do self, em que a necessidade de satisfazer as carências afectivas se relacionam com a ligação e propagação religiosa. Também são indiciadas as relações entre as idealizações negativas da imago superegóica paterna e a outra parte do self, com as necessidades masoquistas de castigo ligadas à angústia de castração. Dir-se-á ainda que as carências afectivas, na idealização positiva, estão mais ligadas às tendências depressivas, enquanto que na idealização negativa, a necessidade de castigo e a angústia de castração estão mais ligadas à ansiedade. Já no segundo dos artigos, acrescenta-se a referência ao Segundo Advento, da religião cristã, com a vinda do Anti-Cristo realizando o Juízo Final, em que reparamos na vinda anterior do Salvador, implicando esta diferença, no afastamento de uma figura divina, e central na religião cristã, dos seus crentes cristãos. Ora, este afastamento temporário remete-nos para uma angústia de separação, que é característica precisamente de um quadro borderline. Temos, pois, que esta angústia, presente particularmente na religião cristã, vem fundamentar o fenómeno religioso borderline, descrito anteriormente.

 

Temos, pois, borderlines com clivagem entre self e mundo exterior, cuja relação com esse mundo se fará pelo superego, como proposto no primeiro artigo mencionado acerca da religião, e em relação à religião, lembrando que esta religião estará enquadrada nos aspectos tradicionais e de costumes geralmente associados ao superego. A clivagem entre self e mundo exterior do borderline é-nos indicada, por exemplo, por Bergeret ( 1997 ), em seu A personalidade normal e patológica, citando O. Kernberg, também com referência às já mencionadas idealização positiva e idealização negativa.

 

Por tudo dito, já que a ascensão terá que ser por livre escolha de cada espírito, dever-se-á diminuir a influência da religião nas sociedades, diminuindo a influência borderline, pela diminuição da influência da massa psíquica, que contribuirá para a influência destes indivíduos, particularmente na propagação religiosa, e enquadrada nas tendências depressivas habitualmente associadas ao borderline, contextualmente com acentuações gravitacionais, para que aqueles caracterizados pelo fenómeno borderline, particularmente através da religião, não sejam obrigados a ascender contra a sua vontade, particularmente pela influência de outros borderlines religiosos, pela sua ligação religiosa, nem que obriguem alguém a ascender contra a sua vontade, com os campos gravitacionais depressivos dos borderline a poderem contribuir para essa eventualidade, através e em consequência da alteração do campo de Higgs ao nível universal. Isto permitirá estabelecer o contributo humano para a ascensão universal, também com a diminuição borderline na causação de fenómenos depressivos e depressões, com seus campos gravitacionais particularmente acentuados, permitindo o colapso da realidade física e a ascensão, particularmente pela redução acentuada da tensão gravitacional.

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

 

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desepero: aquém da depressão. Climepsi Editores

 

Resende, S. ( 2010 ). A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 09/03/2010

 

--------------- ( 2012 ). Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.psicologado.com ( proposto a 08/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

Salla, M. ( 2014 ). From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension em Galactic Diplomacy em exopolitics.org/from-contact-to-ascension-extraterrestrial-contact-as-a-prelude-to-universal-ascension/, consultado em 05/04/2014

 

 

Referências de Internet

 

Wikipedia. Higgs boson em en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson, consultado em 22/07/2014

 

Wikipédia. Bóson de Higgs em pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs, consultado em 22/07/2014 

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Domingo, 13 de Julho de 2014

A passadeira vermelha: correlatos psicológicos

A passadeira vermelha: correlatos psicológicos

 

Elaboram-se, no presente artigo, correlatos psicológicos relativos à passadeira vermelha.

 

Antes de mais, resuma-se o meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social      ( Resende, 2012 ), considerando o catar sexual feminino como o sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nas relações sociais particularmente sexualizadas entre mulheres. Assim, considera-se nesse artigo que, com a variação do surgimento da menstruação nas várias mulheres, ou seja, o não saberem o quando a outra mulher está menstruada, e em que há o sentimento de estar a sugar sexualmente o sangue de outra mulher, o catar sexual surge como uma ameaça de castração, em que a menstruação fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada. Ora, esta ameaça de castração remete-nos para algo fóbico, em que a própria tentará evitar o contacto social, mas em que ocorrerá um deslocamento contra-fóbico, para a mesma ou outras mulheres, fundamentando isso relacionamentos sociais tipicamente histéricos. Ou seja, haverá uma fuga para a frente. Como se diz nesse artigo, esta fuga para a frente é uma das estratégias defensivas utilizadas na fobia, como indicam Houzel, Emmanuelli & Moggio, no seu Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Estas características indicam que haverá uma tentativa de controlar externamente a fobia social, já que assim será de mais fácil manejo. Ora, conclui-se que este evitamento e fobia social, com fuga para a frente, ajudará a explicar a sociabilidade típica dos histéricos assim como a superficialidade também típica dos relacionamentos histéricos, em que o movimento contrafóbico dará conta da sociabilidade, enquanto que o movimento fóbico dará conta da superficialidade. E isto considerando o histerismo mais tipicamente feminino.

 

É de considerar agora a passadeira vermelha, com cor semelhante à cor do sangue da menstruação, com essa passadeira associada à passagem por cima dela, com a mesma a ser pisada, e calcada, de celebridades, com o catar sexual feminino a ser típico na mulher e a histeria a ser tipicamente feminina, e considerando os sistemas histéricos capitalistas matriarcais, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, com o desejo exacerbado nestas sociedades de visualizar essas celebridades, em particular nas cerimónias precedidas de passagem por passadeira vermelha. Em conjunto, aquele pisar, aquele calcar, transmite, em particular, ao público feminino, o acentuar da superficialidade já referida, acentuando-se desta maneira, em particular com a alta intensidade emocional envolvida nessas cerimónias, uma clivagem, um afastamento dessas mesmas celebridades em relação ao público. Isto também é evidenciado pelo uso típico nessas cerimónias de vestidos de marcas e de estilistas caríssimos, só de acesso a alguns, com elitismo envolvido, acentuando-se, pois, aquele afastamento, aquela superficialidade fóbica, aquele medo, em que temos presente, então, o acentuar de um medo em relação a celebridades.

 

O desejo de visualização destas cerimónias e destas celebridades, para além de envolver uma vivência masoquista, de querer continuar a viver em medo, envolve uma fuga para a frente, que caracteriza parte do sistema fóbico, como Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. ) ( 2004 ) nos dizem, de aproximação/evitamento, em que o evitamento estará presente no também masoquista sentimento deste público, em geral, de que aquela vida é para as celebridades, que nunca terão aquela fama, evitando, desta maneira, uma identificação contínua com as mesmas celebridades, descontinuidade essa que estará presente na necessidade exacerbada deste público de saber, conhecer, visualizar, ler, etc., sobre novas estreias de obras, intervenções, filmes, concertos, etc., dessas celebridades, ou relativo a elas, e de novas celebridades, em que temos a novidade nessa descontinuidade.

 

O também conhecido desejo, eventualmente exacerbado, nessas sociedades de querer ter fama, de ser uma celebridade, particularmente no público jovem, envolverá uma grande fuga para a frente, no enquadramento fóbico, em que o sujeito desejará, inconscientemente, ou mais ou menos conscientemente, ser também temido, em que aqueles que têm esse desejo quererão ter o poder, com temor envolvido, de influenciar os outros, de influenciar as massas, o que revela nestes sujeitos um sentimento de falta de controlo, dos acontecimentos, particularmente, perante celebridades, sentimento esse que enformará o evitamento do sistema fóbico.

 

Esta descrição indicará que aqueles que querem e desejam ser celebridades, em geral, sentem temor fóbico daqueles que manifestamente admiram, e querendo ser temidos, quererão fazer uma espécie de vingança fóbica, manifestada, por exemplo, nos anúncios feitos amiúde, a outros, de que um dia vingarão, que serão bem sucedidos.

 

O que é descrito no artigo também será válido para celebridades políticas, em que o medo em relação às mesmas enformará identificações muito peculiares do público em relação a esses políticos, em que quanto mais medo maior identificação, em que a fuga para a frente caracterizará, por exemplo, importantemente, o voto nos mesmos.

 

As descrições feitas têm particular importância no público feminino, em particular, e em histéricos, em geral, e isto pelo já dito.

 

 

Bibliografia

 

Houzel, D., Emmanuelli, M. & Moggio, F. ( Coord. ) ( 2004 ). Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Climepsi Editores

 

Resende, S. ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )

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Terça-feira, 8 de Julho de 2014

Discurso circunstanciado no histérico e catar sexual feminino

Discurso circunstanciado no histérico e catar sexual feminino

 

No presente artigo, relacionam-se os fenómenos do discurso circunstanciado no histérico e o catar sexual feminino, sendo a histeria mais tipicamente feminina.

 

Antes de tudo, tenha-se a noção do discurso circunstanciado como se caracterizando pelo discurso verbal com fraca distinção entre acessório e essencial.

 

Destaque-se também a facilidade de deslocamento do afecto entre representações no histérico, mais do que no obsessivo, e a referência que Lacan ( 1996 ) faz, em Escritos, de Freud, de que o deslocamento é o mecanismo mais eficaz de que o inconsciente dispõe para ultrapassar a censura.

 

Considere-se, ainda, o catar sexual feminino, como no artigo do Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ), com seu condicionamento hipnótico, na psicocinese sexual, acrescente-se, em que temos o catar com importantes características sociais e hierárquicas, em que há o sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres.

 

Para mais, temos que a censura no histérico, num sistema histérico, sociedade histérica, é mais de nível externo, não se funcionando tanto ao nível da censura interna, psíquica, fenómeno mais obsessivo, como se vê em O sonho e as identidades de percepção e de pensamento ( Resende, 2014 ). Desse artigo, temos que quanto mais se acentua a censura externa menos se acentua a censura psíquica, interna, pelo direcionamento contrário entre as mesmas. Descreve-se mais, que temos conteúdo manifesto, do sonho, mais imagético e perceptivo, com identidade de percepção mais associada ao capitalismo enquanto sistema histérico, e em que temos conteúdo latente, do sonho, com mecanismos inconscientes mais obsessivos, como a sobrerepresentatividade e a figurabilidade, e com identidade de pensamento mais associada ao comunismo enquanto sistema obsessivo, onde se perspectiva que a censura externa funcionará particularmente bem num sistema mais histérico, como o capitalismo, e seu extremo, fascismo, realçando-se, neste ponto, o indicado por Houzel, Emmanuelli & Moggio, no seu Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente, acerca de D. Anzieu considerar na patologia histérica, no contexto do ego-pele e dos envelopes psíquicos, haver dificuldades ao nível do escudo para-excitações, o que causará uma maior dependência de estímulos externos, o que se adequa com as características mais perceptivas do histérico capitalista. Exemplos dessa maior actuação da censura externa nas populações em sociedades histéricas capitalistas são o de nos E. U. A., bastião do capitalismo, ter havido historicamente a consideração de inimigos externos como o comunismo e os comunistas, passando posteriormente para os islâmicos enquanto terroristas, no contexto da “ guerra ao terror “. Ora, a censura num sistema comunista, mais obsessivo, funcionará mais ao nível de um controlo mais directo da censura interna, psíquica, que se caracterizará, em particular, pelo questionamento, do pôr em dúvida, da identidade dos pensamentos entre si, da sua coerência, em que, politicamente, desvios ideológicos ao comunismo são especiais alvos de censura, com o exemplo conhecido do “ inimigo do povo “.

 

Continuando, portanto, num histérico, a censura externa dos media como que banaliza as representações, com a sua repetição afectiva e distribuição pelas diferentes representações, particularmente os media sensacionalistas, em que o afecto das representações vai sendo desgastado, vai passando e sendo distribuído por cada vez mais representações, em que teremos que as representações, as palavras, em particular, vão perdendo o seu valor afectivo.

 

Ainda, considerando que naquele catar sexual feminino, no seu condicionamento hipnótico, há um indagar se a outra mulher está realmente a sentir a psicocinese sexual e, em particular, se a outra mulher sabe, conhece, as sensações, particularmente sexuais, que a própria está a sentir, haverá, intui-se, também um indagar hipnótico acerca de se a outra mulher sabe o que a própria está a sentir, emocionalmente, cognitivamente, os próprios pensamentos.

 

Com a histeria mais tipicamente feminina e o catar sexual feminino, intui-se que o discurso circunstanciado típico no histérico, com fraca distinção entre acessório e essencial, numa verborreia mais típica no histérico, surge, em particular, verbalmente, no sentido em que esse discurso verbal constituirá uma muralha verbal para esconder, então, as suas emoções, cognições, pensamentos, etc.. Ora, pelo já dito, temos que essa muralha é utilizada por uma espécie de confiança inconsciente de que essa palavras verbalizadas não vão revelar os pensamentos, etc., por terem perdido, para o próprio, o seu valor afectivo. Mas tendo em conta a importância do deslocamento no ultrapassar da censura, como já referido, em que na fraca distinção entre acessório e essencial há o tentar esconder aquele afecto que é deslocado e verbalizado, temos que, precisamente, aquelas palavras e ideias transmitidas naquela muralha verbal nos indicam, em particular nas interrelações linguísticas que basearão lapsos inconscientes de linguagem, com a histeria com organização oro-fálica, em que a língua enquanto falo dá uma base interessante para lapsos inconscientes de linguagem, as palavras daquela muralha indicam, dizia eu, aspectos sintomáticos, por exemplo, relacionados com o recalcamento histérico, onde se recalca o que é desagradável para o indivíduo, e aspectos, em geral, problemáticos para o indivíduo, como, em especial, o outro saber o que o próprio está a sentir, a pensar, etc., o que apontaria para uma espécie de fobia a fenómenos telepáticos, em particular de transmitir ao outro pensamentos, emoções, etc.. Repare-se que aquela muralha verbal será uma tentativa do histérico de reconstituir o escudo para-excitações, que, no histérico, poderá estar deficitário, o que havendo essa muralha nos indica que o escudo estará mesmo deficitário. Estas características também basearão o fenómeno da mitomania, enquanto outro traço histérico, quer pela perda do valor afectivo das palavras, como descrito, quer pela tentativa mais ou menos delirante do histérico de reconstituir o seu mundo relacional, como descrito, considerando que o escudo para-excitações constitui um protótipo da relação do indivíduo com o mundo exterior, como indicado naquele Dicionário de Psicopatologia, de Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. )( 2004 ).

 

A fobia a fenómenos telepáticos, de transmitir ao outro pensamentos, emoções, etc., como referido, indicar-nos-ia uma contrafobia, um movimento contrafóbico, no sentido de facilitação a receber pensamentos, emoções, etc., facilitação a ser induzido pelos mesmos, a partir de outrem, o que se conjuga com o controlo externo, em particular, dos media sensacionalistas, de induzirem, subliminarmente ou não, esses pensamentos. Diríamos que na psicocinese sexual, em particular, nos media, quanto mais hetero-dúvida dos efeitos psicocinéticos sexuais, dúvida da psicocinese sexual da outra, menos dúvida na auto-dúvida psicocinética sexual, em termos de efeitos psicocinéticos sexuais. E assim, nessa menor auto-dúvida psicocinética sexual, maiores serão os sentimentos, particularmente em termos de intensidade emocional, de facilitação de receber pensamentos, emoções, etc.,  a partir de outrem, e maior será o controlo externo. Maior hetero-dúvida, em particular nos media, no sentido em que, hierarquicamente, quanto menos efeitos garantidos da própria em relação às televisionadas nos media, menores serão os efeitos no telespectador, já que a hetero-dúvida aumenta o sentimento de poder, em termos emocionais, no telespectador, diminuindo a auto-dúvida, tendo em conta que na televisão, em particular, as televisionadas são muito menos do que as telespectadoras, e a hetero-dúvida transmitirá que outras telespectadoras não estarão a conseguir os seus efeitos psicocinéticos sexuais, em que a própria, pelas suas próprias sensações psicocinéticas sexuais relativas aos media, tenderá a sentir maior controlo e mais poder nesse controlo. Assim, pelo dito, haverá aqui uma conjugação hipnótica, em que quanto mais controlo sentido da própria mais controlo externo e maior facilitação para induções externas. Como se descreve mais à frente, acerca da sociabilidade e superficialidade dos relacionamentos histéricos, isto poderá estar relacionado com essa dupla valência, com a sociabilidade associada a maior controlo sentido da própria e a superficialidade associada a maior controlo externo.

 

Complemente-se esta relação entre maior controlo sentido da própria, ao nível do catar sexual feminino, e maior controlo externo, com maior facilitação para induções externas, com o indicado noutro artigo meu, a saber, Características sexuais da teleportação psíquica enquanto relacionadas com as características sexuais do controlo externo da mente ( Resende, 2013 ). Nesse artigo, relaciono as características sexuais envolvidas na teleportação psíquica, e sua elicitação externa, particularmente no histérico e histérica, com as características sexuais envolvidas no controlo externo da mente, tal como apontado por Wilhelm Reich, com a corroboração destas ideias, por parte de Sigmund Freud. Essencialmente, estabelece-se relação entre sexualidade e dependência externa de outrem. Nesse artigo, baseio-me noutro artigo meu, Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos, para ter em conta a sugestionabilidade, enquanto traço de carácter histérico, e o transe meditativo, característico da teleportação psíquica, enquanto relacionados com o condicionamento hipnótico característico do catar sexual feminino, considerando-se também as características sexuais da sugestionabilidade referida, como ainda no sentido de outro traço de carácter histérico, neste caso, de conversão, da regressão da acção ao pensamento erotizado, em que o pensamento erotizado é reforçado pelas fontes de sugestão. Digo ainda que isto concorrerá para que externamente seja mais fácil elicitar a teleportação psíquica. Continuo, já em relação ao tema do controlo da mente, particularmente de modo externo, para me referir a Al Bielek, autor associado ao Projecto Montauk, projecto estado-unidense ultra-secreto, relacionado com viagens no tempo e controlo mental. A referência, como indicado nesse artigo, poderá ser vista na Internet, no Website do YouTube, no Canal de Jeff Webber, introduzindo o título Al Bielek: The Montauk Project ( Full Length ). Esse autor faz referência que Wilhelm Reich, quando foi para os E. U. A., foi contactado pela C. I. A., estando eles interessados em saber quais as características do controlo da mente, e quais seriam as características psicológicas relativas às quais se poderia efectuar maior controlo da mente. Reich disse-lhes que o ponto de maior vulnerabilidade para controlo externo da mente era o ponto do orgasmo, em que sendo isso particularmente verdadeiro para os homens, havia a particularidade de nas mulheres a maior vulnerabilidade nesse sentido era o ponto orgástico em relações homossexualizadas, ou seja, relações particularmente sexualizadas entre mulheres. Assim, vemos a relação entre as observações de Reich, quanto ao controlo externo da mente, e o já dito, quanto à maior facilidade externa de elicitar a teleportação psíquica enquanto relacionada com uma sugestionabilidade sexualizada, e nas mulheres, particularmente em relações sociais particularmente sexualizadas entre elas, com o condicionamento hipnótico orgástico associado, no contexto do catar sexual feminino. Esta relação é particularmente acentuada no caso da histérica e histérico. Referem-se ainda as indicações de Sigmund Freud, nos Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade, quando ele nos fala da satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher, nos seus comportamentos masturbatórios do dia-a-dia, como que regressa a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrem.

 

Temos, pois, relação entre sexualidade e dependência externa de outrem, onde se enquadram a elicitação externa da teleportação psíquica, associada ao catar sexual feminino, e o controlo externo da mente, vendo-se, então, que quanto mais acentuado for o catar sexual feminino, com maior controlo sentido da própria, maior facilidade de controlo externo da mente, a partir de outrem, com dependência, com maior facilitação para induções externas.

 

Voltando àquele artigo do Catar sexual feminino enquanto fobia social, referido anteriormente, é de considerar que com a variação do surgimento da menstruação nas várias mulheres, ou seja, o não saberem o quando a outra mulher está menstruada, e em que há o sentimento de estar a sugar sexualmente o sangue de outra mulher, o catar sexual surge como uma ameaça de castração, em que a menstruação fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada. Ora, esta ameaça de castração remete-nos para algo fóbico, em que a própria tentará evitar o contacto social, mas em que ocorrerá um deslocamento contra-fóbico, para a mesma ou outras mulheres, fundamentando isso relacionamentos sociais tipicamente histéricos. Ou seja, haverá uma fuga para a frente. Como se diz nesse artigo, esta fuga para a frente é uma das estratégias defensivas utilizadas na fobia, como indicam Houzel, Emmanuelli & Moggio, no seu Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Estas características indicam que haverá uma tentativa de controlar externamente a fobia social, já que assim será de mais fácil manejo. Ora, conclui-se que este evitamento e fobia social, com fuga para a frente, ajudará a explicar a sociabilidade típica dos histéricos assim como a superficialidade também típica dos relacionamentos histéricos, em que o movimento contrafóbico dará conta da sociabilidade, enquanto que o movimento fóbico dará conta da superficialidade. E isto, considerando o histerismo mais tipicamente feminino.

 

Vemos, então, que esta fobia, agora descrita, associada à superficialidade dos relacionamentos histéricos, estará relacionada com a fobia, descrita anteriormente, a fenómenos telepáticos, em particular de transmitir ao outro pensamentos, emoções, etc..

 

Para finalizar, diríamos, então, que no histérico, o discurso circunstanciado, em particular associado ao catar sexual feminino, à psicocinese sexual, tipicamente feminina, está associado à superficialidade nos relacionamentos, a um distanciamento relacional implícito, relembrando nós a muralha verbal, em que quanto maior acentuação desse discurso mais distante o histérico estará na relação, com tentativas mais ou menos deficitárias de reconstituição dessa relação.

 

 

Bibliografia

 

Houzel, D., Emmanuelli, M. & Moggio, F. ( Coord. ) ( 2004 ). Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Climepsi Editores

 

Lacan, J. ( 1996 ). Escritos. Editora Perspectiva

 

Resende, S. ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )

 

--------------- ( 2013 ). Características sexuais da teleportação psíquica enquanto relacionadas com as características sexuais do controlo externo da mente em www.psicologado.com ( proposto a 12/2013 )

 

--------------- ( 2014 ). O sonho e as identidades de percepção e de pensamento em www.psicologado.com ( proposto a 04/2014 )

publicado por sergioresende às 09:35
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Terça-feira, 1 de Julho de 2014

" Alarme " histérico no contexto exopsicológico

“ Alarme “ histérico no contexto exopsicológico

 

Elaborando sobre as reacções histéricas humanas enquanto relacionadas com as reacções de outros primatas, consideram-se as mesmas como um sinal de aviso, enquanto um “ alarme “ histérico para os outros humanos, e isto no contexto exopsicológico.

 

Assim, em termos de comparação, equacionam-se, observadamente, as reacções de alarme por parte de vários primatas, como vigias, em particular, relativamente à aproximação de sinais de perigo, de possíveis inimigos, em que essas reacções são denotadas por altas vocalizações, de bocas muito abertas, agitação motora, com exuberância de comportamentos, com as reacções do comportamento humano ao nível do histerismo, como o riso histérico, com sonoras vocalizações, com verborreia, bocas mais abertas, com exuberância de comportamento, com maior agitação motora, do que no obsessivo, em particular. Vejam-se, para mais, as referências em O riso e o sentimento de aceitação divina ( Resende, 2014 ), da relação entre feições faciais de primatas e riso e risada nos humanos. As indicações são de um blogue, na revista de psicologia estado-unidense, Psychology Today, e autorado por Gil Greengross, com o título The Long-Lasting Effect of a Smile, publicado em 18 de Abril de 2011. O autor diz-nos que nos primatas, há duas expressões distintas que são consideradas homólogas do sorriso e riso humanos. Assim, a amostragem silenciosa de dentes a descoberto é equivalente ao sorriso humano e parece servir como uma função de apaziguamento ou como um sinal de submissão após uma luta. A boca aberta relaxada equivale à risada humana e está mais relacionada com o comportamento de brincar. Ambos os tipos são encontrados em numerosos e distantes primatas e, segundo o autor, significarão provavelmente a origem evolutiva do sorriso e risada humanos. Do meu artigo do riso, agora referido, temos ainda a referência de Charles Darwin, em A expressão das emoções no homem e nos animais, que nos diz que facilmente o sorriso passa ao riso.

 

Assim, pressupõe-se que as reacções histéricas humanas estão relacionadas, e derivam evolutivamente, com aquelas reacções de alarme de outros primatas, ficando-se com a noção da histeria como uma reacção de alarme para os restantes humanos, como sinal de aviso para os restantes humanos.

 

Considere-se, agora, sobremaneira, o meu artigo Correlatos exopsicológicos do comportamento humano ( Resende, 2013 ), para destacar a permeabilidade do histerismo em relação à presença alienígena na Terra, em particular em relação a uma invasão não benevolente.

 

Aí, refiro-me ao meu artigo Visão exopsicológica da Terra, onde desenvolvo a ideia das formas geológicas dos continentes na Terra como uma mensagem alienígena, e estabelecidas através de terraformação, tendo formas antropomórficas. Deste modo, temos, por exemplo, a bota de Itália e a cara de Portugal, e ainda outros, que constituirão factos geopsicológicos, ou seja, formas geológicas com influência psíquica. Interessa-nos, sobremaneira, o exemplo dos Estados Unidos da América, que relacionam-se com uma mão, com o polegar na Flórida, e com a zona do mindinho ser já pertença do México, o que constitui um aspecto castrativo. Temos, também, a América do Sul, com a costa Pacífica semelhante a uma coluna vertebral, e teremos o Brasil representando a gravidez. Há ainda o pormenor da América Central e a Amazónia, na América do Sul, representarem a placenta, com o realce nutritivo da Amazónia constituir-se enquanto “ pulmão “ da Terra, representando bem a sua relação com o aspecto nutritivo da placenta. Já a zona mais a sul da América do Sul identifica-se com a vagina, enquanto que África constituir-se-á enquanto um pénis, com os testículos na África Ocidental. Pelo dito, teríamos, então, o pénis e a zona vaginal relacionados com a gravidez. Numa análise mais política que pode ser feita, o facto de África ter sido colonizada por sociedades imperialistas e o facto de os Estados Unidos da América ser uma sociedade imperialista, enquanto superpotência actual, dir-se-á que, geopsicologicamente e exopsicologicamente, haverá na história da Humanidade uma espécie de masturbação histórica, e não um coito, mais genital, entre o pénis de África e a vagina da zona sul da América do Sul. Isto pelos sucessivos impérios na história da Humanidade e a relação entre a mão dos Estados Unidos e o pénis de África. Relacionando estas indicações com o Brasil, tem havido uma gravidez histérica, o que se pode relacionar com as sociedades histéricas capitalistas, particularmente no âmbito do capitalismo global. Importa, sobremaneira, aqui referir, e comparar, as características histriónicas, particularmente na linguagem, dos Estados Unidos da América e do Brasil, relativamente às suas ex-potências colonizadoras, Inglaterra e Portugal, respectivamente. Avança-se aí, então, que uma especulação exopsicológica que se pode fazer é a de, em sociedades particularmente histéricas, haver algum índice de colonização, particularmente, por parte de entidades e civilizações extraterrestres, podendo nós intuir que quanto mais acentuado for o histerismo maior índice de colonização haverá.

 

Ainda se refere, no artigo dos Correlatos, que as intervenções alienígenas, ao nível do histerismo, também se podem relacionar com o avençado no meu artigo Claustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas. Nesse artigo, indico que as reacções dos sujeitos, traumáticas, em relação à presença de alienígenas no quarto dos mesmos, aquando das abucções, são reacções histéricas, já que os mesmos sentem os alienígenas como perto demais. Esta noção é baseada noutro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, no qual avanço que o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com ausência de estímulos referenciais, e é de pior lide com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá mal com a presença de detalhes referenciais, com excessivas referências, que são sentidas como perto demais. Temos, pois, outro correlato exopsicológico ao nível do histerismo.

 

No artigo dos Correlatos, também ao nível da histeria, faz-se referência a outro artigo meu, Exopsicologia e a depressividade planetária, para se considerar outra influência alienígena no comportamento humano. Diz-se aí que ocorrerão transferências de energia, particularmente bosónica, entre indivíduos borderline e depressivos. Considerando o bosão de Higgs, uma partícula que permite a outras partículas elementares estarem no mesmo local, no mesmo estado quântico, interessa-nos saber que a interacção dessas outras partículas com o campo de Higgs fornecerá a massa às mesmas, tendo em conta que aquela característica referida faz aproximar o bosão de Higgs das características do borderline, com duas organizações de personalidade simultaneamente. Realça-se aquela aquisição de massa na sua relação com o depressivo e/ou deprimido, que terá mais características relacionadas com a gravidade, com o abatimento característico relacionado com a acentuação do campo gravitacional. Indica-se, então, que a transferência de energia bosónica entre borderlines e deprimidos e/ou depressivos humanos será feita por alienígenas, para de algum modo poder melhor acomodar a sensação de gravidade sentida por extraterrestres, que provenham de planetas com gravidade diferente da da Terra. Mais se indica, que considerando a crescente expansão do fenómeno borderline e também da depressão nas sociedades modernas, particularmente no âmbito do capitalismo global contemporâneo, associando ainda o capitalismo ao histerismo, hipotetiza-se que aquela transferência de energia mais se fará em sociedades particularmente histéricas, no enquadramento borderline, ou seja, na linha histero-psicótica, e não tanto na linha obsessivo-psicótica. Conclui-se, então, que, dada aquela crescente expansão referida, e a transferência energética, há a plausível hipótese da presença cada vez mais maciça de alienígenas na Terra.

 

Importantíssimo, é agora considerar a referência exopolítica, em www.exopolitics.com, de Michael Salla, da situação nos Estados Unidos, sociedade predominantemente histérica, num enquadramento borderline, com influência global, com a governação secreta ali, e com pretensão de governação a nível planetário, de uma raça alienígena imperialista. Esta referência é relativa a documentos apresentados pelo famoso mundialmente Edward Snowden, denunciante ex-funcionário de uma agência secreta estado-unidense, a NSA. Quanto a esta presença de um império alienígena na Terra, em particular nos Estados Unidos, com pretensão de governação global, é de referir, quanto à mensagem alienígena derivada da terraformação, mencionada anteriormente, o facto geopsicológico de que o continente europeu está em posição de submissão, relativamente à América do Norte, o que, pelo já descrito, nos indica uma mensagem subliminar de submissão dos terráqueos em relação a esse império alienígena, como a outros impérios.

 

Destacando novamente aquela gravidez histérica referida e a permeabilidade do histerismo em relação à presença alienígena não benévola na Terra, diríamos que esta permeabilidade indica-nos que o alarme histérico, como considerado anteriormente, ou reacção de alarme histérico, tem perdido ou vindo a perder a função de aviso de perigo em relação à presença não benévola de alienígenas na Terra. Podíamos enquadrar aqui a história de Pedro e o Lobo, em que repetidamente Pedro gritava que estava um lobo na aldeia, sendo sempre falso alarme, e quando estava mesmo, e Pedro gritou, ninguém na aldeia ligou, com o perigo evidente, relacionando esta história com a influência global da cultura de Hollywood, de filmes desde há várias décadas com a mensagem massificada do perigo de uma invasão alienígena, como que trivializando e banalizando o eventual perigo real, podendo dizer-se que terá havido uma “ sedação “ do referido alarme histérico, já que, dada a facilidade de deslocamento do afecto entre representações do histérico, terá havido afecto mais distribuído entre as representações imagéticas e culturais, menosprezando-se o afecto do perigo real.

 

Dado o considerado até aqui, temos que, no contexto das sociedades histéricas capitalistas particularmente hedonistas, as reacções histéricas aproximam-se mais do sinal de submissão após uma luta, em que o redireccionamento da agressividade, do apaziguamento, através do riso, é exageradamente ineficaz, considerando a relação estabelecida anteriormente entre riso e submissão, nos primatas.

 

É de dar ainda um exemplo, que se relaciona em particular com a influência linguística, e correspondências conceptuais, no psiquismo humano. O exemplo é relativo a uma plausível influência, controlo, por parte de raças extraterrestres, podendo mesmo ser aquela revelada por Snowden, já referida, na linguagem humana, com outras influências a nível comportamental em particular, com consequências globais, utilizando-se aparelhos psicotrónicos e tipo HAARP, como descrito em Exopsicologia e o HAARP ( Resende, 2011 ), com controlo à distância de comportamentos, emoções, pensamentos, etc.. Temos, pois, a associação que é feita a nível global entre o Brasil, onde se dará a tal gravidez histérica, e o futebol, com manifestações de massas mais de nível histérico em relação ao mesmo futebol, considerando-se que o Brasil é precisamente o país do mundo com mais títulos mundiais de futebol, a nível de selecções nacionais. Tenha-se ainda presente que é vulgar entre o brasileiros chamar às equipas desportivas de time e de timão, com a tentativa, digamos assim, de abrasileirar, no português do Brasil, o termo inglês team, significando equipa. Repare-se que time também corresponde a tempo, sendo a sua tradução. Se tivermos em conta que as tendências expansionistas espaciais correspondem mais a sociedades histéricas matriarcais capitalistas, e seu extremo fascismo, temos, por contraponto, tendências expansionistas temporais, como se vê, por exemplo, pelo lema comunista Até à Vitória, Sempre!, em sociedades comunistas, mais obsessivas. Considere-se, neste contraponto, a oposição ideológica e política entre capitalismo, e fascismo, e comunismo, e a asserção da Física de tempo e espaço terem sinais opostos, como podemos ver em Viagens no Tempo no Universo de Einstein, de Richard Gott III             ( 2001 ).

 

Ora, tendo nós que o desporto ritualiza aspectos da natureza humana como a agressividade, ou, por exemplo, a estratégia defensiva e/ou ofensiva, e a tal gravidez histérica associada ao Brasil, temos o fenómeno histérico de massas associado ao futebol, em que, pelo dito, teremos como consequência a histerização de time, e a diminuição das tendências obsessivas associadas ao tempo, e uma tendência contrária ao comunismo obsessivo, e às suas tendências expansionistas temporais. Como dito, nesta perspectiva, aquele domínio do Brasil, a nível de selecções, implicará que os jogadores do Brasil, e de outras selecções, ao longo da história, terão vindo a ser controlados por aparelhos psicotrónicos e de tipo HAARP. Assim, considerando o já dito, acerca da permeabilidade do histerismo a invasões e infiltrações alienígenas, e do revelado por Snowden acerca do domínio nos E. U. A., e com pretensões globais, de uma raça extraterrestre imperialista, faz sentido o descrito aqui, no sentido de atacar e de diminuir a influência do socialismo, do comunismo, nas populações, já que não será do interesse desse tipo de raça, e das pretensões de invasão e infiltração.

 

Temos aqui, pois, o alarme histérico a ser avariado, digamos assim, através do desporto, do futebol, considerando-se que sistemas mais progressistas, mais socialistas, mais comunistas, controlarão melhor as tendências imperialistas espaciais de raças extraterrestres, ou são mais incompatíveis em relação às mesmas. Acrescente-se, em relação ao Mundial de futebol do Brasil 2014, e relacionadamente, que o mascote escolhido para esse Mundial representa o animal armadilho, em português, armadillo, em inglês, o que nos faz pensar, no contexto do descrito até aqui, em armadilha, podendo ainda ser considerado que o armadilho pertence à família dos tatu-bolas, em português do Brasil, o que nos faz pensar na relação entre a palavra tabu e bola, o que é coerente no contexto do descrito até aqui. Isto é latentemente. Manifestamente, a mascote tem o nome Fuleco, que surgirá da união das palavras futebol e ecologia ( Wikipédia ), o que, contrariamente àquela latência, aponta para considerações idealizadas, de linha positiva.

 

Para mais se ver associação entre desporto, futebol, em particular, e fascismo, veja-se o seguinte.

 

Considerando as dificuldades socio-laborais de trabalhadores em empresas multi-nacionais, transnacionais, com maiores facilidades de serem despedidos, por exemplo, despedimentos colectivos, ou, importantemente, o medo disso acontecer, com agudização emocional e social envolvidas, isto traduzir-se-á por um sentimento de se sentirem estrangeiros na sua própria terra, no seu próprio país, no sentido da violência social dirigida a estrangeiros, emigrantes, que acontece amiúde, tendo nós o exemplo das directivas comunitárias da União Europeia de flexibilização laboral, facilitando os despedimentos, no contexto da integração capitalista europeia.

 

Ora, os atletas de alta competição, em particular os futebolistas, que jogam, exercem a sua profissão fora do país de origem, no estrangeiro, e com sucesso, ganhando milhões ou muitos milhares, estarão no topo de uma hierarquia socio-económica, relativamente às massas, e serão particulares alvos de identificação por parte dos indivíduos das massas, particularmente por parte daqueles trabalhadores de multi-nacionais, em que estes desejarão ter os rendimentos daqueles jogadores. Ora, isto enquadrar-se-á nas relações identitárias descritas por Wilhelm Reich ( 1976 ), em Psicologia de Massas do Fascismo, quando ele fala que, na psicologia de massas do fascismo, o Zé-Ninguém, ou os indivíduos das camadas socio-económicas, neste caso, mais baixas, se identifica com o General, neste caso, os jogadores no topo socio-económico, ou têm um sentimento inconsciente, relativamente irracional, de que são eles próprios o General, o que nos levaria, em termos identitários, a considerações do fenómeno histérico de massas que é o futebol, um pouco por todo o mundo, podendo nós dar o exemplo do fenómeno de Cristiano Ronaldo, em particular em relação a Portugal e aos portugueses.

 

Reich ( 1976 ) diz mais, nesse seu livro, que, na psicologia de massas do fascismo, os indivíduos das massas que se identificam com o general, com o líder, que será neste contexto o jogador de futebol que tem sucesso no estrangeiro, querem a liberdade, desejam a liberdade, mas não querem assumir a responsabilidade que ela implica, responsabilidade essa que, para seu próprio interesse, levaria a uma dupla medida, de reduzir a influência de multinacionais e de facilitação de despedimentos, como no caso da integração capitalista europeia, através de tender politico-ideologicamente para a esquerda, com mais influência do Estado, através do voto, em particular, e ainda de exigir publicamente e associativamente a redução acentuada dos rendimentos desses jogadores, pelas diferenças abismais relativamente aos demais trabalhadores, trabalhando-se a redução do sentimento do desejo irrealista de ter esse tipo de rendimentos, trabalhando-se no todo na redução de tendências reacionárias fascistas.

 

Continuando, ainda em relação ao alarme histérico no contexto exopsicológico, num cenário pós-contacto, é de destacar o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e exopsicologia enquanto relacionadas com a agorafobia e com a claustrofobia                  ( Resende, 2014 ), onde também me baseio nos artigos já mencionados e brevemente resumidos no presente artigo, Claustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas e A claustrofobia enquanto perturbação histérica. Assim, no artigo destacado, considero que em termos exopsicológicos, podemos enquadrar a claustrofobia num sistema histérico, para termos presente que a vivência dos humanos histéricos na Terra, em relação a seres extraterrestres vindos do restante Cosmos, é sentida claustrofobicamente, em que esses seres são sentidos como perto demais. Temos, então, que num sistema histérico como o estado-unidense haverá a referida vivência claustrofóbica em relação a seres extraterrestres, em que teremos, pois, uma fobia relativamente a esses seres. Acrescente-se aqui que a xenofobia manifestada amiúde num sistema capitalista, mas muito particularmente no seu extremo, fascismo, indica-nos a vivência fóbica relativamente ao estranho, ao outro, diferente. Daquele artigo destacado, continua-se, para enquadrar o dito com a caracterização da histeria de angústia, que Laplanche & Pontalis, em seu Vocabulário da Psicanálise, fazem. Eles indicam que a histeria de angústia desenvolve-se cada vez mais no sentido da fobia, realçando que nesta histeria o deslocamento para um objecto fóbico é secundário ao aparecimento de uma angústia livre, não ligada a um objecto, pressupondo eu, então, que há um fundo de angústia num sistema histérico como o estado-unidense, que depois é deslocado sobre os seres extraterrestres, e isto, intui-se, num quadro histérico de massas, que poderá eventualmente dar origem a uma caracterização de pânico relativamente a seres extraterrestres.

 

Finalizando, dadas as considerações feitas neste artigo, dir-se-á que a melhor defesa em relação a uma presença não benévola de alienígenas na Terra, passará por uma deshisterização do alarme, já que o mesmo terá sido banalizado, com tendências alármicas mais obsessivas, com maior influência sobre este assunto de sociedades mais tipicamente obsessivas, com tendências mais progressistas, mais socialistas, não fomentando reacções de pânico fóbico ou diminuindo sobremaneira o mesmo. Ou seja, dever-se-á dar mais atenção a avisos menos histéricos e mais obsessivos, menos emocionais e mais serenos, mais racionais, considerando a maior facilidade de deslocamento do afecto entre representações no histérico, que facilitará o pânico referido, utilizando, sobremaneira, mecanismos mais obsessivos como o juízo de condenação, com adiamento da gratificação e ajuizamentos menos extemporâneos.

 

 

Bibliografia

 

Gott III, R. ( 2001 ). Viagens no Tempo no Universo de Einstein. edições quasi

 

Reich, W. ( 1976 ). Psicologia de massas do fascismo. Publicações Dom Quixote ( Edição original, 1933 )

 

Resende, S. ( 2011 ). Exopsicologia e o HAARP em www.psicologado.com ( proposto a 12/2011 )

 

--------------- ( 2013 ). Correlatos exopsicológicos do comportamento humano em www.psicologado.com ( proposto a 09/2013 )

 

--------------- ( 2014 ). O riso e o sentimento de aceitação divina em www.psicologado.com ( proposto a 01/2014 )

 

--------------- ( 2014 ). Teoria do Tudo em Psicologia e exopsicologia enquanto relacionadas com a agorafobia e com a claustrofobia em www.psicologado.com             ( proposto a 04/2014 )

 

 

Referências de Internet

 

Snowden Documents Proving “ US-Alien-Hitler “ Link Stun Russia em www.exopolitics.com, com link para english.farsnews.com/newstext.aspx?nn=13921021000393, consultado em 07/05/2014

 

Wikipédia. Fuleco em pt.wikipedia.org/wiki/Fuleco, consultado em 01/06/2014 

publicado por sergioresende às 08:30
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