Anima e Animus: conquistas amorosas e sexuais, feminismo e imperialismo
No presente artigo, relaciona-se os conceitos Junguianos de Anima e Animus com as conquistas amorosas e sexuais, com o feminismo e com o imperialismo.
Primeiramente, definamos Anima e Animus ( Shultz & Shultz, 2006; Jung, 1988 ), em que teríamos uma tendência optimal para o equilíbrio entre a percepção consciente da sexualidade e o respectivo Anima, ou feminilidade inconsciente no homem e Animus, ou masculinidade inconsciente na mulher.
Relacionemos Anima, ou feminilidade inconsciente no homem, ao nível linguístico, ou psicolinguístico, com animado, indicando-nos que homens muito ou excessivamente animados, particularmente exuberantes na linha histérica, serão dominados por essa feminilidade inconsciente ou anima, em que se dirá que terão sido conquistados por mulheres.
Podemos referir-mo-nos, por exemplo, a apresentadores de talk-shows televisivos, com notórias características animadas, em que enquadrando a grande influência dos media, a nível socio-político, teríamos aqui que esses homens terão sido conquistados pelo matriarcado capitalista, este com características mais histéricas, com a histeria mais tipicamente feminina, em que teríamos, pois, que esses homens mais animados, com tendências mais histéricas, seriam eles os primeiros conquistados pelas mulheres, numa introjecção excessiva de características femininas, mais histéricas, mais animadas.
Estas noções dão mais sentido a quando se ouve amiúde a preferência de raparigas e mulheres por homens que as façam rir, supostamente mais animados, já que isso dará um sentimento à mulher de que conquistou esse homem, o que nos dá uma perspectiva acerca da perspicácia de uma mulher relativamente ao sentimento de conquista amorosa e sexual.
O aspecto de maior animação no homem, está também implícito nos homens homossexuais, com comportamentos mais exuberantes.
Podíamos, em geral, associar esta identificação do homem animado, particularmente enquanto homossexual, na sua identificação acentuada com a mãe, com uma manifestação implícita de terem sido conquistados pela mãe, na relação precoce, ou dito de outra maneira, de terem sido dominados pela mãe.
Já o Animus, ou masculinidade inconsciente na mulher, se relaciona, psicolinguisticamente, com animosidade, indicando-nos que mulheres excessivamente animosas ou com maior animosidade, ou hostilidade, serão dominadas por essa masculinidade, ou animus, em que se dirá que terão sido conquistadas por homens.
Podemos referir-mo-nos, por exemplo, a apresentadoras de televisão e atletas, excessivamente másculas, com excessiva animosidade, em que considerando o fenómeno da progressiva emancipação socio-profissional das mulheres, no enquadramento de movimentos feministas, estes com notórias hostilidades em relação a homens, e com frequentes tendências lésbicas, teríamos que essas mulheres com mais animosidade seriam elas as principais conquistadas por homens, numa introjecção excessiva de características masculinas, mais animosas, o que tendo em conta as características do feminismo referido, não deixa de ser irónico, e indicativo de que há uma maior emulação, imitação, em relação aos homens, fazendo lembrar a expressão de que se não podes vencê-los, junta-te a eles.
No caso das atletas, por exemplo, em que há a tendência geral para que homens joguem melhor do que as mulheres, ou serem melhores no desporto, haverá uma procura relativamente inconsciente de jogar tão bem como os homens, e no enquadramento de frequentes tendências lésbicas, haverá uma procura de maior identificação com os homens, mais ou menos inconsciente, para jogarem melhor.
Já nas apresentadoras com as características referidas, com frequentes tendências de acentuarem o maxilar, mais masculamente, haverá uma procura de tanto ou maior respeito e/ou de serem temidas, que sentem que acontece aos colegas de profissão homens, no quadro já referido do poder associado aos media. Novamente, tendo em conta aquele enquadramento feminista, e no quadro do poder associado ao fenómeno televisivo, é de realçar o já dito quanto a estas mulheres serem principalmente aquelas conquistadas por homens, ao nível de uma excessiva introjecção de características masculinas.
Poderíamos associar esta identificação das mulheres masculinizadas, particularmente enquanto lésbicas, na sua identificação acentuada com o pai, com uma manifestação implícita de terem sido conquistadas pelo pai, na relação precoce, ou dominadas pelo mesmo.
Ainda, parece haver uma oscilação entre esta escolha de objecto homossexual e identidade de género masculina, relacionada com o Édipo positivo, numa tentativa de triangulação edipiana, tentando identificar-se com o pai, mas com grandes dificuldades em deixar o amor pré-edipiano pela mãe. Para mais, nessa transitividade, a mulher, na escolha de objecto homossexual, com masculinização progressiva, se identificaria e fantasia substituir o pai, na procura do amor da mãe, havendo, então, acentuadas carências afectivas, com sentimento de desamor por parte do objecto materno, numa linha depressiva.
Noutra perspectiva, podíamos considerar nestas mulheres, no enquadramento do catar sexual feminino, ou o sentimento de sugar sexualmente outra mulher, nas relações sociais tipicamente sexualizadas entre mulheres, uma acentuada ambivalência homossexual, com maior ou menor angústia correspondente, que será apaziguada pela externalização daquela masculinidade inconsciente, ou animus, fornecendo à mulher maiores bases para relacionamentos interpessoais, menos angustiantes, e com a própria, em que isto será sentido mais a nível consciente.
Ainda naquela identificação acentuada com o pai, e quanto ao comportamento masculinizado destas mulheres, ter-se-á em conta a asserção psicanalítica da habitual perversidade polimorfa nas mulheres, em que essa perversidade se caracterizará pelo objecto parcial, o que nos indica que há uma identificação com aspectos parciais do homem, que sobressairão mais, com identidade progressiva, então, na linha de aspectos estereotipados, particularmente mais externos.
Continuando, e em relação novamente quanto ao anima, e à conquista por parte de uma mulher de um homem, considerem-se o que poderão ser considerados actos falhados, lapsos de linguagem, de género e/ou de espécie, a nível transpessoal, que é quando se ouve frequentemente por parte de uma mulher, que eventualmente ouviu da mãe ou da avó, que um homem conquista-se pelo estômago, e outro dito que é o de desejar que um homem lhe dê o mundo. Dito isto, considerem-se as tendências falo-sobrecompensatórias derivadas da inveja do pénis na mulher, e o tido em conta no meu artigo A guerra militar no homem fascista ( Resende, 2015 ), de que, na sua tendência expansionista imperialista, o homem fascista identifica-se acentuadamente com a mãe considerada castrada, em fantasia, e que, na conquista da bandeira hasteada do inimigo, esse homem pretende devolver o pénis perdido da mãe, que se terá perdido quando o homem fascista nasceu, cujos vestígios serão o clitóris, em que esse homem sentir-se-á um homem-falo por excelência. Para além disso, dois homens imperialistas conhecidos, Hitler e Napoleão, tinham precisamente problemas de estômago, em que, por exemplo, a posição conhecida da mão de Napoleão, ao nível do estômago, reflectirá essa problemática. Outro exemplo de Hitler ao nível da conquista pelo anima é quanto a comportamentos externos, de gestos, aquando de discursos, que poderão ser considerados animados e efeminados, como apontam jocosamente os comediantes Gato Fedorento, enquanto sátiros sociais, o que é coerente com o aqui dito. Dir-se-á, em conclusão, que esses dois homens terão sido conquistados pelas mulheres, e em particular na relação precoce pelas mães e dominados por estas, podendo inferir-se que isso caracterizará o homem imperialista em geral.
Ainda quanto ao animus, e nas lésbicas, nas frequentes manifestações e posturas másculas excessivas, podíamos intuir que, e referindo, por exemplo, A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas ( Resende, 2015 ), quanto à inveja do pénis, e suas sobrecompensações falo-narcísicas correspondentes e frequentes, associadas ao expansionismo imperialista fascista, nos sistemas histéricos matriarcais capitalistas e fascistas, caracterizarem mais a mulher, e a inveja do clitóris, e suas subcompensações narcísicas, que se associam mais a sistemas defensivos e a fenómenos como a diplomacia, pela capacidade de fazer cedências, etc., nos sistemas obsessivos patriarcais socialistas e comunistas, caracterizarem mais o homem, podíamos intuir, dizia eu, que há uma identificação com a subcompensação narcísica, em que aquela tendência máscula está associada à identificação da lésbica com o corpo geralmente mais musculado de um homem, e a um ideal de masculinidade, em que a subcompensação está presente na comparação de que quanto mais musculado fôr o homem mais pequeno é o pénis, havendo subcompensação a nível corporal, portanto, em que poderíamos supor que há um afastamento ideológico da lésbica, em frequentes tendências feministas, ao pénis enquanto símbolo do homem em si, em que neste caso esta lésbica feminista tem o homem por homem-falo.
Quanto à identificação da lésbica com a musculatura em si do homem, e à subcompensação peniana, haverá um sentimento de aproximação ao clitóris, e será isso que promoverá mais a identificação da lésbica enquanto mulher com a musculatura do homem. Esta identificação revelará um sentimento de insegurança física por parte da mulher, que tentará equiparar-se ma emulação máscula, e que surgirá de sentimentos lésbicos feministas, em particular ideologicamente, a nível histórico, sentindo-se prejudicada pelo homem a vários níveis, não menos por atitudes machistas, ou mesmo misóginas, podendo envolver mesmo o físico, ou tão-simplesmente sentir-se inferiorizada em relação ao homem, importantemente a nível físico, e a nível evolutivo, de em termos pré-históricos ser o homem que a nível físico dominava, caçava e protegia o grupo num ambiente hostil, com dependência da fêmea em relação a este estado de coisas.
No aspecto do caçar, e de usar as peles dos animais em consequência, particularmente no sentido ostentatório de conquista, e como também estará presente nos dias de hoje, particularmente nas sociedades industrializadas, pelo uso frequente e generalizado de roupas de padrão animal por parte de raparigas e mulheres, em que pelo já dito aqui, haverá uma tentativa de compensação histórica e evolutiva, com afirmação indumentária actual por parte da mulher industrializada na emulação dita “ máscula “ de que conquistou o animal, em que podemos dizer que esta tendência indumentária será uma afirmação ideológica feminista, querendo corrigir relações e aspectos societais a nível histórico e evolutivo.
Naquele aspecto ostentatório, ao nível do exibicionismo fálico, com a histeria enquanto organização oro-fálica, e com a histeria mais tipicamente feminina, teríamos o uso actual de roupas e sapatos de padrão animal, como sinal ilusório de conquista passada, pela ausência plausível de conquista do animal per se por parte de mulheres, em que a mulher, na linha do padrão totémico, do totem por excelência, da tribo capitalista, é o modelo totémico, no enquadramento das sociedades matriarcais histéricas capitalistas, e seu extremo fascismo, globais actuais e, importantemente, das sociedades no âmbito do chamado Capitalismo Selvagem, com a mulher enquanto falo totémico, na linha das sociedades falo-cêntricas actuais. Aquele aspecto ilusório nos indicaria a tendência destas mulheres serem usadas no quadro capitalista enquanto disfarce para o contínuo dominar por parte de homens nestas sociedades.
Pelo descrito até aqui, pode dizer-se que estas mulheres sentem-se conquistadas, dominadas, por homens, em geral, e pelo pai, na relação precoce, em particular.
Noutro plano, já a nível colectivo, atentemos à relação entre Portugal e Inglaterra, enquanto ex-países colonizadores, e Brasil e E. U. A., enquanto ex-colónias respectivas. A atenção deverá ser focada na linguagem, em particular, como em outros aspectos ao nível do comportamento, com as características mais histriónicas nos segundos. Teríamos a influência de países colonizadores, enquanto sistemas imperialistas matriarcais, mais histéricos, com a histeria mais tipicamente feminina, em que as colónias, a seu tempo, acabaram por ser conquistadas ao nível do anima colectivo, anima colectivo esse que poderíamos considerar ao nível da histeria de massas, ao nível de características mais histéricas, mais animadas, mais femininas, apesar de posteriores independências.
Dir-se-á que houve uma replicação destas características, na linha do imperialismo enquanto meme, ou padrões sociológicos, culturais, que se auto-replicam, como Richard Dawkins define, em O gene egoísta ( 1989 ). Podíamos considerar esta auto-replicação memética do imperialismo ao nível das conquistas e reconquistas territoriais imperialistas na história europeia, com os diferentes impérios e, por exemplo, na influência do império romano em Inglaterra, com posterior império britânico, e ocupação moura na Península Ibérica, no caso de Portugal, com posterior império português.
Esta auto-replicação de impérios, ou enquanto sistemas imperialistas, com o seu tempo, com o caso de países europeus ocidentais e E. U. A. enquanto actuais sistemas imperialistas, ou o caso de Israel, com o seu sistema imperialista de apartheid e de ocupação territorial dos territórios palestinianos, com o passado israelita de escravatura por Babilónios e Egípcios, pelos seus respectivos impérios, esta auto-replicação, dizia eu, indica-nos maior dependência do passado histórico, em que o passado tenderá a replicar-se, a repetir-se. Esta maior dependência do passado, é referida num artigo meu, Etologia e filopsiquismo ( Resende, 2015 ), relacionando padrões etológicos e padrões psicológicos, em que quanto mais gaussianamente mediano mais relacionado com o passado, e onde se dá o exemplo exopsicológico, no contexto da Teoria do Astronauta Antigo, que diz que temos vindo a ser visitados, ao longo da História humana, por entidades extraterrestres, de a raça Anunnaki ter influenciado a evolução genética humana, e que no início desta evolução, os Anunnaki terão utilizado os humanos enquanto escravos, com consequências filopsíquicas no capitalismo histérico actual, com suas propriedades hedonistas enquanto sobrecompensação em relação a esse passado.
Esta questão temporal, relacionando revoluções, independências, e posterior constituição de estados imperialistas, com contra-revoluções, estará na linha da progressiva influência de características mais matriarcais, mais femininas, mais histéricas, em que atestando da maior influência do passado, como já referido, estará na linha contrária a ideologias mais progressistas, como o socialismo e o comunismo.
Para terminar este tema em particular, dir-se-á que quanto mais imperialista fôr um sistema, mais estará a ser determinado pela ex-potência imperialista colonizante e/ou sistema ideológico imperialista vindo do passado.
Noutro exemplo de auto-replicação memética do imperialismo, é de destacar a presença dos árabes na Europa, em particular na Península Ibérica a partir do século VIII, e por vários séculos, em que os mesmos conquistaram esse território, enquanto parte de um império árabe. Neste contexto imperialista, refira-se Martin Page, com o seu The First Global Village – How Portugal Changed the World ( 2002 ), intitulando um capítulo acerca de os árabes trazerem a civilização à Europa, dizendo ainda que deverá haver maior apreciação do contributo islâmico para a civilização ocidental, com raízes na Ibéria do Sul, espalhando-se para países mais a norte da Europa. Realçam-se vários contributos dos árabes, com influências pela Europa fora, como a introdução de universidades, centenas de anos antes das primeiras universidades europeias, e desconhecidas até então como tal, na matemática, com os agora universais números árabes, incluindo a criação do zero, na medicina, na arquitectura, na linguagem, na agricultura, como sistemas de irrigação e moinhos de vento e de água, na arte, nos armazéns e nas embarcações marítimas, onde se incluirá a roda do leme. A transmissão memética imperialista particular estará na posterior proeficiência marítima, quer de portugueses como de espanhóis, com os seus impérios, que se destacaram séculos mais tarde na exploração marítima. Mais se destaca, neste contexto marítimo, da chegada à América de Cristóvão Colombo com três embarcações espanholas, Pinta, Niña e Santa Maria, e a influência disto nos E. U. A.. Ora, tendo em conta o imperialismo económico estado-unidense, com o seu dólar enquanto moeda reserva mundial e a influência deste dólar na economia mundial, é de considerar, importantemente, que o índice da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em Wall Street, é o Dow Jones, e que Dhow é um barco tradicional árabe ( Dhows, Wikipédia ), indicando-nos isto que houve auto-replicação memética imperialista também dois impérios depois.
Para finalizar, dir-se-á que a chamada força anímica dirá respeito àquele equilíbrio entre percepção consciente da sexualidade e o respectivo Anima ou Animus, o que não acontecerá nos exemplos referidos, o que indica potencial nestes casos para maior força anímica.
Bibliografia
Dawkins, R. ( 1989 ). O gene egoísta. Gradiva
Jung, C. G. ( 1988 ). A prática da psicoterapia in Obras Completas de C. G. Jung, Vol. XVI. Petrópolis: Editora Vozes
Page, M. ( 2002 ). The First Global Village – How Portugal Changed the World. Casadasletras
Resende, S. ( 2015 ). A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora
--------------- ( 2015 ). Etologia e filopsiquismo in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora
-------------- ( 2015 ). A guerra militar no homem fascista in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora
Shultz, D. P. & Shultz, S. E. ( 2006 ). Teorias da Personalidade. São Paulo: Thomson Learning Edições
Referência de Internet
Dhows. Wikipédia in pt.wikipedia.org/wiki/Dhows, consultado em 09/06/2015
Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida
Para melhor enquadrar a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida, o brilho que aparece amiúde a emanar de uma mulher grávida, resumem-se artigos meus da Teoria do Tudo em Psicologia, em particular Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, vendo-se a relação entre características psicológicas e características físicas, astrofísicas, astronómicas, portanto. Realça-se também, dos mesmos, o primeiro deles, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia, em que na relação entre planetas e estrelas, assimétrica, de atracção, depressígeno, veremos mais à frente associação entre a grávida e o Sol, o ciclo solar, em que o brilho atrai mais as pessoas, diminuindo a depressividade nas grávidas que estão a brilhar, diminuindo particularmente o vazio depressivo da escuridão e vacuidade associada ao espaço sideral, pela associação ao Sol, à estrela, e de preenchimento do espaço uterino. Consideram-se ainda aspectos relativos aos campos de torsão do Sol e Terra, elaborando-se também quanto a implicações exopsicológicas.
Assim, façam-se esses resumos.
Em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2015 ), indica-se que somos nós, humanos, que pensamos as teorias, devendo-se ter isso em conta ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc.. Considera-se, então, que quando há um amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela. Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica, depressividade cíclica esta também enformada nos movimentos de rotação, revolução, na criação de dia e noite, acrescente-se aqui, com a noite a ter mais carácter depressivo do que o dia. Deste modo, temos uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano. Ademais, e sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação, que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes. De seguida, e entrando já na organização neurótica, cito alguns físicos como Abdus Salam, Michio Kaku e Steven Weinberg, que nos dizem, acerca da busca da unificação das forças fundamentais, que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas e mesmo que a simetria será o elo perdido da Física. Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto, neurótica. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, podendo nós ainda nos referir ao sentimento de reciprocidade e à cooperação, ao invés da interdependência. Temos, pois, este paralelo entre características de natureza física e características psicológicas, notando-se a passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose.
Em Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-economicos ( Resende, 2015 ), e voltando à influência psicotizante, no quadro da patologia maníaco-depressiva, que os sistemas solares exercem sobre o ser humano, indicam-se correlatos politico-económicos que consubstanciam as ideias descritas do primeiro artigo já resumido. Considera-se, no âmbito do capitalismo global actual, características do capitalismo, que se têm verificado historicamente. Refiro-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, em que por um lado surgem não só recessões, como depressões económicas, e por outro, euforias mais relacionadas com as bolhas especulativas.
Já em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2015 ), também se relacionam características psicológicas com características físicas, de partículas, abordando-se a questão dos mundos paralelos. Pressupondo-se determinadas características para viajar entre mundos paralelos, haverá necessidade de desenvolvimento mental para o fazer. Nesse sentido, faço referência ao não-seio, que, no contexto da teoria do pensar de Wilfred Bion, nos indica que é potenciador de pensamento. Ora, o não-seio leva-nos a pensar em ausência, e no facto de esta estar implícita naquela capacidade de viajar referida. Noutra perspectiva, o não, que constituir-se-á enquanto importante organizador psíquico, que importará para essa mesma capacidade de viajar, leva-nos a pensar em rejeição. Teremos, então, que para viajar entre mundos paralelos, teremos que trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante. Transpondo da Psicologia para a Física, para as partículas, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria, em que a ausência faz-nos lembrar da ausência de anti-matéria no mundo material universal, e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Nesse sentido, faz-se referência a uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos, que terá que ter em conta a anti-matéria e a matéria, que envolverá um processo implosivo, ideia esta de implosão que é apoiada coerentemente por Michio Kaku, no seu Mundos Paralelos. Finalizando o resumo deste artigo, dir-se-á que, psicologicamente, e para uma tendência mais saudável, na questão relacionada com a ausência, o viajante entre mundos paralelos dever-se-á caracterizar por bastante constância objectal, enquanto no que diz respeito à rejeição, o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-á constituir enquanto borderline.
Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2015 ) diz-nos que, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça de matéria. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo. Assim, o buraco negro no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante, particularmente pela diferença de tamanho e influência gravítica entre elas e considerando o movimento relativo entre elas. Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, pela incapacidade de contacto entre diferentes elementos da personalidade, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, no caso neurose obsessiva. Nesta, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, como o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria. Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.
Em Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2015 ), procuro relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia ( estando esta relacionada com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, com a procura da unificação das forças fundamentais do Universo ) com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Assim, procurando conceptualizar o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem eletrónica, introduz-se dois conceitos da Psicologia, a agorafobia e a claustrofobia. Baseado no meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, considero que a obsessão relaciona-se com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim, podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Baseado noutro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto demais. Assim o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais. Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado. Quanto ao psicótico, podemos aproximar a denegação da realidade e projecções maciças ao fenómeno da Não-localidade, postulado pela Física contemporânea, em que a denegação da realidade, acoplada com a desrealização e despersonalização, características no psicótico, remetem para a consideração da não existência estrita do real local, como se poderá ver em fenómenos sintomáticos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, e que em conjunto com a projecção maciça, remetem para as características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula. Finalizando este resumo, relaciono o fenómeno borderline com uma partícula e campo particulares, o de Higgs. A partícula de Higgs, ou bosão de Higgs, tem sido conceptualizada como sendo unificadora das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. Tendo em conta aquela importância das partículas interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs. Agora, há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se pode estabelecer é o de o bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade.
Novamente se reafirma que estes resumos foram feitos para estabelecer melhor a associação entre fenómenos psicológicos e fenómenos físicos.
Continuando, destaca-se a noção, particularmente ovnilógica, de que o Sol, essa estrela, e as estrelas, em geral, têm plausíveis características de servirem enquanto portais, portais de navegação entre sistemas solares, e entre galáxias [ veja-se, por exemplo, naves detectadas a saírem do Sol ( www.youtube.com/watch?v=2ykXPoCQ9YM ), ( www.ufosightingsdaily.com/2014/10/earth-size-ufo-entering-our-sun-in.html ), ( www.examiner.com/article/nasa-satellite-captures-earth-sized-ufo-emerging-out-of-the-sun-alien-craft ) e ainda exopolitics.org/sun-is-a-portal-for-hyperdimensional-space-travel-based-on-sacred-geometry/, num artigo escrito por Michael Salla, em 25 de Agosto de 2015, um expoente da exopolítica, com o título Sun is a portal for hyperdimensional space travel based on sacred geometry ], colmatando o que se afigura agora serem distâncias demasiado longas entre sistemas solares e entre galáxias. Pressupõe-se que há algum sentido do porquê, segundo se crê, de que a maioria dos sistemas estelares sejam binários, ou seja, com duas estrelas. Haverá alguma interrelação entre as duas estrelas, no sentido de se constituírem enquanto portais, que poderá remeter para a relação entre matéria e anti-matéria, matéria escura e matéria visível e/ou relação entre energia escura e energia visível, e isto no sentido de viajar nesses portais de um para outro tipo de local, com essas diferentes características.
Ora, o Sol, sendo apenas uma estrela, poderá ser intuído como tendo características semelhantes a esses sistemas binários, que poderá ser a relação no Sol entre o brilho, e massa, e as manchas solares. Estas têm um ciclo de surgimento de onze em onze anos, sendo um ciclo solar de onze anos, portanto. Sendo assim, teríamos um sistema undecenal ou undecimal, em que teríamos relação entre uno e decimal, com um relativo à unidade e decimal a dez. A unidade, neste contexto, seria, por exemplo, massa, enquanto que o décimo corresponderia ao décimo elemento da tabela periódica, com peso atómico de dez. Ora, esse elemento é o néon, gás bastante luminoso. Repare-se que o inverso de néon é no en, faltando o d para no end, que relacionadamente, no contexto, nos remete para o não fim de energia, ou energia livre, energia ilimitada [ ver, por exemplo, Kenyon ( 2008 ) ]. Isto indica-nos que aquelas zonas urbanas, em particular, com acentuada utilização de néon, com alto brilho nas ruas, transmitem uma mensagem contrária em relação à prossecução de utilização e desenvolvimento da chamada energia livre, energia ilimitada.
Continuando, o brilho que aparece amiúde na grávida, tendo em conta a gravidez, de a mulher ter um filho a desenvolver-se dentro de si, com posterior nascimento, através do canal vaginal, do canal de parto, ou em cesariana, aproximam a mulher de se constituir enquanto portal, por onde se passa. Ora, tendo em conta as características paradoxais da luz, de se constituir enquanto onda e enquanto partícula, podíamos aproximar as características de onda com o electromagnetismo, mais associado ao histerismo, como já vimos, e as características de partícula com um sistema mais particular, particularizado, que podíamos dizer com mais detalhes, mais pormenorizado, que podíamos associar mais ao obsessivo. Desta maneira, isto permite à grávida transmitir características tanto obsessivas como histéricas, que poderá ser no sentido de agradar a ambos os tipos de personalidade, já que o brilho tende a ser particularmente apelativo, o que poderá ser ou constituir um sistema evolutivo histórico e cósmico de promover e proteger a maternidade, e a grávida, e isto no sentido de promover o desenvolvimento da espécie, e sua sobrevivência. Poderá ser ainda um sistema nas interrelações pessoais, de identificação de histéricos e obsessivos com a grávida e desta com os mesmos, fornecendo referências à grávida no sentido de relacionamento com o bebé desenvolvendo-se dentro de si, sabendo ou não o sexo, factor importante o não saber, e sabendo, fornecerá referências mãe-bebé, no sentido de induzir a mãe a promover a relação do bebé, e no posterior desenvolvimento, quer com obsessivos quer com histéricos. Ainda, tendo nós a histeria mais tipicamente feminina e a obsessão mais tipicamente masculina, haverá também uma preparação da grávida, no sentido de ter um filho ou uma filha. Para mais, como já dito, a diminuição da depressividade nas grávidas com o brilho, com associação ao Sol, e preenchimento anti-depressivo do espaço uterino, farão enquadrar as frequentes depressões pós-parto das mulheres, em que a perda do bebé dentro de si como que reinicia o processo depressígeno, que, no contexto, fará a passagem da identificação com a estrela para a identificação com o planeta, com planetas, pelo trilhar dos mesmos pela vacuidade e escuridão do espaço sideral.
Temos, noutro ponto, a noção do Sol, enquanto estrela, enquanto portal de passagem de almas, espíritos, no e para o respectivo sistema solar, em que temos o Sol enquanto portal que fornece nutrientes a mente e corpo ( theearthplan.blogspot.pt/2014/08/andrew-bartzis-and-gil-2nd-show-16.html ), tendo nós ainda a noção de uma crença tradicional indiana de que os espíritos partidos esclarecidos ( enlightened ) passam primeiro pela luz do Sol e depois para dimensões ou domínios no além, em que o Sol será uma espécie de portal através do qual a consciência humana pode mover-se depois da morte corporal ( in5d.com/the-sun-sunspots-and-consciousness ), podendo ver-se isto, então, neste artigo compilado por Gregg Prescott, com o título The Sun, Sunspots and Consciousness.
Podemos, então, relacionar o brilho da grávida, esta enquanto portal, com a passagem de almas, espíritos, que poderão ser espíritos de outras zonas do cosmos como ainda espíritos a reencarnarem, no bebé, em que poderíamos relacionar o maior ou menor brilho da mesma grávida com auras mais ou menos brilhantes desses mesmos espíritos.
Temos, assim, associação entre características da mulher grávida e características das estrelas, e do Sol, em particular, com seu ciclo solar das manchas solares.
Destaca-se agora outra noção bastante importante, que é a de campo de torsão, com suas ondas de torsão, vinda da área da Física de torsão.
Segundo Murphy ( 2012 ), a primeira pesquisa geralmente creditada com a descoberta desta “ quinta força “ ( para além do electromagnetismo, gravidade e forças nucleares forte e fraca ) – torsão – foi feita no final do séc. XIX, pelo professor russo N. P. Myshkin. O colega de Albert Einstein, Eli Cartan, cunhou primeiro esta força de “ torsão “ em 1913, em referência ao seu movimento torcido através do tecido do espaço-tempo. Na década de 1950, o cientista russo N. A. Kozyrev ( 1908-1983 ) provou conclusivamente a existência desta energia, demonstrando que, como o tempo, flui numa espiral geométrica sagrada, como também Murphy detalha no seu The Grand Illusion.
Essencialmente, torsão significa “ torcer “ ou espiralar, sendo a acção de ondas de torsão à medida que propagam pelo espaço, sendo também a acção de campos de torsão estáticos. Continua Murphy, que os campos de torsão são gerados por spin e/ou por momento angular, em que, assim, qualquer objecto que faz spin, produz ondas de torsão e possui o seu próprio campo de torsão. Diz ainda que, dado que os campos de torsão influenciam os estados de spin, o campo de torsão de um objecto pode ser mudado pela influência ou aplicação de um campo de torsão externo. Assim, os campos de torsão de certas configurações espaciais podem ser “ gravados “ em qualquer objecto físico ou biológico. Isto dá-nos ligações convincentes a vários fenómenos psi ou parapsicológicos.
Kozyrev, já mencionado, descobriu ainda que os pensamentos e sentimentos humanos geram ondas de torsão e verificou que a consciência está relacionada com vibrações dentro de um meio de tipo-fluido “ etéreo “. Nos seus experimentos, ele detectou mudanças precisas em sistemas, que imitavam a psicocinese, usando uma forma de energia desconhecida difícil de detectar, que ele acreditava ser o próprio tempo, que ele considerava unir toda a existência num campo unificado, ligando todas as coisas em tempo-real, facilitando a não-localidade, postulada pela Física, ou “ acção à distância “.
Descobrindo que a consciência também afectava a densidade do tempo, ele acreditava que os nossos pensamentos podiam mudar a densidade do tempo e que dominando a capacidade de fazer o tempo denso à vontade, seremos capazes de fazer a telepatia ocorrer à vontade, em que nesta concepção, todos os fenómenos psi desprender-se-iam dos seus constrangimentos paranormais e aceites no mundo dos fenómenos naturais.
Importantemente, Kozyrev verificou que, em termos de torsão, os pensamentos emocionais produziram mais efeitos do que os pensamentos intelectuais, em que uma pessoa excitada emocionalmente afectaria mais outro campo de torsão.
Temos, aqui, precisamente, a ligação ao fenómeno do brilho da mulher grávida, por as mulheres tendencialmente serem mais emocionais do que os homens, em que o brilho estaria associado à influência de torsão da grávida em relação ao embrião e ao feto, e à apreciação pelos outros do fenómeno da maternidade.
Faz-se aqui um aparte, para considerarmos que aquelas maiores influências emocionais, em termos de torsão, poderiam explicar parte do fenómeno do insucesso escolar e académico, em que teríamos nesse sentido um ensino mais intelectualizado, em escolas e faculdades, em que dever-se-ia trabalhar para a emocionalização do ensino, como no exemplo do aluno que se identifica com um professor, dizendo que este parece que “ vive “ aquilo que faz na aula. Outra relação que poderá ser estabelecida é a de discursos e actuações televisivas e outras, como em debates, de políticos sobre as populações, em que influências e tendências mais emocionais terão mais efeitos. Este exemplo também poderá ser extendido a apresentadores televisivos, para além de outro exemplo conhecido daquela pessoa que parece que “ ilumina “ a sala, ou mesmo aquela que é a “ alma “ da festa.
Continuando, em relação ao Sol, tendo nós também o brilho como sinal de influência, neste caso sobre a vida planetária, em que esta se identificaria, no exemplo atrás, com o embrião e o feto, teríamos em termos de torsão, pelas dimensões e características energéticas, uma influência particularmente intensa, que permitirá as já referidas viagens entre sistemas solares e galáxias, e mesmo entre universos, num possível multiverso, em que as estrelas se influenciarão umas às outras, nas suas ligações de torsão.
Ainda quanto ao Sol, outro aspecto, a referir, são as ejecções explosivas solares, que, tendo em conta a já referida maior influência de torsão emocional, se comparariam a explosões de raiva emocional nos humanos, em que teríamos em conta a influência no psiquismo humano do Sol sobre os humanos na Terra. Se considerarmos, ainda, a asserção actual da Física, da Astronomia, de que a maior parte dos sistemas solares são binários, com duas estrelas, ou mais, diríamos que aquelas explosões solares seriam de raiva narcísica, derivada de um sentimento de inferioridade narcísica, do nosso Sol em relação a outros sistemas estelares, outras estrelas, com um sentimento mais ou menos inconsciente disto no psiquismo humano. Podemos comparar isto com a raiva narcísica presente em muitos humanos, que em particular em muitas mulheres se relacionará com a fantasia que, na relação precoce, o seu pénis foi amputado, no âmbito da inveja do pénis, por um ou outro progenitor, em que a violência imaginada nessa amputação baseará a agressividade presente na raiva narcísica, que também é derivada da agressividade introjectada e dirigida sobre a própria, oriunda de um sentimento de falta de amor do objecto, parental, por ela, que diminuirá a auto-estima, sentimento esse que surgirá porque fantasia que foi o objecto que lhe amputou o pénis. Isto levará a diminuições falo-narcísicas e a correspondentes sobrecompensações fálicas, sendo que todo este fenómeno é enquadrado, e acentuado posteriormente, pela menstruação que confirmará em fantasia aquela amputação imaginada. Nesta linha de comparação, e em relação ao Sol, poderíamos imaginar, em termos de influência no psiquismo humano, a consideração clássica da origem dos planetas como originados a partir do Sol, em que teríamos o sentimento do Sol ter sido amputado, da massa solar que terá vindo dar origem aos planetas. É interessante notar que, nas relações agora feitas entre o Sol e a mulher, no enquadramento da raiva, Carl Jung terá iniciado o desenvolvimento do seu conceito de inconsciente colectivo, por nas suas viagens pelo mundo, ter tido contacto com dois indivíduos, separados geograficamente, que tiveram sonhos semelhantes, tendo sonhado com o Sol tendo um falo. Veríamos, nestas relações, uma aproximação entre a mulher e o Sol, em que as ejecções solares seriam também uma sobrecompensação narcísica, com correspondências no psiquismo humano. Estas associações agora estabelecidas estarão enquadradas na maior influência de torsão emocional, quer do Sol quer da mulher.
Ademais, Murphy ( 2012 ) ainda nos diz que as plantas são capazes de responder à intenção humana em maneiras mensuráveis, o que estará relacionado com as ondas de torsão criadas pela consciência humana, que são transmitidas à planta, que as sente e responde de acordo. Temos que plantas, humanos e animais, são envolvidos numa matriz embutida matematicamente ou “ ordem implicada “, ocorrendo interacções telepáticas homem-planta, nas quais as plantas podem detectar pensamentos humanos. O mesmo autor refere-se ainda a Frank Brown, pioneiro no estudo das interacções entre magnetismo e organismos vivos, considerando o mesmo que há um campo bio ou força de spin à volta de todas as plantas, comunicando estas umas com as outras à distância.
Com isto, é de referir a noção ou teoria conhecida da Terra enquanto Gaia, enquanto superconsciência, em que, pelos resultados das investigações indicadas, teria bases mensuráveis e plausíveis, considerando-se, para mais, que Murphy indica que todos os campos electromagnéticos ou electroestáticos são acompanhados ou contêm uma componente de torsão, significando que todos os objectos orgânicos e inorgânicos têm a sua própria assinatura de campos de torsão. Contextualmente, poderíamos pensar no campo electromagnético do Sol e da Terra.
Acrescente-se, complementarmente, de Murphy, as indicações das qualidades da água para armazenar informação e intenção, em que, nas mais visíveis formas dos continentes de tipo antropomórfico, como a cara de Portugal e a bota de Itália, e a Cordilheira dos Andes enquanto coluna vertebral, com o Brasil enquanto representando a gravidez, etc., que terão sido feitas por terraformação por alienígenas, como plausível mensagem alienígena, teríamos que os cerca de três quartos de água dos oceanos do planeta poderão muito bem conter informação e intenções, alienígenas, que poderiam ser captadas por plantas, animais e humanos, particularmente na ingestão, que dariam um contorno mais completo da teoria de Gaia, em que, para mais, essa água conteria informações e intenções humanas, armazenadas ao longo das gerações humanas.
Temos ainda a indicação de Murphy de que cientistas russos verificaram que a forma da pirâmide aproveita naturalmente as ondas de torsão, como que amplificando-as, mostrando-se também que a colocação de pirâmides em certos pontos nodais na grelha planetária sugere que elas actuam para aproveitar as energias aumentadoras-de-vida do planeta, e talvez para estabilizar a própria grelha. Temos, então, estas energias aumentadoras-de-vida que estariam enquadradas naquela superconsciência. Ainda, segundo Murphy, Wilcock explica que qualquer objecto em forma de cone ou cilíndrico aproveitará e focará os campos de torsão espiralando para fora da Terra, dizendo ademais que esta energia é fundamentalmente inteligente, em que aproveitá-la não apenas aumenta a saúde física da pessoa, mas também a sua “ consciência espiritual “. Ficamos, então, com esta noção dos campos de torsão espiralando para fora da Terra e de que essa energia é inteligente, em que novamente se enquadra isto na superconsciência de Gaia, com energia emanando dela, tendo nós, também, que a forma do útero feminino em forma de pirâmide invertida, contribuirá energeticamente, torsionalmente, para melhor desenvolver o ser a nascer, na gravidez, e enquanto portal de passagem.
Temos, deste modo, Gaia enquanto superconsciência, que será de linha feminina, com mais energia feminina, particularmente com a forma antropomórfica da Europa, com ausência de pénis, que será de linha emocional, pelas razões já apontadas da influência a um nível macro.
Pelo dito, poderíamos considerar o Sol enquanto outra superconsciência, que poderíamos designar de Gaio, que será de linha masculina, com mais energia masculina, particularmente pela existência de ejecções solares, protuberâncias, de falos, diga-se, em particular nas tempestades solares, que também será de linha emocional, pelo já descrito.
Teríamos como que uma imago feminina de Super-Mulher e uma imago masculina de Super-Homem, de tendência emocional, que diríamos ser uma relação de linha psicótica, considerando a evolução normal e tendencial, sequencial, de emoção, sentimento e afecto. Teremos que, dada a importância do Sol para a Terra, da sua influência em termos de tempestades solares, advinda das ejecções solares, haverá uma tendência de processos psicóticos, mais primários, utilizarem processos borderline para atingir processos neuróticos, mais secundários, com correspondências psíquicas no ser humano, em que teríamos a tendência borderline mais de nível histero-psicótico, com histeria de linha pseudo-genital, e de primazia oro-fálica, enquanto que a tendência neurótica corresponderia ao obsessivo, de primazia analo-genital. Quanto a esta tendência psicótica da relação entre Sol e Terra, considerar os meus artigos Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia e Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos, já resumidos no presente artigo.
Continuando, é ainda de considerar a informação de Edward Snowden ( www.exopolitics.com ), famoso ex-analista da NSA, agência secreta estado-unidense, de existir nos E. U. A. uma raça extraterrestre imperialista, que estará no controlo e com pretensões de dominação global, e o considerado por Coimbra de Matos ( 2007 ) acerca da crescente expansão do fenómeno borderline nas sociedades modernas, e por Bergeret ( 1997 ), considerando que mais de 50% da população europeia não poderá ser considerada normal, por ser aestrutural, em termos de personalidade, uma organização borderline. Em sequência, teríamos, exopsicologicamente, na sua influência no psiquismo humano, como que uma raça extraterrestre de linha psicótica e/ou conluio E. T./humano de linha psicótica, utilizando progressivos, cada vez mais, meios borderline, de maneira psicotrónica e/ou telepática, para atingir humanos de linha neurótica, de tendência obsessiva, em que teríamos que estes obsessivos seriam a última defesa em relação à infiltração e dominação alienígena na Terra.
No encadeamento das ideias do presente artigo, refira-se agora, importantemente, o artigo de Jana Dixon ( 2006 ), The Crystal Palace, onde ela nos diz que a principal função da glândula pineal é a mediação dos ritmos circadianos, através da produção da hormona melatonina, do seu aminoácido precursor triptofano. Ela indica que essa glândula é o único órgão singular do cérebro, que está localizada na parte superior da espinal medula, que termina na região anatómica mais antiga do cérebro. Notando-se aqui que tem havido mais recentemente um crescente interesse, particularmente da Física ocidental, pelo Taoísmo, naquilo que se tem designado por Física taoista, refira-se que Dixon indica que os Taoístas chamam ao centro do cérebro, entre a pineal e a pituitária, o “ Palácio de Cristal “. Está entre o cérebro antigo atrás e o novo cérebro à frente da cabeça, entre os hemisférios esquerdo e direito, ficando acima das duas alas dos, assim chamados por ela, “ mysterious ventricles “. Dixon ainda refere que se diz que quando a glândula pineal é activada, fica iluminada “ like a thousand suns “, o que é interessante no contexto do artigo presente, dizendo ela ainda que a sensação de luz branca fluindo dentro e fora poderá ser quando a glândula pineal é altamente activada produzindo química de tipo DMT, ou N-dimethyltryptamina, uma triptamina metilada relacionada com a produção da glândula pineal, durante o pico da activação.
Quanto aos ventrículos misteriosos referidos, em que se destaca a proximidade às glândulas pineal e pituitária, é de notar, realçadamente, por exemplo, em Crisan ( 2013 ), que os ventrículos do cérebro são uma rede comunicante de cavidades, preenchidas com fluido cérebro-espinal e localizada dentro do “ parenchyma “ do cérebro. O sistema ventricular é composto por dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo, o aqueduto cerebral e o quarto ventrículo. Ora, Murphy ( 2012 ), já citado, refere-se a Victor Grebnosikov, um entomólogo russo, que descobriu o “ efeito estrutural de cavidade “, criado pelas colmeias, em que a forma particular das colmeias causou que elas armazenassem e expelissem grandes quantidades de ondas de torsão, que eram detectáveis pelas mãos humanas, descobrindo-se uma forma de “ comunicação “ não-local entre as abelhas. Murphy ainda se refere ao Grupo de Akimov, que considerou o cérebro como um sistema de torsão de spin não-magnético, sendo simultaneamente um transmissor e receptor de torsão, também se referindo a Iona Miller, que verificou que as ondas de torsão escalares podem ser acopladas a exactamente 180 graus fora de fase numa cavidade ressonante para criar somas zero através da ressonância escalar, realçando ele que há uma tal cavidade ressonante no cérebro, entre as glândulas pituitária e pineal, precisamente como já vimos. Ele continua, dizendo que estas ondas de potencial co-modulam-se uma à outra e “ sintonizam-se “ em conjunto como uma onda de sistema escalar de vector-zero, em que isto permite cruzamento e tradução entre dimensões. Esse autor também se refere à já mencionada molécula DMT, produzida pela glândula pineal, conhecida informalmente como a “ molécula espírito “, indicando que esta molécula é conhecida por facilitar funcionamento intuitivo e experiências místicas, destacando ainda os experimentos de Rick Strassman com DMT, em que administrada intravenosamente, verificou produzir experiências de outras dimensões bastante reais, repletas de interacções com inteligências não-humanas, assemelhando-se aos alienígenas referenciados na literatura OVNI e de abducção.
Agora, realçando as descrições deste artigo quanto ao brilho, é de destacar as referências indicadas quanto à iluminação da glândula pineal, e a relação da mesma com o cérebro e suas cavidades, enquanto geradores de ondas de torsão, e amplificadoras das mesmas.
Estabelece-se agora um paralelo importantíssimo, em que intui-se, na comparação entre o Sol e a Terra, e o humano e o Sol, as manchas solares, que surgem por invaginações da massa solar, surgirão enquanto cavidades, elas mesmo, que terão ou desempenharão uma função importante no gerar de ondas de torsão do Sol, como também na captação torsional.
Quer num caso quer noutro, as cavidades amplificarão as energias torsionais, com correspondentes fotónicos aumentados.
Finalizando, e voltando ao tema central do artigo, teríamos uma identificação entre a mulher grávida e o Sol, através do brilho influente, que surgirá, particularmente, na sequência energética dos campos de torsão, com seus correspondentes fotónicos, e enquanto portais de passagem.
Bibliografia
Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores
Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desespero: aquém da depressão. Climepsi Editores
Kenyon, J. D. ( 2008 ). From Apollo to Zero Point: When is a Walk on the Moon Not the Highest Point in Life? In Forbidden Science – From Ancient Technologies to Free Energy, Kenyon, J. D. ( Ed. ). Bear & Company
Resende, S. ( 2015 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora
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Referências de Internet
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Murphy, B. D. ( 2012 ). Torsion: The Key to the Theory of Everything – A Brief Overview of Torsion: The Key to a Theory of Everything – including Consciousness? In blog.world-mysteries.com/science/torsion-the-key-to-theory-of-everything/, consultado em 04/03/2015
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