Neste artigo, realça-se o artigo The “ Wow! signal “ of the terrestrial genetic code ( shCherbak & Makukov, 2013 ), no qual os autores, no contexto da procura de vida extraterrestre e da Astrobiologia, demonstram que o código genético humano tem padrões que correspondem a critérios de um sinal inteligente, considerando eu, aqui, que isso fundamenta a noção de uma possível criação da Humanidade por engenharia genética, por alienígenas, apoiando a ideia da existência de uma exopsicologia, por fundamentar-se uma relação da Humanidade com seres extraterrestres.
Assim, shCherbak, matemático, e Makukov, astrofísico, ambos do Cazaquistão, no contexto da procura de vida extraterrestre e da Astrobiologia, referem que tem sido repetidamente proposto expandir o âmbito do SETI ( Search for Extraterrestrial Intelligence ) ( Procura de Inteligência Extraterrestre ), e que uma das alternativas ao rádio sugeridas é o meio biológico.
Considera-se que o ADN genómico já é utilizado na Terra para guardar informação não-biológica. Realçam que mais pequeno em capacidade, mas mais forte em imunidade está o código genético. O código será um mapeamento flexível entre códões e aminoácidos, em que esta flexibilidade permite modificar o código artificialmente. Uma vez fixado, o código poderá permanecer inalterado por escalas de tempo cosmológicas, sendo, de facto, o constructo mais durável conhecido. Os cientistas indicam, ainda, que o mesmo representa um armazenamento excepcionalmente fiável para uma assinatura inteligente, se isso conforma com os requisitos biológicos e termodinâmicos. Consideram que dado que o actual cenário para a origem da vida terrestre está longe de estar assente, a proposta de que poderá ter sido semeada intencionalmente não pode ser desconsiderada.
Assim, um “ sinal “ tipo-inteligente estatisticamente forte é uma consequência testável de tal cenário. Os autores, no seu artigo, mostram que o código terrestre mostra uma ordem bastante precisa correspondendo aos critérios para ser considerado um sinal informacional. Arranjos simples do código revelam um conjunto de padrões aritméticos e ideográficos com a mesma linguagem simbólica. Precisos e sistemáticos, estes padrões subjacentes aparecem como um produto de lógica de precisão e computação não-trivial. Os cazaques revelam ainda que os padrões apresentam marcas prontamente reconhecíveis de artificialidade, entre as quais o símbolo do zero, a sintaxe decimal e as simetrias semânticas. Os autores discutem ainda possíveis maneiras de embutir o sinal no código e possíveis interpretações do seu conteúdo. No todo, enquanto o código é quase optimizado biologicamente, a sua capacidade limitada é usada extremamente eficientemente para passar informação não-biológica.
Destaca-se que a hipótese SETI de um sinal inteligente no código genético é testada, que o código apresenta possuir um conjunto de padrões de precisão e do mesmo estilo, e ainda que os padrões mostram corresponder aos critérios de um sinal inteligente.
Estas noções corroboram as ideias avançadas pelas plaquetas sumérias de 6000 anos de idade, traduzidas por Zecharia Sitchin, onde é indicado que a Humanidade foi criada por engenharia genética, por uma raça extraterrestre chamada Anunnaki. Para mais detalhes, consultar o livro de Sitchin, Genesis Revisited – Is Modern Science Catching Up With Ancient Knowledge? ( Sitchin, 1990 ).
Pelo dito, fundamenta-se a noção da relação da Humanidade com seres extraterrestres, tornando, assim, mais plausível e verosímil a existência de uma exopsicologia, e as minhas ideias que avanço nos meus artigos sobre exopsicologia. A saber, os artigos são: Exopsicologia: uma nova área de estudo ( Resende, 2009 ), Exopsicologia e esquizofrenia ( Resende, 2009 ), Exopsicologia e o Ser ( Resende, 2010 ), Serologia: a filha da Psicologia ( Resende, 2010 ), Exopsicologia e a “ Cara “ de Marte ( Resende, 2010 ), Complemento a Exopsicologia e a “ Cara “ de Marte ( Resende, 2010 ), Caracterização específica da Serologia e do Ser ( Resende, 2011 ), A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes ( Resende, 2011 ), Características psitrónicas dos inconscientes colectivo e pessoal: a autotelepatia ( Resende, 2011 ), Exopsicologia e o autismo ( Resende, 2011 ), Distinção entre heterotelepatia e autotelepatia ( Resende, 2011 ), Exopsicologia, sincronicidade e telepatia ( Resende, 2011 ), Exopsicologia e o HAARP ( Resende, 2012 ), Visão exopsicológica da Terra ( Resende, 2012 ), Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ), Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ) e Exopsicologia e a depressividade planetária ( Resende, 2013 ).
Bibliografia
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia: uma nova área de estudo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/07/2009
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia e esquizofrenia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 08/10/2009
Resende, S. ( 2010 ). Exopsicologia e o Ser em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 16/10/2010
Resende, S. ( 2010 ). Serologia: a filha da Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 09/11/2010
Resende, S. ( 2010 ). Exopsicologia e a “ Cara “ de Marte em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/12/2010
Resende, S. ( 2010 ). Complemento a Exopsicologia e a “ Cara “ de Marte em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 28/12/2010
Resende, S. ( 2011 ). Caracterização específica da Serologia e do Ser em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 01/02/2011
Resende, S. ( 2011 ). A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 06/02/2011
Resende, S. ( 2011 ). Características psitrónicas dos inconscientes colectivo e pessoal: a autotelepatia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 14/02/2011
Resende, S. ( 2011 ). Exopsicologia e o autismo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/02/2011
Resende, S. ( 2011 ). Distinção entre heterotelepatia e autotelepatia em www.psicologado.com ( proposto a 07/2011 )
Resende, S. ( 2011 ). Exopsicologia, sincronicidade e telepatia em www.psicologado.com ( proposto a 07/2011 )
Resende, S. ( 2012 ). Exopsicologia e o HAARP em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )
Resende, S. ( 2012 ). Visão exopsicológica da Terra em www.psicologado.com ( proposto a 05/2012 )
Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
Resende, S. ( 2012 ). Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com ( proposto a 12/2012 )
Resende, S. ( 2013 ). Exopsicologia e a depressividade planetária em www.psicologado.com ( proposto a 03/2013 )
shCherbak, V. & Makukov, M. ( 2013 ). The “ Wow! Signal “ of the terrestrial genetic code in http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0019103513000791 ( disponível online a 6 de março de 2013 )
Sitchin, Z. ( 1990 ). Genesis Revisited – Is Modern Science Catching Up With Ancient Knowledge. Avon Books
Parte-se da relação estabelecida entre os psemes e os seus fundamentos perinatais e transpessoais, como se pode ver em Psemes: fundamentos perinatais e transpessoais ( Resende, 2012 ), para depois se fazer a associação entre psemes e genes ao nível da auto-replicância.
Como se pode verificar no artigo já referido, os psemes constituem-se enquanto unidades de evolução psicológica, como unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Os mesmos psemes serão pensamentos inconscientes constituídos enquanto complexos, ou conjunto de complexos, inconscientes, complexos estes enquanto conjunto de disposições psicológicas, psicologica e significativamente relacionadas, numa linha Junguiana. Como se verá mais à frente, será ao nível de cada complexo que se estabelecerá a diferença com o conjunto de genes no ADN, ao nível da auto-replicância, já que é o ADN que se estabelecerá enquanto unidade biológica auto-replicante, e não cada gene( Dawkins, 1983, 1989, 2001, 2006 ). Continuando sobre os psemes, sendo estes objecto de evolução psicológica humana, os mesmos terão características Lamarckianas, no sentido dos complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com as modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Repare-se que estas modificações farão o papel de mutações psicológicas, similares às mutações biológicas. Além disso, os psemes caracterizam-se por serem transmitidos na sua totalidade. É de notar que os psemes se transmitirão por apreensões inconscientes, comportamentos, verbalizações, silêncios, etc.. Isto, postulando a maior ou menor relação destes fenómenos com pensamentos inconscientes subjacentes.
Ainda baseado naquele artigo referido, considere-se agora a relação de similitude entre os sistemas COEX, ou sistemas de experiência condensada, e as ideias de Jung quanto aos complexos psicológicos, estabelecida por Stanislav Grof, um dos fundadores da Psicologia Transpessoal, em seu A Psicologia do futuro ( 2007 ). Os COEX, cunhados por Grof, são encarados, por esse autor, como princípios organizadores gerais da psique humana. Os mesmos estão associados, para além dos dados biográficos pós-natais, a experiências perinatais ( trauma do nascimento ) e transpessoais. As experiências perinatais representarão uma entrada importante para o inconsciente colectivo, no sentido Junguiano, sucedendo que, segundo o autor, haverão interligações íntimas entre acontecimentos da nossa história biológica e os arquétipos Junguianos. Além disso, a identificação com a criança que passa a provação da passagem pelo canal de parto parece dar acesso a experiências que envolvem pessoas de outras épocas e culturas. Já as experiências transpessoais relacionam-se com experiências de vidas passadas, arquétipos Junguianos, e, em geral, com memórias ancestrais, raciais, colectivas e filogenéticas, experiências cármicas e com a dinâmica arquetípica. Concluindo este segmento, dir-se-à que os sistemas perinatais e transpessoais de Grof relacionam-se com os psemes, fundamentando a ideia de transmissão dos psemes ao longo das gerações.
Mas particularmente importante para este artigo, será a referência que Grof ( 2007 ) faz, quando ele diz que quando se estabelece um sistema COEX, ele tem uma propensão auto-replicante e pode levar o indivíduo a recriar inconscientemente situações de um tipo semelhante, e assim adicionar novas camadas à constelação de memórias.
Estabeleceríamos, então, uma relação de diferença entre os genes biológicos e os psemes psicológicos ( psemes, pela similitude entre complexos psicológicos e sistemas COEX ), em que não é o gene mas, como já dito, o ADN, no seu todo, que se auto-replica, enquanto que será cada complexo, ou pseme, que será, então, a unidade psicológica auto-replicante.
Psicologicamente, o conceito de auto-replicação dos sistemas COEX, e, coerentemente, dos psemes, aproxima-se da noção de compulsão à repetição, tão utilizada na orientação psicanalítica. Embora esteja mais associado à psicopatologia, dir-se-à que os complexos psicológicos, ou psemes, repetir-se-ão ao nível da compulsão à repetição.
Vejamos a definição de compulsão à repetição, feita por Laplanche & Pontalis ( 1990, p. 88 ): “ A) Ao nível da psicopatologia concreta, processo incoercível e de origem inconsciente, pelo qual o indivíduo se coloca activamente em situações penosas, repetindo assim experiências antigas sem se recordar do protótipo e tendo pelo contrário a impressão muita viva de que se trata de algo de plenamente motivado na actualidade; B) Na elaboração teórica que Freud lhe dá, a compulsão à repetição é considerada um factor autónomo, irredutível em última análise a uma dinâmica conflitual onde não interviesse senão o funcionamento conjugado do princípio do prazer e do princípio da realidade. Ela é referida fundamentalmente ao carácter mais geral das pulsões: a sua característica conservadora. “.
Para o contexto deste artigo, realço da definição, e coerentemente, o ser incoercível, de origem inconsciente, o repetir de experiências antigas e a sua tendência conservadora. Quanto a esta tendência, é como se houvesse uma tradição psíquica ao nível da transmissão dos psemes.
Para além desta tradição psíquica, teríamos, também, como já dito, as tais mutações psicológicas, as modificações dos psemes, que também são transmitidas às gerações seguintes. Por último, e para resumir, propõe-se a semelhança de haver auto-replicância, quer biológica quer psicológica, mas com a diferença de que será ao nível do ADN, no seu todo, que esse processo se passa, e não ao nível de cada gene, enquanto que, psicologicamente, será ao nível de cada pseme que a auto-replicância se passa, sendo cada unidade dessas uma unidade psicológica auto-replicante.
Bibliografia
Dawkins, R. ( 1983 ). The Extended Phenotype: the long reach of the gene ( original de 1982 ). Oxford University
Dawkins, R. ( 1989 ). O gene egoísta ( original de 1976 ). Gradiva
Dawkins, R. ( 2001 ). River out of Eden ( original de 1995 ). Phoenix, Orion Books, Ltd
Dawkins, R. ( 2006 ). The blind watchmaker ( original de 1986 ). London: Penguin Books, Ltd
Grof, S. ( 2007 ). A Psicologia do future. Via Ótima
Laplanche, J. & Pontalis, J. B. ( 1990 ). Vocabulário da Psicanálise. Editorial Presença
Resende, S. ( 2012 ). Psemes: fundamentos perinatais e transpessoais em www.psicologado.com ( em apreciação )
Neste artigo, caracterizam-se os psemes, baseando-me em artigos anteriores meus sobre o tema, para depois se identificarem fundamentos perinatais e transpessoais desses mesmos psemes.
Assim, como se denota dos meus artigos Psemes: para além dos genes e dos memes ( Resende, 2010 ), Psemes: Evolução por Selecção Psicológica ( Resende, 2010 ) e Evolução por Selecção Psicológica Lamarckiana ( Resende, 2010 ), deve ter-se a noção dos psemes enquanto unidades de evolução psicológica, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Para mais, os psemes serão pensamentos inconscientes que são constituídos enquanto complexos, ou conjunto de complexos, inconscientes, complexos estes enquanto conjunto de disposições psicológicas, psicológica e significativamente relacionadas, numa linha Junguiana. Os psemes terão características Lamarckianas, no sentido dos complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com as modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Mas apesar disso, os psemes caracterizam-se por serem transmitidos na sua totalidade.
Quanto aos fundamentos perinatais e transpessoais, é crucial notar a associação de similitude que Stanislav Grof, um dos fundadores da Psicologia Transpessoal, faz, em seu A Psicologia do Futuro ( 2007 ), entre os seus COEX, ou sistemas de experiência condensada, e as ideias de Jung quanto aos complexos psicológicos. Para Grof, os sistemas COEX são encarados como princípios organizadores gerais da psique humana.
Os COEX estão associados, para além dos dados biográficos pós-natais, a experiências perinatais ( trauma do nascimento ) e transpessoais, particularmente, memórias colectivas do inconsciente colectivo, ao nível filogenético.
Para Grof, o domínio perinatal da psique humana representa uma entrada importante para o inconsciente colectivo no sentido Junguiano. É que a identificação com a criança que enfrenta a provação de passagem pelo canal de parto parece dar acesso a experiências que envolvem pessoas de outras épocas e culturas. Para mais, este autor refere, ainda, as interligações íntimas entre acontecimentos da nossa história biológica e os arquétipos Junguianos.
Já as experiências transpessoais relacionam-se com experiências de vidas passadas, arquétipos Junguianos, identificação consciente com vários animais e outros e, mais em geral, com memórias ancestrais, raciais, colectivas e filogenéticas, experiências cármicas e com a dinâmica arquetípica.
Denota-se, então, que os sistemas perinatais e transpessoais de Stanislav Grof relacionam-se com os psemes, e, coerentemente, fundamentam a ideia de transmissão dos psemes de geração em geração, ao longo das gerações, como também quanto ao facto de os psemes constituirem-se enquanto objecto de evolução psicológica humana.
Bibliografia
Grof, S. ( 2007 ). A Psicologia do futuro. Via Ótima
Resende, S. ( 2010 ). Psemes: para além dos genes e dos memes em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/05/2010
Resende, S. ( 2010 ). Psemes: Evolução por Selecção Psicológica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 01/09/2010
Resende, S. ( 2010 ). Evolução por Selecção Psicológica Lamarckiana em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 29/09/2010
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