Exopsicologia e ascensão universal
Neste artigo, fala-se da relação entre características psicológicas, psicofísicas, e o fenómeno da ascensão universal.
Assim, interessa-nos um artigo de Michael Salla ( 2014 ), a saber, From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension, que é baseado num livro de Gesanna, From Contact to Ascension – Timely Messages From the Intergalactic Board of Council.
Fala-se na vindoura ascensão do Universo, Terra incluída, e dos humanos, para dimensões superiores, em particular da primeira, segunda e terceira dimensões, ou tríade inferior, para a quinta, sexta e sétima dimensões, ou tríade superior. Isto, será baseado na livre escolha de cada um, de cada espírito, em que se poderá passar da consciência dual, ou de dualidade, para consciência singular, ou de singularidade. Quem decidir não ascender, permanecendo na tríade inferior, migrará para mundos num novo universo físico onde encarnarão em novos corpos e tornar-se-ão criadores de novos sistemas de valores dualísticos para os mundos que habitarão, em que temos que a consciência dual caracteriza-se por valores baseados no certo/errado, bom/mau, e que na consciência singular toda a vida está interligada e desenvolve-se em harmonia.
Salla fala depois na possibilidade física, das partículas, da ascensão acontecer, dizendo que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, estudados pela Física, permitirão a possibilidade de o universo físico actual colapsar, desenvolvendo-se depois, então, para a ascensão, para outra realidade dimensional. É que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, como também se pode ver na wikipedia ( Higgs boson ) e wikipédia ( bosão de Higgs ), estão relacionados com a força unificadora das partículas elementares, já que é a interacção das partículas elementares com o campo de Higgs que fornece a massa a essas partículas elementares. Assim, considerando sobremaneira que o campo de Higgs e a sua partícula é bastante instável, e tendo o campo de Higgs por todo o Universo, poder-se-á ver como poderá haver o colapso da realidade física, permitindo a ascensão.
Resuma-se agora o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), onde relaciono o bosão de Higgs e o campo de Higgs com a organização borderline, por os primeiros permitirem partículas estarem no mesmo local, no mesmo estado quântico ( ver as referências da wikipedia e wikipédia, já mencionadas ), e a organização borderline permitir a existência de duas organizações de personalidade ao mesmo tempo, a psicótica e a neurótica, acentuando-se também a alta instabilidade do bosão e campo de Higgs como da organização borderline.
Assim, procurando relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, com a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, relaciona-se aquela Psicologia com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Conceptualiza-se, então, o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo. Refiro-me, então, ao meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, para considerar que a obsessão relaciona-se particularmente com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Continuando este resumo, tem-se em conta depois outro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, para considerar que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentido como perto demais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem elctrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais. Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão, em que psicologicamente e psicomotrizmente o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado. Aproxima-se, depois, o psicótico ao fenómeno da não-localidade, postulado pela Física, em que a denegação, a desrealização, a despersonalização remetem para a consideração da não existência estrita do real local, o que em conjunto com a projecção maciça remetem para características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula. Relaciono posteriormente o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particulares, o de Higgs, em que temos que a interacção do campo de Higgs com outras partículas elementares fornecerá a massa a essas mesmas partículas elementares. Tem-se, ainda, importantemente, que há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se estabelece é o de a partícula ou bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade. Destaca-se, finalmente, neste resumo, a consideração de Bergeret ( 1997 ) de que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e a asserção de Coimbra de Matos ( 2007 ) de que o fenómeno borderline não cessa de expandir nas sociedades modernas.
Baseado neste artigo, agora resumido, temos outro artigo meu, a saber, Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ). O mesmo é uma contribuição exopsicológica para tentar perceber a relação borderline-depressividade, e a cada vez maior expansão quer do fenómeno borderline quer do fenómeno depressivo, como se pode ver mais à frente. É agora de referir que alguns investigadores, particularmente no campo da ovnilogia, analisam os fenómenos terrestres de tal modo que indicam que as alterações climáticas e geoclimatéricas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, ou indicando a maior ou menor prevalência de terramotos, cheias, erupções vulcânicas e outros fenómenos, estarão precisamente a ocorrer de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios humanos-E.T.s, para que clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra. Será neste sentido, e num contexto exospsicológico, que se estabelecerá a relação borderline-depressivo e/ou deprimido, de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos. Muito possivelmente, e num contexto exopsicológico, isso far-se-á para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Assim, será induzida depressão ou fenómenos depressivos, para se efectuar esse controlo, controlando os indivíduos depressivos e/ou deprimidos, mas a partir de indivíduos borderline. Provavelmente, o controlo geral para este fenómeno será através da manipulação do bosão de Higgs. Isto pelas relações psíquicas que haverão entre seres humanos e extraterrestres, uma espécie de consciente e inconsciente cósmicos. Ou seja, haverá manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível mais ou menos psicológico dos E.T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade, em que provavelmente os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente. Agora, para atestar, neste resumo, da crescente expansão do fenómeno depressivo, citam-se, no mesmo artigo, dois estudos a darem essas indicações, um do Centro de Controlo de Doenças e Prevenção, de 2006, instituição estado-unidense, e o outro da Organização Mundial de Saúde, de 2011.
Agora, pertinentemente para o presente artigo, temos ainda outros dois artigos meus, a saber, A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica ( Resende, 2010 ) e Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica ( Resende, 2012 ). No primeiro, consideram-se as características que fazem justificar um quadro borderline, particularmente as características psicóticas e neuróticas, para aplicá-las à religião. Tem-se a clivagem do self com o mundo exterior, que neste caso se fará através da instância superegóica. Haverá uma clivagem entre a imago superegóica materna e a imago superegóica paterna. A imago materna caracterizar-se-á pela idealização positiva, que faz com que haja o contacto e propagação da religião, através da conhecida característica contagiante do histerismo, lá está, mais característico nas mulheres, contágio esse efectuado através da identificação histérica. A imago paterna caracterizar-se-á pela idealização negativa, em que há a identificação com um Deus ( por exemplo no Cristianismo ) a quem é devido temor e servidão, assim como também com características vingativas, como no caso de não se acreditar na fé religiosa, cuja consequência é o Inferno. Nas características descritas, teremos a linha neurótica, que se vê claramente no medo de retaliação por parte de Deus, condenando o indivíduo ao Inferno, o que nos remete para a angústia de castração, tão característica da neurose. Como já vimos, a linha neurótica também está presente no histerismo com a sua identificação histérica. É neste sentido descrito que se fará o contacto do self com o mundo exterior. Este self estará ele próprio clivado, o que nos remete para as características psicóticas do quadro borderline religioso. Por um lado, parte do self caracteriza-se pela idealização positiva, com necessidades afectivas efectivas, buscando satisfazer as mesmas, o que far-se-á pelo contacto e permanência das ligações religiosas, sejam elas sociais, grupais ou institucionais. Por outro lado, a outra parte do self terá características de idealização negativa, com medo de retaliação e caracterizada por sentimentos masoquistas de necessidade de castigo. Pelo descrito, vemos as relações entre as idealizações positivas da imagem superegóica materna e parte do self, em que a necessidade de satisfazer as carências afectivas se relacionam com a ligação e propagação religiosa. Também são indiciadas as relações entre as idealizações negativas da imago superegóica paterna e a outra parte do self, com as necessidades masoquistas de castigo ligadas à angústia de castração. Dir-se-á ainda que as carências afectivas, na idealização positiva, estão mais ligadas às tendências depressivas, enquanto que na idealização negativa, a necessidade de castigo e a angústia de castração estão mais ligadas à ansiedade. Já no segundo dos artigos, acrescenta-se a referência ao Segundo Advento, da religião cristã, com a vinda do Anti-Cristo realizando o Juízo Final, em que reparamos na vinda anterior do Salvador, implicando esta diferença, no afastamento de uma figura divina, e central na religião cristã, dos seus crentes cristãos. Ora, este afastamento temporário remete-nos para uma angústia de separação, que é característica precisamente de um quadro borderline. Temos, pois, que esta angústia, presente particularmente na religião cristã, vem fundamentar o fenómeno religioso borderline, descrito anteriormente.
Temos, pois, borderlines com clivagem entre self e mundo exterior, cuja relação com esse mundo se fará pelo superego, como proposto no primeiro artigo mencionado acerca da religião, e em relação à religião, lembrando que esta religião estará enquadrada nos aspectos tradicionais e de costumes geralmente associados ao superego. A clivagem entre self e mundo exterior do borderline é-nos indicada, por exemplo, por Bergeret ( 1997 ), em seu A personalidade normal e patológica, citando O. Kernberg, também com referência às já mencionadas idealização positiva e idealização negativa.
Por tudo dito, já que a ascensão terá que ser por livre escolha de cada espírito, dever-se-á diminuir a influência da religião nas sociedades, diminuindo a influência borderline, pela diminuição da influência da massa psíquica, que contribuirá para a influência destes indivíduos, particularmente na propagação religiosa, e enquadrada nas tendências depressivas habitualmente associadas ao borderline, contextualmente com acentuações gravitacionais, para que aqueles caracterizados pelo fenómeno borderline, particularmente através da religião, não sejam obrigados a ascender contra a sua vontade, particularmente pela influência de outros borderlines religiosos, pela sua ligação religiosa, nem que obriguem alguém a ascender contra a sua vontade, com os campos gravitacionais depressivos dos borderline a poderem contribuir para essa eventualidade, através e em consequência da alteração do campo de Higgs ao nível universal. Isto permitirá estabelecer o contributo humano para a ascensão universal, também com a diminuição borderline na causação de fenómenos depressivos e depressões, com seus campos gravitacionais particularmente acentuados, permitindo o colapso da realidade física e a ascensão, particularmente pela redução acentuada da tensão gravitacional.
Bibliografia
Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores
Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desepero: aquém da depressão. Climepsi Editores
Resende, S. ( 2010 ). A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 09/03/2010
--------------- ( 2012 ). Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.psicologado.com ( proposto a 08/2012 )
--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
Salla, M. ( 2014 ). From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension em Galactic Diplomacy em exopolitics.org/from-contact-to-ascension-extraterrestrial-contact-as-a-prelude-to-universal-ascension/, consultado em 05/04/2014
Referências de Internet
Wikipedia. Higgs boson em en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson, consultado em 22/07/2014
Wikipédia. Bóson de Higgs em pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs, consultado em 22/07/2014
Resumindo-se aspectos relativamente aos psemes, enquanto unidades de evolução psicológica, e aos psitrões, partículas psicológicas suas constituintes, passa-se pela relação da Psicologia com a Física, no âmbito da Teoria do Tudo em Psicologia, para depois se estabelecer exopsicologicamente, que é indicativo do estudo da relação e do funcionamento mental, psíquico, entre seres humanos e seres e civilizações extraterrestres e/ou alienígenas, a relação, dizia, espacial e temporal dos psemes e psitrões.
Quanto aos psemes e psitrões, podem ver-se, por exemplo, os meus artigos Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão ( Resende, 2010 ) e A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes ( Resende, 2011 ).
Resumidamente, tenha-se a noção dos psemes enquanto unidades de evolução psicológica, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Os psemes são pensamentos inconscientes, constituídos enquanto complexos, ou conjunto de complexos, inconscientes, complexos enquanto conjunto de disposições psicológicas, psicologica e significativamente relacionadas. Os psemes terão características Lamarckianas, no sentido dos complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com as modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Por seu lado, os psitrões serão partículas psicológicas que subjazem os psemes, da mesma maneira que inconsciente, ego e consciente se constituirão enquanto instâncias psíquicas. Relacionando os psitrões com a histeria e a obsessão, temos a histeria caracterizada por psitrões curtos e a obsessão por psitrões longos. Isto porque a tendência para a satisfação imediata do histérico tem por base psitrões que estariam associados à memória curta, daí o recalcamento histérico, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a longo prazo, enquanto que a tendência para o adiamento da satisfação, característica da obsessão, e relacionada com o juízo de condenação, teria por base psitrões que estariam associados à memória a médio e a longo prazo, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a curto prazo. Tem-se, pois, histeria com psitrões curtos e obsessão com psitrões longos.
Tentemos compreender melhor, agora, a relação da Psicologia com a Física, da psique com as partículas e forças fundamentais do Universo. Como se pode ver, por exemplo, em Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ), esta relação é estabelecida no âmbito da Teoria do Tudo em Psicologia, que faz um paralelo com a Teoria do Tudo em Física, que assenta na procura da unificação das forças fundamentais do Universo. Mais especificamente, procura-se estabelecer a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca.
Continuando, mais contextualizadamente para este artigo, resuma-se, agora, este último artigo referido, incluindo a relação mais específica agora indicada.
Assim, conceptualiza-se e relaciona-se o átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, com constructos da Psicologia, no caso, a agorafobia, a claustrofobia, a histeria e a obsessão.
É referido o meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, onde indico a maior dificuldade do obsessivo em lidar com fenómenos agorafóbicos, pela dificuldade de lidar com falta de referências, e a melhor lide com fenómenos claustrofóbicos, por funcionar melhor com a presença de estímulos referenciais. Aproxima-se, então, o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos, apertado, de protões e neutrões, associando a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Refira-se a particularidade de uma propriedade da força nuclear forte, ser, precisamente, designada de confinamento.
Outro artigo referido é A claustrofobia enquanto perturbação histérica, onde é indicado a particular dificuldade do histérico em lidar com fenómenos claustrofóbicos, pela pior lide com a presença de referenciais, que são sentidos como perto de mais, lidando melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Temos a aproximação, assim, do fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, associando, deste modo, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.
Quanto à gravidade, dir-se-à que a mesma se relaciona com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.
No psicótico, aproximamos a denegação da realidade, a desrealização, a despersonalização, e ainda fenómenos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, da consideração da não existência estrita do real local, e que, em conjunto com a projecção maciça, nos remetem para a Não-Localidade, características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula, e que caracterizará o Universo em geral e suas partículas.
Particularmente importante, é relacionar o fenómeno borderline com o bosão e campo de Higgs. Uma característica desta partícula, do bosão de Higgs, no Modelo Standard, permite relacioná-lo com o fenómeno borderline, que é o dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Isto aproxima-se da característica do borderline de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica, estabelecendo-se, ainda, outro paralelo que é o da alta instabilidade do bosão de Higgs e a instabilidade própria e característica do borderline. É necessário ter em atenção que o bosão de Higgs tem sido conceptualizado como unificador de outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas. Tendo em conta a importância das partículas elementares interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs.
Continuando o resumo, é de ter em conta a elevada percentagem de indivíduos borderline na Europa, indicada por Bergeret ( 1997 ), e a crescente expansão deste fenómeno nas sociedades modernas, referida por Coimbra de Matos ( 2007 ). Faz-se, depois, a consideração de que seria interessante relacionar aquela aquisição de massa das partículas elementares, com a sua interacção com o campo de Higgs, e o fenómeno da gravidade associada ao fenómeno depressivo, com a sua particular importância pela transversalidade do fenómeno depressivo às várias estruturas e organizações de personalidade.
É neste quadro que se começa depois a estabelecer exopsicologicamente a relação borderline-depressividade.
Para isso considera-se a noção de alguns investigadores, no campo da ovnilogia, de que as alterações climáticas e geoclimatéricas, referidas por alguns cientistas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, estarão ocorrendo de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios E. T.s-humanos, para que o clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra.
Será neste sentido, e num contexto exopsicológico, que se estabelecerá a relação borderline-depressivo e/ou deprimido, particularmente de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos. Muito provavelmente, isso far-se-à para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Mais indica-se, que possivelmente, haverá a manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível, mais ou menos, psicológico dos E. T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade. Desse modo, provavelmente, os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente.
Além disso, referindo-me ao fenómeno das abducções alienígenas, indico que as mesmas estarão associadas ao estudo psicológico da depressividade associada ao trauma histérico das abducções.
É neste sentido que se indica que a transferência bosónica entre borderlines e depressivos e/ou deprimidos far-se-à, muito provavelmente, numa predominância histerico-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa, e não tanto numa linha obsessivo-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa. Isso fará enquadrar mais o fenómeno nas sociedades histéricas capitalistas, num enquadramento borderline, particularmente no âmbito do Capitalismo global. Neste contexto, são ainda referidos dois estudos, um de um organismo estatal estado-unidense, sobre os próprios Estados-Unidos, e o outro, da Organização Mundial de Saúde, sobre a Índia, dois países capitalistas, portanto, onde se indicam a alta prevalência da depressão. Aquela Organização referida, ainda indica que a depressão, a nível mundial, terá a tendência de grandemente se aprofundar.
Assim, terminando o resumo, é de dizer que, exopsicologicamente, a prevalência da depressão, e a tendência para o seu agravamento, e a cada vez maior extensão do fenómeno borderline, já referida, indicarão que há uma presença cada vez mais maciça de alienígenas na Terra. No sentido de se combater o fenómeno borderline-depressivo, refere-se a necessidade terapêutica de um tipo de extractor bosónico, indo trabalhando o nível gravítico nos humanos.
Precisamente, da extracção bosónica, passemos, neste artigo, a falar da extracção, por alienígenas, de unidades espaço-mentais nos histéricos e maníacos e de unidades tempo-mentais nos obsessivos e deprimidos. Isto considerando a conceptualização dos psemes enquanto unidades espaço-temporais, constituídos por psitrões. Temos os psi enquanto unidade temporal e espacial do pseme e psitrão, em que o psitemp será a unidade psemética temporal e o psiesp a unidade psemética espacial. Haverá uma escala de utilização dos psitemps que vai do maníaco, histérico, obsessivo ao deprimido, em que cada vez menos unidades tempo-mentais são utilizadas, indo-se da aceleração temporal do maníaco à lentificação temporal do deprimido. Postula-se uma correlação invertida entre unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais, em que quanto mais psitemps menos psiesps, e vice-versa. Assim, dado um determinado trajecto de A a B, a maior utilização temporal do maníaco induz sentimentos de menor distância a percorrer enquanto que a menor utilização temporal do deprimido induz sentimentos de maior distância a percorrer.
Por exemplo, o histérico utiliza bastantes unidades tempo-mentais, daí o tempo passar rápido, e menos unidades espaço-mentais vai tendo. Daí a correlação do histerismo com o capitalismo, e com o seu extremo, o expansionismo imperialista, precisamente devido à necessidade de unidades espaço-mentais. Já o obsessivo utiliza bastantes unidades espaço-mentais, que se poderá relacionar com a presença obsessiva de estrelas no céu ( como observado ) e Espaço Sideral, e com a União Soviética e com a Revolução Russa, do ponto de vista exospicológco [ ver, por exemplo, Visão exospicológica da Terra ( Resende, 2012 ), como mensagem alienígena, de terraformação e de influência nas sociedades humanas, em que do ponto de vista referido, o tamanho da União Soviética e da Rússia, estará associado à vastidão do inconsciente ], na comparação global, com a Rússia como sendo, de longe, o maior país do planeta Terra, e havendo menos unidades tempo-mentais, portanto. Haverá necessidade de unidades tempo-mentais, que se relacionará com a necessidade de imortalidade simbólica, e com o facto de o obsessivo ser tendencialmente masculino, e de, predominantemente, as obras científicas, literárias, filosóficas, de arte, etc., que foram sendo deixadas, serem, precisamente, de homens. Para ver relações entre a obsessão e o comunismo e o histerismo e o capitalismo, ver, por exemplo, Máscara ( Persona ) e Sombra de Jung: suas relações com o Capitalismo e o Comunismo ( Resende, 2007 ) e A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas ( Resende, 2010 ).
Exopsicologicamente, e em termos da Teoria do Tudo em Psicologia, dir-se-à que quanto mais psiesps forem extraídos, que muito provavelmente se tratará de electrões, daí o expansionismo, pela troca habitual de electrões entre os átomos, mais se fomenta, continuando, o expansionismo imperialista nas sociedades humanas, e que quanto mais psitemps forem extraídos, em que muito provavelmente se tratará de extracção neutrónica e protónica, pressupondo-se, pois, relação mais estrita entre tempo e núcleo atómico, mais se fomenta, continuando, a necessidade de imortalidade simbólica. Refira-se, acrescentadamente, quanto à primeira das relações exopsicológicas agora mencionadas, a associação entre esse fenómeno e a radioactividade, pela expansão particular e energética entre átomos.
Finalizando, dir-se-à que as ideias e os exemplos dados consubstanciam a noção da correlação inversa entre os psemes e psitrões enquanto unidades espaço-mentais e os psemes e psitrões enquanto unidades tempo-mentais, ou seja, correlação inversa entre os psitemps e os psiesps.
Bibliografia
Resende, S. ( 2007 ). Máscara ( Persona ) e Sombra de Jung: suas relações com o Capitalismo e o Comunismo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 08/10/2007
Resende, S. ( 2010 ). A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 15/10/2010
Resende, S. ( 2010 ). Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 24/11/2010
Resende, S. ( 2011 ). A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 06/02/2011
Resende, S. ( 2012 ). Visão exopsicológica da Terra em www.psicologado.com ( proposto a 08/2012 )
Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exospicológica com a presença alienígena na Terra em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
Procuro, neste artigo, relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia, que, como já indico num artigo meu, a saber, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), procura relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, relacionar, dizia eu, com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Acerca destas forças e da procura da sua unificação, ver, por exemplo, a famosa obra de Stephen Hawking, A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes ( 1995 ). Nestas relações, das duas Teorias do Tudo, tem particular importância a procura da verdade, da realidade última, a nível mental, que falava Wilfred Bion ( Symington & Symington, 1999 ).
Procurando conceptualizar o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, introduzo aqui dois conceitos relacionados com a Psicologia.
Em A agorafobia enquanto perturbação obsessiva ( Resende, 2008 ), considero que a obsessão relaciona-se, particularmente, com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim, podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Tem particular interesse a existência destas duas forças e a existência, precisamente, de dois tipos de partículas no núcleo.
Já em A claustrofobia enquanto perturbação histérica ( Resende, 2008 ), considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto de mais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.
Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.
Quanto ao psicótico, podemos aproximar a denegação da realidade e projecção maciças ao fenómeno da Não-Localidade, postulado pela Física contemporânea, em que a denegação da realidade, acoplada com a desrealização e despersonalização, características no psicótico, remetem para a consideração da não existência estrita do real local, como se poderá ver em fenómenos sintomáticos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, e que em conjunto com a projecção maciça, remetem para as características não-locais , que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula, o que é algo contra-intuitivo, mas parece caracterizar geralmente as partículas e o Universo.
Finalizo, relacionando o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particulares, o de Higgs. Efectivamente, a partícula de Higgs, ou o bosão de Higgs, tem sido conceptualizada como sendo unificadora das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. É de notar que, embora já hipotetizada desde os anos 60 do séc. XX, a partícula de Higgs só terá sido presumivelmente descoberta a 4 de Julho de 2012 [ Ver referências: ATLAS ( 2012 ), CERN ( 2012 ), CMS ( 2012 ) ]. Tendo em conta aquela importância das partículas interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs.
Agora, há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente, a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se pode estabelecer é o de a partícula ou bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade.
Numa nota final, tendo em conta que Bergeret ( 1997 ) considera que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e que autores como Coimbra de Matos ( 2007 ) consideram que o fenómeno borderline, ou como ele o coloca, fenómeno borderland, não cessa de expandir nas sociedades modernas, seria interessante relacionar aquela aquisição de massa pelas partículas elementares, com a sua interacção com o campo de Higgs, e os fenómenos já relacionados, neste artigo, da gravidade associada ao fenómeno depressivo. Isto tem particular importância porque o fenómeno depressivo é transversal às várias estruturas e organizações de personalidade.
Bibliografia
Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores
Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O Desepero: Aquém da Depressão ( 2ª edição ). Climepsi Editores
Hawking, S. ( 1995 ). A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Bantam Books
Resende, S. ( 2008 ). A agorafobia enquanto perturbação obsessiva em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 02/12/2008
Resende, S. ( 2008 ). A claustrofobia enquanto perturbação histérica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/12/2008
Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( proposto em 25/03/2011 )
Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores
Referências
ATLAS collaboration ( 2012 ). “ Observation of a New Particle in the Search for the Standard Model Higgs Boson with the ATLAS Detector at the LHC “. Physics Letters B 716 (1): 1-29
CERN press release ( 2012 ). “ CERN experiments observe particle consistent with long-sought Higgs Boson “. 4 July 2012
CMS collaboration ( 2012 ). “ Observation of a new boson at a mass of 125 GeV with the CMS experiment at the LHC “. Physics Letters B 716 (1): 30-61
. Exopsicologia e ascensão ...
. Relações espaço-temporais...
. Teoria do Tudo em Psicolo...