Relacionam-se, neste artigo, as tendências capitalistas e tendências comunistas com as noções matemáticas de curva normal de Gauss e limites, relacionando ainda com a Máscara e Sombra Junguianas.
Baseando-me em Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas ( Resende, 2010 ), considero as tendências capitalistas, numa curva normal de Gauss, como tendendo para uma curva invertida, enquanto que as tendências comunistas terão uma curva normal. Para mais, utilizando a noção matemática de limite, ter-se-à que em termos de futuro, o Capitalismo tenderá no limite, com a variável x a tender para mais ou menos infinito, para um universo desabitado exclusivo, com as populações a ficarem excluídas, enquanto que o Comunismo tenderá, no limite com a variável x a tender para zero, para um universo habitado inclusivo, com as populações a ficarem incluídas.
Considere-se agora a Sombra, como indo no espectro de menos infinito a 0, e a Máscara, como indo no espectro de 0 a mais infinito.
Teríamos no Comunismo, com o limite com x a tender para 0, a integração entre Sombra e Máscara, o que Junguianamente aponta para uma sociedade psicologicamente bem integrada. Teríamos que na dialéctica Junguiana de oposição entre arquétipos, a boa integração equilibrada entre arquétipos opostos, como Máscara e Sombra e Animus e Anima. Junguianamente, isso aponta para a Individuação, para personalidades mais individuadas. Assim, e como indiciado no artigo referido anteriormente, e corroborando o mesmo, teríamos no Comunismo uma sociedade saudável.
Considere-se agora o Capitalismo, com o limite com x a tender para menos infinito e mais infinito, e seus extremos, fascismo e nazismo. Teríamos a vivência de uma parte da população apenas na Sombra e de outra parte da população apenas na Máscara, considerando que o Capitalismo indica psicomatematicamente que, na tendência das populações para menos infinito e mais infinito, há uma desagregação entre as populações. Tem-se a população com vivência apenas na Sombra, a viver o desconhecido e os seus medos, mas também com acesso às potencialidades criativas que o desconhecido oferece. A outra parte da população, vivendo apenas na Máscara, teria uma vivência com ambições e exibicionismos patológicos, característico na Máscara capitalista, considerando estas características psicológicas associadas ao falismo, cuja sobrecompensação se relaciona mais com a Máscara [ ver Características sobrecompensatórias das fases psicossexuais da Máscara e Sombra da histeria capitalista ( Resende, 2010 ) ]. Exemplos destes dois tipos de população são o Nazismo, com ambições imperialistas evidentes, e as vítimas do Holocausto Nazi, vivendo vários horrores humanos, como as perseguições ( ideológicas, religiosas, raciais, intelectuais, etc. ) e deportações, até às vivências nos campos de concentração, vivências estas mais relacionadas com os medos da Sombra. Isto aponta para uma vivência não saudável, como de resto se indicia no artigo Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas ( Resende, 2010 ).
Psicomatematicamente, estas enunciações apontam para o maior equilíbrio da sociedade comunista relativamente à sociedade capitalista, com seus extremos, fascismo e nazismo.
Bibliografia
Resende, S. ( 2010 ). Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 05/11/2010
Resende, S. ( 2010 ). Características sobrecompensatórias das fases psicossexuais da Máscara e Sombra da histeria Capitalista em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 29/11/2010
O Natal Capitalista desenvolve uma religiosidade mercantilista que não abona às melhores tendências filosóficas do Cristianismo.
Para além disso, tem a tendência de perpetuar as piores características humanas.
Já que Cristo foi crucificado, parece que aquilo que é entendido pelas pessoas no Capitalismo é que se deve fazer tudo para não se ser crucificado, prejudicado, fazendo, para isso, tudo para que o próximo seja aquele a ser prejudicado, não entendendo que Cristo morreu e ressuscitou expiando os pecados humanos. Isto para aqueles religiosos, crentes, practicantes ou não.
Assim, parece que aquilo que está sempre presente no Capitalismo é o dizer O mundo é dos espertos, que bem se complementa com a tendência de enganar o outro, de roubar, mentir, de prejudicar, etc..
Ora, o Natal, supostamente significando o nascimento de Jesus, e a sua adoração, parece ter o efeito tal como o descrevi, isto é, crucificar sempre o outro, o próximo.
Isto são as piores tendências humanas, que são suficientes para descredibilizar o argumento de que o Natal é acima de tudo uma festa de família, e isto, porque se pretende numa época concentrar algo que não existe durante o ano, e, muito pelo contrário, tende-se a enganar o outro, a depreciá-lo, a mentir, a roubar, quando não é matar!
A influência da celebração do Natal nas sociedades histéricas capitalistas, as suas maiores proponentes, parece ser, pois, o de perpetuar estas piores tendências humanas!
Estes argumentos, mais aqueles que indicam que a celebração natalícia, com a troca de prendas, surgiu da Saturnália, uma celebração romana, no império romano antes da conversão ao Cristianismo, que é uma adoração a Saturno, e que não tem nada a ver com Jesus Cristo, para além do facto de ser ateu, levam-me a ser contra a celebração natalícia!
Viva a Rússia! Viva o comunismo! E também viva Vladimir Putin!
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