Exopsicologia e ascensão universal
Neste artigo, fala-se da relação entre características psicológicas, psicofísicas, e o fenómeno da ascensão universal.
Assim, interessa-nos um artigo de Michael Salla ( 2014 ), a saber, From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension, que é baseado num livro de Gesanna, From Contact to Ascension – Timely Messages From the Intergalactic Board of Council.
Fala-se na vindoura ascensão do Universo, Terra incluída, e dos humanos, para dimensões superiores, em particular da primeira, segunda e terceira dimensões, ou tríade inferior, para a quinta, sexta e sétima dimensões, ou tríade superior. Isto, será baseado na livre escolha de cada um, de cada espírito, em que se poderá passar da consciência dual, ou de dualidade, para consciência singular, ou de singularidade. Quem decidir não ascender, permanecendo na tríade inferior, migrará para mundos num novo universo físico onde encarnarão em novos corpos e tornar-se-ão criadores de novos sistemas de valores dualísticos para os mundos que habitarão, em que temos que a consciência dual caracteriza-se por valores baseados no certo/errado, bom/mau, e que na consciência singular toda a vida está interligada e desenvolve-se em harmonia.
Salla fala depois na possibilidade física, das partículas, da ascensão acontecer, dizendo que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, estudados pela Física, permitirão a possibilidade de o universo físico actual colapsar, desenvolvendo-se depois, então, para a ascensão, para outra realidade dimensional. É que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, como também se pode ver na wikipedia ( Higgs boson ) e wikipédia ( bosão de Higgs ), estão relacionados com a força unificadora das partículas elementares, já que é a interacção das partículas elementares com o campo de Higgs que fornece a massa a essas partículas elementares. Assim, considerando sobremaneira que o campo de Higgs e a sua partícula é bastante instável, e tendo o campo de Higgs por todo o Universo, poder-se-á ver como poderá haver o colapso da realidade física, permitindo a ascensão.
Resuma-se agora o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), onde relaciono o bosão de Higgs e o campo de Higgs com a organização borderline, por os primeiros permitirem partículas estarem no mesmo local, no mesmo estado quântico ( ver as referências da wikipedia e wikipédia, já mencionadas ), e a organização borderline permitir a existência de duas organizações de personalidade ao mesmo tempo, a psicótica e a neurótica, acentuando-se também a alta instabilidade do bosão e campo de Higgs como da organização borderline.
Assim, procurando relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, com a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, relaciona-se aquela Psicologia com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Conceptualiza-se, então, o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo. Refiro-me, então, ao meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, para considerar que a obsessão relaciona-se particularmente com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Continuando este resumo, tem-se em conta depois outro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, para considerar que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentido como perto demais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem elctrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais. Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão, em que psicologicamente e psicomotrizmente o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado. Aproxima-se, depois, o psicótico ao fenómeno da não-localidade, postulado pela Física, em que a denegação, a desrealização, a despersonalização remetem para a consideração da não existência estrita do real local, o que em conjunto com a projecção maciça remetem para características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula. Relaciono posteriormente o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particulares, o de Higgs, em que temos que a interacção do campo de Higgs com outras partículas elementares fornecerá a massa a essas mesmas partículas elementares. Tem-se, ainda, importantemente, que há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se estabelece é o de a partícula ou bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade. Destaca-se, finalmente, neste resumo, a consideração de Bergeret ( 1997 ) de que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e a asserção de Coimbra de Matos ( 2007 ) de que o fenómeno borderline não cessa de expandir nas sociedades modernas.
Baseado neste artigo, agora resumido, temos outro artigo meu, a saber, Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ). O mesmo é uma contribuição exopsicológica para tentar perceber a relação borderline-depressividade, e a cada vez maior expansão quer do fenómeno borderline quer do fenómeno depressivo, como se pode ver mais à frente. É agora de referir que alguns investigadores, particularmente no campo da ovnilogia, analisam os fenómenos terrestres de tal modo que indicam que as alterações climáticas e geoclimatéricas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, ou indicando a maior ou menor prevalência de terramotos, cheias, erupções vulcânicas e outros fenómenos, estarão precisamente a ocorrer de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios humanos-E.T.s, para que clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra. Será neste sentido, e num contexto exospsicológico, que se estabelecerá a relação borderline-depressivo e/ou deprimido, de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos. Muito possivelmente, e num contexto exopsicológico, isso far-se-á para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Assim, será induzida depressão ou fenómenos depressivos, para se efectuar esse controlo, controlando os indivíduos depressivos e/ou deprimidos, mas a partir de indivíduos borderline. Provavelmente, o controlo geral para este fenómeno será através da manipulação do bosão de Higgs. Isto pelas relações psíquicas que haverão entre seres humanos e extraterrestres, uma espécie de consciente e inconsciente cósmicos. Ou seja, haverá manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível mais ou menos psicológico dos E.T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade, em que provavelmente os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente. Agora, para atestar, neste resumo, da crescente expansão do fenómeno depressivo, citam-se, no mesmo artigo, dois estudos a darem essas indicações, um do Centro de Controlo de Doenças e Prevenção, de 2006, instituição estado-unidense, e o outro da Organização Mundial de Saúde, de 2011.
Agora, pertinentemente para o presente artigo, temos ainda outros dois artigos meus, a saber, A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica ( Resende, 2010 ) e Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica ( Resende, 2012 ). No primeiro, consideram-se as características que fazem justificar um quadro borderline, particularmente as características psicóticas e neuróticas, para aplicá-las à religião. Tem-se a clivagem do self com o mundo exterior, que neste caso se fará através da instância superegóica. Haverá uma clivagem entre a imago superegóica materna e a imago superegóica paterna. A imago materna caracterizar-se-á pela idealização positiva, que faz com que haja o contacto e propagação da religião, através da conhecida característica contagiante do histerismo, lá está, mais característico nas mulheres, contágio esse efectuado através da identificação histérica. A imago paterna caracterizar-se-á pela idealização negativa, em que há a identificação com um Deus ( por exemplo no Cristianismo ) a quem é devido temor e servidão, assim como também com características vingativas, como no caso de não se acreditar na fé religiosa, cuja consequência é o Inferno. Nas características descritas, teremos a linha neurótica, que se vê claramente no medo de retaliação por parte de Deus, condenando o indivíduo ao Inferno, o que nos remete para a angústia de castração, tão característica da neurose. Como já vimos, a linha neurótica também está presente no histerismo com a sua identificação histérica. É neste sentido descrito que se fará o contacto do self com o mundo exterior. Este self estará ele próprio clivado, o que nos remete para as características psicóticas do quadro borderline religioso. Por um lado, parte do self caracteriza-se pela idealização positiva, com necessidades afectivas efectivas, buscando satisfazer as mesmas, o que far-se-á pelo contacto e permanência das ligações religiosas, sejam elas sociais, grupais ou institucionais. Por outro lado, a outra parte do self terá características de idealização negativa, com medo de retaliação e caracterizada por sentimentos masoquistas de necessidade de castigo. Pelo descrito, vemos as relações entre as idealizações positivas da imagem superegóica materna e parte do self, em que a necessidade de satisfazer as carências afectivas se relacionam com a ligação e propagação religiosa. Também são indiciadas as relações entre as idealizações negativas da imago superegóica paterna e a outra parte do self, com as necessidades masoquistas de castigo ligadas à angústia de castração. Dir-se-á ainda que as carências afectivas, na idealização positiva, estão mais ligadas às tendências depressivas, enquanto que na idealização negativa, a necessidade de castigo e a angústia de castração estão mais ligadas à ansiedade. Já no segundo dos artigos, acrescenta-se a referência ao Segundo Advento, da religião cristã, com a vinda do Anti-Cristo realizando o Juízo Final, em que reparamos na vinda anterior do Salvador, implicando esta diferença, no afastamento de uma figura divina, e central na religião cristã, dos seus crentes cristãos. Ora, este afastamento temporário remete-nos para uma angústia de separação, que é característica precisamente de um quadro borderline. Temos, pois, que esta angústia, presente particularmente na religião cristã, vem fundamentar o fenómeno religioso borderline, descrito anteriormente.
Temos, pois, borderlines com clivagem entre self e mundo exterior, cuja relação com esse mundo se fará pelo superego, como proposto no primeiro artigo mencionado acerca da religião, e em relação à religião, lembrando que esta religião estará enquadrada nos aspectos tradicionais e de costumes geralmente associados ao superego. A clivagem entre self e mundo exterior do borderline é-nos indicada, por exemplo, por Bergeret ( 1997 ), em seu A personalidade normal e patológica, citando O. Kernberg, também com referência às já mencionadas idealização positiva e idealização negativa.
Por tudo dito, já que a ascensão terá que ser por livre escolha de cada espírito, dever-se-á diminuir a influência da religião nas sociedades, diminuindo a influência borderline, pela diminuição da influência da massa psíquica, que contribuirá para a influência destes indivíduos, particularmente na propagação religiosa, e enquadrada nas tendências depressivas habitualmente associadas ao borderline, contextualmente com acentuações gravitacionais, para que aqueles caracterizados pelo fenómeno borderline, particularmente através da religião, não sejam obrigados a ascender contra a sua vontade, particularmente pela influência de outros borderlines religiosos, pela sua ligação religiosa, nem que obriguem alguém a ascender contra a sua vontade, com os campos gravitacionais depressivos dos borderline a poderem contribuir para essa eventualidade, através e em consequência da alteração do campo de Higgs ao nível universal. Isto permitirá estabelecer o contributo humano para a ascensão universal, também com a diminuição borderline na causação de fenómenos depressivos e depressões, com seus campos gravitacionais particularmente acentuados, permitindo o colapso da realidade física e a ascensão, particularmente pela redução acentuada da tensão gravitacional.
Bibliografia
Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores
Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desepero: aquém da depressão. Climepsi Editores
Resende, S. ( 2010 ). A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 09/03/2010
--------------- ( 2012 ). Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.psicologado.com ( proposto a 08/2012 )
--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
Salla, M. ( 2014 ). From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension em Galactic Diplomacy em exopolitics.org/from-contact-to-ascension-extraterrestrial-contact-as-a-prelude-to-universal-ascension/, consultado em 05/04/2014
Referências de Internet
Wikipedia. Higgs boson em en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson, consultado em 22/07/2014
Wikipédia. Bóson de Higgs em pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs, consultado em 22/07/2014
Indução borderline
Depois de se resumirem alguns artigos meus relacionando características psicológicas e características físicas, ou astrofísicas, em particular relacionados com a Teoria do Tudo em Psicologia, para melhor enquadrar o presente artigo, fazem-se posteriores elaborações acerca da indução borderline, particularmente ao nível das massas.
Assim, em Segundo complemento a O sobrecompensatório na mulher ( Resende, 2014 ), faz-se um complemento ao meu artigo O sobrecompensatório na mulher, no qual se indica que na linha da questão básica da mulher da inveja do pénis, ocorrem sobrecompensações várias, para compensar a falta do pénis, este enquanto falo, com sobrecompensações falo-narcísicas, com a histeria mais tipicamente feminina, tendo uma organização básica oro-fálica. Refere-se, de Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente, de Houzel, Emmanuelli & Moggio, que, segundo D. Anzieu, no contexto do ego-pele e envelopes psíquicos, na patologia histérica, ocorrem falhas ao nível do escudo para-excitações e individuação, que lhes estão associados, por constituirem a base destas funções, estabelecendo precocemente a relação do indivíduo com o mundo exterior. Verifica-se, assim, que no histérico, com estas falhas, há maior dependência de estímulos externos. Ainda daquele outro artigo, há indicações que no uso de acessórios, em particular, brincos, colares e pulseiras, há a ocorrência das sobrecompensações referidas, em que se conclui que a utilização de acessórios estará relacionada com um sentimento de inferioridade narcísica, em que adornos e importância excessiva atribuída ao aspecto externo compensarão esse sentimento. Deste modo, temos, para o artigo agora resumido, que o gosto bastante predilecto de mulheres, de resto conhecido, em particular da histérica, sendo a histeria mais tipicamente feminina, de brincos, colares e pulseiras brilhantes, de diamantes, de ouro, etc., revela, na maior dependência dos estímulos externos, uma sobrecompensação em relação à assimilação excessiva da escuridão do espaço sideral, que contribuirá para tendências depressivas na histérica, que tentarão ser contrariadas pelo uso de tais acessórios. Em relação ao sentimento de inferioridade narcísica, referido anteriormente, dir-se-á que as tendências depressivas originadas na escuridão do espaço sideral causarão uma diminuição correspondente da auto-estima, que surgirá, intui-se, da vastidão desse mesmo espaço, em que teremos, precisamente, a mulher a sentir-se pequena, ou demasiado pequena.
Já em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), indica-se que somos nós, humanos, que pensamos as teorias, devendo-se ter isso em conta ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc.. Considera-se, então, que quando há um amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela. Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica, depressividade cíclica esta, também enformada nos movimentos de rotação, revolução, na criação de dia e noite, com a noite a ter mais carácter depressivo do que o dia, acrescente-se. Deste modo, temos uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano. Ademais, e sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação, que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes. De seguida, e entrando já na organização neurótica, citam-se alguns físicos como Abdus Salam, Michio Kaku e Steven Weinberg, que nos dizem, acerca da busca da unificação das forças fundamentais, que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas e mesmo que a simetria será o elo perdido da Física. Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto neurótica. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, podendo nós ainda nos referir ao sentimento de reciprocidade e à cooperação, ao invés da interdependência. Temos, pois, este paralelo entre características de natureza física e características psicológicas, notando-se a passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose.
Em Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos ( Resende, 2012 ), e voltando à influência psicotizante, no quadro da patologia maníaco-depressiva, que os sistemas solares exercem sobre o ser humano, indicam-se correlatos politico-económicos que consubstanciam as ideias do artigo correspondente já resumido. Consideram-se, no âmbito do capitalismo global actual, características do capitalismo que se têm verificado historicamente. Refiro-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, em que por um lado surgem não só recessões como depressões económicas e, por outro, euforias mais relacionadas com as bolhas especulativas.
Em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ), também se relacionam características psicológicas com características físicas, de partículas, abordando-se a questão dos mundos paralelos. Pressupondo-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, haverá necessidade de desenvolvimento mental para o fazer. Nesse sentido, faço referência ao não-seio, que, no contexto da teoria do pensar de Wilfred Bion, nos indica que é potenciador de pensamento. Ora, o não-seio leva-nos a pensar em ausência, e no facto de esta estar implícita naquela capacidade de viajar referida. Noutra perspectiva, o não, que constituir-se-á enquanto importante organizador psíquico, que importará para essa mesma capacidade de viajar, leva-nos a pensar em rejeição. Teremos, então, que, para viajar entre mundos paralelos, trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante. Transpondo da Psicologia para a Física, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria, em que a ausência faz-nos lembrar da ausência de anti-matéria no mundo material universal, e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Nesse sentido, faz-se referência a uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos, que terá que ter em conta a anti-matéria e a matéria, que envolverá um processo implosivo, ideia esta de implosão que é apoiada coerentemente por Michio Kaku, no seu Mundos Paralelos. Finalizando o resumo deste artigo, dir-se-á que, psicologicamente, e para uma tendência mais saudável, na questão relacionada com a ausência, o viajante entre mundos paralelos dever-se-á caracterizar por bastante constância objectal, enquanto que no que diz respeito à rejeição, o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-á constituir enquanto borderline.
Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2012 ) diz-nos que, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça de matéria. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias tem um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo. Assim, o buraco negro, no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-á em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante, particularmente pela diferença de tamanho e influência gravítica entre elas e considerando o movimento relativo entre elas. Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, pela incapacidade de contacto entre diferentes elementos da personalidade, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, no caso neurose obsessiva. Nesta, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, como o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria. Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.
Considera-se, agora, que também haverão influências borderline no uso de cabelo humano, no sentido em que o uso de cabelo rabo-de-cavalo, ou simplesmente cabelo comprido, por parte de mulheres, principalmente, mas também por parte de homens, se relaciona psicologicamente com o cometa e sua cauda, quando se aproxima do Sol, e com o facto de a maior parte dos cometas ter origem na nuvem de Oort, que circunda o sistema solar, com esses cometas ciclicamente a saírem dessa zona e a aproximarem-se do Sol, voltando depois para a tal nuvem, realçando-se a ciclicidade ( Nuvem de Oort, Wikipédia ).
É de referir novamente, do artigo já mencionado, Segundo complemento a O sobrecompensatório na mulher, com realce da inveja do pénis e suas consequências sobrecompensatórias, falando-se do uso do cabelo comprido na mulher no sentido de sobrecompensar um sentimento de inferioridade narcísica em relação ao homem, devido à diferença histórica de contribuições várias de uns e outras para as sociedades, ocorrendo então tentativas sobrecompensatórias de tentar engrandecer o cérebro e a cabeça. Relaciona-se, então, a inveja do pénis e a menstruação, no sentido em que mulheres mais velhas, pós-menopáusicas, perdendo a menstruação perdem o motivo psicológico de sentimentos de inferioridade em relação ao homem, relacionados com a inveja do pénis e menstruação, em que esta é fantasiada como derivada da perda do pénis já efectuada na relação precoce, perda de motivo essa evidenciada, então, no uso habitual nestas mulheres mais velhas de cabelo curto, não tentando engrandecer-se.
Continuando, quanto àquela ciclicidade, temos a importância cultural e societal das notícias e documentários indicando que há esta ciclicidade, que os mesmos cometas já passaram no passado e voltarão no futuro. Realça-se que esta influência tem particular importância em mulheres loiras, pela semelhança visual, imagética, com aquilo que é visto da Terra, dos cometas. Temos globalmente uma consideração destas mulheres enquanto indutoras de um sistema borderline, considerando o que é dito a seguir. Isto, tendo em conta a importância da sexualidade feminina nos sistemas histéricos capitalistas matriarcais, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, com a histeria sendo mais tipicamente feminina, com o cabelo enquanto elemento de atracção sexual. Com o aproximar e afastamento dos cometas, temos, presente no tal uso do cabelo rabo-de-cavalo, ou cabelo comprido, uma influência psicológica ao nível da angústia de separação, que caracteriza sobremaneira a organização borderline. Destaquem-se as considerações de Bergeret ( 1997 ) e Coimbra de Matos ( 2007 ) acerca da crescente expansão do fenómeno borderline nas sociedades contemporâneas. Temos, portanto, para além da influência psicotizante dos sistemas solares e galáxias, e influências borderlines destas, pelos seus aproximares e afastamentos, relacionando-se com a mesma angústia de separação, considerando-se também a associação borderline do multiverso, já referida, esta influência borderline, ao nível das massas, ao nível da psicologia de massas.
Um correlato exemplificativo que podemos dar é a tendência habitual, transmitida pela Sexologia, de que a principal disfunção sexual na mulher é a falta de desejo sexual [ ver, por exemplo, UOL ( 2013 ), Morbeck ( 2010 ) e Kinsey et al. ( 2010 ), em que estes últimos nos dizem, relacionadamente, que em relação ao coito marital, e à sua frequência e incidência, não há outro tipo de actividade sexual entre as fêmeas que mostre um declínio tão regular com o avanço da idade ], podendo nós contrapor isto às tendências promíscuas características das sociedades histéricas capitalistas matriarcais, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, em que temos ciclicamente o gelo do cometa, quando este se aproxima do Sol, começar a derreter, com o aquecimento do mesmo, formando a cauda, associando-se isto, neste contexto, à promiscuidade sexual referida, enquanto que o afastamento do cometa, com o seu arrefecimento, com perda da cauda, se associaria à falta de desejo sexual na mulher, como principal disfunção sexual na mesma.
Também indutoras de um sistema borderline, temos as chamadas mulheres boas, ou boazonas, em português, ou mulheres “ hot “ em inglês, significando mulheres com um corpo muito apelativo, com muito sex-appeal, eventualmente bonitas ou muito bonitas, já que pela intensidade das emoções envolvidas na visualização destas mulheres, com a importância da sexualidade feminina no matriarcado histérico capitalista, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, temos o amor/ódio, esta ambivalência ou clivagem, de afectos distintos ou claramente distintos, em que no amor, mais por parte de homens, temos aqueles que fazem adulação, a emulação, ou imitação, com acentuada idealização da mesma, enquanto que no ódio, mais por parte de outras mulheres, há a inveja, principalmente por parte de outras mulheres, que leva a que se desenvolva sentimentos contrários àqueles que a mulher considerada boazona representa, ou emana. Esta clivagem amor/ódio caracteriza sobremaneira o indivíduo borderline, e temos, pois, uma influência ao nível da psicologia de massas, por parte dessas mulheres boazonas, de uma indução de sistemas borderline, enquanto indutoras de sistemas borderline ao nível das massas, que é complementado pelo uso de cabelo assemelhando-se a cometas, como já descrito, que pelo já dito, nos identificam a angústia de separação que caracteriza sobremaneira o sistema borderline, complemento esse também ao nível da psicologia de massas.
Temos ainda uma análise a nível linguístico, e considerando as formas antropomórficas dos continentes da Terra, e da Europa em particular, com a bota em Itália e a cara em Portigal, em que Lisboa, capital de Portugal e situada antropomorficamente na boca da Europa, nos leva a analisar que Lis é relativo à flôr-de-lis, particularmente símbolo monárquico, relativo à história, europeia, em particular, e boa será relativo à mulher boa, boazona, considerando o que já vimos, com o realce do hino português ter o título de A Portuguesa. Considerando a influência disto no psiquismo humano, e a nível global, antropomorficamente, teremos que lis nos remete para um factor histórico, e que boa, em Lisboa, no contexto presente, nos indica que, a nível global, a linguagem humana é um indutor de sistemas borderline, que, dada a característica de a organização borderline ser muito instável e de a mesma não poder ser considerada uma verdadeira estrutura de personalidade, faz lembrar a história bíblica da Torre de Babel, em que Deus terá confundido a linguagem humana, criando várias línguas para que os humanos não se entendessem, ou tivessem mais dificuldade em se entender.
Foram estas, pois, as elaborações acerca da indução borderline.
Bibliografia
Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores
Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O Desespero – Aquém da Depressão. Climepsi Editores
Kinsey, A. et al. ( 2010 ). Sexual Behavior in the Human Female, Vol. 1. Ishi Press ( Publicação original, 1953 )
Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com ( proposto a 03/2011 )
--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )
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Referências de Internet
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UOL ( 2013 ). Falta de desejo sexual é queixa de 48% das mulheres atendidas em SP, publicado em 21/11/2013, em noticias.uol.com.br/saúde/ultimasnoticias/redação/2013/11/21/falta-de-desejo-sexual-e-queixa-de-48-das-mulheres-atendidas-em-sp.htm, e consultado em 12/05/2014
Wikipédia. Nuvem de Oort em pt.wikipedia.org/wiki/Nuvem-de-Oort, consultado em 12/05/2014
Fobia da ausência, da falta, do nada e do vazio
Considerando-se inicialmente diversos contornos fóbicos relativos ao capitalismo e fascismo e ainda relativos à mulher, elabora-se depois sobre as fobias relativas à ausência do pénis, com correspondências fóbicas em relação ao nada e ao vazio, no contexto xenofóbico dos Estados Unidos da América em relação às contribuições dos árabes, em particular o zero.
Descrevam-se primeiramente dois artigos meus, a saber, Tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas ( Resende, 2010 ) e Exemplo paradigmático relativo às tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas ( Resende, 2011 ). Nos mesmos baseio-me no apoio incondicional dos Estados Unidos, enquanto bastião do capitalismo, a Israel, e na historicidade da coluna de fogo que guiou as tribos hebraicas pelo deserto, considerando-se que a coluna de fogo moderna nas sociedades capitalistas é a religião, enquanto modo de unir as pessoas, baseada na divinização do dinheiro, em que este é considerado psicologicamente a nível anal, que por sua vez baseia-se na divinização do sistema matriarcal, que está baseado na sexualidade feminina. Indico, para mais, a utilização da sexualidade feminina para controlo do indivíduo e das massas, em que teríamos o deslocamento das culpabilidades associadas ao controlo para o fogo eterno do Inferno, na religião cristã, mantendo-se, deste modo, o controlo individual e societal. Há, então, uma paranoia anal, surgindo como principal medo capitalista, particularmente, ao nível das elites, acrescente-se, com a noção da máxima comunista de que a ideologia dominante numa sociedade é a ideologia da classe dominante, como medo, dizia eu, a desmistificação das tradições judaico-cristãs e da sexualidade feminina, concluindo-se que o medo capitalista de o “ fogo “ se extinguir significará o medo do frio do espaço ou o medo de uma invasão alienígena. O exemplo paradigmático dado é a utilização do Vai-Vém espacial, utilizado pelos Estados Unidos, uma sociedade capitalista, com caracterizações fóbicas. De facto, afigura-se o mecanismo relacional, na exploração espacial, de aproximação/evitamento, pelo ir e vir do Vai-Vém, perspectivando-se estratégias defensivas fóbicas de fuga para a frente e de evitamento, estratégias estas como consideradas por Houzel, Emmanuelli & Moggio, em Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente, diz-se ainda. Acrescente-se, para mais, que aquela divinização do sistema matriarcal baseado na sexualidade feminina será, para sermos mais precisos, também uma sacralização da psicossexualidade feminina, com a histeria mais tipicamente feminina, com sobrecompensações fálicas, que nos reportará às sociedades falocêntricas, características do capitalismo global contemporâneo.
Ora destaque-se que daquele medo capitalista da desmistificação da sexualidade e psicossexualidade femininas surgirá que essa desmistificação levar-nos-ia à consideração do real reconhecimento da diferença anatómica entre os sexos, pela mulher, mas também pelo homem, não se tendo tanto a presença do pénis enquanto falo-todo-poderoso, presença esta mais de nível fálico, com a histeria mais tipicamente feminina e de organização oro-fálica, ao contrário daquele reconhecimento, mais a nível genital, mais evoluído.
Já em A mulher e a morte ( Resende, 2013 ), baseado noutros dois artigos meus, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais e Orgasmo feminino enquanto “ pequena morte “ ( la petite mort ), considero que nos comportamentos masturbatórios da mulher típicos no dia-a-dia, por mais satisfação sexual que se obtenha, a capacidade multi-orgásmica e esses comportamentos persistem, indicando que a plena satisfação sexual não é obtida, levando a crer que diminui a capacidade de procura efectiva de satisfação sexual, na relação, importantemente, já que aqueles comportamentos persistem, levando-nos à noção mais ou menos presente da menor iniciativa sexual da mulher. Para mais, considerando também a indicação de Freud da satisfação sexual associada ao sono, com comportamentos sonolentos que se verifica no dia-a-dia, naqueles comportamentos masturbatórios, associados ao clímax sexual, em que numa regressão a um estado intra-uterino, fica-se em completa dependência de outrem. Ora, quanto à menor iniciativa referida, e à dependência, é de notar que Jung, como se diz no artigo agora resumido, indica que a mulher que não se identifica com o Eros materno perde a capacidade de iniciativa. Será como se a mulher, nesse comportamento sexual típico de masturbação se identificasse mais com o Tanatos materno. Acrescenta-se que considerando que a resolução é a fase de resposta sexual humana que se segue ao orgasmo, teríamos aqui que a irresolução crónica na mulher está associada à morte, sendo neste contexto que se enquadra a famosa expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ la petite mort “, a pequena morte. Ainda neste artigo agora resumido d’ A mulher e a morte, refiro-me a outro artigo meu, O sobrecompensatório na mulher, para dizer que o comportamento habitual manifestado, especialmente por parte de mulheres mais velhas, de pintar o cabelo, cobrindo o cabelo branco e grisalho, sinal manifesto de envelhecimento e velhice, revela uma espécie de trauma transpessoal de género, o feminino, de não ter contribuído, assim o sentirão, tanto historicamente como os homens para a sociedade. Assim, tentarão sobrecompensatoriamente parecer mais novas, como que tentando afirmar que ainda vão a tempo, tentando denegar que nas suas vidas pessoais não se terão sentido como contribuindo tanto ou compensando tanto aquele sentimento histórico. Ora, o comportamento referido de pintar o cabelo, denegando a velhice, em conjunto com o já indicado, revelarão, importantemente, e de maneira mais ou menos manifesta, um medo relativamente generalizado do género feminino da morte, e importantemente da proximidade da mesma, e isto em particular pela identificação da mulher com o instinto de morte, levando-nos a pensar no medo de morte da mulher dela própria. Acrescenta-se que Lacan, em Escritos, associa o catar sexual feminino e o instinto de morte.
Destaca-se, ainda, o meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ), catar esse que se baseia no sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres, e, em particular, no sentimento de estar a sugar sexualmente o sangue de outra mulher, na eventual menstruação da mesma, que lhe faz lembrar o sinal depressivo da perda do pénis já efectuada, com sentimento de perda do amor do objecto, já que fantasia que foi o objecto na relação precoce que lhe amputou o pénis. Assim, considerando a histeria mais tipicamente feminina, com comportamentos sexualizados típicos na mesma, a fobia dá conta da superficialidade típica dos relacionamentos histéricos, enquanto que a contrafobia dá conta da sociabilidade também típica desses mesmos relacionamentos.
Considere-se, agora, o meu artigo A guerra militar no homem fascista ( Resende, 2013 ), para dizer que neste homem haverá um sentimento para a morte, com a raiva narcísica do militarismo expansionista espacial fascista, em que haverá uma identificação acentuada do homem fascista com a mãe, que é considerada castrada, em que há o sentimento por parte do homem de que quando nasceu amputou o pénis da mãe, sendo ele pois um filho-falo, cujos vestígios serão o clitóris da mãe, havendo também um sentimento de culpabilidade por parte desse homem, por fantasiar que a mãe sabe que foi ele que amputou o pénis dela, com sentimentos consequentes de perda do amor do objecto, o que é particularmente depressivo. Ora, a menstruação da mãe, e de outras mulheres, fazem lembrar ao homem fascista toda esta situação, em que o sentimento para a morte e a raiva narcísica relacionada, também associada à violência imaginada da amputação, serão projectados sobre o inimigo, fomentando investidas expansionistas espaciais falo-sobrecompensatórias, em que haverá a procura do pénis da mãe e para a mãe, que estará simbolizado na bandeira hasteada do inimigo. Esta procura terá aquele sentimento de culpabilidade inconsciente subjacente, em que quanto mais culpado maior a procura.
Com este imperialismo, e relação identitária com a mãe, acentuadamente, com o já dito, com a importância do catar sexual feminino no capitalismo e fascismo, teremos globalmente a identificação do capitalista e seu extremo, fascista, no âmbito do capitalismo estado-unidense, com a identificação neste nível da mulher com a Europa, no todo, com a bota de Itália e a cara de Portugal, antropomorficamente, em que o medo da desmistificação da sexualidade feminina e da sua psicossexualidade, como já referido, particularmente no não reconhecimento real da diferença anatómica entre os sexos, leva a que não se reconheça que a Europa não tem pénis, com fobia, portanto, da ausência do pénis, globalmente na Europa, que nos levará por consequência a uma ideologia de fobia ao nihilismo, relativo à ausência, à falta, portanto, ao nada.
Enquadraríamos aqui o materialismo excessivo do consumismo típico das sociedades capitalistas, particularmente ocidentais, mas especialmente dos Estados Unidos da América. E isto será no sentido de preenchimento de sentimentos de vazio, sentimentos esses que também enformarão aquela fobia. Outro enquadramento que podemos fazer neste contexto é o de se saber amiúde que as mulheres têm um gosto particular por compras, naquele consumismo materialista, e o facto de a mulher ter a vagina, com a consideração de espaço vazio, dentro da mesma, com correspondentes sentimentos de vazio, o que promoverá aquela tendência consumista. Assim, temos que as compras, no contexto do consumismo materialista, são um mecanismo contrafóbico, em relação à fobia do vazio, da ausência, em que, particularmente, se nota novamente medo da mulher dela própria. Intui-se que homens caracterizando-se por esse consumismo têm medo ou fobia da mulher, com o enquadramento que quer homem quer mulher têm fobia do reconhecimento da diferença anatómica entre os sexos e do reconhecimento da ausência efectiva do pénis na mulher, com fobia da valoração da vagina, com seu espaço vazio, como se viu, com a excitação sexual do homem, com o pénis com os seus tecidos cavernosos enchidos de sangue, ocorrendo uma espécie de “ menstruação interna “, que está associada à excitação sexual, também a contribuir para que quer estes homens quer estas mulheres não façam o real reconhecimento da diferença anatómica entre os sexos, caracterizando-se os mesmos pelo apoio às sociedades falocêntricas, apoiando as ideologias correspondentes capitalistas, particularmente ocidentais. Dir-se-á ainda que no coito vaginal, com a penetração do pénis na vagina, a mulher sentirá uma diminuição do sentimento de vazio respeitante à sua vagina e uma diminuição dos efeitos da menstruação a nível psíquico na mulher, pela “ menstruação interna “ no homem, já referida, como a raiva narcísica associada à mesma, e relacionada com a fantasia da agressividade imaginada na amputação do pénis por parte do objecto, na relação precoce. Esta consequência, e considerando o nazismo alemão da década de 30 e 40 do séc. XX enquanto sistema matriarcal, poderá explicar o efeito hipnótico da suástica nazi, no contexto nazi, na bandeira, com a adesão em massa por parte da população, tendo nós em conta a análise que Wilhelm Reich faz em Psicologia de Massas do Fascismo ( 1976 ) da suástica nazi na bandeira como representando o acto sexual entre duas pessoas. Haverão aquelas diminuições mas o efeito da “ menstruação interna “ do homem, na excitação sexual, na psique da mulher, levará a que esta continue a identificar-se com o pénis enquanto falo, e este pénis-falo será considerado enquanto pénis-falo vazio, pelos tecidos cavernosos do mesmo e, pela importância do falo nas sociedades falocêntricas actuais, faz-nos lembrar do título do livro A Era do Vazio, de Lipovetski. Esta vacuidade do pénis enquanto falo, pelos tecidos cavernosos que se enchem de sangue na excitação sexual, e pelas identificações já referidas do fascista com a mãe considerada castrada, de forma acentuada, leva-nos a pensar que no expansionismo espacial militarista fascista, haverão tentativas falo-sobrecompensatórias de preencher esse vazio, lá está, por fobia à existência desse vazio, com a raiva narcísica associada, como já referido, em que essas tentativas estarão no contexto da fuga para a frente, que faz parte do sistema fóbico, como nos dizem Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. ) ( 2004 ), em que os mesmos nos dizem que a outra parte é o evitamento, que enformará a xenofobia destes sistemas fascistas, como no caso estado-unidense em relação aos islâmicos, com, portanto, medo e evitamento do diferente, no contexto da “ guerra ao terror “, como se vê à frente.
Continuando, é então que, na fobia à ausência, ao nada, tendo também em conta as evoluções nas últimas décadas, estão as fobias relativamente às contribuições e cultura dos árabes, em que especialmente se incluem os números árabes, utilizados globalmente, onde está incluso o zero, que terá sido uma contribuição dos árabes.
No contexto da “ guerra ao terror “ mais actual perpetrada pelos Estados Unidos e aliados, mas chefiados pelos primeiros, relativamente ao alegado terrorismo islâmico árabe, teremos então esta fobia às contribuições árabes, em que se incluirá medo do frio do espaço, por maior aproximação ao zero absoluto, medo do espaço sideral vazio, com matéria a tender para zero, no vácuo, e um outro aspecto muito importante, a fobia às consequências da investigação da chamada energia de ponto-zero.
Realço que estamos a falar de consequências e influências linguísticas e conceptuais no psiquismo humano.
Mas clarifiquemos acerca da energia de ponto-zero.
Temos, no wikipedia, que energia de ponto-zero, também chamada energia de ponto-zero de vácuo quântico, é a mais baixa energia possível que um sistema físico mecânico quântico pode ter; é a energia do seu estado de base. Todos os sistemas mecânicos quânticos sofrem flutuações mesmo no seu estado de base e têm uma energia de ponto-zero associada, em consequência da sua natureza de tipo-onda. O princípio de incerteza requer que todos os sistemas físicos tenham uma energia de ponto-zero maior que o mínimo do seu poço potencial clássico. Isto resulta em movimento mesmo no zero absoluto. O conceito de energia de ponto-zero foi desenvolvido na Alemanha por Albert Einstein e Otto Stern em 1913, como um termo correctivo adicionado à fórmula de base-zero desenvolvida por Max Planck em 1900. A energia de vácuo é a energia de ponto-zero de todos os campos no espaço, que no Modelo Standard inclui o campo electromagnético, campos fermiónicos e o campo de Higgs. É a energia do vácuo, que na teoria do campo quântico é definida não como espaço vazio mas como o estado de base dos campos. Na cosmologia, a energia de vácuo é uma explicação para a constante cosmológica. Um termo relacionado é o campo de ponto-zero, que é o menor estado de energia de um campo particular.
Como conceito científico, a existência de energia de ponto-zero, continua o artigo do wikipedia, não é controversa, mas a capacidade de a aproveitar é. Ao longo dos anos terão havido numerosas assunções de aparelhos capazes de extrair energia de ponto-zero utilizável. Nenhuma das assunções terá sido confirmada pela comunidade científica em geral, porquanto assunções mais actuais de sistemas de geração de energia baseados-na-energia-de-ponto-zero são consideradas pseudociência pela mesma comunidade, em que os cépticos geralmente consideram os esforços de aproveitar a energia de ponto-zero por defeito. O céptico proeminente Martin Gardner terá qualificado assunções de tais sistemas baseados na energia de ponto-zero tão infrutíferas como esforços passados de construir máquinas de movimento perpétuo. A máquina de movimento perpétuo refere-se à concepção técnica de máquinas que podem operar indefinidamente, com a opção de eduto adicional de energia excessiva, sem qualquer induto de uma fonte de energia, que será uma violação das leis da termodinâmica. Formalmente, concepções técnicas que assumem o aproveitamento da energia de ponto-zero não cairiam nesta categoria, já que a energia de ponto-zero é assumida como a fonte de induto de energia. Apesar da posição científica desconfirmatória, numerosos autores têm escrito a favor do potencial de aproveitar energia de ponto-zero em hipotéticas aplicações técnicas de “ energia livre “, afirmando mesmo que essas aplicações já existem, invocando por vezes a teoria da conspiração de supressão da energia livre. Exemplo de tais autores incluem: Claus Wilhelm Turtur, Jeane Manning, Joel Garbon, John Bedini, Tom Bearden, Thomas Valone, Morey B. King, Christopher Toussaint, Bill Jenkins, Nick Cook e William James. Continuando, uma das hipóteses que afirma que a energia de ponto-zero é infinita é a electrodinâmica estocástica, na qual o campo de ponto-zero é visto simplesmente como um campo de onda de ruído isotrópico de fundo clássico, que excita todos os sistemas presentes no vácuo sendo assim responsável pela sua energia-mínima ou estados de base.
De acordo com um relatório de uma empresa associada à NASA, o conceito de aceder a quantidades significativas de energia útil de energia de ponto-zero ganhou muita credibilidade, quando um artigo importante neste tópico foi publicado em Aviation Week & Space Technology, em 1 de Maio de 2004, uma revista da indústria aeroespacial de ponta.
O artigo do wikipedia ainda nos diz que um documento publicado pelo NGIC mostra que há pesquisa a decorrer a nível mundial sobre a energia de ponto-zero, particularmente na China, Alemanha, Rússia e Brasil, dizendo-nos ainda que um analista da DIA ( Agência Secreta de Defesa ) estado-unidense indicou que a pesquisa para aproveitar com sucesso a energia de ponto-zero, com o propósito de gerar energia, é uma preocupação séria na comunidade de agências secretas.
Também Edgar Mitchell, ex-astronauta e actual investigador do paranormal, e como se pode ver em Forbidden Science ( Kenyon, 2008 ), se debruça sobre a temática do ponto-zero. Ele conclui que o universo é formado por pares inseparáveis chamados díades, que emergem no tempo e no espaço a partir de um ponto-zero, a fonte auto-geradora inteligente do universo, onde toda a informação está guardada e nunca perdida, com a qual é possível ressoar, ganhando-se, teoricamente, acesso a todo o conhecimento. Ele define ponto-zero como tendo zero dimensões, constituído apenas por flutuação quântica, trabalhando como um espelho para criar uma imagem virtual, que ganha ressonância. Influenciado pelos esforços de Nikola Tesla, John Keeley e outros, que tentaram com sucesso aparente aproveitar uma fonte de energia disponível universalmente, Mitchell vê nos mesmos uma possível corroboração das suas ideias, dizendo ainda que a fonte de energia daqueles será o que chamamos de campo de ponto-zero, com propriedades interconectadas não-locais. Kenyon ainda nos fala da resistência e “ portas fechadas “ que Mitchell tem encontrado no desenvolvimento das suas ideias.
Alonguei-me um pouco mais sobre a energia de ponto-zero, e suas aplicações, baseadas num potencial energético que se dirá infinito, para realçar a importância da necessidade de indústrias globais, vulgarmente apelidadas de Big Oil e Big Energy, particularmente associadas aos Estados Unidos, e os grandes interesses associados, de não verem esta investigação como sendo bem sucedida, já que a nível político, ideológico e tecnológico, a nível global, haverá o financiamento por essas indústrias, e a chamada “ energia livre “ acabaria com esse financiamento e o consequente domínio e controlo instalados. Um exemplo cultural dado pelo famoso músico Prince, estado-unidense, referindo-se às guerras associadas e motivadas para defender o acesso ao petróleo, em particular, pelos Estados Unidos, é: “ Maybe now we can find a good reason to send a child off to war, So what if we’re controlling all the oil is it worth the child dying for “, da sua canção Money don’t matter tonight, do álbum Diamonds and Pearls.
Precisamente essas guerras, como as recentes do Iraque e Afeganistão, contra países árabes, no contexto da xenofobia contra muçulmanos, e árabes em geral, da chamada “ guerra ao terror “, perpetrada pelos Estados Unidos e aliados, mas comandados por aqueles, estarão no contexto mais global fóbico da fuga para a frente, especialmente por terem sido motivos que terão sido forjados, em que autores como David Icke ( 2010, 2012 ), referindo-se a diversos autores, nos dizem que o ataque do 11 de Setembro de 2001 às Torres Gémeas, que terão dado origem à chamada “ guerra ao terror “, terá sido forjado pelos próprios Estados Unidos e pela Mossad, agência secreta israelita, no lidar, portanto, com a fobia em relação ao diferente, xenofobia em relação aos islâmicos, que caracteriza parte do sistema fóbico, como Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. ) ( 2004 ) nos dizem. Indicam-nos ainda que outra parte desse sistema é o evitamento, que estará enquadrado no evitamento de aspectos relativos aos árabes, à sua cultura, como a sua contribuição a nível global dos números utilizados a nível planetário, como se vê na alteração recente da ordem das datas utilizada por alguns, incluindo o zero, que terá sido uma criação árabe, em que por contraponto temos o exemplo da numeração romana que não tinha e não tem o zero. É nesse contexto de fobia e evitamento à cultura e contribuições árabes, que surgirá a nível mais global a fobia às consequências da investigação da energia de ponto-zero, como já vimos, em que uma das consequências, precisamente, seria o pôr em causa da hegemonia dos Estados Unidos, pelos acessos energéticos que dominam actualmente.
Outra análise linguística que pode ser feita, com influência no psiquismo humano, é a consideração do zero, em inglês e em português, numa análise reversiva, em que temos orez, com ore em inglês a significar minério, e z a indicar o fim do alfabeto, a indicar o fim, significando o fim do minério. No contexto, temos a fobia dos Estados Unidos, no contexto do capitalismo global contemporâneo, em que o minério se acabe, acabando a sua hegemonia, no quadro do evitamento do desenvolvimento de novas formas de energia ou da sua supressão.
Foram estas, pois, as elaborações sobre a fobia da ausência, da falta, do nada e do vazio.
Bibliografia
Houzel, D., Emmanuelli, M. & Moggio, F. ( Coord. ) ( 2004 ). Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Climepsi Editores
Icke, D. ( 2010 ). Human Race – Get Off Your Knees: The Lion Sleeps No More. David Icke Books Ltd
Icke, D. ( 2012 ). Remember Who You Are – Remember “ Where “ You Are and Where You “ Come “ From: Remember…. David Icke Books Ltd
Kenyon, J. D. ( 2008 ). From Apollo to Zero-Point – when is a walk on the moon not the highest point in life? In Forbidden Science – From Ancient Technologies to Free Energy, Kenyon, J. D. ( Editor ) ( 2008 )
Reich, W. ( 1976 ). Psicologia de Massas do Fascismo ( tradução portuguesa ). Publicações Dom Quixote
Resende, S. ( 2010 ). Tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/11/2010
--------------- ( 2011 ). Exemplo paradigmático relativo às tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 05/01/2011
--------------- ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )
--------------- ( 2013 ). A guerra militar no homem fascista em www.psicologado.com ( proposto a 01/2013 )
--------------- ( 2013 ). A mulher e a morte em www.psicologado.com ( proposto a 12/2013 )
Referência de internet
Zero-point energy in en.wikipedia.org/wiki/zero-point_energy, consultado em 23/04/2014
Utiliza-se a ideia, neste artigo, divulgada, por exemplo, em meios ovnilógicos e exopolíticos, de uma nave psíquica, ou controlada pelo pensamento, elaborando-se sobre técnicas humanas para o efeito, associando-se, ainda, os vínculos básicos humanos Bionianos, com sua ligação a partículas elementares, e a necessidade dos mesmos para o controlo saudável da nave psíquica.
Temos, pois, referências em literatura ovnilógica e exopolítica, como na internet, de raças alienígenas viajarem em naves controladas pelo pensamento, sendo isso também representado em televisão, em filmes e séries de ficção científica, com o exemplo de Taken, mini-série produzida por Steven Spielberg, onde fazem a referência a terem encontrado uma nave que eles concluem ser controlada pelo pensamento.
Quanto às técnicas para o efeito, teríamos a utilização de tecnologias tipo HAARP ( Smith, 1998 ) para identificar padrões cerebrais de pensamento individuais e utilizá-los adequadamente no controlo da nave, ou seja, carregando a nave com essas energias, ou padrões energéticos, energizando a nave com esses padrões energéticos, respeitantes ao piloto, ou pilotos. Como descrito no livro referenciado, HAARP – The Ultimate Weapon of the Conspiracy, de Jerry E. Smith, utilizar-se-ia um processo semelhante àquele utilizado no controlo externo da mente, utilizando o sistema HAARP. Esse processo consiste em externamente identificar o padrão energético cerebral do pensamento de um indivíduo, enviar a partir desse sistema um padrão semelhante, com pensamentos a serem recebidos do exterior, de maneira a que o indivíduo creia que é ele que está a criar esses pensamentos. Assim, o padrão de um indivíduo seria transmitido energeticamente para a nave, eventualmente de modo aumentado, havendo, muito plausivelmente, a necessidade de o indivíduo correspondente ter que utilizar capacidades e/ou técnicas psicocinéticas, como também de treinar pilotos nesse sentido, com as respectivas energias ajustadas consoante o piloto.
Considerem-se, agora, as ideias de Wilfred Bion, como os vínculos básicos humanos, vínculo H ( Hate – ódio ), vínculo L ( Love – amor ) e vínculo K ( Knowledge – conhecimento ) ( Symington & Symington, 1999 ).
Tenham-se em conta, baseado no meu artigo A mulher e a morte ( Resende, 2013 ), tendências femininas, particularmente ao nível da sexualidade, associadas à morte e ao instinto de morte, em que, considerando a importância da sexualidade na histeria e sendo esta mais tipicamente feminina, teremos a histeria mais associada aos vínculos H.
Mas resuma-se este artigo d’A mulher e a morte.
O mesmo é baseado em dois outros artigos meus, a saber, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais e Orgasmo feminino enquanto “ pequena morte “ ( la petite mort ). Temos, então, o hábito diário do comportamento masturbatório feminino, com o hábito da fêmea humana de se excitar e de se masturbar em qualquer local que se encontre, através da sua musculatura vaginal e pélvica, até atingir o clímax. Ora, na observação quotidiana, associados a estes comportamentos masturbatórios, estão as eventuais ocorrências de comportamentos sonolentos, como o bocejar, aquando do clímax, em que a mulher ou a rapariga começam a ficar com sono, sendo de realçar a proximidade entre o clímax e os comportamentos sonolentos. Fora deste resumo, refira-se contextualizadamente a letra de um fado cantado por Amália Rodrigues, no qual ela diz que o cansaço que ela tem é ela que o faz, notando-se a referência feminina. Continuando, cito, então, S. Freud, falando-nos ele da satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher regressa como que a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrém. Destaca-se, de seguida, nestes comportamentos, que por mais satisfação sexual que se obtenha, a capacidade multi-orgásmica e os comportamentos sonolentos não diminuem, indicando que a plena satisfação sexual não é obtida, persistindo os comportamentos masturbatórios. Isto leva a crer que diminui a capacidade de procura efectiva de satisfação sexual, na relação, o que nos leva à noção da menor iniciativa sexual da mulher, em termos de comportamentos efectivos de procura de satisfação sexual. Quanto a esta menor iniciativa, é de notar que Jung indica que a mulher que não se identifica com o Eros materno perde a capacidade de iniciativa. É como se a mulher, nesse comportamento sexual típico de masturbação, se identificasse mais com o Tanatos materno, ou instinto de morte materno. Continuando o resumo, acrescenta-se que considerando que a resolução é a fase de resposta sexual humana que se segue ao orgasmo, teríamos aqui que a irresolução crónica na mulher estará associada à morte, sendo neste contexto que se enquadra a famosa expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ la petite mort “, a pequena morte. Cita-se, depois, Jacques Lacan, onde ele associa instinto erótico passivo, instinto de morte e instinto destrutivo ao catar sexual feminino. Refiro-me, então, ao meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social, em que temos o catar sexual feminino como o sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres. Digo, depois, que com o comportamento mais primata de catar, em termos de limpeza, temos que o catar sexual feminino, intui-se, derivou, de alguma forma, desse mesmo catar primata. Intui-se também que a limpeza implícita no catar sexual feminino será a limpeza de aspectos mortíferos na mulher. Assim, dos aspectos referidos, associa-se o comportamento orgástico típico do dia-a-dia da mulher e as consequências já mencionadas ao nível da identificação da mulher com o instinto de morte. Continuando o resumo, refiro-me ao meu artigo O sobrecompensatório na mulher, onde indico que o comportamento habitual manifestado, especialmente por mulheres mais velhas, de pintar o cabelo, cobrindo o cabelo branco e/ou grisalho, sinal manifesto de envelhecimento e velhice, revela uma espécie de trauma transpessoal de género, o feminino, de não ter contribuído, assim o sentirão, tanto historicamente como os homens para a sociedade, particularmente a Ocidental. Assim, tentarão sobrecompensatoriamente parecer mais novas, como que tentando afirmar que ainda vão a tempo, tentando denegar que nas suas vidas pessoais não se terão sentido como contribuindo tanto ou compensando tanto aquele sentimento histórico. Ora, o comportamento referido de pintar o cabelo, denegando a velhice, em conjunto com o já indicado neste resumo, revelará um medo relativamente generalizado do género feminino da morte, e importantemente da proximidade da mesma. Para mais, tendo em conta a identificação da mulher com o instinto de morte, já referida, em conjunto com este medo do género feminino da morte, leva-nos a pensar no medo de morte da mulher dela própria. Mais ainda, considerando a denegação da velhice referida como um conflito estético, indicam-se ainda as ideias de Meltzer & Williams, que abordam a apreensão da beleza e o papel do conflito estético na violência, tendo nós, pois, aquela denegação como um desenvolvimento patológico, com maior relação com a violência destrutiva do instinto de morte, por contraponto ao conflito estético como fundação para o desenvolvimento normal, baseado na relação interna mãe-bebé.
Compreende-se melhor, agora, a associação entre a histeria, esta mais tipicamente feminina, e os vínculos H, de ódio.
Continuando, intui-se que o obsessivo, que se contraporá ao histérico, pelas suas características típicas antitéticas, como a exuberância histérica e a sobriedade obsessiva ou a maior facilidade de deslocamento do afecto entre representações no histérico e o típico isolamento do afecto obsessivo, o obsessivo, dizia eu, por contraponto, estará mais associado aos vínculos L, de amor.
Já os vínculos K, sendo relativos ao conhecimento, remeter-nos-iam para o conhecimento de que os bosões de Higgs fornecerão a massa a outras partículas elementares, ou mais especificamente, como se pode ver também em Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do universo ( Resende, 2012 ), as interacções das partículas elementares com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares ( Wikipedia, Higgs boson in en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson; Wikipédia, Bóson de Higgs in pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs ), e seria o controlo destes bosões, e suas associações, que estariam associados à levitação da nave, e seu controlo principal, em que vínculos H e L, e partículas correspondentes, estariam associados particularmente ao controlo saudável da nave psíquica, como se pode ver mais à frente.
Deste meu artigo agora referido, devemos também retirar a conclusão de que a histeria ( no presente contexto, também vínculos H ) estará mais associada a electrões, e que a obsessão ( no presente contexto, também vínculos L ) estará mais associada ao núcleo atómico, e aos protões e neutrões. Nesse mesmo texto, procura-se relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia, na relação da Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, esta com a procura da unificação das forças fundamentais do Universo, com, precisamente, estas forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Assim, na conceptualização do átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de elctrões à volta do núcleo, introduzem-se os conceitos de agorafobia e claustrofobia. Cita-se o meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, no qual se considera que a obsessão relaciona-se com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Aproxima-se, assim, o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, associando-se, então, a obsessão das forças nucleares forte e fraca. De seguida, cita-se outro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, no qual considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto demais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar assim o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.
Teríamos, assim, em relação à nave psíquica, ou controlada pelo pensamento, uma mesofuselagem mais associada aos bosões de Higgs e uma endofuselagem mais associada aos electrões, com corrente de electrões, eléctrica, portanto, na associação com vínculos H, em que a descrição de contactados, que relataram ir a bordo de naves alienígenas, descrevendo a luz, a iluminação, como que vindo directamente das paredes, vai neste sentido. Faz-se aqui um ponto para dizer que os electrões H, por assim dizer, estariam dentro, já que tem-se em conta a viagem pelo espaço sideral, e sua vastidão, com possíveis consequências depressivas, particularmente pela falta de luminosidade, na escuridão do mesmo espaço, e que a depressão relaciona-se com a agressividade, introjectada nas relações precoces, dirigida sobre o próprio, em que assim os vínculos H internos contrapõem as tendências depressivas da viagem, já que esta invocará depressividade externa, e os electrões H internos contraporão a depressividade de origem externa. Já a exofuselagem estará mais associada aos protões, com vínculos L, estes em particular por contraponto aos H. Os protões L estarão associados a fora da nave, com sentimentos de união e cooperação universais, com influência que isso tem no consciente e inconsciente humanos, no desejo de contacto com outros seres inteligentes do Cosmos, em que os protões L externos contrariarão a associação dos protões obsessivos a espaços pequenos, e lidarão, na viagem, com a vastidão do espaço sideral, tentando contrabalançá-lo. Na mesma linha de raciocínio, os electrões H internos, com a associação dos electrões a espaços mais abertos, contrariarão a vastidão do espaço sideral, tentando contrabalançá-lo. Já os neutrões serão também endoconstituintes, já que haverá a referência que o obsessivo, com vínculos L, estará associado ao núcleo atómico, com confinamento, e assim, com neutrões como que neutralizar-se-ia o efeito de confinamento, pela melhor lide dos neutrões internos com o confinamento. Os electrões H, os protões L, os neutrões L e os bosões de Higgs K, serão, pois, medidas de segurança psíquica para uma viagem mais saudável.
A utilização dos protões, neutrões e electrões, na nave, têm outra vantagem, que é a de facilitar eventuais viagens no tempo e viagens nos buracos-de-verme, ou wormholes, confluências espaço-temporais que são atalhos para viajar no Universo. Relativamente a estas viagens, ver, por exemplo, Viagens no Tempo no Universo de Einstein, de Richard Gott III ( 2001 ). Para se ter em conta que electrões estão mais ligados ao espaço e protões e neutrões mais ligados ao tempo, com maior ligação entre núcleo atómico e tempo, refira-se o meu artigo Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ), que também considera aspectos referenciados no artigo das forças fundamentais, já mencionado.
Assim, baseado nos meus artigos Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão e A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes, tenha-se a noção dos psemes enquanto unidades de evolução psicológica, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Os psemes são pensamentos inconscientes, constituídos enquanto complexos ou conjunto de complexos, inconscientes, complexos enquanto conjunto de disposições psicológicas, psicologica e significativamente relacionadas. Terão características Lamarckianas, no sentido dos complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com as modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Por seu lado, os psitrões serão partículas psicológicas que subjazem os psemes, da mesma maneira que inconsciente, ego e consciente se constituirão enquanto instâncias psíquicas. Relacionando os psitrões com a histeria e a obsessão, temos a histeria caracterizada por psitrões curtos e a obsessão por psitrões longos. Isto porque a tendência para a satisfação imediata do histérico tem por base psitrões que estariam associados à memória curta, daí o recalcamento histérico, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a longo prazo, enquanto que a tendência para o adiamento da satisfação, característica da obsessão, e relacionada com o juízo de condenação, teria por base psitrões que estariam associados à memória a médio e a longo prazo, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a curto prazo. Tem-se, pois, histeria com psitrões curtos e obsessão com psitrões longos.
Ainda no artigo das Relações espaço-temporais conceptualizam-se os psemes enquanto unidades espaço-temporais, constituídos por psitrões. Temos os psi enquanto unidade temporal e espacial do pseme e psitrão, em que o psitemp será a unidade psemética temporal e o psiesp a unidade psemética espacial. Haverá uma escala de utilização dos psitemps que vai do maníaco, histérico, obsessivo ao deprimido, em que cada vez menos unidades tempo-mentais são utilizadas, indo-se da aceleração temporal do maníaco à lentificação temporal do deprimido. Postula-se uma correlação invertida entre unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais, em que quanto mais psitemps menos psiesps, e vice-versa. É de realçar que naquele livro das Viagens no Tempo já referido, o autor indica que na Física considera-se que espaço e tempo têm sinais opostos. Continuando, temos assim que dado um determinado de A a B, a maior utilização temporal do maníaco induz sentimentos de menor distância a percorrer enquanto que a menor utilização temporal do deprimido induz sentimentos de maior distância a percorrer, o que é coerente com as suas características.
O histérico, em particular, utiliza bastantes unidades tempo-mentais, daí o tempo passar rápido, e menos unidades espaço-mentais vai tendo, daí a correlação do histerismo com o capitalismo, e com o seu extremo, o expansionismo imperialista, precisamente devido à necessidade de unidades espaço-mentais. Relacione-se o agora dito com a existência dos psitrões curtos no histérico. Já o obsessivo utiliza bastantes unidades espaço-mentais, com a correspondente menor utilização temporal, como já referido. Haverá necessidade de unidades tempo-mentais, que se relacionará com a necessidade de imortalidade simbólica, e com o facto de o obsessivo ser tendencialmente masculino, e de, predominantemente, as obras científicas, literárias, filosóficas, artísticas, etc., que foram sendo deixadas, serem, precisamente, de homens. Esta necessidade de imortalidade simbólica ocorrerá menos no histérico, talvez pelas tendências de gratificação imediata no mesmo, com sociedades histéricas capitalistas, e seu extremo, fascismo, com necessidades de expansionismo espacial, e com sociedades obsessivas comunistas tendo como um grande lema Até à Vitória! Sempre!, com necessidades de expansionismo temporal, portanto.
Por tudo já dito, tudo relacionado, temos, pois, associação entre electrões e espaço e entre protões e neutrões e tempo, com relação, portanto, entre obsessão e tempo e histeria e espaço.
Estas serão, de modo geral, as características psicofísicas humanas necessárias para o controlo saudável de uma nave psíquica, controlada pelo pensamento, realçando-se, particularmente de modo psicocinético, o manejo dos bosões de Higgs K na mesofuselagem, sendo o controlo principal associado à levitação da nave, com electrões H, protões L, neutrões L e também bosões de Higgs K enquanto medidas de segurança psíquica para uma viagem mais saudável. Esta segurança corresponderá a medidas anti-depressivas, anti-vacuidade e anti-dispersantes, devido à vastidão do espaço sideral, como anti-confinamento, relacionadas com a estadia específica dentro da nave. As mesmas medidas serão, então, para combater eventual desesperança, desamparo e angústia de separação, com a garantia explanatória dada ao piloto específico da nave, de que essas medidas foram pensadas previamente para garantir a segurança psíquica do mesmo piloto. Destacam-se, ainda, tecnologias tipo HAARP para garantir padrões energéticos na nave semelhantes, e ajustados, aos padrões cerebrais do mesmo piloto, como também a relação dos protões, neutrões e electrões com as eventuais viagens no tempo e viagens nos buracos-de-verme.
Bibliografia
Gott III, J. R. ( 2001 ). Viagens no Tempo no Universo de Einstein. edições quasi
Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
--------------- ( 2012 ). Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com ( proposto a 12/2012 )
--------------- ( 2013 ). A mulher e a morte em www.psicologado.com ( proposto a 12/2013 )
Smith, J. E. ( 1998 ). HAARP – The Ultimate Weapon of the Conspiracy. Adventures Unlimited Press
Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores
Wikipedia. Higgs boson in en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson, consultado em 14/01/2014
Wikipédia. Bóson de Higgs in pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs, consultado em 14/01/2014
Em complemento aos meus artigos Características psicológicas da teleportação psíquica ( Resende, 2013 ) e Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos ( Resende, 2013 ), venho indicar especificidades psico-espaço-temporais da teleportação psíquica, portanto, mais particularmente ao nível do espaço e do tempo.
Como se pode ver nesses artigos, quanto às relações espaço-temporais da teleportação psíquica, e considerando relação inversa entre espaço e tempo, entre unidades espaço-mentais e unidades tempo-mentais, ideia essa que é apoiada pela Física contemporânea, que considera que o espaço e o tempo têm sinais opostos, como Richard Gott III refere, no contexto das viagens no tempo para o futuro, no seu livro Viagens no tempo no Universo de Einstein ( 2001 ), há, dizia eu, necessidade de unidades espaço-mentais no histérico, com desejos sobrecompensatórios fálicos, e de unidades tempo-mentais no obsessivo, com desejos subcompensatórios associados à inveja do clitóris. Tendo em conta as fases características da teleportação psíquica, ao nível psicológico, e descritas naqueles artigos referidos anteriormente, há a considerar que quando há a passagem do maníaco ao deprimido, passando pelo histérico e pelo obsessivo, e isto ao nível dos núcleos de personalidade, associados a traços de carácter, característicos em cada indivíduo, há uma primazia inicial da manipulação de características espaciais para depois haver uma primazia de características temporais, em que na fase inversa, a primazia vai das características temporais às espaciais. Assim, num processo de teleportação primariamente espacial, teremos a primazia da manipulação inicial de características histerico-espaciais, enquanto que num processo de teleportação primariamente temporal, teremos a primazia da manipulação inicial de características obsessivo-temporais. Se se pensar num processo integrativo espaço-temporal, teremos a integração de características fálicas e anais, tendo nós, pois, a primazia da manipulação inicial de características falico-anais.
Antes de prosseguir, dois exemplos ilustrativos.
Quando se diz popularmente que há um ambiente de “ cortar à faca “, isto remeter-nos-à para que, nessa situação específica entre as pessoas, por exemplo duas, haja uma contracção da matéria, do espaço, com pessoas mais contraídas, portanto, e uma dilatação do tempo, em que o tempo, estando mais dilatado, é mais perceptível. Noutro exemplo, que é relativo à passagem do tempo, teremos que estando o espaço universal a dilatar, como se considera actualmente na Física, teremos o tempo a contrair. Isto leva a pensar nos versos de Prince, famoso músico, na sua canção 1999. Os versos são: “ They say two thousand, zero, zero, party over, oops, out of time, so tonight I’m gonna party like it’s 1999 “. Isto é relativo à crença de que o mundo iria acabar em 1999, como alguns profetizaram. Temos, pois, uma ansiedade relativa à passagem do tempo, em que surge uma época especial como a passagem de um milénio para outro. No contexto, o “ out of time “ referido é relativo à contracção total ou quase total do tempo.
Continuando, e especificando agora, em termos de manipulação de traços de carácter, como referido nos artigos da teleportação psíquica, já indicados, temos a mania, ou a manipulação do núcleo maníaco, pelo desejo de teleportação, com sentimentos megalomaníacos, que se sentirão também no final do processo, passando a traços menos maníacos, mais histéricos, com aspectos transitivos, já que haverá sobrecompensação narcísica, derivada das tendências fálicas, histero-espaciais, e aqui com dilatação do espaço e contracção do tempo. Na fase seguinte, na manipulação dos traços anais, dilatar-se-à o tempo, com a contracção do espaço, da matéria, que ajudará para a desintegração requerida na teleportação. Na fase deprimida, a grande utilização de unidades espaço-mentais, adquiridas pela contracção do espaço anterior, promoverá a desintegração, já que haverá um contexto psicológico de menor deslocação física em si. Para a reintegração, a fase deprimida caracterizar-se-à por menos unidades espaço-mentais, havendo mais necessidade das mesmas, passando pelos traços anais, em que haverá contracção do tempo e dilatação do espaço, chegando à fase fálica, com sobrecompensação narcísica, com dilatação do espaço e contracção do tempo, com estas características espaço-temporais a caracterizarem o imediatismo da teleportação psíquica, particularmente pela contracção do tempo, culminando na fase maníaca, com sentimentos megalomaníacos, eventualmente associados à capacidade sentida de teleportação.
Estas características imediatas aproximar-se-ão das mensagens subliminares, que enquanto fontes elicitadoras de teleportação, serão correlatos, particularmente a nível temporal, das características imediatistas dessa mesma teleportação.
Acrescente-se, ainda, que as características imediatas referidas estão num enquadramento associativo dos condicionamentos clássico e operante, pelo imediatismo associado ao reforço positivo e reforço negativo.
É de referir que quando se indicam as alterações temporais associadas à manipulação dos traços histéricos, isso é conseguido pela manipulação do que é característico dos mesmos, ou seja, os aspectos espaciais. Da mesma forma, para as alterações espaciais na fase anal, isso consegue-se pela manipulação dos aspectos temporais que caracterizam os traços anais, ou a fase anal. Estas referências são indicadas pela correlação inversa entre aspectos espaciais e temporais, já mencionada neste artigo.
Estas são, pois, as especificidades psico-espaço-temporais da teleportação psíquica.
Bibliografia
Gott III, J. R. ( 2001 ). Viagens no tempo no Universo de Einstein. Edições quasi
Resende, S. ( 2013 ). Características psicológicas da teleportação psíquica em www.psicologado.com ( proposto a 04/2013 )
--------------- ( 2013 ). Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos em www.psicologado.com ( proposto a 08/2013 )
No presente artigo, e pressupondo-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, relacionam-se aspectos psicológicos que estarão envolvidos nessa viagem, como a rejeição psicológica, que basear-se-à no não enquanto organizador psíquico por excelência, e que nos indicará que o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não deverá constituir-se enquanto borderline, como se pode ver no artigo dos mundos paralelos, referido já abaixo, relacionam-se, dizia, com características psicológicas que caracterizarão a teleportação psíquica, nos seus aspectos mais específicos.
Assim, resumem-se inicialmente dois artigos meus, a saber, Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ) e Características psicológicas da teleportação psíquica ( Resende, 2013 ).
Já descrito em parte acima, o artigo dos mundos paralelos tem a premissa da Teoria do Tudo em Psicologia, que baseia-se no relacionar de características psicológicas com características da Física, considerando a Teoria do Tudo em Física, que pretende investigar a unificação das forças fundamentais do Universo. Como já dito, pressupõem-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, considerando nós, então, o não, enquanto importante organizador psíquico, que nos leva a pensar em rejeição psicológica. Deste modo, dever-se-à saber lidar com a rejeição psicológica, não devendo o indivíduo padecer de angústia de separação, ou seja, não deverá constituir-se enquanto borderline.
Quanto ao artigo da teleportação psíquica, considera-se que a mesma caracterizar-se-à por uma desintegração psíquica com posterior reintegração psíquica. Para mais, baseando-me num artigo meu sobre a contemplação meditativa, considero que o obsessivo, através do juízo de condenação, adia a gratificação, levando à meditação, e à integração da introjecção e da projecção, num introprojecto, levando-nos a considerar que a teleportação é caracterizada por este introprojecto, caracterizado, pois, por uma espécie de transe meditativo.
Essencialmente, desse artigo, temos que na teleportação psíquica, há uma fase inicial projectiva, pelo desejo inicial de teleportação, seguida de uma introjecção, pela necessidade de desintegração, e com posterior projecção, pela necessidade ulterior de reintegração. Temos ainda as características espaço-temporais, em que do maníaco ao deprimido, se vai da maior utilização das unidades tempo-mentais á menor utilização dessas unidades, passando pelo histérico e pelo obsessivo. Concluindo-se que quanto mais unidades tempo-mentais são utilizadas menos unidades espaço-mentais são utilizadas, tem-se em conta que o deprimido utiliza menos unidades tempo-mentais e mais unidades espaço-mentais, em que haverá a necessidade de menor utilização de unidades espaço-mentais. Será neste contexto, e em transe meditativo, que surge a projecção inicial, do desejo de teleportação, já que há um enquadramento psicológico de menor deslocação física em si, o que promoverá o fenómeno da teleportação. Tem-se, ainda, que a fase introjectiva estará associada à inveja do clitóris, que se caracteriza por uma tentativa de diminuição narcísica, na comparação pénis-clitóris. A mesma inveja caracteriza-se pela subcompensação narcísica, que também se pode associar à renúncia da identidade. Após isso, surge a fase projectiva, em que da fase introjectiva psicótica há a passagem para a fase projectiva depressiva. Haverá a passagem da inveja do clitóris à inveja do pénis, passagem da subcompensação narcísica à sobrecompensação narcísica.
Temos ainda o conceito de núcleos de personalidade, que proponho como intervindo no fenómeno da teleportação. Teríamos no mesmo indivíduo e personalidade, núcleos de personalidade, com um núcleo maníaco, um histérico, um obsessivo e um deprimido. Estes núcleos aproximam-se do conceito de traços de carácter, que existirão no âmbito de uma estrutura ou organização de personalidade. Temos os traços de carácter estruturais e os traços de carácter pulsionais, dividindo-se estes em traços de carácter libidinais e traços agressivos. Nos libidinais, temos os traços orais, anais, uretrais, fálicos e genitais e nos agressivos, os traços sádicos, masoquistas e autopunitivos.
Assim, no contexto da teleportação, é como se fossem utilizadas técnicas de manipulação de diferentes traços de carácter, dos núcleos, portanto.
Deste modo, na teleportação, teremos uma pré-fase maniaco-depressiva, em que da mania à depressão, passar-se-à por traços fálicos, associados ao histerismo, e por traços anais, associados à obsessão, em que chegamos à fase deprimida, em que devido àquela projecção inicial requerida, teremos a utilização de traços fálico-depressivos. Na sequência, em que chegamos à introjecção na fase psicótica, teremos a manipulação de traços orais, associados a características incorporativas. Nesta fase, devido àquela diminuição narcísica requerida e à renúncia da identidade, estaremos a falar da manipulação de traços de carácter agressivos autopunitivos. Posteriormente, a caminho da reintegração, teremos o caminho inverso, passando pelos traços anais, traços fálicos, quer histéricos quer depressivos, que caracterizarão a projecção nesta fase, chegando à reintegração, que será sobremaneira conseguida pela manipulação de traços de carácter genitais, que se caracterizam pela integração, particularmente egóica mas também das diferentes pulsões.
Associam-se, ainda, as relações espaço-temporais já referidas, em que há necessidade de unidades espaço-mentais no histérico e de unidades tempo-mentais no obsessivo, para considerar que quando há a passagem do maníaco ao deprimido, passando pelo histérico e pelo obsessivo, há uma primazia inicial da manipulação de características espaciais para depois haver uma primazia de características temporais, e que na fase inversa, a primazia vai das características temporais às espaciais. Assim, num processo de teleportação primariamente espacial, teremos a primazia da manipulação inicial de características histerico-espaciais, enquanto que num processo de teleportação primariamente temporal, teremos a primazia da manipulação inicial de características obsessivo-temporais. Se se pensar num processo integrativo espaço-temporal, teremos a integração de características fálicas e anais, tendo nós, pois, a primazia da manipulação inicial de características falico-anais.
Já para o presente artigo, é de realçar a importância da necessidade de lidar com a rejeição psicológica, nos mundos paralelos, e relacionar isso com características psicológicas específicas envolvidas na teleportação psíquica. Por exemplo, temos a utilização de características obsessivas, tipicamente anais, principalmente na teleportação temporal, como a anulação retroactiva, em que, no novo mundo paralelo da teleportação, se anula inconscientemente a consciência do mundo paralelo inicial, permitindo com que a consciência se torne mais estável no novo mundo paralelo temporal. Hipotetiza-se que, com estas características, a própria teleportação espacial tenha mais cunho anal do que considerado no artigo da teleportação psíquica, embora seja avançado nesse artigo a utilização de características falico-anais para se efectuar uma teleportação em que se conjuga a teleportação temporal e a teleportação espacial.
Especificamente quanto à rejeição, lidando, pois, da melhor forma com a rejeição psicológica, não padecendo, portanto, de angústia de separação, rejeita-se o mundo paralelo anterior, inicial, para melhor viajar para o novo mundo paralelo da teleportação final.
Por exemplo, a negação da realidade no psicótico ajudará a negar a realidade do mundo paralelo inicial da teleportação, ajudando o indivíduo a adaptar-se melhor ao mundo paralelo final da teleportação.
Temos, ainda, um mecanismo de defesa como o recalcamento histérico, em que do mesmo modo que se efectua a anulação retroactiva obsessiva, o recalcamento histérico permitirá o esquecimento do mundo paralelo anterior na teleportação, apoiando uma melhor viagem para o novo mundo paralelo na teleportação final, já que terá mais presente a consciência deste novo mundo, o que ajudará à adaptação ao mesmo.
Assim vemos que na teleportação conjugada espaço-temporal, a utilização de características falico-anais, ou características histéricas e obsessivas, é coerente, já que ocorrem processos semelhantes, em que hipotetiza-se que as diferentes características reforçam-se mutuamente.
Sublinha-se, pelo já dito, a diferença que na dominância obsessiva da teleportação haja uma teleportação a posteriori, e que na dominância histérica da teleportação haja uma teleportação a anterior.
Nos mesmos moldes, se podem considerar um mecanismo de defesa tipicamente obsessivo como a formação reactiva e um mecanismo de defesa tipicamente histérico como a dissociação da consciência, em que a formação reactiva, sendo a manifestação de características contrárias às sentidas, permitirá lidar com as diferenças existentes entre o mundo paralelo inicial da teleportação e o mundo paralelo final, enquanto que a dissociação da consciência permitirá, do mesmo modo, lidar com as diferenças existentes de consciência entre os dois tipos de mundo referidos. Mais uma vez, hipotetiza-se que estas diferentes características reforçar-se-ão mutuamente.
Especifiquemos, agora, mais, quanto aos traços de carácter, traços esses tal como enunciados por Bergeret ( 1997 ).
Assim, a variabilidade da distância relacional, traço de carácter histérico, particularmente histerofóbico, e como é manifesto, ajudaria a um melhor relacionamento das diferentes distâncias envolvidas na teleportação, particularmente a espacial. Também histerofóbico, os evitamentos e deslocamentos no comportamento exterior fomentarão um melhor manejar dos deslocamentos implícitos na teleportação psíquica. Já a sugestionabilidade, traço de carácter histerofóbico, estará relacionada com o transe meditativo, referido no artigo da teleportação psíquica, como fase pertencente na teleportação psíquica, ou como a caracterizando. A sugestionabilidade e o transe meditativo estarão relacionados com o condicionamento hipnótico, típico do catar sexual feminino, ligando-se este a um traço de carácter histérico de conversão, a erotização evidente, e referido no meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ). Este condicionamento hipnótico diz respeito ao sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres, e, eventualmente, sugar sexualmente o sangue de outra mulher, aquando da menstruação. Ora, este catar sexual surge como uma ameaça de castração, tendo em conta a variação de surgimento da menstruação nas várias mulheres, em que a menstruação fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada.
Temos, pois, e caracteristicamente, um factor sugestionável como caracterizando a maioria das mulheres, pelo menos. Ainda é de realçar, deste último artigo referido, o catar sexual feminino através de meios como a televisão, mas também o cinema, em que temos, pois, uma influência hipnótica nas mulheres assistindo a esses meios, particularmente com a presença nos mesmos de outras mulheres, que desempenharão o papel de superiores hierárquicas, dado o grande número de mulheres assistindo a esses meios, e ao reduzidíssimo número de mulheres presentes na televisão e cinema. Tendo em conta as características sexuais desta sugestionabilidade referida, é de considerar o traço de carácter histérico de conversão, da regressão da acção ao pensamento erotizado, em que o pensamento erotizado é reforçado pelas fontes de sugestão. Isto concorrerá para que externamente seja mais fácil elicitar a teleportação psíquica.
É de referir, ainda, dois traços de carácter histéricos de conversão, a mitomania histérica, que permitirá ao indivíduo “ mentir “ em relação ao mundo inicial da teleportação, melhor diferenciando-o relativamente ao mundo final, e a teatralidade histérica, que estará ao nível do faz-de-conta, que ajudará o indivíduo a lidar com mundos alternativos, o que caracterizará os mundos inicial e final da teleportação.
Já nos traços de carácter estruturais neuróticos obsessivos, temos que, na necessidade de exactidão no espaço e no tempo, surgirá uma maior precisão na deslocação envolvida na teleportação psíquica.
Nos traços de carácter pulsionais libidinais orais, temos que, na ambivalência oral, que leva à necessidade de “ vomitar “ imediatamente tudo o que se tinha procurado incorporar no instante anterior, surgirá uma melhor relação entre os processos introjectivos e projectivos envolvidos na teleportação psíquica, processos esses descritos no artigo já referido da teleportação.
Temos, também, que nos traços de carácter pulsionais libidinais anais, mais precisamente na fase anal de rejeição, uma das características é a oposição sistemática, que indica um maior à-vontade em estar em diferentes mundos paralelos, diferença essa envolvida na teleportação psíquica.
Há uma característica importante nos traços de carácter pulsionais libidinais fálicos, que é a competição entre os sexos, no seguimento da competição uretral, com o falo ( ainda não o pénis ) destinado a ser mostrado e admirado, em que nessa competição, relacionada com o catar sexual feminino, já descrito, surgirá o receio de castração fálica, em que a eventual menstruação na outra mulher fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada. Na competição referida, o catar sexual feminino, entre mulheres, competirá pela outra mulher, assim como o homem competirá. O receio de castração fálica, referido, conduz a uma grande “ falização “ de todo o corpo por inteiro, pela sobrecompensação narcísica. Isso é importante para a caracterização da sobrecompensação narcísica, referida no artigo da teleportação, referente à reintegração psíquica, como uma fase da teleportação psíquica. Ora, assim temos que quanto maior o índice de castração fálica, maior o índice de teleportação.
Estas foram, pois, as caracterizações psicológicas mais específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos.
Bibliografia
Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores
Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )
--------------- ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )
--------------- ( 2012 ). Características psicológicas da teleportação psíquica em www.psicologado.com ( proposto a 04/2013 )
Baseando-me no meu artigo Características psicológicas da teleportação psíquica ( Resende, 2013 ), relaciono, por serendipidade, ou seja, a descoberta de algo quando procurava descobrir outra coisa, as características aí indicadas, com o fenómeno do contacto extraterrestre aberto e global, como considerado, por exemplo, pela exopolítica de Alfred Webre, em seu Exopolitics: Politics, Government and Law in the Universe ( Webre, 2005 ), que fala da reintegração da Humanidade com a sociedade do Universo, em geral.
As características referidas são aquelas relacionadas com o fenómeno da teleportação psíquica, como eu as propus, particularmente, a projecção inicial, associada ao desejo de teleportação, com posterior introjecção, associada à inveja do clitóris, e suas características subcompensatórias, envolvendo tentativa de diminuição narcísica e com renúncia da identidade, finalizando com projecção, associada à inveja do pénis, e suas características sobrecompensatórias.
A projecção inicial estará associada ao desejo de contacto extraterrestre, por parte da Humanidade.
Naquela inveja do clitóris, com características subcompensatórias, e, particularmente, com tentativa de diminuição narcísica e renúncia de identidade, é que está a associação com o contacto aberto e global, já que no mesmo haverá contacto com raças alienígenas mais evoluídas, mentalmente, espiritualmente, intelectualmente e tecnologicamente, com grande probabilidade de contactarem entre si telepaticamente. Este tipo de contacto dentro e entre as espécies alienígenas está descrito em várias fontes literárias ovnilógicas, como, por exemplo, Sequestro, de John Mack ( 1994 ), The Keepers – An Alien Message for the Human Race, de Jim Sparks ( 2006 ), The Custodians – Beyond Abduction, de Dolores Cannon ( 2001 ) ou ainda no livro básico do Movimento Raeliano, que pode ser descarregado gratuitamente no Website www.rael.org, Intelligent Design – Message from the Designers ( Rael, 2005 ), no qual se indica, por exemplo, no contexto da Teoria do Astronauta Antigo, que a Humanidade confundiu, ou tomou, a raça extraterrestre Elohim por deuses, indicando eles que estão na base de todas as religiões da Terra.
Realça-se, pois, que o contacto da Humanidade com seres altamente avançados e evoluídos envolverá uma diminuição narcísica nos elementos da Humanidade, estando, de certa maneira, implícita nesse contacto, e em que a renúncia da identidade, que no artigo referido esclarece-se que é feito no caminho para o Enlightenment, ou Esclarecimento, será necessária para mudança radical de paradigma e de perspectiva da Humanidade perante si própria e o restante Universo, no contexto do contacto extraterrestre aberto e global, e após o mesmo contacto, contacto este, que, no contexto, constituir-se-à enquanto ferida narcísica da Humanidade.
É de pressupor que a renúncia da identidade, referida, está relacionada com o contacto aberto e global com outras espécies do Universo, no contexto da sociedade universal.
O contexto exopsicológico mais preciso, e relacionado com a exopolítica de Webre, já referida, está na alegada intenção da sociedade do Universo em reintegrar a Humanidade com o restante Universo, utilizando, para isso, o processo psicológico acima descrito, em particular, diminuição narcísica da identidade humana pré-contacto e com renúncia de identidade, para que haja a possibilidade de mudança identitária radical e paradigmática.
Bibliografia
Cannon, D. ( 2001 ). The Custodians – Beyond Abduction. Ozark Mountain Publishers
Mack, J. ( 1994 ). Sequestro. Lisboa: Temas da Actualidade, D. L.
Rael ( 2005 ). Intelligent Design – Message from the Designers em www.rael.org. The Rael Foundation
Resende, S. ( 2013 ). Características psicológicas da teleportação psíquica em www.psicologado.com ( proposto a 04/2013 )
Sparks, J. ( 2006 ). The Keepers – An Alien Message for the Human Race. Wild Flower Press
Webre, A. ( 2005 ). Exopolitics: Politics, Government and Law in the Universe. Universebooks
Abordando o tema da teleportação, particularmente psíquica, destacam-se algumas características psicológicas que poderão estar associadas a esse fenómeno, como relação entre introjecção e projecção, e características psicológicas espaço-temporais associadas a diferentes condições de personalidade, com realce das unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais. De realce, é também a referência à utilização e manipulação de núcleos da personalidade, associados a traços de carácter. Antes destas incursões, refiro ainda contributos de outros autores na área da teleportação.
É de dizer, inicialmente, que a Humanidade já terá começado a abordar o fenómeno da teleportação, tecnologicamente, naquela experiência que é mais conhecida, associada ao fenómeno, o Projecto Filadélfia ou Projecto Arco-Íris, ou Philadelphia Experiment. O mesmo terá sido um projecto militar secreto dos Estados Unidos da América, realizado em 1943, no navio de guerra USS Eldridge. Alegadamente, um dos cientistas envolvidos no projecto foi o próprio Albert Einstein. O objectivo era tornar o navio invisível e teleportá-lo, dizendo alguns que a própria teleportação terá sido um efeito secundário do tornar o navio invisível. Depois de o navio ter ficado invisível e ter sido teleportado, havendo relatos de ter estado simultaneamente em diferentes locais, terão acontecido alguns efeitos aos tripulantes. Relata-se que vários tripulantes ficaram fundidos com o metal, ou seja, metal e homem no mesmo local, e que outros terão enlouquecido. Pode consultar-se o Website do YouTube, que contém vários vídeos sobre o assunto, dando eu o exemplo de um vídeo em particular com o endereço www.youtube.com/watch?v=ChjyCR8V2Bg. Realçando desta experiência, o aspecto das consequências a nível mental no ser humano, elaboro no presente artigo características psicológicas que poderão estar associadas à teleportação, particularmente para uma viagem saudável, ou mais saudável, na teleportação.
Indica-se, agora, um estudo da física da teleportação, no qual o autor, Eric Davis, se refere, entre outros conceitos, à teleportação psíquica. Este estudo, ou relatório, pode ser visualizado no endereço electrónico www.fas.org/sgp/eprint/teleport.pdf. O estudo, com o título Teleportation Physics Study, foi publicado em 2004 ( Davis, 2004 ).
O autor começa por dar cinco definições possíveis de teleportação. Na teleportação de ficção-científica, haverá o transporte desencarnado de pessoas e objectos inanimados através do espaço por meios tecnológicos avançados ( futuristas ). Dá-lhe o nome de teleportação – sf. Na teleportação – vm, ou por engenharia do vácuo ou métrica espaçotempo, há o transporte de pessoas ou objectos inanimados através do espaço alterando as propriedades do vácuo do espaçotempo ou alterando a métrica ( geometria ) do espaçotempo. Na teleportação por “ quantum entanglement “ ou “ mistura “ quântica, designada por teleportação – q, há o transporte desencarnado do estado quântico de um sistema e suas correlações através do espaço para outro sistema, em que sistema se refere a qualquer unidade ou conjunto de partículas de matéria ou energia tais como bariões ( protões, neutrões, etc. ), leptões ( electrões, etc. ), fotões, átomos, iões, etc.. Na teleportação exótica ou teleportação – e, há o transporte de pessoas ou objectos inanimados através de dimensões espaciais extra ou de universos paralelos. Por último, temos a teleportação psíquica, ou teleportação – p, em que há o transporte de pessoas ou objectos inanimados por meios psíquicos.
Como é de ver, concentra-mo-nos agora apenas na teleportação psíquica, pela pertinência para o presente artigo.
Segundo Davis, a teleportação psíquica é uma forma de psicocinese, semelhante à telecinese, mas geralmente usada para designar o movimento de objectos ( aportes ) através de outros objectos físicos ou grandes distâncias. A telecinese é uma forma de psicocinese, que descreve o movimento de objectos estacionários sem o uso de qualquer força física conhecida. A psicocinese, em si, é essencialmente a influência directa da mente sobre a matéria sem qualquer instrumentação ou energia física intermediária conhecida.
Davis dá, de seguida, referências bibliográficas relativas a pesquisa feita e/ou documentada, de forma científica controlada rigorosamente, sobre psicocinese ou fenómenos psíquicos relacionados ( psi, paranormal ou parapsicologia ). Assim, as referências que ele dá são: Rhine ( 1970 ), Schmidt ( 1974 ), Mitchell ( 1974 a,b ), Swann ( 1974 ), Puthoff & Targ ( 1974, 1975 ), Hasted et al. ( 1975 ), Targ & Puthoff ( 1977 ), Nash ( 1978 ), Shigemi et al. ( 1978 ), Hasted ( 1979 ), Houck ( 1984 a ), Wolman et al. ( 1986 ), Schmidt ( 1987 ), Alexander et al. ( 1990 ), Giroldini ( 1991 ), Gissurarsson ( 1992 ), Radin ( 1997 ), Tart et al. ( 2002 ), Schoup ( 2002 ) e Alexander ( 2003 ).
O autor refere-se, ainda, ao programa de Visualização Remota, desenvolvida pelos Estados Unidos, e patrocinado por entidades governamentais, que terá decorrido entre a década de 1970 e de 1990. Dizendo que a visualização remota envolve precognição e clarividência, adianta que o fenómeno da psicocinese também foi estudado nesse programa, em que, por exemplo, os sujeitos eram ensinados a dobrar especímenes metais apenas mentalmente, sem qualquer força física aplicada.
Terão havido investigações e experiências sobre a teleportação psíquica no séc. XIX e princípios do séc. XX, em que muitos casos terão sido estudados, tendo-se verificado que os casos eram devido a fraude, enquanto que apenas algumas das experiências eram rigorosamente controladas.
Os relatórios mais credíveis sobre teleportação psíquica e experiências relacionadas controladas terão ocorrido no final do séc. XX, nas referências bibliográficas já indicadas. Alguma desta investigação envolveu o psíquico Uri Geller. Davis refere-se às asserções de Uri Geller ( 1975 ) e de Ray Stanford ( 1974 ) acerca de terem sido teleportados em várias ocasiões, e ainda às investigações científicas de Vallee ( 1988, 1990, 1997 ) acerca de um pequeno número de relatórios credíveis de indivíduos que relataram terem sido teleportados para/e de OVNIs, durante um encontro imediato com um OVNI.
Eric Davis destaca ainda experiências laboratoriais, rigorosamente controladas e repetíveis, realizadas na China. Segundo ele, Shuhuang et al. ( 1981 ), publicaram na revista Nature Journal, um artigo com o título “ Algumas experiências sobre a transferência de objectos desempenhada por capacidades inabituais do corpo humano “, que relata que crianças dotadas causaram a aparente teleportação de pequenos objectos, de um local para outro, sem os tocar de antemão. Mais pesquisa na China terá sido feita, continua Davis, e publicada na Revista Chinesa de Ciência Somática ( Kongzhi et al., 1990; Jinggen et al., 1990; Banghui, 1990 ). Esta pesquisa adicional envolvia o gravar em vídeo e em fotografia de alta-velocidade a transferência de especímenes através das paredes e limites fechados de vários tipos de contentor. Utilizando crianças e jovens adultos dotados, com capacidade psicocinética, verificou-se a teleportação nos vários casos e que os especímenes utilizados ficavam completamente inalterados relativamente ao estado inicial, após a teleportação.
Os resultados destas experiências mostraram que: o tempo requerido para a teleportação variava entre fracções de segundo e vários minutos, a fotografia de alta-velocidade e a gravação em vídeo gravaram que, numa das séries de experiências, os especímenes misturavam-se fisicamente com as paredes do contentor, e que, noutras séries, os especímenes simplesmente desapareciam de dentro do contentor para reaparecer noutro local, e ainda que o micro-transmissor de rádio, utilizado nos especímenes, numa série de experiências, mostrava oscilar o sinal significativamente durante todo o processo de teleportação, o espécimen de teste e as barreiras do contentor, antes e depois, são objectos completamente sólidos, os psíquicos não podiam tocar ou ver os especímenes ou os contentores antes e depois da experiência, os resultados experimentais são todos repetíveis e que as condições para fraude e utilização das mãos foram totalmente eliminadas, havendo múltiplas testemunhas externas independentes garantindo a total fidelidade das experiências.
É indicado que os Chineses foram incapazes de oferecer qualquer hipótese física significativa para explicar os resultados. Alguns desses investigadores afirmaram que é necessário invocar uma nova física, unificando a consciência humana ( física da consciência ) com a física quântica e o espaçotempo, para compreender a teleportação psíquica e os fenómenos psicocinéticos relacionados.
Davis realça, ainda, a existência, durante a Guerra Fria, de relatórios governamentais sobre pesquisa parapsicológica da União Soviética, e dos seus aliados do Pacto de Varsóvia, dando as referências bibliográficas como sendo LaMothe ( 1972 ), Maire & LaMothe ( 1975 ) e Relatório DIA ( 1978 ). Os relatórios destacaram a pesquisa e desenvolvimento sobre psicotrónica, controlo humano mente/comportamento e todo o espectro da parapsicologia, na história da Rússia pré-revolucionária ( Czarista ), durante e após a 2ª Guerra Mundial da era Soviética. É ainda relatado que os Soviéticos retiraram muita pesquisa desta área, de inúmeros centros de pesquisa nazis, e utilizaram-na posteriormente para desenvolvê-la. Os Soviéticos e os seus aliados terão explorado uma tecnologia de influência a que eles designaram “ comportamento ofensivo controlado “ e definido como pesquisa na vulnerabilidade humana enquanto aplicada aos métodos de influenciar ou alterar comportamento humano. Destacam-se, ainda, as técnicas utilizadas pelos Soviéticos para influenciar o comportamento humano, como som, luz, côr, odores, privação sensorial, sono, campos electromagnéticos, bioquímicos, autossugestão, hipnose e fenómenos parapsicológicos, incluindo psicocinese, telecinese, percepcção extra-sensorial, projecção astral, clarividência, precognição, estado de dormir, etc.. Tendo em conta que a psicotrónica é o termo que era usado pelos soviéticos e aliados para categorizar estes fenómenos psíquicos, é de realçar que os relatórios governamentais, referidos, identificaram dentro da categoria da psicotrónica duas capacidades discretas: bioenergética, relacionada com a produção de efeitos objectivamente detectáveis, como psicocinese, telecinese, efeitos de levitação, transformações de energia, ou seja, alterando ou afectando a matéria, e bioinformação, relacionada com o obter de informação por outros meios que não os canais sensoriais normais ( P. E.-S. ), como telepatia, precognição e clarividência, isto é, usando a mente para abordar os pensamentos dos outros ou para adquirir informação presente ou futura sobre eventos objectivos no mundo.
Estes fenómenos envolverão usar a mente e/ou algum campo do corpo afectando outras mentes e objectos inanimados independentemente da distância ou tempo decorrido, e sem usar qualquer ferramenta. Bioenergética e bioinformação são duas classificações que formam um único ramo da ciência que os Soviéticos chamaram biocomunicações. A pesquisa de biocomunicações dos Soviéticos estava primariamente preocupada em explorar a existência de um grupo definido de fenómenos naturais controlados por leis não baseadas em qualquer influência ( energética ) conhecida. Os tipos de fenómenos de biocomunicação incluem actividades biofísicas sensoriais especiais, controlo do corpo e da mente, comunicações telepáticas ou de bioinformação, emissões bioluminescentes e bioenergéticas e os efeitos dos estados alterados da consciência na psique humana.
Eric Davis ainda nos dá mais referências bibliográficas atestando a pesquisa científica factual por todo o mundo, atestando a realidade física da teleportação psíquica e fenómenos psi anómalos relacionados, como Mitchell ( 1974 b ), Targ & Puthoff ( 1977 ), Nash ( 1978 ), Radin ( 1997 ) e Tart et al. ( 2002 ).
Já mais para o final do relatório, o autor diz-nos que a teoria da mecânica quântica, e a física relacionada de “ mistura “ quântica e teleportação quântica, têm sido o foco principal de todas as teorias físicas da consciência/psicotrónica, aconselhando, por exemplo, a leitura de Shan ( 2003 ).
Realça, pois, que a física da teleportação quântica terá imensa relevância para a física da teleportação psíquica e da psicotrónica, afastando-se , contudo, de a explicar dessa maneira, já que não haverá um consenso alargado sobre os fenómenos quânticos.
Ele ainda avança a hipótese, para explicar estes fenómenos, e baseada na geometria matemática, da existência de uma quarta dimensão espacial, como, por exemplo, a côr. Fala, em geral, em pensamentos de quarta dimensão, e de uma consciência de quarta dimensão. É para mais indicado que outra propriedade da geometria dimensional superior é que se pode passar por obstáculos tridimensionais sólidos sem os penetrar, passando na direcção da quarta dimensão ( espacial ), sendo esta perpendicular às tridimensionais, acontecendo, assim, que os fechamentos tridimensionais não têm paredes nesta direcção.
Embora o autor não o refira explicitamente, a hipótese que ele avança de uma quarta dimensão espacial estará enquadrada num dos tipos de teleportação que ele próprio define, como já vimos, que será a teleportação exótica.
Davis conclui que os resultados das experiências chinesas poderão ser explicados como um fenómeno da consciência humana que age para mover ou rotacionar os especímenes de teste através de uma quarta dimensão espacial, de maneira que os mesmos puderam penetrar as barreiras sólidas dos contentores sem fisicamente causar brechas. Diz ainda que não terá havido desmaterialização/rematerialização, e que os fenómenos relativos aos especímenes com o rádio-transmissor apenas revelarão que o desaparecimento do sinal indicou que o espécimen estava na quarta dimensão, e que o sinal fraco era indicativo do regresso da quarta dimensão para a terceira dimensão.
Eric Davis conclui, em geral, que será necessário uma nova teoria da física da consciência e da psicotrónica.
Neste contexto, refiram-se alguns artigos meus, em que tento relacionar características psicológicas com características físicas, particularmente com uma Teoria do Tudo em Psicologia, relacionada com a Teoria do Tudo em Física, com aspectos da Física e da Astrofísica, e com relação entre a psique e o Universo, e ainda artigos meus sobre a telepatia e as viagens no tempo.
Assim, em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), relaciono características da Psicologia com características da Física. Começo por indicar a influência psicotizante dos sistemas solares, pela depressividade cíclica, no contexto da psicose maniaco-depressiva, envolvida na translacção da Terra em relação ao Sol, considerando o elemento depressígeno de amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, pela diferença relativa da influência da estrela sobre o planeta e do planeta sobre o Sol. Ademais, o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras remete-nos para uma angústia borderline de separação. Relaciona-se ainda a simetria da Física, proposta para a unificação das partículas e das forças fundamentais do Universo, com as características de simetria, implícitas na organização neurótica, genital, de, por exemplo, respeito pelo outro, capacidade de dádiva e de união afectiva, ou a reciprocidade e a cooperação.
Em Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos ( Resende, 2012 ), avanço com os correlatos politico-económicos relativos ao Capitalismo, no âmbito do Capitalismo global, pela existência cíclica de euforias, nas bolhas económicas especulativas, e de depressões económicas, relativamente ao enquadramento maniaco-depressivo indicado no artigo anteriormente referido, de que este agora enunciado é um segundo complemento.
Em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2012 ), e continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, dir-se-à que há um paralelo, entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça de matéria e energia. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, estabelece-se um sentido a caminho do Todo. Assim, o buraco negro, no centro das galáxias, se reportará à depressão original, que se relacionará com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo, já descrito, que em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante. Isto pelas diferenças relativas de efeitos gravitacionais, e outros, de galáxias maiores sobre galáxias mais pequenas, e vice-versa. Tem-se, ainda, a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, com compartimentos estanques na personalidade, estabelecendo-se um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, particularmente obsessivas. Realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, no caso, o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento dirá respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada Universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria.
No artigo Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ), e relacionando características psicológicas com características físicas, tem-se a questão dos mundos paralelos. Pressupõem-se determinadas capacidades psicológicas e desenvolvimento mental para viajar entre mundos paralelos. Faz-se referência ao não-seio, conceito psicanalítico enquanto potenciador do pensamento, que nos leva a pensar em ausência e no facto desta estar implícita naquela capacidade de viajar. Refere-se ainda o não, enquanto importante organizador psíquico, que nos leva a pensar em rejeição. Temos, então, que para viajar entre mundos paralelos, teremos que trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante. Transpondo da Psicologia para a Física, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria. A ausência faz-nos lembrar da ausência de anti-matéria no mundo material universal e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria. Nesse sentido, uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos terá que ter em conta a anti-matéria e a matéria. Sumarizando, dir-se-à que para uma viagem mais saudável psicologicamente, haverá a necessidade de numa eventual máquina haver a existência de um mecanismo atómico implosivo, ideia que é apoiada pelo conhecido físico Michio Kaku, transformando matéria em anti-matéria, enquanto que relacionado com a ausência referida, o viajante dever-se-à caracterizar por bastante constância objectal, e no que no que diz respeito à rejeição, o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-à constituir enquanto borderline.
Já noutro artigo, Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), relaciono as características de melhor lide claustrofóbica do obsessivo com as forças nucleares forte e fraca, as características de melhor lide agorafóbica do histérico com a nuvem electrónica, à volta do núcleo, as características do deprimido, de abatimento, com a gravidade, as características do psicótico, como a denegação da realidade, a projecção maciça, a despersonalização, a desrealização, a fuga e o roubo do pensamento, com as características não-locais das partículas e, ainda, as características do borderline, com duas organizações de personalidade simultaneamente, com as características do bosão de Higgs, supostamente unificador das partículas elementares, permitindo às mesmas estarem no mesmo local, no mesmo estado quântico.
Quanto à viagem no tempo, considere-se o meu artigo Exploração cósmica e viagens no tempo e suas relações com a histeria e a obsessão ( Resende, 2010 ). Tendo a noção dos psemes enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional, constituídos enquanto complexos inconscientes, e dos psitrões enquanto partículas psicológicas que subjazem os psemes, dir-se-à que a histeria é caracterizada por psitrões curtos, pela tendência para a satisfação imediata, que estarão associados à memória curta, daí o recalcamento histérico, e que a obsessão é caracterizada por psitrões longos, pela tendência para o adiamento da satisfação, relacionado com o juízo de condenação, que estarão associados à memória a médio e a longo prazo. Assim, os viajantes no tempo histéricos deverão fazer apenas viagens temporais de curto alcance, enquanto que os viajantes no tempo obsessivos poderão fazer viagens de longo alcance, não sendo aconselhável fazê-las de curto alcance.
Baseado nestas ideias dos psitrões curtos do histérico e dos psitrões longos do obsessivo, indico, em A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes ( Resende, 2011 ), que o telepata obsessivo se caracterizará por características telepáticas de maior alcance, com provável maior distância e intensidade, e que o telepata histérico terá características telepáticas de menor alcance, de menor distância e intensidade. Considerando a histeria mais tipicamente feminina e a obsessão mais tipicamente masculina, haverão correlatos filogenéticos quanto a estas diferenciações quanto aos psitrões. Ainda refiro que com materiais de contacto, de aproximação, o telepata histérico funciona melhor, e que sem esses materiais, mais estritamente de ser para ser, será o telepata obsessivo a funcionar melhor.
Já em Características psitrónicas dos inconscientes colectivo e pessoal: a autotelepatia ( Resende, 2011 ), volta-se às questões filogenéticas de maior alcance psemético dos psitrões longos no obsessivo, tipicamente masculino, para indicar que o inconsciente colectivo, que se constituirá enquanto vestígios de experiências passadas da Humanidade, e particularmente pelas questões associadas à memória a longo prazo, se caracterizará por uma espécie de autotelepatia, em que cada indivíduo contribuirá para a memória colectiva, através destes movimentos autotelepáticos. Abordam-se ainda aspectos, como reflexão sobre o passado e planeamento do futuro, relativos aos movimentos psíquicos, psitrónicos autotelepáticos, para o passado e para o futuro, que explicarão, em boa medida, os fenómenos das premonições e dos déjà vu. Em termos de arquétipos, esta autotelepatia também poderá explicar porque é que determinados arquétipos sejam mais fortes nuns indivíduos do que em outros. Considerando os arquétipos enquanto propensões psíquicas, como Jung o fez, tendências probabilísticas, os movimentos autotelepáticos funcionarão como actualizadores das tendências, em que uma determinada propensão é mais privilegiada do que outra. Fazem-se, ainda, os mesmos considerandos, mas mais ao nível de uma memória média, para o inconsciente pessoal.
No artigo Distinção entre heterotelepatia e autotelepatia ( Resende, 2011 ), em que distingo a heterotelepatia, ou telepatia de ser para ser, e a autotelepatia, ou telepatia intraindividual, e também individuo-colectivo, abordo a noção de campos alargados, da Psicologia Transpessoal. Começo por indicar que as descrições autotelepáticas são reminiscentes de quando se fala de experiências de vidas passadas, que se conseguem alcançar, por exemplo, através de hipnose regressiva, estando nós a falar, portanto, do fenómeno da reencarnação. Continuo por equiparar a telepatia ao estado holotrópico, tal como considerado por Stanislav Grof, que o define como um estado alterado de consciência que se caracteriza por ir na direcção da totalidade. Sendo esta noção da Psicologia Transpessoal, aborda-se outra noção desta área para melhor caracterizar a telepatia, que são os campos alargados de consciência, enquanto estado alterado da mesma. Assim, a heterotelepatia caracterizar-se-à por estes campos alargados de consciência, propondo eu que a autotelepatia se caraterizará por campos alargados de inconsciência, em que, portanto, a heterotelepatia estará relacionada com a consciência e a autotelepatia estará relacionada com a inconsciência.
Ainda são de realçar os meus artigos O consciente e o inconsciente cósmicos ( Resende, 2013 ) e Padrões e diferenciações egóicas multiversais ( Resende, 2013 ).
No primeiro deles, são de referir o estado holotrópico, ou estado alterado da consciência que se caracteriza por ir na direcção da totalidade, conceito da Psicologia Transpessoal, e a mandala, símbolo do arquétipo do self, considerada por Jung, que representa o equilíbrio entre o inconsciente e o self. Resumidamente, temos que enquanto o estado holotrópico representa a tendência consciente da totalidade, a mandala representa a passagem para a tendência inconsciente da totalidade. Destacam-se ainda os autores Amit Goswami e Rebecca Hardcastle, que realçam a relação do consciente e do inconsciente com a não-localidade, postulada pela Física, em que para o primeiro a não-localidade estará mais relacionada com o inconsciente, com o consciente com características mais locais, enquanto que para a segunda a não-localidade está mais relacionada com o consciente. Ainda para Goswami, ele considera que tudo é feito de consciência, em vez de tudo ser feito de átomos.
Ainda no artigo do consciente e do inconsciente cósmicos, para além de artigos meus, já mencionados, apontando para relação entre características psíquicas e características do Universo, aponta-se, também, na relação entre a psique e o Universo, a hipótese, avançada por alguns físicos, da possível infinitude do Universo, e a consequência de haver Universos repetidos, já que há um número finito de arranjos dos átomos e moléculas do Universo. Ora, isto levou-me a pensar na compulsão à repetição, ou seja, a tendência para que o material do inconsciente se manifeste repetidamente. Continuando, considerando as características de não-localidade, postulada pela Física, ou seja, as mesmas partículas estarem presentes em diferentes locais, leva-me a pensar que a não-localidade também se caracteriza pela compulsão à repetição. Os fenómenos referidos caracterizarão um inconsciente cósmico, que se caracterizará pela tendência de material repetido se manifestar, o que aponta para características fractais do Universo.
Para mais, e na tentativa de lidar e, possivelmente, resolver o efeito de observador, ou seja, o efeito de que tudo o que estamos a observar estamos a influenciar, destaco a importância do estudo da percepção inconsciente e dos lapsos inconscientes, na influência do inconsciente no consciente, e no sentido de uma percepção indirecta do Universo.
Quanto às características egóicas multiversais, mais quanto ao segundo artigo referido, e na sequência da hipótese do Universo infinito, já referida, e dos Universos repetidos, proponho a existência de eus repetidos, com gradações em relação aos diferentes eus. Temos a hipótese que as diferentes gradações sigam matematicamente uma curva normal de Gauss, com a maioria dos elementos mais padronizados, a nível mediano, e com o diminuir para o extremo inferior e superior. Quanto à plausibilidade da fractalidade do consciente e inconsciente cósmicos, indicada no artigo anterior, a mesma leva a que o psiquismo humano, com seus padrões psicológicos, ao nível do consciente e do inconsciente, se auto-repita ao nível dos eus no multiverso. Leva-nos, então, a pensar num inconsciente cósmico colectivo. Hipotetiza-se ainda que a diferenciação egóica multiversal se assemelhe ao grau de diferenciação dos elementos do Universo, como as poeiras, estrelas, planetas, etc.. Dada aquela padronização, já referida, teríamos a maioria dos elementos egóicos mais próximos ao nível atómico mais simples, havendo uma tendência para o extremo inferior e superior aproximarem-se do sub-atómico e dos elementos mais pesados, ou supra-atómico. Haveria uma tendência para a existência multi-dimensional do universo, em que tendo em conta a auto-repetição egóica em diferentes dimensões, hipotetiza-se que o que seria variável, e caracterizaria a diferenciação, seria o tempo, ou seja, egos semelhantes em diferentes tempos. Apoiando esta ideia, temos o avançado por Paul Davies, em Como construir uma máquina do tempo, como referenciado no artigo em questão, onde ele considera que não há um “ agora “ universal, e que o tempo num lugar longínquo poderá ocupar o que entendemos como passado e futuro. Indica, pois, que é errado pensar apenas no presente como real em todo o cosmos.
Assim, relativamente aos fenómenos psicocinéticos, e fenomenologia associada, interessará saber que tipo de personalidade se está a abordar, importando também distinguir quanto aos fenómenos conscientes e inconscientes.
Continuando, mais sobre a teleportação, refira-se, agora, o hipnoterapeuta Bruce Goldberg, que distingue teleportação da experiência fora-do-corpo. Ele indica que, nesta última, a alma deixa o corpo físico e vai para o plano astral. Já na teleportação, o corpo gradual e lentamente desaparece, em que nada mais no ambiente será alterado. Podendo esta informação ser visualizada no endereço de internet www.coasttocoastam.com/show/2011/07/07, ele ainda refere que na teleportação há uma energia aumentada vibrando à volta do corpo físico, espiralando para cima, surgindo um som no topo da cabeça. Dá, aqui, dois exemplos acontecidos. Num incidente, uma mulher foi ejectada do carro, ficando deitada na estrada. Ela utilizou a sugestão pós-hipnótica de Goldberg para teleportar-se em segurança para a sua sala, enquanto os condutores na estrada relataram que viram o corpo dela desaparecer. Já um caso de princípio do séc. XX, envolveu dois irmãos de Bolonha, Itália, de quem era dito que podiam teleportar-se para vários locais na cidade. Para testá-los, um bispo fechou-os no quarto deles, e mesmo com estas precauções os rapazes desapareceram em minutos.
Mas exponha-se mais em pormenor as ideias e experiência de Goldberg, enquanto hipnoterapeuta, que podem ser encontradas no artigo dele What is teleportation?, que pode ser visualizado no próprio website dele, com o endereço www.drbrucegoldberg.com/Teleportation2.htm.
Ele define teleportação como o processo de fisicamente relocalizar o corpo de um sítio para outro sem o tocar, ou sem usar qualquer mecanismo mecânico, em que na verdadeira teleportação o corpo físico desmaterializa ( desaparece ) de um local e subsequentemente rematerializa-se ( reaparece ) num local diferente, num instante.
Este processo também pode ser usado para viagens no tempo. Baseado no seu livro Time travelers from our future, ele indica que os primeiros viajantes no tempo, do séc. XXXI até finais do séc. XXXIV, necessitavam de algum tipo de nave para viajar para trás no tempo, sendo durante o séc. XXXV que as técnicas de teleportação serão desenvolvidas, não sendo mais precisas naves.
Voltando à distinção relativamente à experiência fora-do-corpo, ele indica que nesta há um movimento da alma ou subconsciente ( radiação electromagnética ) de um local ou dimensão para outro, enquanto que na teleportação todo o corpo físico é relocalizado.
Importantemente, ele diz que podemos experienciar teleportação durante o sonho. Difere dos sonhos normais ou dos sonhos lúcidos, no sentido em que o corpo fisicamente deixa a cama e viaja para outro local numa dimensão diferente.
Goldberg distingue três tipos de teleportação: teleportação espontânea, teleportação dirigida durante o dormir e teleportação dirigida conscientemente. Na espontânea, ele refere a experiência mais comum de se fazer uma coisa que se fez muitas vezes mas sentir por um momento que se esteve noutro local. Outra possibilidade é estar a andar na rua ou a correr, e perceber que se está muito mais longe da origem do que seria possível no período de tempo em questão. Naquela teleportação dirigida durante o dormir, a experiência difere de sonhos normais ou dos sonhos lúcidos, no sentido em que não se é confrontado com símbolos ou acontecer meramente o subconsciente ser transportado para o mundo dos sonhos. Acontece que o corpo físico é fisicamente relocalizado para o plano astral ou outra dimensão. Esta memória de um teleportação verdadeira é clara e acompanhada de lembranças de sensações físicas. Na teleportação conscientemente dirigida, acontecerá que no princípio há a deslocação para sítios longe do objectivo. Este baixo nível de precisão melhora dramaticamente com práctica regular. Goldberg diz ainda que viajando o corpo à velocidade da luz, a distância não tem grande significado.
De seguida, o autor descreve recomendações para uma experiência de teleportação bem sucedida. Assim, ele aconselha a focar a mente e bloquear todas as outras distracções, dizendo ainda que apenas as crenças limitadas evitarão com que o sujeito experiencie esta forma única de viajar. O corpo deverá estar bem descansado, sendo a melhor altura, para teleportação, a noite. Isto, porque já que o corpo faz muitas teleportações espontâneas durante o sonho, a noite será o melhor ambiente e altura para o teleportador aprendiz. Recomenda, ainda, o sujeito teleportar-se para sítios escondidos para evitar chocar outras pessoas quando há a materialização em frente a elas. Agir sempre como já se se estivesse no local desejado ao praticar a teleportação. Ainda, ver-se a si mesmo como se se estivesse a ver este novo local de dentro do corpo ( perspectiva de primeira pessoa ) e não como num sonho ou filme. Garantir que se vê e sente o próprio no novo local. Outra recomendação é não prender a respiração, durante a teleportação, já que há alguma tendência para isso, devendo-se respirar conscientemente com inalações lentas e profundas. Isto, particularmente por a teleportação ser uma actividade mental, não se devendo privar as células cerebrais do oxigénio preciso. Haverá sensação de cabeça leve, com uma sensação em espiral para cima. Ocasionalmente, as pessoas relatam náusea durante as fases iniciais da relocalização. Isto desaparecerá rapidamente, diz o autor, podendo ser prevenido por uma respiração adequada. Há ainda relatos de sensações sexuais no corpo e ainda de uma dureza entre as sobrancelhas. A percepção do local desejado aparecerá como se estivesse a vê-lo através do buraco da fechadura, o que desaparecerá com a práctica. Afirmar sempre claramente a intenção de viajar para determinado local ou visitar algum indivíduo. Não se deverá implicitar que este desejo pode falhar, mas sim fazer uma declaração, diz Goldberg, de uma alma com crescente poder que está confiante em suceder na aventura.
Ele termina o artigo, dizendo que o sujeito deve sempre confiar em si próprio e no seu self elevado, reconhecendo a sua própria capacidade de teleportação para qualquer lugar no Universo ou para qualquer outra dimensão.
Realço, em particular, destas descrições, o facto de que se deve agir sempre como já se se estivesse no local desejado ao praticar a teleportação, na sua relação com a minha contribuição para este tema, em especial, como se pode ver mais à frente, o desejo inicial de teleportação, associado, precisamente, a uma fase inicial projectiva, implícita nesse desejo, para depois, no âmbito de um introprojecto, passar-se a uma introjecção e a uma posterior nova projecção.
Considere-se, pois, que a teleportação psíquica, do próprio indivíduo, caracterizar-se-à por uma desintegração psíquica com posterior reintegração psíquica, realçando-se que agora nos referiremos à teleportação do próprio indivíduo, como nos casos referidos anteriormente de Uri Geller e Ray Stanford, os relativos à ovnilogia, ou os relatados por Bruce Goldberg, estando-se mais no contexto das descrições deste autor.
Como em A contemplação meditativa enquanto resultante das posições modificadas de Melanie Klein e da posição castrativa ( Resende, 2013 ), considero que o obsessivo, através do juízo de condenação, adia a gratificação, levando à meditação, e à integração da introjecção e da projecção, num introprojecto, isto leva-nos a considerar que, dado que esta integração é mais evoluída, a teleportação é caracterizada por este introprojecto, caracterizando-se, pois, por uma espécie de transe meditativo.
Temos, então, que para uma viagem psicologicamente mais saudável na teleportação, deverá haver uma introjecção e depois uma projecção, com uma fase inicial projectiva, que está presente no desejo inicial de teleportar-se. Após a fase inicial, introjecção, pela necessidade de desintegração, e projecção, pela necessidade ulterior de reintegração.
Tenha-se em conta, agora, o artigo Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ), no sentido em que há uma escala de utilização dos psemes, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional, do maníaco ao deprimido, em que se vai da maior utilização das unidades tempo-mentais até à menor utilização das unidades tempo-mentais, passando pelo histérico e pelo obsessivo, indo-se da aceleração temporal do maníaco à lentificação temporal do deprimido, em que neste há menor progressão espacial por utilizar muitas unidades espaço-mentais. Conclui-se que quanto mais unidades tempo-mentais são utilizadas menos unidades espaço-mentais são utilizadas, e vice-versa, havendo correlação inversa entre unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais, realçando-se que na Física considera-se que o espaço e o tempo têm sinais opostos, como Richard Gott III refere, no contexto das viagens no tempo para o futuro, no seu livro Viagens no tempo no Universo de Einstein ( 2001 ).
Assim, o deprimido utiliza menos unidades tempo-mentais e mais unidades espaço-mentais, em que, nesse caso, haverá a necessidade de menor utilização de unidades espaço-mentais.
Será neste contexto, e em transe meditativo, que surge a projecção inicial, do desejo de teleportação, já que há um enquadramento psicológico de menor deslocação física em si, o que promoverá o fenómeno da teleportação propriamente dito.
Continuando, dado que em A posição castrativa como complemento das posições modificadas de Melanie Klein ( Resende, 2010 ), considero que, inicialmente, a posição esquizo-paranóide se caracteriza mais pela introjecção, e que a posição depressiva se caracteriza mais pela projecção, consentaneamente com a perspectiva teórica das relações de objecto internalizadas, com o bebé inicialmente enquanto continente e a mãe enquanto originadora de conteúdos, uma perspectiva micro-sociológica ao invés da perspectiva psicogenética de Klein, há que considerar, dizia, o artigo das Relações espaço-temporais, já indicado. Isto, para referir que, na teleportação, há a passagem regressiva transitiva da fase borderline depressiva, caracterizada pela projecção, no deprimido, com utilização de menos unidades tempo-mentais e mais unidades espaço-mentais, já que há uma menor necessidade de expandir espacialmente, o que se verifica pelas dificuldades psicológicas de deprimido sentidas em deslocar-se espacialmente, para a fase psicótica, dizia, caracterizada pela introjecção.
A fase introjectiva considerada estará associada à inveja do clitóris, como se pode ver em A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas ( Resende, 2010 ), em que a mesma inveja se caracteriza por uma tentativa de diminuição narcísica, na comparação pénis-clitóris. Esta tentativa de diminuição narcísica pode ser melhor acompanhada em Aspectos criativos e evolutivos da inveja do clitóris ( Resende, 2010 ), Exemplos específicos das características subcompensatórias do homem derivadas da inveja do clitóris ( Resende, 2010 ) e em O poder criativo e as características subcompensatórias do homem derivadas da inveja do clitóris: culpabilidade fálica ( Resende, 2013 ).
Há um aspecto subcompensatório associado à inveja do clitóris, com realce para a tentativa de diminuição narcísica do homem relativa ao sentimento de superioridade sentido na comparação pénis-clitóris, tentativa essa que surgirá por culpabilidade fálica, sendo esta relativa aos sentimentos sobrecompensatórios associados ao sentimento de superioridade sentido pelo homem na comparação pénis-clitóris, como se pode ver no artigo do poder criativo e culpabilidade fálica, referido anteriormente. Isto está enquadrado por motivos filogenéticos, num sistema de equilibração evolutivo em relação às características sobrecompensatórias associadas à inveja do pénis, tipicamente sentida pela mulher. A subcompensação estará associada a sentimentos de hetero-reparação narcísica, ou reparação narcísica do outro, particularmente no âmbito do sistema de equilibração referido.
Podemos associar este aspecto subcompensatório da inveja do clitóris à renunciação das identidades, anunciada por um espiritualista oriental, indiano, no caso, Paramahamsa Nithyananda, no contexto dos arquivos akashicos, ou akashic records, como caminho para atingir o Enlightenment, ou, como eu traduzo, o Esclarecimento. Pode ser acompanhado o canal de Nithyananda no website do Youtube, com o nome de LifeBlissFoundation.
Assim, temos, na teleportação, a subcompensação narcísica, com tentativa de diminuição narcísica, associada à inveja do clitóris, associada à renunciação da identidade, num sentido psicológico e espiritual mais evoluído, para atingir o Esclarecimento, e, no contexto, a teleportação.
Só depois surgirá nova fase projectiva, já que terá que haver uma reintegração noutro local, em que da fase introjectiva psicótica terá que haver a passagem para a fase projectiva depressiva, e em que haverá a passagem inversa do deprimido ao maníaco, como já se disse, em que passa-se da menor necessidade espaço-mental do deprimido até à maior necessidade espaço-mental do maníaco.
Como se compreenderá, também haverá a passagem da inveja do clitóris à inveja do pénis, passagem da subcompensação narcísica à sobrecompensação narcísica, e isto para uma viagem mais saudável na teleportação.
Em relação àquelas passagens, ida e volta, do maníaco ao deprimido, passando pelo histérico e obsessivo, e vice-versa, interessará referir-mo-nos a núcleos de personalidade, tal como podemos propor aqui como intervindo no fenómeno da teleportação. Teríamos, pois, no mesmo indivíduo, e personalidade, do indivíduo a teleportar-se, núcleos de personalidade com um núcleo maníaco, um histérico, um obsessivo e um deprimido, no contexto deste artigo. Estes núcleos aproximar-se-iam do conceito relativamente conhecido de traços de carácter, que existirão no âmbito de uma estrutura de personalidade, como a neurótica e a psicótica, ou na organização-limite, enquadramento este que poderá ser visto, por exemplo, no livro de Jean Bergeret, A personalidade normal e patológica ( 1997 ). Como esse autor indica, poderá haver, por exemplo, uma estrutura psicótica de personalidade com traços de carácter obsessivos. Estes serão os traços de carácter estruturais, sendo elementos estruturais isolados não dependentes da estrutura de base do sujeito. Também há os traços de carácter pulsionais, que serão a base para os estruturais. Os traços de carácter pulsionais dividem-se em traços de carácter libidinais e traços de carácter agressivos. Temos nos primeiros, os traços orais, anais, uretrais, fálicos e genitais, e nos segundos, os traços sádicos, masoquistas e autopunitivos.
Assim, no contexto da teleportação, é como se fossem utilizadas técnicas de manipulação de diferentes tipos de traços de carácter, dos núcleos referidos, portanto.
Deste modo, na teleportação, teremos uma pré-fase maníaco-depressiva, em que da mania à depressão, passar-se-à por traços fálicos, associados ao histerismo, e por traços anais, associados à obsessão, em que chegamos à fase deprimida, em que devido àquela projecção inicial requerida, teremos a utilização de traços falico-depressivos. Na sequência, em que chegamos à introjecção na fase psicótica, enquadrada na psicose maníaco-depressiva, teremos a manipulação de traços orais, associados a características incorporativas. Nesta fase, devido àquela diminuição narcísica requerida e à renúncia de identidade, referidas, estaremos a falar aqui da manipulação de traços de carácter agressivos autopunitivos. Posteriormente, a caminho da reintegração, teremos o caminho inverso, passando pelos traços anais, traços fálicos, quer histéricos quer depressivos, que caracterizarão a projecção nesta fase, chegando à reintegração, que será sobremaneira conseguida pela manipulação de traços de carácter genitais, que se caracterizam pela integração, particularmente egóica mas também das diferentes pulsões.
É de destacar, aqui, que no artigo das Relações espaço-temporais, já referido, associo o histerismo ao capitalismo, e ao seu extremo, o expansionismo imperialista, pelo tipo de sociedades capitalistas histéricas, indicando que o histérico utiliza bastantes unidades tempo-mentais, daí o tempo passar rápido, e menos unidades espaço-mentais vai tendo. A associação é feita, precisamente, devido à necessidade de unidades espaço-mentais. Relaciona-se, também, em termos de efeitos psicológicos, o comunismo, associado à Revolução Russa, e ao facto de a União Soviética ter sido, e de a Rússia ser, de longe, o maior país do planeta, com, dizia eu, as características do obsessivo de utilizar bastantes unidades espaço-mentais, utilizando menos unidades tempo-mentais, considerando-se, claro está, o comunismo enquanto sistema mais obsessivo. Haverá, então, necessidade de unidades tempo-mentais, que se relacionará com a necessidade de imortalidade simbólica, e com o facto de o obsessivo ser tendencialmente masculino, e de, predominantemente, as obras científicas e culturais que foram sendo deixadas serem precisamente de homens.
Mais se adianta que, nesse mesmo artigo, faço referência ao artigo das forças fundamentais do Universo, já anteriormente indicado, para se relacionar o histerismo, o expansionismo, particularmente espacial e as trocas habituais de electrões entre os átomos, relacionando-se, ainda, a necessidade de unidades tempo-mentais, no obsessivo, com os neutrões e protões do núcleo, pressupondo-se, pois, relação mais estrita entre tempo e núcleo atómico.
Num aparte, poderemos associar a relação entre tempo e núcleo atómico com o fenómeno das estrelas de neutrões, que, estando em rotação, são chamadas de pulsares. Sendo a estrela de neutrões um dos fins possíveis para uma estrela, temos, pois, estrelas compostas por neutrões, uma das partículas subatómicas do núcleo, que enquanto pulsares constituem fontes de rádio que piscam intermitentemente com uma frequência constante. É esta constância da frequência que faz realçar as características temporais das estrelas de neutrões, neutrões estes, pois, enquanto partículas do núcleo atómico. A referência à constância da frequência intermitente das estrelas de neutrões, enquanto pulsares, pode ser visualizada em imagine.gsfc.nasa.gov/docs/science/know_l1/pulsars.html, uma página de internet da Agência Espacial Estado-Unidense NASA.
Continuando, no contexto do presente artigo, o dito leva-nos a considerar que quando há a passagem do maníaco ao deprimido, passando pelo histérico e pelo obsessivo, há uma primazia inicial da manipulação de características espaciais para depois haver uma primazia de características temporais, e que na fase inversa, a primazia vai das características temporais às espaciais.
É só coerente que o início de um processo de teleportação de um sítio para outro passe pela manipulação inicial de características espaciais, fálico-espaciais, tendo nós em conta, contudo, a teleportação na viagem no tempo, como referenciado por Bruce Goldberg, já referido, em que se acentuará a manipulação inicial de características temporais obsessivas, analo-temporais.
Assim, num processso de teleportação primariamente espacial, teremos a primazia da manipulação inicial de características histerico-espaciais, enquanto que num processo de teleportação primariamente temporal, teremos a primazia da manipulação inicial de características obsessivo-temporais.
Se se pensar num processo integrativo espaço-temporal, teremos a integração de características fálicas e anais, tendo nós, pois, a primazia da manipulação inicial de características falico-anais.
Serão estas, pois, as características dos diferentes núcleos no indivíduo, no contexto da teleportação, em que, pelo dito, na fase final de reintegração, que eu associo no artigo à mania, teremos como que um indivíduo se caracterizando por aspectos maníacos, que serão, particularmente, no contexto, de megalomania, ou estando num estado megalomaníaco, pressupondo-se que, quer no início quer no fim, seja um estado transitório. Este estado megalomaníaco estará associado ao facto psicológico da capacidade ou poder do indivíduo em se conseguir teleportar, o que é de associar ao indicado por Goldberg, e já referido, quanto à necessidade de um crescente poder e confiança da alma do indivíduo que se teleporta.
É ainda de relacionar a ideia da introjecção subcompensatória com aquela do mecanismo implosivo, para viajar entre mundos paralelos, referenciada no meu artigo, já referido, dos mundos paralelos.
Finalizando, na teleportação, temos, no geral, uma fase inicial projectiva, presente no desejo de teleportação, para depois passar-se a uma fase introjectiva, com subcompensação narcísica, tentativa de diminuição narcísica, associada à inveja do clitóris, para seguidamente haver uma nova fase projectiva, com sobrecompensação narcísica, associada à inveja do pénis. Haverá, então, uma fase inicial projectivo-depressiva, transitiva, no desejo de teleportação, para depois subcompensar da fase maníaca à fase depressiva, de mais necessidade à menor necessidade espaço-mental, para posteriormente, e inversamente, caminhar-se para a maior necessidade espaço-mental, do deprimido ao maníaco. Inversamente, pois, haverá a passagem da maior utilização tempo-mental à menor utilização tempo-mental, para depois se caminhar novamente à maior utilização tempo-mental. Completa-se, assim, o introprojecto, referido inicialmente, com uma fase inicial projectiva, pelo desejo de teleportação, e com técnicas de utilização e manipulação de núcleos de personalidade, associados aos traços de carácter.
Bibliografia
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Baseando-me na hipótese de um Universo infinito, no multiverso, avançada por físicos, e referida no meu artigo O consciente e o inconsciente cósmicos ( Resende, 2013 ), proponho a noção de diferentes eus nos diferentes universos, já que haverão Universos repetidos, com diferentes padrões e diferenciações egóicas multiversais, entre um Universo modelo, por exemplo, o nosso, até chegar a esses universos repetidos, que, como se propõe mais à frente, também terão gradações.
Naquele artigo, é referida a hipótese de um Universo infinito, avançada por físicos, em que haverão necessariamente universos repetidos, no sentido da finitude de arranjos dos átomos e das moléculas do Universo, num multiverso, em que existirão, proponho eu aqui, eus repetidos, com gradação em relação aos diferentes eus.
Com isto, teremos a hipótese de que as diferentes gradações sigam matematicamente uma curva normal de Gauss, com a maioria dos elementos mais padronizados, a nível mediano, e com o diminuir para o extremo inferior e superior dos elementos, numa forma tipo de sino.
Diga-se, mais ilustrativamente, que a entrada em histeria de uma mulher, verborraicamente, típico da histérica, por outra mulher ter a mesma roupa do que ela, será uma manifestação inconsciente colectiva transuniversal, ou cósmica, em relação às repetições egóicas multiversais. Isto, considerando o aspecto oro-fálico do histerismo, e da língua enquanto símbolo oro-fálico por excelência, que será uma base para os lapsos inconscientes de linguagem. Claro está, considerando também o histerismo mais típico nas mulheres.
Hipotetiza-se, relacionando com o meu artigo Etologia e filopsiquismo ( Resende, 2012 ), que a maioria dos elementos, mais padronizados, portanto, estejam mais relacionados com o passado, com o historial psíquico, pelo aspecto normativo da padronização, sendo eventualmente menos diferenciados psicologicamente, já que seguem padrões psíquicos mais determinados por esse passado, mais associados a padrões inatos de acção. Realça-se a importância da filogénese, para Jung, e seu conceito de inconsciente colectivo, no psiquismo humano, e para a perspectiva Comportamentalista.
É de referir, agora, a plausibilidade da fractalidade do consciente e inconsciente cósmicos, como indicado naquele primeiro artigo referido, que leva a que o psiquismo humano, com seus padrões psicológicos, ao nível do consciente e do inconsciente, se auto-repita ao nível dos eus no multiverso.
Quanto aos universos repetidos, ainda se elabora naquele primeiro artigo, quanto à coerência da existência de um inconsciente cósmico, pela característica da compulsão à repetição, que é a tendência de material inconsciente se manifestar repetidamente. Seria, pois, no sentido de um inconsciente cósmico colectivo.
Ainda relativamente à diferenciação psicológica, temos que haverão zonas, ao longo do multiverso, mais diferenciadas e outras menos diferenciadas, ao nível dos eus, portanto, ao nível egóico multiversal, em que estes graus de diferenciação se assemelhariam ao grau de diferenciação dos elementos do Universo, desde as poeiras e os gases estelares, até às estrelas, planetas, satélites naturais, buracos pretos, quasars, etc..
Noutra perspectiva, mas ainda ao nível da diferenciação, dada aquela padronização referida, dos elementos egóicos mais medianos, teríamos que os mesmos se aproximariam do elemento hidrogénio, já que se considera que o mesmo será, de longe, o elemento mais comum do Universo, pelo menos, o visível, e em que os elementos egóicos tendendo para o extremo inferior da curva normal se aproximariam das partículas sub-atómicas, enquanto que os elementos egóicos tendendo para o extremo superior da curva se aproximariam dos elementos mais pesados. Hipotetiza-se, ainda, que esta diferenciação egóica, tendendo para os extremos inferior e superior, aproximando-se, portanto, do sub-atómico e dos elementos mais pesados, que poderíamos considerar como sendo supra-atómico, tenderá para o que é considerada a existência multi-dimensional do Universo, em que teremos seres de outras dimensões, eventualmente multi-dimensionais. Seres esses que são descritos na literatura ovnilógica variada ou na literatura exopolítica, exopolítica esta definida como o campo que estuda os actores, instituições e processos políticos humanos na sua relação com civilizações extraterrestres, como no livro, dizia, do fundador da exopolítica, Alfred Webre, Exopolitics: Politics, Government and Law in the Universe ( 2005 ). Como Webre diz, neste seu livro: " Multi-dimensional " spiritual " beings guide us in our planetary development... The spiritual dimensions of the Universe guide us outward into the reaches of interplanetary space and inward into the reaches of the human soul. " ( p. 69 ).
Quanto a estas últimas referências, aos dois extremos da curva normal, tem algum interesse relacioná-las com a fractalidade já referida, em que teríamos auto-repetição egóica em diferentes dimensões, em que o que seria variável, o que caracterizaria a diferenciação, seria o tempo, ou seja, egos semelhantes em diferentes tempos. Apoiando esta ideia, temos o avançado por Paul Davies, em Como construir uma máquina do tempo ( 2003 ), onde ele considera que não há um “ agora “ universal, tendo nós que aceitar que o tempo num lugar longínquo pode ocupar o que entendemos como passado e futuro. Indica, pois, que é errado pensar apenas no presente como real em todo o cosmos.
Ainda em relação a estes diferentes tempos, e numa linha exopsicológica, ou seja, do estudo da relação e funcionamento mental, psíquico, entre seres humanos e seres alienígenas, podemos pensar em tempos complementares, em que os seres dimensionais associados ao supra-atómico, hipotetiza-se, caracterizar-se-iam pelas ondas gravitacionais avançadas, que permitirão caracteristicamente viagens no tempo para o passado, e em que os seres dimensionais associados ao sub-atómico, caracterizar-se-iam pelas ondas gravitacionais retardadas, que permitirão caracteristicamente viagens no tempo para o futuro. Esta noção, quanto às ondas gravitacionais, pode ser encontrada, por exemplo, no livro de J. Richard Gott III, Viagens no tempo no Universo de Einstein ( 2001 ). Temos, por conseguinte, a curva normal de Gauss como uma seta temporal do passado para o futuro.
As ideias de eus repetidos, alternativos, num multiverso, também em diferentes tempos, são dramatizadas no filme The One, ou Força explosiva, em português, realizado em 2001 por James Wong, e com argumento de Glen Morgan e James Wong.
Conclui-se, realçando-se a existência, num multiverso, de eus repetidos, com gradações e diferenciações, caracterizadas, temporalmente, por maior ou menor relação com o passado e com o futuro, e por maior ou menor relação com o sub-atómico e o supra-atómico. Ainda de destaque é a plausibilidade de existência de um inconsciente cósmico colectivo.
Bibliografia
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Webre, A. ( 2005 ). Exopolitics: Politics, Government and Law in the Universe. Universebooks
Neste artigo, estabelecem-se relações espaço-temporais e filo-psíquicas em relação ao pensamento, elaborando-se quanto à qualidade do mesmo, por contraponto à quantidade, ou seja, à velocidade da transmissão neuronal.
Tem-se que, no pensamento, há diferenciação entre o aspecto quantitativo da velocidade da luz nos neurónios e o aspecto qualitativo do pensamento, que ultrapassa em importância, para o pensamento, a velocidade da luz dos neurónios, com o exemplo da percepção de estímulos externos ser antecipada mentalmente, pensativamente, e a capacidade de planeamento, reflexão, ser mais evoluída do que a simples transmissão neuronal. Temos que a qualidade do pensamento ultrapassa a velocidade da quantidade do pensamento.
Na caracterização quântica dos pensamentos, o pensamento caracterizar-se-à mais por saltos quânticos, alterações dos estados quânticos, em que no neurónio há a transmissão da informação através de saltos através da mielina. No contexto, há como que uma prossecução da mielinização do pensamento, em que há o acentuar da qualidade do pensamento e não tanto a quantidade, da velocidade da luz dos neurónios.
Noutra perspectiva, considera-se que o sujeito à velocidade da luz, fica, relativamente ao ponto de origem, mais novo, tornando-se, portanto, um viajante do tempo. Considerando que quando olhamos para as estrelas, é como se estivéssemos a observar o passado, já que a luz das estrelas, viajando à velocidade da luz, demora um certo tempo a chegar à Terra, podemos hipotetizar que a “ informação fotónica pensativa “, de um observador a partir das estrelas, hipoteticamente telepático, cuja transmissão telepática tem em conta o futuro da mesma, mesmo do Big Bang, ou, actualmente, perto dele, chega inversamente ao início da “ mensagem fotónica “, já que esta informação como que viajou no tempo. Tendo em conta as considerações, tem-se que a informação mais antiga, mais distante, chega em primeiro lugar do que a mais recente, mais perto, em que o pensamento qualitativo tem mais primazia do que o pensamento quantitativo. Esta ideia da inversão da chegada da informação ( ou observador ) é-nos dada por Paul Davies, em seu Como construir uma máquina do tempo ( 2003 ), quando aborda a viagem mais rápida do que a velocidade da luz.
É esta noção da inversão da chegada da informação que faz a passagem da quantidade do pensamento, ao nível da transmissão dos impulsos neuronais, à qualidade do pensamento, já que permite perceber a capacidade de antecipação, planeamento e reflexão mentais.
Quanto à luz das estrelas, no passado, o pensar em relação às mesmas, leva a que a mensagem pensativa chegue primeiro do que a luz, considerando nós, aqui, um contexto exopsicológico, ou o estudo psicológico da relação entre seres humanos e extraterrestres, em que se tem noção das capacidades mentais telepáticas de raças extraterrestres, como pode ser perspectivado na literatura ovnilógica variada, como Sequestro ( 1994 ), de John Mack ( psiquiatra ) e The Custodians – Beyond Abduction ( Cannon, 2001 ). Ou seja, há uma diminuição da perspectiva do passado e um avançar para o futuro. Será coerente, então, que quanto mais longe a estrela mais perto em termos de tempo, e quanto mais perto, mais longe em termos temporais, e isto em termos de pensamento.
É de relacionar estas ideias com o meu artigo Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ), em que se conclui que há correlação inversa entre psitrões do tempo e psitrões do espaço. Importantemente, indica-se a coerência desta ideia, e do artigo referido, por consequência, já que na Física considera-se que o espaço e o tempo têm sinais opostos, como Richard Gott III refere, no contexto das viagens do tempo para o futuro, no seu livro Viagens no tempo no Universo de Einstein ( 2001 ).
Mas veja-se mais em pormenor as relações espaço-temporais dos psitrões, tal como descrevi no meu artigo das Relações espaço-temporais, já referido, considerando psitrões enquanto partículas psicológicas que subjazem os psemes, ou unidades psicológicas de transmissão intergeracional, que se constituem enquanto complexos inconscientes.
Temos, pois, a conceptualização dos psemes enquanto unidades psicológicas espaço-temporais, constituídas por psitrões. Temos os psi enquanto unidade temporal e espacial do pseme e psitrão, em que o psitemp será a unidade psemética temporal e o psiesp a unidade psemética espacial. Haverá uma escala de utilização dos psitemps que vai do maníaco, histérico, obsessivo ao deprimido, em que cada vez menos unidades tempo-mentais são utilizadas, indo-se da aceleração temporal do maníaco à lentificação temporal do deprimido. Postula-se uma correlação inversa entre unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais, em que quanto mais psitemps menos psiesps, e vice-versa. Exemplarmente, dado um determinado trajecto de A a B, a maior utilização temporal do maníaco induz sentimentos de menor distância a percorrer enquanto que a menor utilização temporal do deprimido induz sentimentos de maior distância a percorrer. Já o histérico utiliza bastantes unidades tempo-mentais, daí o tempo passar rápido, e menos unidades espaço-mentais vai tendo. Daí a correlação do histerismo com o capitalismo, e com o seu extremo, o expansionismo imperialista, precisamente devido à necessidade de unidades espaço-mentais. Quanto ao obsessivo, o mesmo utiliza bastantes unidades espaço-mentais, que se poderá relacionar com a presença obsessiva de estrelas no céu ( como observado ) e Espaço Sideral, e com a União Soviética e com a Revolução Russa, associando-se tipicamente, claro está, a obsessão com o comunismo. Isto, do ponto de vista exopsicológico, em que haverá uma mensagem alienígena, de terraformação e de influência nas sociedades humanas, com o tamanho da União Soviética e da Rússia, associado à vastidão do inconsciente, sendo a Rússia, de longe, o maior país do planeta Terra, e havendo menos unidades tempo-mentais, portanto. Haverá necessidade de unidades tempo-mentais, que se relacionará com a necessidade de imortalidade simbólica, e com o facto de o obsessivo ser tendencialmente masculino, e de, predominantemente, as obras científicas, literárias, filosóficas, de arte, etc., que foram sendo deixadas, serem precisamente de homens. Conclui-se, pois, da correlação inversa entre os psemes e psitrões enquanto unidades espaço-mentais e enquanto unidades tempo-mentais, ou seja, correlação inversa entre os psitemps e os psiesps.
Continuando, em relação ao pensamento, à mensagem “ electrónica “ pensativa, é de considerar que a qualidade do pensamento é mais rápida do que a luz, nos neurónios, o que é de relacionar com a perspectiva da Física, de que se se viajar mais rápido do que a luz, chegar-se-à antes de se ter partido, andando para trás no tempo, invertendo causa e efeito e o antes e o depois ( Davies, 2003 ). Ou seja, a qualidade do pensamento implica que quanto melhor qualidade tiver o pensamento mais o mesmo tem em consideração e influência do futuro, já que a informação é transportada do futuro para o passado, o que podemos dar o exemplo do visionário.
Isto também implica, considerando-se o artigo das relações espaço-temporais já referido, na correlação inversa entre psitrões do espaço e psitrões do tempo, que haverá menos espaço psíquico utilizado em relação ao passado, perspectivando maior eficiência psíquica.
Já tendo em conta o meu artigo Etologia e filopsiquismo ( Resende, 2012 ), isto aponta para que quanto maior fôr a qualidade do pensamento menos influência terá do passado e menos determinado pelo passado será. Isto, considerando-se, no artigo, que quanto mais relação psíquica com o passado mais determinado é-se por ele. Tenha-se em conta, também, que no mesmo artigo, serão a maioria dos sujeitos, mais medianos, na curva normal de Gauss, que têm mais relação com o passado, ao nível dos padrões psicológicos, realçando-se o aspecto normativo mediano, associados a padrões inatos de acção, ou seja, tendo em conta a filogénese no psiquismo humano, como consideram, por exemplo, as perspectivas Comportamentalista e Junguiana, particularmente com o conceito de Jung de inconsciente colectivo. Deste modo, compreende-se melhor que o visionário, por exemplo, se afaste da mediania.
Finalizando, diga-se que á apoiada a ideia da relação inversa entre espaço e tempo, a nível psicológico, como também a ideia de que quanto melhor qualidade tiver o pensamento, mais influência o mesmo tem do futuro, não sendo tão influenciado pelo passado, não sendo tão determinado pelo mesmo.
Bibliografia
Cannon, D. ( 2001 ). The Custodians – Beyond Abduction. Ozark Mountain Publishers
Davies, P. ( 2003 ). Como construir uma máquina do tempo. Gradiva
Gott III, J. R. ( 2001 ). Viagens no tempo no Universo de Einstein. Edições quasi
Mack, J. E. ( 1994 ). Sequestro ( tradução portuguesa ). Lisboa: Temas da Actualidade, D. L.
Resende, S. ( 2012 ). Etologia e filopsiquismo in Artigos vários de Psicologia em www.infogestnet.com, Todos os Arquivos/Livros/ Artigos vários de Psicologia ( 2013 )
Resende, S. ( 2012 ). Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia in Artigos vários de Psicologia em www.infogestnet.com, Todos os Arquivos/Livros/ Artigos vários de Psicologia ( 2013 )
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