Sexta-feira, 22 de Março de 2013

Exopsicologia e a depressividade planetária

Para enquadrar a relação da exopsicologia com a depressividade planetária, resumo inicialmente o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ), onde se aborda a manipulação da depressividade nos humanos, individualmente e grupalmente, por parte de entidades extraterrestres, para depois se fazer uma extensão dessa ideia no sentido dessa manipulação se efectuar a nível planetário. Propõem-se medidas exopsicológicas para combater a depressividade a nível planetário.

 

Assim, estabelecendo a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, assentando esta última na procura e unificação das forças fundamentais do Universo, estabelece-se uma associação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca.

 

Inicialmente, relaciona-se a conceptualização do átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, com dois conceitos da Psicologia, a agorafobia e a claustrofobia.

 

Em A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, indico que o obsessivo tem particulares dificuldades com fenómenos agorafóbicos, pela dificuldade de lidar com falta de referências, de detalhes, lidando melhor com fenómenos claustrofóbicos, pela melhor lide com a presença de estímulos referenciais. Assim, aproxima-se o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, associando a obsessão com as forças nucleares forte e fraca.

 

Noutro artigo, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, indico que o histérico tem particulares dificuldades com fenómenos claustrofóbicos, pela pior lide com a presença de referenciais, que são sentidos como perto de mais, lidando melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Aproxima-se, assim, o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, associando-se, deste modo, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Já a gravidade, relaciona-se com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.

 

Relativamente ao psicótico, aproximamos a denegação da realidade, a desrealização, a despersonalização, e ainda fenómenos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, da consideração da não existência estrita do real local, e que em conjunto com a projecção maciça, nos remetem para a não-localidade, características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula.

 

Particularmente importante é relacionar o fenómeno borderline com o bosão e campo de Higgs. O bosão de Higgs tem sido conceptualizado como unificador das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. Uma característica do bosão de Higgs, no Modelo Standard, permite relacioná-lo com o fenómeno borderline, que é o de essa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Isto aproxima-se da característica do borderline de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo a estabelecer é o da alta instabilidade do bosão de Higgs e a instabilidade própria e característica do borderline.

 

É de indicar ainda a referência de Jean Bergeret quanto ao fenómeno borderline caracterizar mais de 50% da população europeia e de Coimbra de Matos quanto ao fenómeno borderline não cessar de expandir nas sociedades modernas.

 

Refiro, ainda, importantemente, que seria interessante relacionar aquela aquisição de massa pelas partículas elementares e o fenómeno da gravidade associada ao fenómeno depressivo. Tem particular importância porque o fenómeno depressivo é transversal às várias estruturas e organizações de personalidade.

 

Continuando o resumo do artigo, como referido inicialmente, tenta-se, pois, perceber exopsicologicamente, a relação borderline-depressividade, e a cada vez maior expansão quer do fenómeno borderline, como já se disse, quer do fenómeno depressivo, como se verá mais à frente.

 

Assim, é de referir que alguns investigadores, no campo da ovnilogia, analisam os fenómenos terrestres, de tal modo que indicam que as alterações climáticas e geoclimatéricas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, que parte da comunidade científica diz estarem ocorrendo, estarão precisamente a ocorrer de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios E. T.s-humanos, para que o clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra.

 

Será neste sentido, e num contexto exospicológico, definido como o estudo psicológico da relação e funcionamento mental, psíquico, entre humanos e seres extraterrestres e/ou alienígenas, que se estabelecerá a relação borderline /depressivo e/ou deprimido, particularmente, por aquelas alterações referidas, de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos.

 

Isto far-se-à para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Assim, será induzida depressão ou fenómenos depressivos, para se efectuar esse controlo, controlando os indivíduos depressivos e/ou deprimidos, mas a partir de indivíduos borderline. Provavelmente, o controlo geral para este fenómeno será através da manipulação do bosão de Higgs. Isto, pelas relações psíquicas que haverão entre seres humanos e extraterrestres, uma espécie de consciente e inconsciente cósmico, com a referência particular dos contactos telepáticos entre E. T.s e humanos, e com o possível consciente colectivo e inconsciente colectivo entre eles. Ou seja, haverá manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível mais ou menos psicológico dos E. T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade. Provavelmente, os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente.

 

É ainda de notar, relativamente aos E. T.s, que os Greys, ou Cinzentos, um tipo de E. T., estão associados predominantemente aos fenómenos das abducções alienígenas, como se pode ver por exemplo no livro de John Mack, Sequestro. Isto, tendo em conta que têm uns olhos completamente pretos e relativamente grandes. Possivelmente, os Greys serão aqueles a ser utilizados para as abducções, precisamente para se estudar o efeito psicológico do fenómeno depressivo, podendo-se associar a depressividade à falta de luminosidade, ou escuridão, e, nesse sentido, à côr preta. É relevante indicar que há descrições, na literatura ovnilógica variada, do interior de naves alienígenas, particularmente por contactados por alienígenas ou por abduzidos, como sendo altamente iluminado, muito provavelmente para combater o efeito depressivo de viajar na escuridão do espaço sideral. Haverá, neste sentido, na relação entre luminosidade e depressividade, uma comunalidade psicológica entre humanos e alienígenas.

 

O estudo do efeito psicológico, referido atrás, estará associado ao trauma da abducção. Relativamente a este trauma, há a referência ao meu artigo Claustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas, no qual indico que o trauma da abducção alienígena será no âmbito da claustrofobia histérica, sendo, por isso, uma reacção histérica. Isto, pela presença sentida como demasiado próxima dos alienígenas, no quarto do sujeito.

 

Assim, a transferência de energia particular bosónica entre borderlines e depressivos e/ou deprimidos, far-se-à, muito provavelmente, numa predominância histérico-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa, e não tanto numa linha obsessivo-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa.

 

Essa delineação fará o fenómeno enquadrar-se mais nas sociedades histéricas capitalistas, num enquadramento borderline, que é extenso nas sociedades modernas, particularmente no âmbito do Capitalismo global.

 

Neste contexto, referem-se dois estudos relativamente à depressão, realizadas em sociedades capitalistas, a saber, os E. U. A. E a Índia, realizados respectivamente pelo Center for Disease Control and Prevention, um organismo estado-unidense, em 2006, e pela Organização Mundial de Saúde, em 2011. Os resultados denotam a alta prevalência da depressão nos dois países, denotando-se, também, em termos projectivos, que a prevalência da depressão, a nível mundial, tender-se-à a agravar.

 

Finalizando o resumo, dir-se-à que, exopsicologicamente, a prevalência da depressão, e a tendência para o seu agravamento, e a cada vez maior extensão do fenómeno borderline, como já referido, poderão indicar que há uma presença cada vez mais maciça de alienígenas na Terra. Sugere-se, ainda, a nível terapêutico, o desenvolvimento de algum tipo de extractor bosónico, trabalhando, desse modo, o nível gravítico nos humanos.

 

Já para o presente artigo, dir-se-à que o mesmo raciocínio pode ser aplicado ao planeta Terra como um todo. Considerando, exopsicologicamente, a possível terraformação e aclimatização por parte de extrarrestres, para melhor viverem na Terra, mais adaptados, temos em conta o buraco de ozono, em que se pode considerar que há um acentuamento do campo gravitacional nessa zona, teremos que o mesmo poderá ser considerado como um sistema bosónico a nível planetário. Esse sistema poderá ser utilizado para aumentar a depressividade planetária, em que haverá um relacionamento borderline-depressividade entre a Terra e outras zonas do sistema solar e/ou galáctico.

 

Para visualizar imagens do buraco de ozono, consultar o website do Youtube, em www.youtube.com/watch?v=Ru9hIrW584, neste caso mais relacionado com a teoria da Terra Oca ( Hollow Earth ), em que aparece claramente uma imagem de um buraco na atmosfera e crosta terrestre, supostamente com uma ligação à Terra Oca, ou veja-se, então, as imagens geotérmicas do buraco de ozono em www.youtube.com/watch?v=qUfVMogId8. Para ver imagens a partir da estação espacial MIR, ver www.youtube.com/watch?v=VadjONKby58, ou realçando-se a imagem do que parece ser luminosidade vinda do interior da Terra, ver www.youtube.com/watch?v=ckDWZzWUG3. Nas imagens da MIR, nota-se um fluxo gasoso para dentro do buraco, e, estando no Youtube, na referência indicada, podem também ser encontradas em www.astraelia.piczo.com.

 

Novamente, estas imagens magníficas aparecem no contexto do que parece ser um buraco de ozono, na atmosfera, com ligação a um contexto, já referido, da Teoria da Terra Oca, em que o buraco parece continuar até à crosta terrestre, e com suposta ligação a uma Terra oca. Seria, portanto, uma entrada dessa Terra. A Terra Oca é conhecida pelo nome de Agartha, e há quem pense que vivam lá raças extraterrestres, o que está um pouco no contexto do que descrevi anteriormente acerca de um sistema bosónico planetário. Isto, porque à guisa das descrições, na literatura ovnilógica, do interior das naves alienígenas, relatadas por abduzidos e contactados, altamente iluminado, poderem indicar uma técnica anti-depressiva para lidar com a falta de luminosidade do espaço sideral, será coerente a utilização de um sistema bosónico planetário, por parte dos habitantes da Terra Oca, no sentido de induzir depressividade a nível planetário, na superfície, para que na Terra Oca se sintam mais protegidos, a nível psicológico, da possível indução depressiva que a falta de luminosidade do espaço sideral poderia causar nos mesmos. A depressividade, e o seu aumento, na superfície da Terra, estaria relacionada com o nível de adaptação dos habitantes da Terra Oca, no seu habitat, constituindo, pois, uma protecção. Como já referido, é de realçar a previsão da O. M. S., da passagem, a médio prazo, da depressão, de quarta para segunda causa de incapacidade, revelando a alta prevalência da depressão, o que, de resto, se nota nos resultados dos estudos referidos.

 

Esta utilização de um sistema bosónico planetário seria coerente com a descrição que é feita acerca de os habitantes da Terra Oca serem milhares de anos mais avançados do que os habitantes da superfície. Isto é descrito, por exemplo, por Tim Swartz, acerca da viagem do Almirante Byrd a Agartha em 1947, no livro Admiral Byrd’s Secret Journey Beyond the Poles, publicado em 2007.

 

Já no sentido de os terráqueos, neste caso, da superfície, combaterem a depressividade, para além de se pensar nalgum tipo de extractor bosónico, dever-se-ia pensar nalgum sistema a nível planetário, como, por exemplo, iluminar a atmosfera. Isto poderia ser feito através de luminosidade artificial enviada por satélites para a superfície, ou por algum outro método de iluminação. Um outro método poderia ser, por exemplo, baseado no que se passará no planeta daqueles extraterrestres designados por Anunnaki, tal como descrito nas Crónicas da Terra de Zecharia Sitchin, que são de algum modo resumidas noutra obra dele, a saber, Genesis Revisited – Is Modern Science Catching Up With Ancient Knowledge ( Sitchin, 1990 ). Este autor baseia as suas descrições na sua tradução de plaquetas sumérias com cerca de 6000 anos. Assim, é descrito que, inicialmente, a raça humana foi criada por engenharia genética pelos Anunnaki, para funcionar como escravos para os mesmos. O trabalho escravo a ser feito era a mineração de ouro na Terra, já que os Anunnaki precisariam do ouro para colocar na sua atmosfera, na atmosfera do seu planeta de origem. Embora seja descrito que o ouro também era consumido para fornecer capacidades extraordinárias de processamento a quem o ingerisse, particularmente o ouro monoatómico, é plausível, no contexto descrito aqui, que o ouro na atmosfera também funcionasse para iluminar a atmosfera. Assim, como, por exemplo, o interior das naves alienígenas altamente iluminado funcionará para combater a depressividade, induzida pelo espaço sideral, também a atmosfera iluminada poderá funcionar para combater a depressividade induzida pela escuridão do espaço sideral. Desta maneira, será de pensar, ao nível terráqueo, espalhar algum tipo de químico na atmosfera, para que esta fique mais iluminada, ou utilizar o método, já indicado, de luminosidade artificial enviada por algum tipo de sistema de satélites.

 

Diga-se que a relação de ideias aqui apresentada apoia a plausibilidade da verosimilhança das traduções de Sitchin e da existência real da raça Anunnaki, e da sua influência na Humanidade.

 

Finalizo, dizendo, em resumo, que, para além de um sistema bosónico entre pessoas e grupo de pessoas e alienígenas, é plausível a existência, a um nível mais global, de um sistema bosónico a nível planetário, considerando-se, ainda, a possibilidade de combater a depressividade na Terra, a nível global, através da iluminação da atmosfera, quer por espalhar algum químico na atmosfera, ou, por exemplo, através da iluminação artificial da mesma, com algum tipo de sistema de satélites.

 

 

 

Bibliografia

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra in Artigos vários de Psicologia em www.infogestnet.com /Todos os arquivos / Livros / Artigos vários de Psicologia ( 2013 )

 

Sitchin, Z. ( 1990 ). Genesis Revisited – Is Modern Science Catching Up With Ancient Knowledge. Avon Books

 

 

Referência bibliográfica

 

Swartz, T. ( 2007 ). Admiral Byrd’s Secret Journey Beyond the Poles. Inner Light – Global Communications

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Domingo, 25 de Novembro de 2012

Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a comparação da coerência psicofísica dos sistemas politico-económicos da União Europeia e China

Resumo primeiro o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), onde procuro relacionar a conceptualização do átomo, com seus protões e neutrões no núcleo, e nuvem de electrões à volta do núcleo, com constructos da Psicologia como obsessão, histerismo, agorafobia e claustrofobia. Isto enquadrado na relação da Psicologia, da Teoria do Tudo em Psicologia, que está relacionada com a Teoria do Tudo em Física, com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Após isto, e psicofisicamente, na relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, pretendo descrever a coerência relativa dos sistemas politico-económicos da União Europeia e China, considerando que será a partir da psique que esses sistemas são desenvolvidos.

 

Assim, procura-se, antes de mais, relacionar a Psicologia e a Física, a Teoria do Tudo em Psicologia [ ver, por exemplo, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia      ( Resende, 2011 ) ] e a Teoria do Tudo em Física, esta última assentando na procura e unificação das forças fundamentais do Universo. Sobre esta procura e unificação, ver, por exemplo, a obra de Stephen Hawking ( 1995 ), A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Assim, pretende-se ter uma Teoria do Tudo em Psicologia, em que se relacione a psique com os fenómenos físicos do Universo.

 

Deste modo, relacione-se a conceptualização do átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, com constructos da Psicologia, no caso, a obsessão, o histerismo, a agorafobia e a claustrofobia.

 

Num artigo, relacionando, em particular, a obsessão com a agorafobia, A agorafobia enquanto perturbação obsessiva ( Resende, 2008 ), dou a indicação de que há particulares dificuldades no obsessivo em lidar com fenómenos agorafóbicos, pois há dificuldade de lidar com falta de referências e detalhes. Haverá mais facilidade na relação com fenómenos claustrofóbicos, por melhor lide com a presença de estímulos referenciais. Deste modo, aproxima-se a obsessão, o fenómeno obsessivo, da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos, apertado de protões e neutrões, associando-se, assim, a obsessão às forças nucleares forte e fraca. Tem particular interesse, aqui, uma propriedade da força nuclear forte que é a do confinamento. Basicamente, no confinamento, as partículas, designadamente, os quarks, têm que estar confinadas sempre juntas ( por uma fila de gluões ), no sentido de formar o protão e o neutrão. Com o confinamento, há a consubstanciação da ideia da existência de relação entre obsessão, claustrofobia e existência nuclear, particularmente, a força nuclear forte, mas também a fraca.

 

Já em A claustrofobia enquanto perturbação histérica ( Resende, 2008 ), indico que o histérico tem particulares dificuldades com fenómenos claustrofóbicos, pois lida pior com a presença de referenciais, que são sentidos como pertos de mais, lidando melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Desta maneira, aproxima-se o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e mais afastado deste, portanto, associando-se o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Quanto ao resto deste resumo, basta dizer-se que associo a depressividade e/ou depressão à força da gravidade, relacionando o psicótico, com suas características particulares, com o fenómeno da não-localidade, ou seja, a postulação da Física contemporânea da existência das partículas em mais do que local simultaneamente. Relaciono ainda o fenómeno borderline com o bosão e campo de Higgs, bosão esse que será a menor excitação possível do campo já referido, em que as partículas elementares ganharão a sua massa pela interacção com o campo de Higgs. Finalizo, fazendo o paralelo entre o fenómeno borderline e o bosão de Higgs, relacionando-o com a gravidade do fenómeno depressivo e/ou depressão em si.

 

Voltando mais particularmente às conceptualizações atómicas do histerismo e obsessão, e sua relação com as forças fundamentais do Universo, é de notar que o obsessivo é mais relacionado com o Comunismo, e está enquadrado num funcionamento mais patriarcal, com características masculinas predominantemente exacerbadas, enquanto que o histerismo é mais relacionado com o Capitalismo, estando enquadrado num funcionamento mais matriarcal, com características femininas predominantemente exacerbadas. As relações entre obsessão e comunismo e histerismo e capitalismo poderão ser vistas, por exemplo, em A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas ( Resende, 2010 ).

 

Assim, em termos atómicos, e na relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, no contexto deste artigo, é de notar a coerência de um governo central comunista, com actividade capitalista, particularmente a nível externo, mas também, como no caso da China, a nível interno, com as suas Z. E. E.s, ou Zonas Económicas Especiais, onde predomina actividade capitalista.

 

Noutro sentido, o Atomium de Bruxelas, na União Europeia, escultura representando o átomo, no centro de Bruxelas, capital da união Europeia, sendo supostamente um pretenso símbolo da coerência psicofísica da relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, representará o átomo, dizia, que será utilizado, no contexto deste artigo, como símbolo coerente entre políticas mais socialistas, comunistas, a nível central, e políticas mais capitalistas, a nível mais externo. No caso da União Europeia, o centralismo será mais geográfico, com o Atomium belga na capital da União Europeia, no centro da União Europeia, o que se coaduna bem com as políticas expansionistas imperialistas da União Europeia, particularmente, no contexto da N. A. T. O., e não tanto ao nível psicológico, das relações político-económicas da psique, relacionadas com o átomo. Ainda mais, o Atomium será indicativo, neste contexto, da chamada Europa Social, com coesão social e económica, o que a distinguiria, por exemplo, dos E. U. A., e das políticas particulares dos Quadros Comunitários de Apoio, com os seus planos económicos aprazados, à guisa da economia planificada soviética, portanto, comunistas, mas os mesmos são contraditos, na realidade, pelas políticas de imperialismo militar e económico. Efectivamente, na realidade, a política geral da União Europeia é mais imperialista com o domínio de algumas potências como a Alemanha, a França e a Grã-Bretanha, que efectuam, precisamente, sobre os próprios membros da União Europeia, com economias mais fracas, o já referido, e em particular, imperialismo económico. É de notar que estas economias mais fracas são precisamente países da periferia da União Europeia, havendo, pois, nova pretensão simbólica à coerência psicofísica da relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, e o átomo, em particular, em que os países periféricos simbolizariam a nuvem electrónica, de electrões.

 

Ou seja, é como se os excessos do extremo do Capitalismo, o imperialismo militar e/ou económico, invalidariam as acções da actuação mais socialista, já referida, não se coadunando com esse tipo de sistema. Não é, pois, coerente. É de considerar, sobremaneira, que o imperialismo económico, do extremo do capitalismo, portanto, efectuado, em conjunto com aquela economia planificada, por exemplo, mais socialista, mesmo comunista, faz lembrar, psicofisicamente, a relação entre a matéria e a anti-matéria, caminhando para a antítese, portanto, o que, paralelos feitos, não é bom prognóstico para o futuro da União Europeia, já que, como se sabe, matéria e anti-matéria, em contacto, se aniquilam mutuamente.

 

Portanto, em geral, o Atomium, presente em Bruxelas, tem mais sentido psicológico na China, em paticular, e psicofísico, em geral, já que aí não ocorrem o tipo de excessos referidos, particularmente num contexto do chamado capitalismo selvagem.

 

 

 

Bibliografia

 

Hawking, S. ( 1995 ). A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Bantam Books

 

Resende, S. ( 2008 ). A agorafobia enquanto perturbação obsessiva em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 02/12/2008

 

Resende, S. ( 2008 ). A claustrofobia enquanto perturbação histérica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/12/2008

 

Resende, S. ( 2010 ). A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 15/10/2010

 

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( proposto a 03/2011 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2012

Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo

Procuro, neste artigo, relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia, que, como já indico num artigo meu, a saber, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), procura relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, relacionar, dizia eu, com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Acerca destas forças e da procura da sua unificação, ver, por exemplo, a famosa obra de Stephen Hawking, A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes ( 1995 ). Nestas relações, das duas Teorias do Tudo, tem particular importância a procura da verdade, da realidade última, a nível mental, que falava Wilfred Bion ( Symington & Symington, 1999 ).

 

Procurando conceptualizar o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, introduzo aqui dois conceitos relacionados com a Psicologia.

 

Em A agorafobia enquanto perturbação obsessiva ( Resende, 2008 ), considero que a obsessão relaciona-se, particularmente, com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim, podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Tem particular interesse a existência destas duas forças e a existência, precisamente, de dois tipos de partículas no núcleo.

 

Já em A claustrofobia enquanto perturbação histérica ( Resende, 2008 ), considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto de mais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.

 

Quanto ao psicótico, podemos aproximar a denegação da realidade e projecção maciças ao fenómeno da Não-Localidade, postulado pela Física contemporânea, em que a denegação da realidade, acoplada com a desrealização e despersonalização, características no psicótico, remetem para a consideração da não existência estrita do real local, como se poderá ver em fenómenos sintomáticos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, e que em conjunto com a projecção maciça, remetem para as características não-locais , que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula, o que é  algo contra-intuitivo, mas parece caracterizar geralmente as partículas e o Universo.

 

Finalizo, relacionando o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particulares, o de Higgs. Efectivamente, a partícula de Higgs, ou o bosão de Higgs, tem sido conceptualizada como sendo unificadora das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. É de notar que, embora já hipotetizada desde os anos 60 do séc. XX, a partícula de Higgs só terá sido presumivelmente descoberta a 4 de Julho de 2012 [ Ver referências: ATLAS ( 2012 ), CERN ( 2012 ), CMS ( 2012 ) ]. Tendo em conta aquela importância das partículas interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs.

 

Agora, há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente, a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se pode estabelecer é o de a partícula ou bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade.

 

Numa nota final, tendo em conta que Bergeret ( 1997 ) considera que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e que autores como Coimbra de Matos ( 2007 ) consideram que o fenómeno borderline, ou como ele o coloca, fenómeno borderland, não cessa de expandir nas sociedades modernas, seria interessante relacionar aquela aquisição de massa pelas partículas elementares, com a sua interacção com o campo de Higgs, e os fenómenos já relacionados, neste artigo, da gravidade associada ao fenómeno depressivo. Isto tem particular importância porque o fenómeno depressivo é transversal às várias estruturas e organizações de personalidade.

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

 

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O Desepero: Aquém da Depressão ( 2ª edição ). Climepsi Editores

 

Hawking, S. ( 1995 ). A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Bantam Books

 

Resende, S. ( 2008 ). A agorafobia enquanto perturbação obsessiva em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 02/12/2008

 

Resende, S. ( 2008 ). A claustrofobia enquanto perturbação histérica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/12/2008

 

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( proposto em 25/03/2011 )

 

Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores

 

 

Referências

 

ATLAS collaboration ( 2012 ). “ Observation of a New Particle in the Search for the Standard Model Higgs Boson with the ATLAS Detector at the LHC “. Physics Letters B 716 (1): 1-29

 

CERN press release ( 2012 ). “ CERN experiments observe particle consistent with long-sought Higgs Boson “. 4 July 2012

 

CMS collaboration ( 2012 ). “ Observation of a new boson at a mass of 125 GeV with the CMS experiment at the LHC “. Physics Letters B 716 (1): 30-61

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