No enquadramento da associação que se estabelece entre a mulher e a morte, relacionam-se, neste artigo, dois artigos escritos por mim, a saber, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais ( Resende, 2008 ) e Orgasmo feminino enquanto “ pequena morte “ ( la petite mort ) ( Resende, 2012 ), com o dito por Jacques Lacan, no seu livro Escritos ( 1996 ). Destacam-se, ainda, aspectos sisíficos relativos à sexualidade feminina, relacionados particularmente com a morte, e o conflito estético na mulher na sua relação com o instinto de morte.
Resuma-se, então, aqueles meus artigos, para depois passar ao dito por Lacan.
Assim, o primeiro deles refere-se ao hábito diário do comportamento masturbatório feminino, e das suas implicações comportamentais e psicológicas, com o hábito da fêmea humana de se excitar e de se masturbar em qualquer local que se encontre, através da sua musculatura vaginal e pélvica, até atingir o clímax, num movimento paroxístico.
Indica-se que já Freud ( 1905 ), nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, nos falava da satisfação sexual sentida pela rapariguinha contraindo os braços entre as pernas, como contraforça, realçando a prevalência deste tipo de comportamento.
Mais se refere, que na observação quotidiana, associados a estes comportamentos masturbatórios, estão as eventuais ocorrências de um “ engolir em seco “, aquando do clímax, e, muito importante, as ocorrências de comportamentos sonolentos, como o bocejar, aquando do clímax, em que a mulher ou a rapariga começam a ficar com sono, sendo de realçar a proximidade entre o clímax e os comportamentos sonolentos.
Ainda Freud ( 1905 ) nos fala da satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher regressa como que a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrem.
Destaca-se, nestes comportamentos, que por mais satisfação sexual que se obtenha, a capacidade multi-orgásmica, os comportamentos de “ engolir em seco “ e do comportamento sonolento não diminuem, indicando que a plena satisfação sexual não é obtida, persistindo os comportamentos masturbatórios. Isto leva a crer que diminui a capacidade de procura efectiva de satisfação sexual, na relação, importantemente, o que nos leva à noção, mais ou menos presente, pelo menos na cultura ocidental, da menor iniciativa sexual da mulher, em termos de comportamentos efectivos de procura de satisfação sexual.
Ora, quanto a esta menor iniciativa, e quanto à dependência, referida anteriormente, é de notar que Jung ( 1968 ) indica que a mulher que não se identifica com o Eros materno perde a capacidade de iniciativa. É como se a mulher, nesse comportamento sexual típico de masturbação, se identificasse mais com o Tanatos materno.
Ainda neste artigo se propõe que preventivamente se deverá facilitar culturalmente, politicamente ( políticas de acesso ao crédito à habitação ), educativamente, etc., a tomada de iniciativa sexual por parte da mulher para que esta possa mais facilmente identificar-se com o Amor.
Já no segundo dos meus artigos referidos, acrescenta-se que considerando que a resolução é a fase da resposta sexual humana que se segue ao orgasmo, teríamos aqui que a irresolução crónica na mulher estará associada à morte, sendo neste contexto que se enquadra a famosa expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ la petite mort ), a pequena morte.
Cite-se, agora, Jacques Lacan, realçando-se a coerência do indicado por mim e o referido por Lacan nesta citação. Temos, então, que da “ descoberta das migrações da líbido nas zonas erógenas à passagem metapsicológica de um princípio de prazer generalizado até o instinto de morte, torna-se o binómio de um instinto erótico passivo modelado sobre a atitude das catadoras de piolhos, caras ao poeta, e de um instinto destrutivo, simplesmente identificado à motricidade. “ ( p. 111 ) ( Lacan, 1996 ), tendo nós, pois, a passividade erótica associada à menor iniciativa sexual.
É ainda de indicar que esta referência ao catar feminino, relaciona-se, por exemplo, com o meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ), podendo nós referenciar o indicado por mim e por Lacan com o comportamento mais primata de catar, em termos de limpeza, outros primatas, podendo nós intuir que o catar sexual feminino, ou o sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres, derivou, de alguma forma, desse mesmo catar primata. Podíamos também intuir, neste contexto, que a limpeza, que estará implícita no catar sexual feminino, será a limpeza de aspectos mortíferos na mulher. Para mais, dir-se-à que, a caminho do clímax, os aspectos mortíferos vão sendo limpos, particularmente a nível psicológico, e que, aquando do orgasmo, surgirá a pequena morte, em que os aspectos mortíferos voltarão, o que confere uma vertente sisífica ao catar sexual feminino no dia-a-dia. Compare-se este sisifismo, relativo ao Mito de Sísifo, ao aspecto importante de quanto mais orgasmos a mulher obter, no dia-a-dia, menor iniciativa sexual terá.
Quanto a estes aspectos sisíficos, já num artigo de 2010, Implicações da castração edipiana na sociedade capitalista ( Resende, 2010 ), referenciei características sisíficas relativas a um enquadramento da histeria, nas sociedades capitalistas. Refere-se aí que a ameaça edipiana implícita em relação ao homem, e decorrente do mito, será a castração visual, castração visuo-narcísica, em que haverá uma tentativa de fazer regredir o homem psiquicamente, narcisicamente, considerando-se que o aspecto visual está associado à voracidade visual das primeiras fases de desenvolvimento do indivíduo. Ora, na mulher, tendo em conta a primazia da sexualidade na histeria, e o facto de esta ser mais característica na mulher, enquadrada nas características fisionómicas da mesma, ter-se-à que ocorrerá uma castração visuo-narcísica, com respectiva sobrecompensação narcísica, que estará subjacente às capacidades multi-orgásmicas da mulher, com dificuldade em obter verdadeira satisfação orgástica. Enquadre-se isto nos relacionamentos sociais tipicamente histéricos, particularmente entre mulheres, e com os homens, em consequência. Ter-se-à que a tendência, psicológica, em particular, multi-orgásmica, decorrerá da sobrecompensação visual associada à castração visuo-narcísica, vista socialmente, em espelho ou imaginada na própria. Considerando que a promiscuidade sexual é característica das mulheres, nas sociedades capitalistas, ter-se-à a tendência de procura e obtenção da visualização do orgasmo feminino. Assim, a mulher procurará restaurar-se narcisicamente pelo orgasmo, próprio e das outras mulheres. Temos, então, o enquadramento sisífico na promiscuidade sexual e na tendência de procura e obtenção da visualização do orgasmo feminino, associados às capacidades multi-orgásmicas da mulher, e isto no sentido da restauração narcísica estar associada ao orgasmo, e visualização do mesmo. O descrito agora faz ainda mais sentido se relacionarmos a castração visuo-narcísica, referida, ao catar sexual feminino, já referenciado quanto ao artigo parcialmente com essa expressão, em que nesse mesmo artigo considera-se que com a variação do surgimento da menstruação nas várias mulheres, ou seja, a mulher não saber quando a outra mulher está menstruada, indagando, eventualmente, de modo visual, sinais como a pintura cosmética, e em que há o sentimento de estar a sugar sexualmente o sangue de outra mulher, o catar sexual feminino surge como uma ameaça de castração, em que a menstruação fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada. Para mais, o condicionamento hipnótico típico do catar sexual fará com que a ameaça de castração tenha uma significativa influência. Percebe-se, então, melhor, a relação sisífica entre a castração visuo-narcísica e a restauração narcísica decorrente do orgasmo, e sua visualização, perspectivando-se, ainda, a associação que se pode estabelecer entre a presença do sangue, menstrual, com a amputação precoce imaginada do pénis, e as conotações de morte que lhe estarão relacionadas, como feridas mortais de guerra, de acidentes e outras. Teríamos aqui, poder-se-ia dizer, o luto do pénis perdido, luto esse, pelo descrito, não resolvido.
Continuando, realce-se, antes de mais, o comportamento orgástico tipicamente associado ao dia-a-dia da mulher e as consequências que já mencionei ao nível da identificação da mulher com o instinto de morte.
Também aqueles meus artigos citados nesse sentido, com as referências já descritas, se relacionam com o indicado noutro artigo meu, a saber, O sobrecompensatório na mulher ( Resende, 2012 ), complementando-o importantemente. Neste, refiro, em particular, que o comportamento habitual manifestado, especialmente, por mulheres mais velhas, de pintar o cabelo, cobrindo o cabelo branco e grisalho, sinal manifesto de envelhecimento e velhice, revelam uma espécie de trauma transpessoal de género, o feminino, de não ter contribuído, assim o sentirão, tanto historicamente como os homens, para a sociedade, particularmente a Ocidental. Assim, tentarão sobrecompensatoriamente parecer mais novas, como que tentando afirmar que ainda vão a tempo, tentando denegar que nas suas vidas pessoais não se terão sentido como contribuindo tanto ou compensando tanto aquele sentimento histórico. Ora, o comportamento referido de pintar o cabelo, denegando a velhice, em conjunto com o indicado naqueles dois artigos mencionados primeiramente, como nas restantes descrições, revelarão, importantemente, e de maneira mais ou menos manifesta, um medo relativamente generalizado do género feminino da morte, e importantemente da proximidade da mesma.
Tenha-se em conta que a identificação da mulher com o instinto de morte, já referida, em conjunto com este medo do género feminino da morte, leva-nos a pensar no medo de morte da mulher dela própria, o que nos fornecerá contornos mitológicos Pandóricos, referentes à Caixa de Pandora. Este aspecto também estará presente na citação anterior que fiz de Lacan, quando ele fala em instinto destrutivo, associado ao instinto de morte. Assim é, pois a caixa de Pandora, na mitologia grega, refere-se ao comportamento de Pandora, primeira mulher criada por Zeus e pelos deuses, relativamente a uma caixa misteriosa, onde Zeus metera, em segredo, todos os flagelos e desastres. Esse comportamento, motivado pela curiosidade, foi desobedecer à recomendação de não abrir a caixa, e abri-la. Assim, escaparam-se da caixa os males que atormentam o mundo, acontecendo que quando procurou fechá-la apressadamente, só havia uma coisa lá dentro: a esperança ( Guedes et al., 2004 ). Relativamente ao já dito, quanto à relação entre a mulher e a morte, temos, pois, uma mensagem mitológica de esperança.
Repare-se ainda que Meltzer & Williams ( 1988 ), abordando a apreensão da beleza e o papel do conflito estético na violência, nos dizem que o conflito estético é uma fundação para o desenvolvimento normal, baseado na relação interna mãe-bebé. Ora, o que eu referi anteriormente quanto ao pintar do cabelo como denegação da velhice, tendo nós aqui um conflito estético, aponta consequentemente para um desenvolvimento patológico, tendo, lá está, maior relação com a violência destrutiva do instinto de morte, e com a proximidade dessa mesma morte. Realça-se, agora, o aspecto sincronístico entre uma citação desse mesmo livro de Meltzer & Williams, relacionando conflito estético e violência, e a utilização que eu fiz do mito de Pandora. A citação é: “ Formulation of the aesthetic conflict as an inside-outside problem, as a conflict between what could be perceived and what could only be construed, led directly to the problem of violence as violation: violation of the privacy of internal spaces and their representations. “. Assim, psicanaliticamente, podíamos associar esses espaços internos, e suas representações, assim como a caixa de Pandora, e de forma simbólica, à vagina, ao sexo feminino, o que seria coerente com as características sexuais, e suas consequências, relacionadas com a mulher, descritas neste artigo.
Antes de finalizar, cito um verso, que se refere a uma mulher, de um artista musical estado-unidense famoso, Prince, na sua canção “ Thunder ”: “ Only the children born of me will remain! “.
Finalizando, dir-se-à que a mensagem de esperança, referida no artigo, é de que a mulher deverá ter Amor por ela própria e pelos outros, particularmente, na identificação com o Eros materno.
Bibliografia
Freud, S. ( 1905 ). Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade ( tradução portuguesa ). Edição “ Livros do Brasil “
Guedes, F. et al. ( 2004 ). A Enciclopédia, Vol. 15, p. 6399. Editorial Verbo, S. A.
Jung, C. G. ( 1968 ). The Archetypes and the Collective Unconscious ( 2ª edição ). Routledge & Kegan Paul Ltd.
Lacan, J. ( 1996 ). Escritos. Editora Perspectiva
Meltzer, D. & Williams, M. H. ( 1988 ). The Apprehension of beauty: the role of aesthetic conflict in development, art and violence. Perthshire: Clunie Press. In Google Livros ( consultado em Novembro de 2013 )
Resende, S. ( 2008 ). Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/11/2008
--------------- ( 2010 ). Implicações da castração edipiana na sociedade capitalista em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 16/11/2010
--------------- ( 2012 ). Orgasmo feminino enquanto “ pequena morte “ ( la petite mort ) em www.psicologado.com ( proposto a 05/2012 )
--------------- ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )
--------------- ( 2012 ). O sobrecompensatório na mulher em www.psicologado.com ( proposto a 12/2012 )
Resume-se inicialmente o meu artigo O palhaço de circo e a depressividade histérica ( Resende, 2012 ), no qual considera-se o palhaço enquanto representativo de características tipicamente femininas, e no qual se elaboram sobre diversos aspectos sobrecompensatórios da mulher, ou mais particularmente , da histérica, considerando o histerismo mais característico nas mulheres, no contexto da depressividade histérica. Faz-se depois um complemento elaborativo quanto às características sobrecompensatórias da mulher.
Acrecente-se, desde já, em relação ao artigo já referido, o realce do mascarar cosmético como aspecto sobrecompensatório, relativamente ao qual, poder-se-ão considerar, aqui, as ideias de D. Anzieu sobre o Ego-pele e envelopes psíquicos, como se pode ver no Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente [ Houzel, Emmanuelli & Moggio ( coord. ) ( 2004 ) ]. Os mesmos, estando na base de funções como escudo pára-excitações e individuação, estabelecerão precocemente a relação do indivíduo com o mundo exterior. Assim, poder-se-à ver como características sobrecompensatórias de uma personalidade, particularmente, a histérica, poderão estar presentes no mascarar cosmético.
Já quanto ao resumo do primeiro artigo referido, é essencial perceber que a actividade circense, e a dos palhaços, em particular, é representativo de aspectos humanos individuais e colectivos, ao nível da sociedade. Também interessa saber que nessa actividade há a promoção do desenvolvimento da identidade humana, nas problemáticas que lhe estão relacionadas. Para além disso, a actividade dos palhaços reflectirá problemáticas que, ao longo da vida, cada indivíduo irá eventualmente encontrar e enfrentar, como, por exemplo, a agressividade, no contexto depressivo-histérico, a sexualidade feminina, ou mais geralmente, a psicossexualidade, como ainda características particulares da mulher, como a menstruação.
Temos, por exemplo, o falismo sobrecompensatório, que se poderá ver nos sapatos grandes do palhaço. Refiram-se, neste contexto, os versos do artista musical Prince: “ Act your age, mama, not your shoe size “, indicando que a sobrecompensação fálica da mulher fá-la regredir ou estar fixada a um nível mais precoce, menos maduro. Noutra nota, indique-se a análise feita por Bruno Bettelheim em Psicanálise dos Contos de Fadas, relativamente ao conto de fadas Gata Borralheira, no qual se pode ver a associação entre o sapato e a sobrecompensação fálica, relacionada com o sentimento de perda do pénis. Assim, nessa análise, é referido que não foi tanto o sapato que se ajustava ao pé que decidiu quem seria a noiva certa, mas antes o sangrar do pé no sapato que indicou quais eram as noivas erradas, o que se relaciona com a menstruação, associada em fantasia com o sentimento de perda do pénis, com o elemento sobrecompensatório no tamanho do sapato.
Outro aspecto sobrecompensatório revela-se na relação entre depressividade e personalidade histérica, considerando o histerismo mais característico na mulher. Assim, nesta relação, atente-se à característica particular do histérico de angústia depressiva. A mesma dirá respeito à certeza da perda do pénis, ou mais geralmente, da perda do amor do objecto, já que este é considerado, pelo sujeito, responsável pela perda do pénis. Neste contexto depressivo-histérico, insere-se a batalha anti-depressiva do sujeito, na luta contra o afundamento na depressão. Particularmente, esta luta é feita, por exemplo, pela promiscuidade sexual e pela verbalização externalizada agressiva, para que a agressividade introjectada anteriormente, que deu ao indivíduo o sentimento de perda do amor do objecto, não se vire mais contra o próprio. Na sua relação com os palhaços, esta externalização verbal agressiva anti-depressivamente sobrecompensatória, está presente nas actuações agressivas habituais dos palhaços, como chapadas e pontapés, inserindo-se aqui uma função social importante do palhaço. Essa função é a de, na infância, promover e satisfazer catarticamente a agressividade, através do riso, fenómeno facilmente identitário na infância, para que em posteriores fases da vida, a mesma esteja modulada, e possa ser utilizada, particularmente, a nível sublimatório.
A sobrecompensação também estará presente na pintura exagerada do palhaço e na utilização de cosméticos faciais, habitualmente associados à mulher. Intuitivamente, neste contexto, e pelo já dito, dir-se-à que há uma agressividade inerente na pintura cosmética habitualmente associada à mulher. Para mais, esta pintura apontará para algo não genuíno, algo de acrescento, de mascarar, associando-se o sobrecompensatório ao mascarar cosmético, como, por exemplo, o pintar sobrecompensatório dos lábios de vermelho, sobrecompensatório por sentir-se diminuída sexualmente, em que a mesma pintura, indicada, por exemplo, por Desmond Morris como representando excitação sexual, nos elucida que essa mulher quer esconder a excitação sexual. Pensando nas características fisionómicas da mulher e na excitação sexual e capacidades multi-orgásmicas da mulher no dia-a-dia, temos que o esconder da excitação sexual estará relacionado com o facto de a mesma ser manifesta para quem esteja a observar. Na excitação sexual, haverá o esconder mascarado, por a mesma ser manifesta, por exemplo, no avermelhamento da face e por os lábios tornarem-se mais vermelhos e carnudos, sendo claramente manifesto, portanto, e será essa falta de privacidade que as raparigas e mulheres quererão esconder. A falta de privacidade referida implicará correlatos diminuidores da auto-estima.
Também a roupa, porventura exuberante e pouco sóbria da histérica, indicará uma sobrecompensação em relação a sentimentos depressivos sentidos pelo próprio, tendo já nós feito referência às características depressivas do histerismo. Assim, este tipo de roupas serão utilizadas de modo anti-depressivo, e no sentido de combater a entrada em depressão. Isto levar-nos-à a pensar no título de um dos livros de Coimbra de Matos, psicanalista português, " O Desespero: Aquém da Depressão " ( 2007 ). Ou seja, leva-nos a pensar que estas mulheres estão em desespero, estão desesperadas.
Já para este artigo, refira-se a chamada síndrome da mulher invisível, que indicará a grande carga de afecto da vivência da mulher no dia-a-dia, antes da menopausa, para ela sentir habitualmente essa diferença após a menopausa, no sentido de se sentir observada, sentido esse que estará relacionado com as características sedutoras da mulher. A síndrome apela a algo ao nível da subcompensação do narcisismo relacional, e indica, por contraste, sentimentos sobrecompensatórios nesse mesmo narcisismo, em fases anteriores da vida.
De outro modo, os óculos escuros grandes, mais habitualmente utilizados por mulheres jovens, indicará uma sobrecompensação em relação ao sentir-se observada, o que podemos contextualizar mo síndrome da mulher invisível, já referido.
Não deve deixar de ser referido o famoso desejo sobrecompensatório da mulher, derivado da inveja do pénis, em ter filhos, já referido, por exemplo, por Freud.
Refira-se, também, que a sombra, escura, nos olhos da mulher, ou o lápis escuro no contorno dos olhos, em que manifestamente indicará um domínio controlador, já que representará a observação a partir do espaço sideral das actividades humanas, indicará, latentemente, uma sobrecompensação da Sombra, que como se indicará a seguir, será uma sobrecompensação da Sombra anal, e no contexto Junguiano, uma diminuição da Máscara, esta enquanto arquétipo de adaptação externa. Isto, tendo em conta um sistema de equilibração Junguiano ( Jung, 1988 ), em que há arquétipos que se opõem, num sistema dialéctico, no qual a Sombra se opõe à Máscara. Considere-se, nesta sobrecompensação da Sombra, associada à sombra cosmética, a carga psicológica, afectiva e cultural relativa à Sombra Junguiana, e a tendência sobrecompensatória que essa mulher revela em relação a eventuais medos vindos do espaço sideral, para alem do sentimento sobrecompensatório de domínio controlador universal, associado à observação controladora do espaço, ou seja, sentindo-se observada a partir do espaço por satélites, por exemplo, por entidades extraterrestres e/ou Deus, sentindo-se diminuída com isso, daí a sobrecompensação. Pelo dito, isso é revelador de um forte sentimento de se sentir observada e de uma sobreestimulação de aspectos do dia-a-dia, em que a mulher lidará menos bem com a excessiva carga de estímulos, e dependendo mais deles, o que apontará para deficiências e regressões à fase de constituição do escudo pára-excitações, e que indicará uma maior dependência de campo dessas mulheres. É de reparar que estas deficiências, ao nível do escudo pára-excitações, estão, precisamente, previstas por Anzieu, relativamente à patologia histérica, no contexto do Ego-pele e envelopes psíquicos, e como se pode ver naquele Dicionário de Psicopatologia já referido. Isto, tendo-se em conta a maior prevalência da histeria nas mulheres. Ainda de nota, ao nível destas deficiências, e neste contexto, é de referir a crescente utilização da tatuagem e do piercing nas novas gerações, o que apontará para crescentes dificuldades de lidar com a sobrecarga de estímulos externos, em relação aos quais a tatuagem e o piercing servirão de fronteira deflectora.
Realce-se, agora, neste contexto, o meu artigo Características sobrecompensatórias das fases psicossexuais da Máscara e Sombra da histeria capitalista ( Resende, 2010 ). Aí, indico que o histérico capitalista, considerando o histerismo mais característico na mulher, caracteriza-se por uma Sombra com sobrecompensação anal, tendo em conta a importância do dinheiro na sociedade capitalista, perspectivando que o dinheiro tem caracterizações anais, e isto pelas suas características transitivas, do que está fora e do que está dentro, funcionando como meio de relação com o exterior. Relacione-se este aspecto sobrecompensatório da Sombra anal, e sua relação com o dinheiro, com o já indicado acerca da diminuição da Máscara, em que haverá uma maior dependência de estímulo externos, maior dependência de campo, o que nos leva a pensar que estas mulheres estarão mais susceptíveis de serem influenciadas por propaganda e publicidade comercial, no sentido de posteriormente fazerem compras. É de dizer ainda que, neste último artigo referido, indico que o histérico capitalista caracteriza-se por uma Máscara com sobrecompensação oral e fálica, pelas organizações psicossexuais típicas do histérico, em particular, capitalista. Tendo em conta o já dito, a utilização da sombra nos olhos da mulher, revelando uma sobrecompensação da Sombra, com diminuição da Máscara, indicará, nestas mulheres, uma diminuição de características orais e fálicas. Pelo agora explanado, a tendência destas mulheres em fazerem compras, como amiúde acontece, não estará tão relacionado com características oro-fálicas, mas estar-se-à mais ao nível do narcisismo anal, em que os produtos comprados serão considerados uma extensão do narcisismo do próprio, em que sobrecompensatoriamente se tentará lidar com um sentimento de inferioridade narcísica. Esta complementação narcísica estará ao nível anal, falando nós, pois, em falhas do narcisismo anal.
Este tipo de complementação narcísica, ao sentimento de inferioridade narcísica, a nível sobrecompensatório, poderá ser encontrado, por exemplo, ao nível dos acessórios, geralmente atribuídos e associados à mulher. Como exemplo, poderemos indicar que uns brincos etnograficamente associados a África, poderá corresponder a um sentimento histórico associado à colonização de África, em que a mulher se sente “ colonizada “, no mesmo sentido em que o famoso artista musical Prince utiliza no título de uma canção sua, “ Colonized Mind “, em que esses brincos representam uma sobrecompensação em relação a uma subcompensação colonizante. Serão utilizados, eventualmente, no contexto do Capitalismo global, no contexto do neo-colonialismo capitalista. Esses mesmos brincos poderão reflectir uma culpabilidade inconsciente dessa mulher em relação ao afastamento, ao distanciamento, relativamente àquilo que é considerado o berço da Humanidade, que é África, em relação, pois, às origens da Humanidade. Outro exemplo, também em relação aos brincos, será no sentido da utilização de brincos de etnia cigana, que, tendo em conta a história do povo cigano, de migrações constantes, e de estarem dispersos, por exemplo, por toda a Europa, reflectirá um sentimento sobrecompensatório em relação ao sentido pela mulher, que será o sentir-se pouco enraizada, pouco identificada com os valores nacionais, ou ao nível de blocos estratégicos. Em geral, a utilização de acessórios estará correlacionada positivamente com o sentimento de inferioridade narcísica, como se pode ver ainda, por exemplo, na utilização excessiva de acessórios, com o exemplo preferencial do consumo excessivo de sapatos, por parte da mulher.
O uso excessivo de sapatos diferentes por parte da mulher poderá ser considerado noutra perspectiva, como se pode ver em Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ). Indica-se, aí, que na ocorrência variada do surgimento da menstruação nas várias mulheres, em que a mulher não sabe quando a outra está menstruada, há o sentimento de estar a sugar sexualmente o sangue de outra mulher, o catar sexual, o comportamento interrelacional sexualizado típico entre mulheres, surge como uma ameaça de castração, em que a menstruação fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada. Ora, esta ameaça de castração remete-nos para algo fóbico, em que a mulher tentará evitar o contacto social, mas em que ocorrerá um deslocamento contra-fóbico, para a mesma, ou outras mulheres, fundamentando isso relacionamentos sociais tipicamente histéricos. Estas características indicam que haverá uma tentativa de controlar externamente a fobia social, já que assim será de mais fácil manejo. Este evitamento e fobia social, com fuga para a frente, ajudará a explicar a sociabilidade típica dos histéricos assim como a superficialidade também típica dos relacionamentos histéricos, em que o movimento contra-fóbico dará conta da sociabilidade, enquanto que o movimento fóbico dará conta da superficialidade. Isto, com a noção de que o histerismo é mais tipicamente feminino. Ora, relativamente ao exemplo do uso excessivo de sapatos, isso apontará manifestamente para uma dominação hierárquica sobre outras mulheres, já que indicará, aparentemente, que não necessita delas para funcionarem como objecto contra-fóbico. Mas dir-se-à que o afecto do objecto contra-fóbico nas outras mulheres é deslocado sobre os sapatos, em que estes continuam a funcionar como objectos contra-fóbicos. Ou seja, a ansiedade social permanece, em que o conteúdo latente indica fobia social, relacional, semelhante às restantes mulheres. Neste exemplo do excesso de sapatos diferentes, temos que o seu uso sobrecompensatório por parte da mulher nos remete para ansiedade e fobia social, e tendo em conta o já dito quanto à complementação narcísica do próprio, nos remete para um sentimento de inferioridade narcísica.
Outra sobrecompensação, envolvendo sapatos, são os sapatos de salto alto, nos quais a mulher parece mais alta, indicando que a mulher se sentirá inferiorizada, particularmente, em relação aos homens, por estes, geralmente, serem maiores e mais altos. Psicanaliticamente, dir-se-à que é a rapariga pequena que, na ponta dos pés, tenta alcançar a figura paterna, revelando-se carente e a necessitar de afecto.
Continuando, já a zona, entre os olhos e as sobrancelhas, ou no contorno dos olhos, pintada de azul, que representará, do mesmo modo, o domínio controlador manifesto, a partir dos céus, em observação, havendo uma indicação manifesta de o azul enquanto estando no Céu, havendo, pois, características divinizantes, indicará, particularmente, no contexto das sociedades cristãs, e sobrecompensatoriamente, a vivência latente dessa mulher num inferno, que se constituirá enquanto pouco ou nenhum controlo, da mulher, dos estímulos do dia-a-dia, que como já vimos acontece amiúde com mulheres deste tipo.
Na mesma linha, a pintura na mesma zona dos olhos da côr verde, em que o verde é geralmente atribuído à característica da esperança, indicará que a mulher estará sobrecompensatoriamente a revelar que, latentemente, a mulher perdeu a esperança, e se encontra em desespero, em desesperança, numa linha depressiva.
O sobrecompensatório também se pode ver nas unhas da mulher, no deixar crescer as unhas, como, em particular, por pintar as unhas. Realce-se aqui o facto “ geopsíquico “ de Portugal ter geologicamente a forma de uma cara, com uma boca na zona de Lisboa, sua capital. Agora, atente-se que o termo herói tem a significância psicolinguística, em que he – ou ele em inglês e rói, em português, indicar que o herói, particularmente masculino, rói, e o que mais se aproxima desse significado é roer as unhas. Para além disso, temos o termo heroína, que em português, e noutras línguas, poderá significar a droga, como aquela mulher que desenvolve actos heroicos, bravos, nobres, etc.. Tendo em conta o deixar crescer as unhas e o pintar das mesmas, das mulheres, parece verificar-se uma sobrecompensação em relação ao termo heroína, enquanto droga, e uma sobrecompensação à diminuição sentida relativamente à prevalência histórica de heróis masculinos, não tanto mitológicos, mas mais historicamente, podendo nós referir, por exemplo, o primeiro termo do hino nacional português, heróis, na expressão heróis do mar, com referência aos intervenientes dos Descobrimentos Portugueses, desconsiderando, dizia, completamente o significado de heroína enquanto actos heróicos. Psicologicamente, há uma condensação do afecto em relação à mesma representação, em que parece que esse afecto não permite à mulher fazer a distinção dos dois significados da mesma representação, o que impedirá a mulher de desenvolver mais acentuadamente actos heróicos, históricos e épicos.
O aspecto sobrecompensatório também se pode verificar naquele que vai sendo um hábito em muitas mulheres, particularmente, pós-menopáusicas, que vão tendo cabelos brancos, que é o de pintarem os cabelos. Tendo em conta a fase da vida em que isto habitualmente acontece, será marcante o facto de se ter cabelos brancos, já que é uma altura em que se poderá avaliar o que essa mulher conseguiu de significativo na vida. O que aqui se transmite é que o mascarar sobrecompensatório do pintar o cabelo, indica o não saber lidar com o envelhecimento, não tão bem, por exemplo, como os homens, que habitualmente não pintam o cabelo, e revela o esconder do sentir-se diminuída enquanto mulher, historicamente, e enquanto mulher, na sua vida pessoal. Historicamente, por, nas sociedades ocidentais, particularmente, haver ou ter havido um grande domínio por parte dos homens nos vários campos do saber e das artes, em relação às mulheres. A mulher, mascarar-se-à, portanto, pintando o cabelo, geralmente parecendo mais nova, dando indicações manifestas que, mesmo nessa fase da vida, ainda poderá alcançar algo de significativo e de contribuidor para a sociedade, em geral. Repare-se, ainda noutra perspectiva, como este pintar dos cabelos brancos, parecendo mais nova, poderá relacionar-se, sobrecompensatoriamente, enquanto tentativa de lidar com o já referido fenómeno da mulher invisível.
Também é de realçar, voltando à pintura cosmética, a pintura exagerada das mulheres aquando da menstruação, o que revelará, no mesmo sentido, uma tentativa sobrecompensatória de esconder algo com o qual se sentem diminuídas, a menstruação. Esse algo, pelo menos em parte, poderá estar relacionado com aquela falta de privacidade, já referida quanto à excitação sexual, que, neste caso, reportará, para além do cheiro indicativo, às feições faciais, que se alterarão, particularmente, por influências hormonais associadas à menstruação.
A outro nível sobrecompensatório, poder-se-à pensar na mala, que é utilizada sobremaneira pelas mulheres, em que a mesma é relativamente grande, que refectirá uma utilização sobrecompensatória relativamente ao sentimento de falta de controlo dos estímulos da realidade externa, à qual já se fez referência neste artigo, em que tentará controlar essa falta de controlo pela sobrecompensação utilitária da mala grande. A associação entre a mala grande e os estímulos externos advirá do facto de que todos os humanos nascem de um útero, com passagem pela vagina, com associação estrita entra a mala e o útero e vagina, portanto.
Para mais, a contínua utilização e preferência, das mulheres, de vestidos brancos de casamento, revelando, os mesmos, a pureza e a castidade, das mulheres que os utilizam, representará, no contexto societal capitalista, uma sobrecompensação em relação ao comportamento habitual, nestas sociedades, da promiscuidade sexual, como já se referiu. Haverá uma identificação latente, com eventuais comportamentos manifestos, com o comportamento de promiscuidade sexual.
Ainda, a fantasia habitual de se considerar as raparigas e mulheres, nas sociedades capitalistas, enquanto princesas, revelará o sentimento sobrecompensatório das mulheres enquanto não tendo contribuído para a sociedade, particularmente nas sociedades histéricas capitalistas. Repare-se que não é habitual a atribuição da designação de príncipe, a rapazes ou a homens. Isto, tendo em conta o domínio das contribuições dos homens a nível artístico, científico e intelectual, ao nível histórico, revelando um sentimento único de reiniciar a história para as mulheres, considerando que as mesmas quererão equilibrar o desenvolvimento que as mesmas sentirão em relação aos homens. Isto, tendo em conta que, em muitas sociedades, a monarquia é considerada oficialmente num plano meramente simbólico. Repare-se, contudo, que esta consideração e designação de princesas em relação a raparigas e mulheres, reflectirá sobrecompensatoriamente uma baixa auto-estima dessas raparigas e mulheres, facto esse que será utilizado para vender revistas côr-de-rosa, lidas particularmente por donas-de-casa, revistas essas que fazem referências frequentes à monarquia, e a fenómenos que terão características semelhantes, como outras celebridades.
Atentemos, ainda, à característica organização oro-fálica da histérica, com fortes fixações a este nível, derivado de frustrações, e relacioná-la com o aspecto da língua enquanto falo, representando uma síntese da frustração oro-fálica, o que nos fornece uma base interessante para os lapsos inconscientes de linguagem, com uma associação a uma maior ou menor intensidade verborraica, precisamente mais caracteristicamente histérico. Isto, claro está, considerando a histeria mais característica na mulher. Em quaisquer dos casos, é conhecida a maior fluência verbal na mulher.
Uma vertente sobrecompensatória particularmente é o comportamento sexualizado tipicamente feminino, no dia-a-dia da mulher, relacionado com as suas características fisionómicas e capacidades multi-orgásmicas, em que haverão predominantemente orgasmos clitoridiano-fálicos sobrecompensatórios, e não tanto orgasmos vaginais, genitais, mais maduros.
Antes do comentário final, é de fazer uma análise extremamente importante. É respeitante à pintura sobrecompensatória das pestanas, realçando-as, e, porventura, alongando-as. Isto corresponderá a um sentimento latente de que a capacidade visual é diminuta, e no contexto edipiano, corresponderá a um sentimento de que a ameaça presente no mito de Édipo, em que este vaza os olhos, cegando, se cumpriu, sentindo-se a mulher, pois, cega. Isto, corresponde, neste artigo, à angústia já referida, a angústia depressiva, à certeza da perda do pénis, ou mais geralmente, à perda do amor do objecto. Como se pode ver em Angústia depressiva como enquadramento borderline da personalidade histérica ( Resende, 2012 ), essa angústia estará mais ao nível borderline, e não tanto neurótico, de castração, portanto. Isto, porque a ameaça, em fantasia, já se cumpriu. Isto implica aspectos regressivos importantes da linha neurótica para a linha borderline, ou uma forte fixação nesta última.
Finalizando, e em resumo, dir-se-à que as características sobrecompensatórias, descritas neste artigo, e respeitantes a várias fases da vida da mulher, nos indicam que a inveja do pénis é o tema e a base central, que leva às tendências sobrecompensatórias, na vida psicológica da mulher, o que nos reporta para as sociedades falocêntricas em que vivemos, particularmente as sociedades histéricas capitalistas matriarcais.
Bibliografia
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Resende, S. ( 2010 ). Características sobrecompensatórias das fases psicossexuais da Máscara e Sombra da histeria capitalista em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 29/11/2010
Resende, S. ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )
Resende, S. ( 2012 ). Angústia depressiva como enquadramento borderline da personalidade histérica em www.psicologado.com ( proposto a 12/ 2012 )
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