Elabora-se, neste artigo, o efeito exopsicológico do Natal na Humanidade.
É de considerar, antes de tudo, que na adolescência há o recrudescimento de vivências edipianas, ocorrendo também, sobremaneira, o luto das imagos parentais.
Ora considerando que caracterizando a adolescência, relativamente ao Natal, está o deixar de acreditar no Pai Natal, ou seja, o descobrir ou vivenciar que os presentes de Natal provêm dos pais, e de outros familiares e amigos, temos que, neste descobrir, há a desilusão, que contudo ocorrerá, geralmente, antes da adolescência, quanto a um aspecto de sentimento mágico ou omnipotente, relativamente a algo crucial do Natal, ou o que ele representa, em particular, o trabalhar e vivenciar o espaço de ilusão.
É aqui que essa desilusão se liga ao luto das imagos parentais, já referida, em que se associa desilusão relativamente ao Pai Natal e relativamente aos pais, particularmente desilusão relativamente à idealização das imagos parentais, particularmente por terem mentido.
Ora, realça-se, agora, um comportamento observado por mim, na Faculdade de Psicologia onde estudei, de um adolescente no fim da adolescência, em que o mesmo verbalizou, durante um jogo de matraquilhos, onde estava a ter sucesso, que não era Natal todos os dias, no sentido de o adversário não dever estar à espera de presentes. Este comentário é um dito, manifestado particularmente pela juventude, mas também frequente noutras faixas etárias, que nos remete para falhas na idealidade, no sistema idealizante, particularmente com desilusão excessiva quanto às imagos parentais.
Este não ser Natal todos os dias remete-nos para um aspecto vilificante do Natal, retratado nesse comentário popular comum, e que dirá respeito à ambição e desejo de sucesso desmesurados, com sobrecompensações fálicas típicas, tão prementes nas sociedades capitalistas contemporâneas, particularmente nas sociedades cristãs, em que parece surgir uma união de mecanismos obsessivos e histéricos, com a obsessão mais masculina e a histeria mais feminina, com o isolamento do afecto, obsessivo, na altura do Natal, respeitante a sentimentos associados ao Natal, como bondade, afectuosidade, amizade, união, comunhão e amor, por exemplo, e com recalcamento histérico, na sequência e consequência do isolamento anterior, desses afectos, como também da representação do Natal, no restante ano aparte do Natal. Precisamente, aqueles afectos referidos deverão idealmente orientar e caracterizar as relações saudáveis. Isto à guisa do preconizado por Wilhelm Reich, em The Function of the Orgasm ( 2009 ), por exemplo, quando ele diz que o amor, o trabalho e o conhecimento são as fontes da vida, devendo também governá-la.
Exopsicologicamente, há que considerar que natal é relativo a nascimento, ao nascer, e tendo em conta o agora dito, temos as indicações de investigadores como David Icke, que nos dizem, particularmente em Human Race – Get Off Your Knees ( Icke, 2010 ) e Remember Who You Are ( Icke, 2012 ), que a evolução da Humanidade terá sido influenciada e controlada por uma raça extraterrestre reptiliana xenomorfa, e que o dia-a-dia da Humanidade é controlada por essa raça, particularmente a partir da Lua, que será uma nave espacial, referindo investigadores que apoiam essa ideia. Esse controlo será feito a partir de energias electromagnéticas que controlarão externamente o comportamento e psique, mente, dos humanos, a nível individual e grupal. Parte desse controlo é feito pelos Illuminati, um alegado governo global secreto, e humano, ou híbrido entre humano e reptiliano, que executará a agenda daquela raça reptiliana.
Assim, aquela junção de um mecanismo obsessivo e histérico contribuirá para que na maior parte do ano haja uma desunião, desagregação, entre os humanos, que bem observado bem se vê isso mesmo, o que estará na linha da agenda reptiliana de dividir e conquistar. Isto estará patente na agressividade e desarmonia evidente nas relações mais típicas nas sociedades capitalistas contemporâneas, em que ocorrem flutuações tumultuosas ao nível societal, com alguma frequência.
Para mais, tendo em conta que natal, natalício, é respeitante ao nascer, isso remete-nos para o envelhecimento característico de sociedades cristãs como a europeia e a estado-unidense, com diminuição acentuada da tendência para nascimentos.
Temos, pois, um efeito exopsicológico reptiliano relativamente ao Natal, que se enquadrará na agenda reptiliana e Illuminati, como exposto por David Icke, naqueles livros referidos, de diminuir cerca de 90% da população humana, com cerca de 500 milhões a servirem de escravos a uma elite governante.
Estes serão, então, os efeitos exopsicológicos do Natal na Humanidade, em que entidades extraterrestres manipularão o evento do Natal para influenciar negativamente e controlar a Humanidade.
Bibliografia
Icke, D. ( 2010 ). Human Race – Get Off Your Knees: The Lion Sleeps No More. David Icke Books
----------- ( 2012 ). Remember Who You Are – Remember “ Where “ You Are and Where You “ Come “ From. David Icke Books
Reich, W. ( 2009 ). The Function of the Orgasm. Souvenir Press
O Natal Capitalista desenvolve uma religiosidade mercantilista que não abona às melhores tendências filosóficas do Cristianismo.
Para além disso, tem a tendência de perpetuar as piores características humanas.
Já que Cristo foi crucificado, parece que aquilo que é entendido pelas pessoas no Capitalismo é que se deve fazer tudo para não se ser crucificado, prejudicado, fazendo, para isso, tudo para que o próximo seja aquele a ser prejudicado, não entendendo que Cristo morreu e ressuscitou expiando os pecados humanos. Isto para aqueles religiosos, crentes, practicantes ou não.
Assim, parece que aquilo que está sempre presente no Capitalismo é o dizer O mundo é dos espertos, que bem se complementa com a tendência de enganar o outro, de roubar, mentir, de prejudicar, etc..
Ora, o Natal, supostamente significando o nascimento de Jesus, e a sua adoração, parece ter o efeito tal como o descrevi, isto é, crucificar sempre o outro, o próximo.
Isto são as piores tendências humanas, que são suficientes para descredibilizar o argumento de que o Natal é acima de tudo uma festa de família, e isto, porque se pretende numa época concentrar algo que não existe durante o ano, e, muito pelo contrário, tende-se a enganar o outro, a depreciá-lo, a mentir, a roubar, quando não é matar!
A influência da celebração do Natal nas sociedades histéricas capitalistas, as suas maiores proponentes, parece ser, pois, o de perpetuar estas piores tendências humanas!
Estes argumentos, mais aqueles que indicam que a celebração natalícia, com a troca de prendas, surgiu da Saturnália, uma celebração romana, no império romano antes da conversão ao Cristianismo, que é uma adoração a Saturno, e que não tem nada a ver com Jesus Cristo, para além do facto de ser ateu, levam-me a ser contra a celebração natalícia!
. Natal, Capitalista, perpe...