Domingo, 1 de Dezembro de 2013

Características sexuais da teleportação psíquica enquanto relacionadas com as características sexuais do controlo externo da mente

Relacionam-se, neste artigo, as características sexuais envolvidas na teleportação psíquica, e sua elicitação externa, particularmente no histérico e histérica, e tal como descrevi no artigo da teleportação referido abaixo, com as características sexuais envolvidas no controlo externo da mente, tal como apontado por Wilhelm Reich, referenciando, ainda, a corroboração destas ideias por parte de Sigmund Freud, corroboração essa na linha das descrições que faço, em dois artigos meus. Essencialmente, estabelece-se relação entre sexualidade e dependência externa de outrém.

 

Relaciona-se, então, condicionamento hipnótico, no enquadramento do catar sexual feminino, do artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ), e o referido no artigo Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos ( Resende, 2013 ). No primeiro, refiro que esse catar diz respeito ao sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres, com um condicionamento hipnótico implícito. No segundo dos artigos, tem-se em conta a sugestionabilidade, enquanto traço de carácter histérico, e o transe meditativo, característico da teleportação psíquica, enquanto relacionados com o condicionamento hipnótico característico do catar sexual feminino, já referido, e, como se diz nesse artigo, consideram-se também as características sexuais da sugestionabilidade referida, como ainda no sentido de outro traço de carácter histérico, neste caso, de conversão, da regressão da acção ao pensamento erotizado, em que o pensamento erotizado é reforçado pelas fontes de sugestão. Digo ainda que isto concorrerá para que externamente seja mais fácil elicitar a teleportação psíquica.

 

Ora, é aqui que entra o tema do controlo da mente, particularmente de modo externo, e o estudo do mesmo controlo. Refira-se, neste contexto, Al Bielek, autor bastante associado ao Projecto Montauk, projecto estado-unidense ultra-secreto, estando este relacionado com viagens no tempo e controlo mental. Isto poderá ser visto na Internet, no website do YouTube, no Canal de Jeff Webber, introduzindo o título Al Bielek: The Montauk Project ( Full Length ), em www.youtube.com/watch?v=Oa9qEwcZZqo.

 

Esse autor faz referência que Wilhelm Reich, quando foi para os E. U. A., foi contactado pela C. I. A., estabelecendo-se um contracto secreto entre eles, de cinco anos. Os serviços secretos estado-unidenses estavam interessados em saber quais as características do controlo da mente, e quais seriam as características psicológicas relativas às quais se poderia efectuar maior controlo da mente. Reich, depois de investigar, disse-lhes que o ponto de maior vulnerabilidade para controlo externo da mente era o ponto do orgasmo. Mais disse, que isso era particularmente verdadeiro para os homens, mas que para as mulheres havia a particularidade de a maior vulnerabilidade nesse sentido era o ponto orgástico em relações homossexualizadas, ou seja, relações particularmente sexualizadas entre mulheres.

 

Ora, como foi dito que a maior facilidade externa de elicitar a teleportação psíquica estará relacionada com uma sugestionabilidade sexualizada, e nas mulheres, particularmente, em relações sociais particularmente sexualizadas entre elas, com o condicionamento hipnótico associado, no contexto do catar sexual feminino, ou o sentimento  de estar a sugar sexualmente outra mulher, é de ver a coerência do que eu descrevi e as ideias e observações de Wilhelm Reich em relação ao controlo, externo, da mente.

 

Esta coerência, e relação estabelecida, é particularmente mais acentuada no caso do histérico, e histérica, e quanto às relações sexualizadas e homossexualizadas entre mulheres.

 

É de notar que Reich, em seu The function of the orgasm ( Reich, 2009 ), não descreve estes aspectos relativos ao controlo da mente, na sua associação com o orgasmo ou ponto orgástico, o que será compreensível, já que, muito plausivelmente, aquelas conclusões do autor terão sido apenas partilhadas com a C. I. A., tendo sido expostas posteriormente por outros autores, como Al Bielek. Refira-se apenas deste livro que Reich via a gratificação orgástica como uma descarga bioeléctrica, seguida de uma desintumescência mecânica. Em geral, vê nas perturbações orgásticas as bases para desenvolvimentos psicopatológicos, e em que considerando a mente e corpo uma unidade funcional e antitética, indica que a função da energia biológica é expressa na função do orgasmo ao nível do funcionamento psicofísico, tendo em conta que quer corpo quer mente funcionam na base de leis biológicas.

 

Destaque-se, agora, o descrito em dois artigos meus, um deles já mencionado, a saber, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais  ( Resende, 2008 ) e Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ), para depois relacionar os mesmos artigos com o indicado por Sigmund Freud, em Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade ( 1905 ), relação essa muito pertinente para o presente artigo.

 

De Catar sexual feminino enquanto fobia social, realça-se que esse catar dirá respeito ao sentimento por parte da mulher de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres, com um condicionamento hipnótico implícito, como já se disse. No outro dos artigos, faço a referência ao hábito diário do comportamento masturbatório feminino, e às suas implicações psicológicas e comportamentais, com o hábito da fêmea humana de se excitar e de se masturbar em qualquer local que se encontre, através da sua musculatura vaginal e pélvica, até atingir o clímax, num movimento paroxístico. Indica-se que já Freud, nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, nos falava da satisfação sexual sentida pela rapariguinha contraindo os braços entre as pernas, como contraforça, realçando a prevalência deste tipo de comportamento. Ora, refere-se, ainda, que na observação quotidiana, em relação a estes comportamentos masturbatórios, estão as eventuais ocorrências de um “ engolir em seco “, aquando do clímax, e, muito importante, as ocorrências de comportamentos sonolentos, como o bocejar, aquando do clímax, em que a mulher ou a rapariga começam a ficar com sono, sendo de realçar a proximidade entre o clímax e os comportamentos sonolentos. Destacando, nestes comportamentos, que por mais satisfação sexual que se obtenha, a capacidade multi-orgásmica, o comportamento de “ engolir em seco “ e o comportamento sonolento não diminuem, indicando que a plena satisfação sexual não é obtida, e persistindo os comportamentos masturbatórios, realçam-se, sobremaneira, e muito pertinentemente para o presente artigo, as indicações de S. Freud ( 1905 ), quando ele nos fala da satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher regressa como que a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrém.

 

Pelo dito, em particular a dependência referida, no contexto do descrito, vemos, pois, um apoio Freudiano às ideias do presente artigo, à sua essência, que será a relação entre sexualidade e dependência externa de outrém, onde se enquadram a elicitação externa da teleportação psíquica e o controlo externo da mente.

 

Finalizando, como é de ver, temos, pois, características semelhantes na teleportação psíquica, ou sua elicitação externa, e no controlo externo da mente.

 

 

Bibliografia

 

Freud, S. ( 1905 ). Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade ( tradução portuguesa ). Edição " Livros do Brasil "

 

Reich, W. ( 2009 ). The function of the orgasm. Souvenir Press

 

Resende, S. ( 2008 ). Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/11/2008

 

--------------- ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )

 

--------------- ( 2013 ). Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos em www.psicologado.com ( proposto a 08/2013 )

 

www.youtube.com/watch?v=Oa9qEwcZZqo – Al Bielek: The Montauk Project ( Full Length ) ( consultado em Novembro de 2013 ) 

publicado por sergioresende às 10:07
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Segunda-feira, 7 de Maio de 2012

Orgasmo feminino enquanto " pequena morte " ( la petite mort )

Resumo, neste artigo, um artigo anterior meu, a saber, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais ( Resende, 2008 ), para depois fazer a associação entre o orgasmo feminino e a conhecida expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ petite mort “.

 

Tem-se inicialmente o hábito quotidiano da fêmea humana de se excitar e de se masturbar, em qualquer local em que se encontre, através da sua musculatura vaginal e pélvica, até atingir o clímax. Ainda na observação quotidiana, tem-se a associação entre estes comportamentos masturbatórios e a ocorrência eventual de um “ engolir em seco “, aquando do clímax, e as ocorrências de comportamentos sonolentos, como o bocejar, aquando do clímax, realçando-se a proximidade destas associações. Já Freud ( 1905 ) fala-nos na satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher regressa como que a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrem.

 

Para além disso, nota-se que por mais satisfação sexual que se obtenha, na capacidade multi-orgásmica, bem conhecida da mulher, os comportamentos de “ engolir em seco “ e de comportamento sonolento não diminuem, com indicação de que a plena satisfação sexual não é obtida, persistindo os comportamentos masturbatórios. Isto leva a crer que diminui a capacidade de procura efectiva de satisfação sexual, na relação, importantemente. Isto leva-nos à noção da menor iniciativa sexual da mulher, em termos de comportamentos efectivos de procura de satisfação sexual.

 

Quanto a esta menor iniciativa, e quanto à dependência, referida anteriormente, é de notar que Jung ( 1968 ) indica que a mulher que não se identifica com o Eros materno perde a capacidade de iniciativa. É como se a mulher, nesse comportamento sexual típico de masturbação, se identificasse mais com a agressividade materna, e seus impulsos destrutivos, ou seja, com o Tanatos materno, ou pulsões de morte maternas.

 

Para além disso, considerando que a resolução é a fase de resposta sexual humana que se segue ao orgasmo, teríamos aqui que a irresolução crónica na mulher estará associada à morte.

 

Ora, é neste contexto que se enquadra a famosa expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ la petite mort “, a pequena morte.

 

 

 

Bibliografia

 

Freud, S. ( 1905 ). Três ensaios sobre a teoria da sexualidade ( tradução portuguesa ). Edição “ Livros do Brasil “

 

Jung, C. G. ( 1968 ). The archetypes and the collective unconscious ( 2ª edição ). Routledge & Kegan Paul Ltd

 

Resende, S. ( 2008 ). Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/11/2008

publicado por sergioresende às 16:56
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