Domingo, 11 de Outubro de 2015

Complemento a Etologia e filopsiquismo

Complemento a Etologia e filopsiquismo

 

Faz-se, neste artigo, um complemento a Etologia e filopsiquismo ( Resende, 2015 ), que se baseia na relação entre padrões etológicos e padrões psicológicos, propondo-se a noção de curvas ( matemáticas gaussianas ) psicológicas sobrepostas em loop, relacionando-as com conceitos Junguianos, como com idade e memória, aqui, também com relações exopsicológicas, especialmente enquadrando aspectos psicobiológicos e psicológicos entre homem e mulher, abordando-se ainda aspectos psicológicos do existencialismo.

Assim, naquele artigo, refiro-me ao conceito fundamental em Etologia de padrões inatos de acção, que, estando presentes nos animais, indicam comportamentos inatos, baseados na genética, na lide do animal com o meio ambiente à sua volta. Realça-se, para mais, na Psicologia, a existência de padrões de funcionamento psicológico, que, seguindo uma tendência padronizada, têm uma tendência matemática gaussiana. Dado ambos os aspectos serem fundamentais, básicos, pressupõe-se uma relação entre os padrões inatos de acção e os padrões psicológicos gaussianos, sendo como se os padrões psicológicos tivessem derivado, na evolução humana, dos padrões inatos de acção, sendo uma sua consecução. Este inatismo remete-nos para o conceito de inconsciente colectivo de Jung, que diz respeito a vestígios de experiências passadas da Humanidade.

Ainda, daquele artigo, há o pressuposto que quanto mais a psique fôr de tendência central, mais norma, mais essa psique está relacionada com os tais padrões inatos de acção e mais estará dependente deles, estando, em sequência, mais próxima do inconsciente colectivo. Isto porque a frequência mais normativa da psique estará mais próxima dos aspectos mais padronizados dos animais, particularmente a nível evolutivo.

Temos, pois, nestas relações padronizadas, que quanto mais gaussianamente mediano mais relacionado com o passado.

Dou, ainda, os exemplos das tendências comunistas e das tendências hedonistas capitalistas.

Em relação às segundas, é de notar que as massas, mais normativo, tendem a ter como ideal extremo o hedonismo, em que, numa análise psicológica, remete-nos para a tendência para a brincadeira hedonista, após a infância, e estar relacionado com as brincadeiras infantis, particularmente com a sobrecompensação das mesmas. Dir-se-á que parece que as massas hedonistas capitalistas não brincaram em criança, ou, pelo menos, não brincaram o suficiente. Em termos históricos da evolução humana, remete-se para Zecharia Sitchin ( 1990 ), em que, baseado na tradução de tábuas cuneiformes sumérias milenares, indica-nos que a Humanidade terá sido criada por engenharia genética, pela raça extraterrestre Anunnaki, para ser uma espécie escrava, dedicando-se à mineração de ouro, que os extraterrestres necessitavam para proteger a atmosfera do seu planeta.

Temos esta noção do ser humano ter sido criado escravo, o que, filopsiquicamente, indica-nos que o ser humano, no seu início, não se terá dedicado ao lazer, não terá brincado, por assim dizer. Assim, parece que, filopsiquicamente, as massas hedonistas das sociedades capitalistas estão a sobrecompensar o que não brincaram no início da sua evolução.

Já quanto às tendências psicológicas gaussianas comunistas, indico a tendência central comunista, ou seja, a tendência para as massas funcionarem medianamente, acrescente-se aqui, a tendência para a preconização da igualdade, tendo-se, ainda, que os comunistas consideram que a história da humanidade é a história da luta de classes, em que se tem uma relação entre os ideais comunistas, mais a nível ontogenético, e a análise da evolução histórica humana, mais a nível filogenético, tendo-se um filopsiquismo comunista.

Acrescente-se mais, que no comunismo, sendo pouco ou não hedonista, por comparação ao capitalismo, não haverá a sobrecompensação em relação à escravatura, em que haverá uma percepção mais ou menos inconsciente de que a mesma perdura, com consideração consciente da luta de classes, com a história sendo a luta de classes. Relaciono essa percepção com o indicado por autores como David Icke ( 2010, 2012 ), de que haverá na Terra um controlo dos humanos por uma raça extraterrestre reptiliana, apoiados e em conluio com humanos, que serão híbridos humanos-reptilianos, que são os Illuminati, alegado governo sombra a nível global, que farão, pois, a execução da pretensão de escravizar a Humanidade, ou manter essa escravatura, em particular, através de escravatura financeira, em permanente dívida financeira.

Aquela percepção mais ou menos inconsciente por parte dos comunistas, de que a escravatura perdura, revela-nos um maior acesso à história da Humanidade, não dependendo tanto dela, em que a Humanidade sofrerá uma amnésia em relação ao seu passado, facto realçado, por exemplo, por Kenyon ( Ed. ) ( 2005 ), em Forbidden History, que nos fala de aspectos históricos da Humanidade que têm sido suprimidos pelas elites, em particular.

Ainda do artigo da Etologia e filopsiquismo, e como indicado no mesmo, temos que as ideias aí presentes são reforçadas por outro artigo meu, Antropologia psicanalítica: filogenia e ontogenia. Aí, procuro evidenciar a repetição de padrões da filogenia na ontogenia, como a base ontogenética da filogenia, recorrendo, para tal, às fases de desenvolvimento psicossexual. Considerando a sequência destas fases, referem-se dois exemplos relativos à fase anal e à fase fálica. Assim, compara-se a predominância da fase anal e a vivência em grutas, relativamente ao que está fora e ao que está dentro, quanto ao que é conservado quanto ao que é expelido. Em relação ao que está na gruta, ao que é protegido, conservado, e àquilo que é feito no exterior da gruta, como o ir caçar e ir explorar o ambiente. Para mais, é de comparar a fase fálica, com aspectos relativos à ambição, à vaidade e ao exibicionismo, em particular, e as manifestações artísticas na vivência grutal, de celebração do sucesso das caçadas nas pinturas grutais, relativas predominantemente aos aspectos da vaidade e de exibicionismo, com a ambição de novos e melhores sucessos. É de considerar ainda os aspectos da ambição fálica no que se relaciona com a agressividade fálica, e o desenvolvimento ou o início do desenvolvimento de utensílios de caça, em particular, lanças e setas.

Mais para o presente artigo, numa outra análise, e realçando a consideração anterior de Etologia e filopsiquismo, que quanto mais mediano mais relacionado com o passado, refira-se Cremo & Thompson ( 1998 ), em seu Forbidden Archeology, que citam Ernst Haeckel, zoólogo do séc. XIX, especialista em embriologia, com a sua famosa teoria de que, a nível embriológico, a ontogenia recapitula a filogenia, que, segundo os autores foi rejeitada há muito tempo por cientistas do séc. XX, tendo nós que um cientista mais recente, Richard Dawkins ( 2005 ), talvez o mais famoso dos biólogos evolutivos, nos diz, referindo-se à teoria de Haeckel da recapitulação, que actualmente se considera que a mesma é por vezes verdade mas nem sempre.

Dito isto, e considerando os fenómenos psicológicos como sequência e consequência de fenómenos etológicos, num contexto evolutivo, temos o caso do imprinting, ou a primeira impressão determinante no recém-nascido relativamente ao vínculo em relação ao objecto de imprinting, geralmente o progenitor, fenómeno muito importante no reino animal. Associamos este imprinting etológico ao fenómeno da associação sensório-motora, com primazia para a visão, do início do desenvolvimento do bebé humano.

Ora, no campo da matemática aplicada às ciências humanas, no qual se considera que muitos fenómenos psicológicos seguem uma curva normal de Gauss, em forma de sino, em relação aos quais assevero que quanto mais mediano mais relacionado com o passado, teríamos que, comparativamente ao fenómeno da inducção embrionária, da diferenciação das estruturas do embrião, os indivíduos humanos mais medianos, terão como que menor importância de uma inducção psicológica, uma menor diferenciação psicológica, no sentido de serem menos diferenciados psicologicamente, estando mais perto de aspectos evolutivos mais regredidos. Uma hipótese associada é de que a menor diferenciação, com a maioria dos indivíduos mais medianos, está mais associada à sobrevivência de grupo, à sobrevivência da espécie, em que os indivíduos tendendo para as extremidades, na curva de Gauss, estão mais relacionados com um fenómeno que se poderia designar de mutações psicológicas, podendo nós intuir que a maior variabilidade psicológica caracterizando estes indivíduos estaria relacionada com aspectos adaptativos do ser humano, no contexto de uma variabilidade de mudanças psicológicas no sentido evolutivo do psiquismo humano.

Podemos dar o caso ilustrativo daquele considerado popularmente como o cientista louco, em que associaríamos variáveis como a inteligência, com a genialidade numa extremidade superior da curva, diga-se aqui, com curvas gaussianas sobrepostas, e doença mental, com a psicopatologia na extremidade inferior da outra curva, em que nestas curvas sobrepostas, teríamos, à maneira da dupla hélice do ADN, na biologia, curvas psicológicas sobrepostas em loop. Diga-se aqui, neste caso, que a tendência do cientista louco é aceder psicologicamente ao potencial criativo da psique colectiva humana, assemelhando-se à caracterização desse potencial que Carl Jung ( 1988 ) faz do inconsciente colectivo, relacionado com vestígios de experiências passadas da Humanidade, e em que o cientista louco se aproximaria tanto das extremidades como da mediania, com esta mediania mais relacionada com aquele inconsciente.

Quanto à referência identitária entre as curvas psicológicas em loop e a dupla hélice de ADN, veja-se a comparação entre psemes e genes, psemes enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional, no meu artigo Similitude e diferença entre psemes e genes ao nível da auto-replicância ( Resende, 2015 ).

Nas curvas psicológicas sobrepostas em loop, teríamos como que diferentes realidades, diferentes mapas, relativos à mesma existência, em que existiria um pensamento loopal síncrono e em que o loop seria caracterizado como estando associado a um presente contínuo, abarcando diferentes realidades temporais, no passado e no futuro.

É de notar que sábios hindus da Antiga Índia caracterizavam o tempo como sendo cíclico, numa procissão interminável de criação, preservação e dissolução, como se pode ler num website ( www.hinduwisdom.info ) sobre conceitos avançados do hinduísmo.

Temos, ainda, interessantemente, exemplos de Jung ( 1988, 2009 ), de conceitos Junguianos, os tipos de personalidade, os tipos psicológicos, com atitudes básicas de introvertido e extrovertido e modos funcionais de sensação ( “ sensing “ ) ou sensibilidade, que remete para aspectos mais perceptivo-conscientes, intuição, sendo estes dois modos irracionais, e sentimento e pensamento, como modos racionais.

Teríamos uma curva indo do introvertido ao extrovertido, com sobreposição da curva, com a extremidade inferior começando pelos modos irracionais de sensação, mais relacionado com os sentidos, e intuição, em que veríamos a chamada intuição feminina ou sexto sentido, precisamente como uma integração destes dois modos. Depois vem o sentimento e finalmente o pensamento, em que, sendo modos racionais, veríamos na passagem do sentimento para o pensamento a fase da idade da razão, tipicamente associada ao início da fase piagetiana operatório-concreta, em que teríamos o início da integração de sentimento e pensamento.

Exemplificando mais especificamente, temos o extrovertido, que, segundo Jung ( 1988, 2009 ), são pessoas mais preocupadas com o mundo exterior das coisas e pessoas, com sensação, lembrando a associação desta com aspectos perceptivo-conscientes. Seria o exemplo do histérico, tipicamente extrovertido, em que também se consideraria a asserção de D. Anzieu, referenciado por Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. )           ( 2004 ), de que na patologia histérica, há dificuldades ao nível da constituição e desenvolvimento do escudo para-excitações, em relação às quais se infere maior dependência de estímulos externos, em que desta maneira nota-se a coerência deste loop em particular. Outro exemplo é o introvertido, que, segundo Jung ( 1988, 2009 ), são pessoas mais preocupadas com aspectos interiores do indivíduo, suas ruminações, e pensamento, que aproximaria este tipo psicológico do obsessivo, notando-se o afastamento relativamente às dependências de estímulos externos. Teríamos como medianos na sobreposição, e mais predominantes em termos de frequência, o introvertido sentimental e o extrovertido intuitivo, que, considerando as asserções de Bergeret ( 1997 )  e de Coimbra de Matos ( 2007 ) de que há, nas sociedades modernas, uma crescente expansão do fenómeno borderline, com Bergeret a indagar-se acerca da caracterização borderline de mais de 50% da população europeia, indicar-nos-ia intuitivamente de que esses tipos psicológicos estarão enquadrados na fenomenologia borderline ou limítrofe, em que a zona mediana da sobreposição loopal caracterizar-se-ia pela transitividade entre obsessivo e histérico.

Nesta transitividade, deveremos fazer referência ao já mencionado anteriormente, quanto ao loop ser caracterizado como estando associado a um presente contínuo, abarcando diferentes realidades temporais, no passado e no futuro. Para além de considerarmos o presente em si mesmo como transitivo entre passado e futuro, veríamos na maior influência do sistema perceptivo, na maior dependência de estímulos externos, algo mais próximo de outros animais, nas relações de parentesco no enquadramento da teoria da evolução, isto no histérico, aproximando-o mais do passado, enquanto que a menor dependência de estímulos externos e um sentido da primazia do sistema perceptivo para uma maior mentalização, para o pensamento, aproximariam o obsessivo do futuro. Finalizando estes exemplos, seria na base do introvertido sentimental e do extrovertido intuitivo que se faria a transição do histérico para o obsessivo, tendo-se a noção da histeria como mais tipicamente feminina e com a já mencionada intuição feminina, ou sexto sentido, como ficando enquadradas nesta transição.

Para mais, temos outros exemplos que caracterizarão as curvas psicológicas sobrepostas em loop, que nos vêm também de conceitos Junguianos, no caso, os arquétipos. Estando associados ao inconsciente colectivo enquanto propensões psíquicas, Jung ( 1988 ) caracteriza-os como os sedimentos ou vestígios de todas as experiências dos antepassados. Enquadrando-se na tendência em loop, teremos exemplarmente a percepção consciente da sexualidade e os arquétipos do Anima, ou feminilidade inconsciente no homem, ou Animus, masculinidade inconsciente na mulher, como ainda a interrelação entre Máscara e Sombra, em que no sentido Junguiano deverá haver um equilíbrio, a caminho da individuação, entre estas diferentes tendências.

Quanto ao primeiro exemplo, veja-se o meu artigo Anima e Animus: conquistas amorosas e sexuais, feminismo e imperialismo ( Resende, 2015 ), no qual indico haver a tendência, nas sociedades actuais, predominantemente histéricas, de surgirem homens mais histéricos, mais animados, precisamente, mais teatrais e exuberantes, na linha histérica, em que concluo que foram conquistados, foram dominados, pelas mulheres, pelo Anima, pela sua maior animação. Do mesmo modo, concluo que, particularmente no contexto feminista, surgem frequentemente tendências lésbicas com manifestações de comportamento masculinizado, indicando as mesmas que estas mulheres terão sido conquistadas, dominadas, pelos homens, pelo Animus, pela sua maior animosidade. Em termos de curvas em loop, teremos uma aproximação entre os comportamentos manifestos, pelo descrito, e o controlo sofrido pelo inconsciente, o que leva a considerar haver uma tendência central. Interessantemente, e isto é melhor percebido no caso das lésbicas referidas, podemos fazer uma distinção entre escolha de objecto, neste caso homossexual, e identidade de género, neste caso mais próxima do género masculino. Podemos intuir que a tendência central mencionada também terá características transitivas, transitividade já mencionada atrás, neste caso entre a tendência de escolha de objecto e a tendência de identidade de género. Esta transitividade, na associação descrita neste artigo entre tendência mediana e passado, levar-nos-ia a pensar na tendência de escolha de objecto heterossexual, imposta quante baste por ditames religiosos nas suas tradições milenares, a seguir uma propensão, particularmente no contexto feminista, e suas influências de revoluções progressivas na emancipação da mulher, para uma identidade de género cada vez mais masculina, seguindo a passagem progressiva de escolha de objecto para identidade de género.

Para mais, se considerarmos a relação destas mulheres em espelho, poderemos antever a anulação da própria pelo objecto de escolha, em que, na tendência para identidade de género masculina, consideraríamos estas mulheres na linha do existencialismo francês, que, como o artista Joe Dassin também canta, diz da mulher:  “ Et si tu n’existe pas, et si moi n’existerai “, considerando existencialmente a possibilidade da não existência da mulher, e precisamente na linha do aqui descrito, questionando a mulher de se o homem não existir no futuro, enquadrado nesta tendência para identidade de género masculina.

Para além disso, se tivermos em conta o existencialismo na linha do ser enquanto constructo, serão de realçar outras produções culturais, neste caso, musicais. Temos, por exemplo, Michael Jackson, em seu Dirty Diana, dizendo à mulher: “ Why don’t you just let me be “  e Lenny Kravitz, dizendo em American Woman: “ Baby, just let me      be “, enformando apelos masculinos transmitindo à mulher para deixar o homem ser.

Ademais, realçando aquela relação em espelho, teremos o que é considerado em Psicanálise dos Contos de Fadas, de Bruno Bettelheim ( 2006 ), e considerando a influência dos contos de fadas na psique humana, e representativos da mesma, com a história da Branca de Neve, que “ relata como a mãe – a rainha – “, ao espelho, “ é destruída pelo ciúme por sua filha, que, ao crescer, a ultrapassa “ ( p. 247 ). Teríamos, nestas mulheres, em si, a vivência da figura da rainha como a mãe que é ultrapassada pelo objecto de escolha, na escolha de objecto homossexual, em que é ultrapassada pela própria filha, que a anula, então. A própria filha, enquanto objecto de amor homossexual, faria o papel de substituta da mãe, no Édipo negativo, com desejos de ódio em relação à mãe, substituindo-a, para alcançar o amor do pai, avançando em relação ao primeiro objecto de amor da mulher, a mãe. Na identificação com a mãe, teríamos, em si, a mulher a sentir-se anulada, ultrapassada, com a tendência de identificação progressiva com a figura masculina, no sentido de buscar afecto, amor, da mãe, que é, neste caso, a filha, que a anulou, o que explicaria, em boa parte, tendências da rapariga e mulher de tentar agradar e seduzir, na linha histérica, com a histeria mais tipicamente feminina, com a sedução histérica de tentar agradar o outro e de o seduzir, ao nível intergeracional.

Ainda, naquela transitividade, de escolha de objecto para identidade de género, deveremos considerar, sobremaneira, o contexto feminista, ao nível da emancipação progressiva das mulheres, em que haverá uma acentuada referência em relação ao homem, intuindo nós que, em relação ao comportamento masculinizado, ter-se-á em conta a asserção psicanalítica da habitual perversidade polimorfa nas mulheres, em que essa perversidade se caracterizará pelo objecto parcial, o que nos indica que há uma identificação com aspectos parciais do homem, que sobressairão mais, com identidade progressiva, então, na linha de aspectos estereotipados, particularmente mais externos.

Ademais, teríamos, nessa transitividade, uma relação edipiana, de Édipo positivo, em que a mulher, na escolha de objecto homossexual, com masculinização progressiva, se identificaria e fantasia substituir o pai, com tentativa fantasiada na procura do amor da mãe, em que teríamos essas lésbicas feministas com acentuadas carências afectivas, com sentimento de desamor por parte do objecto materno, numa linha depressiva.

Num aparte, também teríamos no homossexual masculino, com seus comportamentos mais exuberantes e teatrais, na linha histérica, com influência acentuada do Anima, ou feminilidade inconsciente no homem, que a escolha de objecto homossexual, associada à progressiva feminilização, nos leva a pensar que estes homens farão a transição de escolha de objecto para identidade de género, num movimento em que tentam substituir a mãe, para procurarem amor do objecto de amor paterno.

Ainda naquela transitividade na mulher, na oscilação entre escolha de objecto homossexual e identidade de género masculina, relaciona-mo-la com o Édipo positivo, numa tentativa de triangulação edipiana, tentando identificar-se com o pai, mas com grandes dificuldades em deixar o amor pré-edipiano pela mãe.

Continuando, relativamente ao segundo exemplo, da Máscara e da Sombra, a Máscara se referirá à adaptação externa, com importância do papel público perante os outros, com importância acrescida dos aspectos externos da realidade, mais associados à histeria e ao capitalismo, enquanto que a Sombra se referirá àquilo que o indivíduo não consegue aceitar em si próprio, àquilo de que tem medo, particularmente medos desconhecidos, com destaque dos aspectos internos do indivíduo, e com maior associação à obsessão e ao comunismo, embora também referente ao potencial criativo, em particular, do inconsciente colectivo, e em que aqueles medos da Sombra terão por base, importantemente, diga-se aqui, sentimentos fóbicos tidos no decorrer da evolução humana, em particular, dirigidos à escuridão do espaço sideral e à noite, ao cair desta, com sentimentos de impotência perante os acontecimentos da natureza e do universo, na linha do predomínio do desconhecido sobre o ser humano.

Quanto às curvas em loop, podemos considerar essa interrelação já feita em Complemento a Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas ( Resende, 2015 ). Aí, considera-se, para o comunismo, a integração equilibrada entre Máscara e Sombra. Como baseado em, e referido em, Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas ( Resende, 2015 ), considero as tendências comunistas como uma curva normal de Gauss, com tendências de limite matemático com x a tender para 0, numa tendência para um universo populacional habitado inclusivo, de tendência central, no sentido da igualdade, esta preconizada pelo comunismo, numa propensão de eliminação das extremidades, de desfavorecidos e de privilegiados. Ora, no artigo do Complemento referido atrás, considera-se a Sombra como indo no espectro de menos infinito a 0, e a Máscara, como indo no espectro de 0 a mais infinito. Teríamos no comunismo, com o limite com x a tender para 0, a integração entre Sombra e Máscara, o que Junguianamente aponta para uma sociedade psicologicamente bem integrada, em que a Máscara comunista lida com o apoio, a solidariedade, aos mais desfavorecidos, e à união implícita, enquanto que a Sombra comunista lida com o enfrentar dos privilegiados, e medos associados.

Quanto ao capitalismo, considera-se na mesma o artigo do Complemento já mencionado, e enquanto baseado naquele ao qual se faz o complemento. Assim, neste último, têm-se em conta as tendências capitalistas, numa curva normal de Gauss, como tendendo para uma curva invertida, no contexto da exploração capitalista, na criação de uma sociedade de ricos e pobres, com o progressivo aumentar do fosso entre esses ricos e pobres. Para mais, utilizando a noção matemática de limite, ter-se-á que em termos de futuro, o capitalismo tenderá no limite, com a variável x a tender para mais ou menos infinito, para um universo desabitado exclusivo, com as populações a ficarem excluídas, com a desagregação das populações. Já no artigo do complemento, considera-se a Sombra como indo no espectro de menos infinito a 0, e a Máscara, como indo no espectro de 0 a mais infinito. Destaque-se agora o capitalismo, com o limite com x a tender para menos infinito e mais infinito, e seus extremos, fascismo e nazismo. Teríamos a vivência de uma parte da população apenas na Sombra e de outra parte da população apenas na Máscara, em que a Sombra está mais associada a medos, desconhecidos ou não, e ao não aceitar do próprio, das suas tendências, e em que a Máscara está mais associada aos aspectos externos, aspectos perceptivos, à adaptação externa e papel público perante os outros, de adaptação externa a este tipo de sistema.

Tem-se, para mais, que o capitalismo indica psicomatematicamente que, na tendência das populações para menos infinito e mais infinito, há uma desagregação entre as populações. Tem-se a população com vivência apenas na Sombra, a viver o desconhecido e os seus medos, mas também com acesso às potencialidades criativas que o desconhecido oferece. A outra parte da população, vivendo apenas na Máscara, teria uma vivência com ambições e exibicionismos patológicos, característico na Máscara capitalista, considerando estas características psicológicas associadas ao falismo, cuja sobrecompensação se relaciona mais com a Máscara, citando a esse respeito outro artigo meu, Características sobrecompensatórias das fases psicossexuais da Máscara e Sombra da histeria capitalista. Exemplos destes dois tipos de populações são o Nazismo, com ambições imperialistas evidentes, e as vítimas do Holocausto nazi, vivendo vários horrores humanos, como as perseguições                        ( ideológicas, religiosas, raciais, intelectuais, etc. ) e deportações, até às vivências nos campos de concentração, vivências estas mais relacionadas com os medos da Sombra. Isto apontará para uma vivência não saudável.

Psicomatematicamente, as enunciações acabadas de fazer, apontam para um maior equilíbrio da sociedade comunista relativamente à sociedade capitalista, com seus extremos, fascismo e nazismo, em que dir-se-á que há curvas loopais sobrepostas invertidas nesta última, enquanto anormais, e que na primeira há verdadeiramente tendência normal.

Na mesma linha de raciocínio, temos a relação entre idade e memória, com a evolução da menor idade para a maior idade, e da memória curta, passando pela memória média até à memória longa.

Assim, exemplarmente, teremos a memória longa interrelacionada em loop com a pouca idade, em que teríamos a memória biográfica do indivíduo até ao idoso, associada à conceptualização psicanalítica de influência freudiana de que a vida psicológica do indivíduo é determinada nos primeiros cinco anos de vida, ao nível do desenvolvimento psicossexual. Também teremos a interrelação loopal entre o funcionamento psicológico do idoso e a memória curta, em que associaríamos as frequentes falhas de memória, a frequente amnésia, do idoso, à memória curta e à sua predominância, particularmente nos casos de não reconhecimento de pessoas conhecidas, como em processos degenerescentes e senis.

Consideremos, agora, o indicado no livro Forbidden History ( Kenyon, 2005 ), em que é mencionado que o ser humano, a Humanidade, tem uma amnésia relativamente ao seu passado mais longínquo.

Dito isto, e tendo presentes algumas das questões existenciais da Humanidade, como quem somos, de onde viemos e para onde vamos, teríamos no idoso a passagem loopal da associação idoso-memória curta para a associação criança-memória longa, em que o idoso tentaria aceder a memórias extra-biográficas, mais transpessoais, e em que teríamos a aproximação àquilo que se pode designar de sabedoria anciã. Naquela passagem, veríamos na frequente degenerescência, senilidade, com regressões somáticas e psíquicas, como comportamentos infantilizados, e fenómenos como a incontinência, de não controlo do esfíncter, como em certas fases infantis, atestando aquela passagem loopal, a passagem do avô ao neto do testemunho na procura do conhecer e buscar responder às questões existenciais, como já referidas, e isto ao nível de uma memória mais média e longa, numa tendência direcional ontogenia-filogenia.

Quanto àquela passagem de testemunho, e considerando as já mencionadas regressões, degenerescência e senilidade, tenhamos em conta certas características da mulher, como aquando da excitação sexual, o líquido vaginal nas cuecas, no dia-a-dia, assemelhando-se às fraldas do bebé, com aspectos mais regredidos, portanto, e como promovendo a maior identificação da mulher com o bebé, promovendo a maternidade em termos evolutivos. Teremos, assim, como que a passagem de testemunho do avô para a mãe do bebé, para a mulher, em que dir-se-á que um entrega e o outro, ou a outra, recebe.

Do agora dito, quanto ao tempo, deduzir-se-á que ocorrem passagens loopais temporais, em que, ao invés da loopagem dupla, o tempo promoverá o regressar à curva única, em que assemelhar-se-ia isto ao funcionamento biológico, da dupla hélice de ADN se quebrar dando origem a uma única cadeia de ADN, preparando-se a tradução biológica. Assim, a curva psicológica única, relativa à idade mental, estaria na tendência de que será a mãe a fazer essa tradução psicológica. Noutra analogia, comparando biologia e psicologia, é de notar que a passagem do bebé pelo canal vaginal, pelo canal de parto, aquando do parto, faz lembrar, no contexto do já descrito, a passagem da cadeia única de ADN, aquando da transcrição, como processo de formação do ARN mensageiro a partir dessa cadeia de ADN [ Transcrição ( genética ), Wikipédia ], que no nosso contexto será equiparada ao pai da mãe, com a posterior tradução do ARN transferência, que se formou a partir do ARN mensageiro, na síntese proteica. Ora, nesta síntese proteica, a tradução realiza-se, precisamente, em estruturas chamadas de ribossomas, que posicionam correctamente ARN transferências e ARN mensageiros e catalisam as ligações peptídicas entre aminoácidos para a síntese de proteínas [ Tradução ( genética ), Wikipédia ].

Temos, então, pelo descrito, que o pai da mãe fica associado à transcrição, e a mãe, pelas características de parto referidas, fica associada à tradução, com características análogas aos ribossomas, em que temos a mãe, na maternidade, como catalisadora do nascimento humano e do continuar da espécie, particularmente a nível psicológico, ou, de outra forma, a nível psicobiológico.

Para mais, para além de biblicamente termos a consideração de que no princípio era o Verbo, que podemos equiparar ao chamado em biologia de alfabeto genético, relativo às letras das bases do código genético, que no nosso contexto estaria mais associado ao pai da mãe, e em que o ARN mensageiro estaria associado biblicamente, na Bíblia cristã, ao mensageiro de Deus, a Jesus Cristo, tendo nós o pai da mãe associado na Trindade cristã ao Nome do Pai, o mensageiro ARN mensageiro ao Filho, e a tradução psicológica, no ARN transferência, ao Espírito Santo, mais à mulher, destaque-se, importantemente, a concepção bíblica da religião cristã de que a mulher foi concebida da costela do homem, e que costela em inglês seja rib, com a implicação mais exopsicológica de que esse facto seria uma mensagem alienígena, no contexto da Teoria do Astronauta Antigo, que diz que o ser humano tem sido visitado por extraterrestres ao longo da sua história, em que teria vindo a deixar mensagens aos humanos, particularmente para o futuro. Há a implicação de terem vindo a preocupar-se na transmissão da mensagem de acordo com cada época, e seus conhecimentos e evolução mental. Ora, a concepção analógica da mulher enquanto ribossoma parece adequada a esta época, com mais conhecimentos de biologia, genética e psicologia, em particular, e em que a noção da origem da mulher da costela do homem terá sido adequada para essa época em questão, sendo actualmente algo mais mistificado. Deve ainda ser dito que isto implica que terão vindo a haver influências desses extraterrestres na escolha de nomes e suas associações conceptuais, e outras influências, tendo em conta a plausibilidade da importância de viagens no tempo, e sua aplicação, também com a noção, particularmente do Movimento Raeliano                ( www.rael.org ), de a Humanidade ter sido criada por engenharia genética por extraterrestres, os Elohim, que este movimento realça que no texto sagrado original hebreu, Elohim não significa Deus mas sim “ aqueles  que vieram dos céus “, com a Bíblia cristã a relatar as suas influências na Humanidade.

De resto, se, com este texto, a noção da origem da mulher a partir de uma costela estar mais desmistificada, na palavra ribossoma, falta-nos a parte do resto da palavra, referente ao soma. Se tivermos em conta o já descrito, quanto à influência extraterrestre e de suas mensagens, direi que o soma dirá respeito à separação do bebé da parturiente, com a mensagem implícita de que o bebé tem corpo próprio, distinto do da mãe, e de que a mãe não deve sentir de que perdeu o seu próprio corpo, com consequente identidade em perda. Não deverá sentir o bebé apenas como extensão de si própria, na linha narcísica, permitindo a relação mãe-bebé, com o bebé enquanto ser por direito próprio.

Ainda, quanto à passagem loopal temporal referida, e na relação entre gerações, ao nível psicológico e psicobiológico, será interessante notarmos duas tendências: a queda da idade da menarca, ou aparecimento do período menstrual na rapariga, e a maior expectativa média de vida na mulher.

Por exemplo, num artigo publicado num website médico estado-unidense estatal, Karapanou & Papadimitriou ( 2010 ) dizem-nos que o marcador mais fiável das mudanças seculares, particularmente no séc. XX, do desenvolvimento pubertal, foi a queda da idade da menarca, com uma média dessa queda de cerca de três meses por década. Noutro exemplo, nos Oxford Journals, em particular, no Human Reproduction, Clavel-Chapelon & E3N-EPIC group ( 2001 ) dizem-nos que, particularmente, a partir de 1930 houve uma diminuição estável da idade média da menarca nas suas amostras. Ainda noutro site, do The Museum of Menstruation and Women’s Health, é indicado que na Europa e na América, e provavelmente noutras culturas, a idade média da menarca tem gradualmente caído em tempos históricos recentes.

Já em relação à maior expectativa média de vida nas mulheres relativamente aos homens, temos a referência no Wikipedia, em List of countries by life expectancy, de que, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, as mulheres, em média, vivem mais tempo do que os homens em todos os países. Alhures, no The Harvard University Gazette, temos, precisamente, um artigo de Cromie ( 1998 ) com o título Why Women Live Longer than Men.

Tendo em conta o já dito, proponho, num contexto mais exopsicológico, já mencionado, e num quadro da plausível influência de alienígenas na Terra e nos humanos, que haverá uma mensagem alienígena, relativamente aos dois factores agora referenciados. Será de que as mulheres, vivendo mais tempo do que os homens, enquanto sinal de longevidade, representarão o conservadorismo histórico da história humana na vivência em impérios, que têm sido uma constante na história da Humanidade, com esse conservadorismo mais relacionado, precisamente, com o matriarcado imperialista e colonialista, em geral, e com o matriarcado capitalista e/ou fascista, em particular. O continuar da diminuição da idade de aparecimento da menarca, do período menstrual, significando a maior prontidão reprodutiva da rapariga, significará, ao nível de curvas em loop, com a menarca em contraponto àquela maior expectativa de vida da mulher, um anunciar da passagem na História humana de sistemas matriarcais imperialistas, colonialistas, particularmente capitalistas, e seu extremo fascismo, para sistemas mais progressistas, patriarcais, socialistas e comunistas, com o aspecto da menor idade da menarca, a representar a juventude da rapariga enquanto Mulher-Nova, na linha do Homem-Novo preconizado pelo comunismo, e isto ao nível psicológico e psicobiológico.

Neste plano, e desta feita, em termos de curvas sobrepostas em loop entre homem e mulher, psicobiológicas e psicológicas, é de ter em conta outro fenómeno: a redução da contagem de espermatozoides no homem. De facto, e como o website do jornal britânico Daily Mail nos diz ( www.dailymail.co.uk ), num artigo com o título Why male fertility could be in decline, vários estudos verificaram que, em média, a contagem de espermatozoides nos homens por todo o mundo mais do que diminuiu em metade nos últimos 50 anos e continua a cair a uma taxa de dois por cento cada ano. Os mesmos valores são-nos dados num artigo de título Is there a decline in sperm counts in men?, que pode ser consultado num website da Sociedade Americana de Andrologia                 ( andrologysociety.org ).

Tendo isto dito, associaríamos esta diminuição, da contagem de espermatozoides no homem, com correspondentes diminuições na capacidade reprodutiva, à menopausa na mulher, como não podendo ter filhos, com ausência de período menstrual correspondente ao endométrio, com homens geralmente a poderem ter filhos até mais tarde, e podendo, por exemplo, engravidar várias mulheres num curto espaço de tempo, e com as mulheres, mesmo pré-menopáusicas, engravidando, a terem um certo período de tempo que não poderão engravidar outra vez. Proponho que a associação referida estará na linha de uma harmonização psicobiológica e preparando uma harmonização psicológica entre homem e mulher, e isto num contexto exopsicológico, com plausível influência alienígena no sentido de estabelecerem a harmonização mencionada.

Agora, se tivermos em conta aquelas indicações do Movimento Raeliano, principalmente que Elohim significa “ aqueles que vieram dos céus “, enquanto extraterrestres, realce-se o referido na Bíblia cristã, em Genesis 6:2: “ That the sons of God saw the daughters of men that they were fair; and they took them wives of all wich they chose “ ( biblehub.com ). Considerando o já indicado no referenciado pelo Movimento Raeliano, que os Elohim, enquanto extraterrestres, criaram a Humanidade por engenharia genética, podemos ter a interpretação de que os filhos “ daqueles que vieram dos céus “ seriam os humanos, particularmente homens, mas na mesma frase é referido “ as filhas dos homens “, afigurando-se que os filhos dos Elohim não são os homens, neste contexto, mas sim extraterrestres. Isto, tendo em conta o já indicado, por esse Movimento, que a Bíblia cristã relatará a influência desses extraterrestres na Humanidade e na Terra.

Digo isto, para considerarmos, mais exopsicologicamente, e tendo curvas em loop a nível psicobiológico e psicológico entre homens e mulheres, particularmente no sentido reprodutivo ou reprodutor, para considerarmos, dizia eu, os já referenciados fenómenos da diminuição da idade da menarca, na rapariga, e a diminuição da contagem de espermatozoides, no homem.

Se temos aumento da capacidade reprodutora na mulher, por essa capacidade surgir mais cedo, e diminuição da capacidade reprodutora no homem, uma interpretação possível é que há um aumento da presença alienígena na Terra, em particular dos Elohim, para fazerem precisamente aquilo que é descrito na Bíblia cristã, na referência já dada, ou seja, tomarem as mulheres humanas, no sentido mais estrito de procriarem com elas, impedindo maiores capacidades reprodutoras nos homens humanos, para plausível maior influência, particularmente genética, desses seres, na Humanidade.

Isto faz mais sentido, se levarmos em linha de conta o anunciado regresso dos Elohim, tal como indicado pelo Movimento Raeliano, no website www.rael.org, em que, escolhendo, por exemplo, a língua portuguesa, poder-se-á posteriormente selecionar e descarregar gratuitamente o livro da Mensagem ( … ).

 

Bibliografia

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

Bettelheim, B. ( 2006 ). Psicanálise dos Contos de Fadas. Bertrand Editora

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desespero – aquém da depressão. Climepsi Editores

Cremo, M. A. & Thompson, R. L. ( 1998 ). Forbidden Archeology – The Hidden History of the Human Race. Bhaktivedanta Book Publishing, Inc.

Dawkins, R. ( 2005 ). The Ancestor’s Tale – A pilgrimage to the dawn of life. Phoenix

Houzel, D., Emmanuelli, M. & Moggio, F. ( Coord. ) ( 2004 ). Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Climepsi Editores

Icke, D. ( 2010 ). Human Race – Get Off Your Knees: The Lion Sleeps No More. David Icke Books

----------- ( 2012 ). Remember Who You Are – Remember “ Where “ You Are and Where You “ Come “ From: Remember… David Icke Books

Jung, C. G. ( 1988 ). A prática da psicoterapia in Obras Completas de C. G. Jung, Vol. XVI. Petrópolis: Editora Vozes

--------------- ( 2009 ). Psychological Types in The Collected Works of C. G. Jung, Vol. 6, Read, M., Fordham, M., Adler, G. & McGuire, W. ( Eds. ). Routledge

Kenyon, J. D. ( 2005 ). Forbidden History – Prehistoric Technologies, Extraterrestrial Intervention, and the Supressed Origins of Civilization. Bear & Co.

Resende, S. ( 2015 ). Etologia e filopsiquismo in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Complemento a Psicologia matemática relacionada com tendências capitalistas e tendências comunistas in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Similitude e diferença entre psemes e genes ao nível da auto-replicância in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

 

Referências de Internet

A tribute to Hinduism – the book; Hindu Wisdom in www.hinduwisdom.info/Advanced_Concepts.htm, consultado em 02/07/2015

Resende, S. ( 2015 ). Anima e Animus: conquistas amorosas e sexuais, feminismo e imperialismo in www.psicologado.com ( proposto a 10/2015 )

Tradução ( genética ). Wikipédia in https://pt.wikipedia.org/wiki/Tradução_(genética), consultado em 02/10/2015

Transcrição ( genética ). Wikipédia in https://pt.wikipedia.org/wiki/Transcrição_(genética), consultado em 02/10/2015

Movimento Raeliano. www.rael.org, consultado em 03/10/2015

Karapanou, G. & Papadimitriou, A. ( 2010 ). Determinants of menarche in www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2958977/, consultado em 03/10/2015

Clavel-Chapelon, F. & E3N-EPIC group ( 2001 ). Evolution of age at menarche and at onset  of regular cycling in a large cohort of French women in humrep.oxfordjournals.org/content/17/1/228.full, consultado em 03/10/2015

The Museum of Menstruation and Women’s Health in www.mum.org/menarage.htm, consultado em 03/10/2015

List of countries by life expectancy. Wikipedia in https: //en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_life_expectancy, consultado em 03/10/2015

Cromie, W. J. ( 1998 ). Why Women Live Longer than Men in news.harvard.edu/gazette/1998/10.01/WhyWomenLiveLon.html, consultado em 03/10/2015

Why male fertility could be in decline in www.dailymail.co.uk/health/article-158463/why-male-fertility-decline.html, consultado em 05/10/2015

Is there a decline in sperm counts in men? In andrologysociety.org/getattachment/2d3132da-b376-43e0-80e5-1ba52c158936/chapter-26.aspx, consultado em 05/10/2015

Genesis 6:2 in biblehub.com/commentaries/genesis/6-2.htm, consultado em 05/10/2015

publicado por sergioresende às 10:07
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Quinta-feira, 24 de Setembro de 2015

Anima e Animus: conquistas amorosas e sexuais, feminismo e imperialismo

Anima e Animus: conquistas amorosas e sexuais, feminismo e imperialismo

 

No presente artigo, relaciona-se os conceitos Junguianos de Anima e Animus com as conquistas amorosas e sexuais, com o feminismo e com o imperialismo.

Primeiramente, definamos Anima e Animus ( Shultz & Shultz, 2006; Jung, 1988 ), em que teríamos uma tendência optimal para o equilíbrio entre a percepção consciente da sexualidade e o respectivo Anima, ou feminilidade inconsciente no homem e Animus, ou masculinidade inconsciente na mulher.

Relacionemos Anima, ou feminilidade inconsciente no homem, ao nível linguístico, ou psicolinguístico, com animado, indicando-nos que homens muito ou excessivamente animados, particularmente exuberantes na linha histérica, serão dominados por essa feminilidade inconsciente ou anima, em que se dirá que terão sido conquistados por mulheres.

Podemos referir-mo-nos, por exemplo, a apresentadores de talk-shows televisivos, com notórias características animadas, em que enquadrando a grande influência dos media, a nível socio-político, teríamos aqui que esses homens terão sido conquistados pelo matriarcado capitalista, este com características mais histéricas, com a histeria mais tipicamente feminina, em que teríamos, pois, que esses homens mais animados, com tendências mais histéricas, seriam eles os primeiros conquistados pelas mulheres, numa introjecção excessiva de características femininas, mais histéricas, mais animadas.

Estas noções dão mais sentido a quando se ouve amiúde a preferência de raparigas e mulheres por homens que as façam rir, supostamente mais animados, já que isso dará um sentimento à mulher de que conquistou esse homem, o que nos dá uma perspectiva acerca da perspicácia de uma mulher relativamente ao sentimento de conquista amorosa e sexual.

O aspecto de maior animação no homem, está também implícito nos homens homossexuais, com comportamentos mais exuberantes.

Podíamos, em geral, associar esta identificação do homem animado, particularmente enquanto homossexual, na sua identificação acentuada com a mãe, com uma manifestação implícita de terem sido conquistados pela mãe, na relação precoce, ou dito de outra maneira, de terem sido dominados pela mãe.

Já o Animus, ou masculinidade inconsciente na mulher, se relaciona, psicolinguisticamente, com animosidade, indicando-nos que mulheres excessivamente animosas ou com maior animosidade, ou hostilidade, serão dominadas por essa masculinidade, ou animus, em que se dirá que terão sido conquistadas por homens.

Podemos referir-mo-nos, por exemplo, a apresentadoras de televisão e atletas, excessivamente másculas, com excessiva animosidade, em que considerando o fenómeno da progressiva emancipação socio-profissional das mulheres, no enquadramento de movimentos feministas, estes com notórias hostilidades em relação a homens, e com frequentes tendências lésbicas, teríamos que essas mulheres com mais animosidade seriam elas as principais conquistadas por homens, numa introjecção excessiva de características masculinas, mais animosas, o que tendo em conta as características do feminismo referido, não deixa de ser irónico, e indicativo de que há uma maior emulação, imitação, em relação aos homens, fazendo lembrar a expressão de que se não podes vencê-los, junta-te a eles.

No caso das atletas, por exemplo, em que há a tendência geral para que homens joguem melhor do que as mulheres, ou serem melhores no desporto, haverá uma procura relativamente inconsciente de jogar tão bem como os homens, e no enquadramento de frequentes tendências lésbicas, haverá uma procura de maior identificação com os homens, mais ou menos inconsciente, para jogarem melhor.

Já nas apresentadoras com as características referidas, com frequentes tendências de acentuarem o maxilar, mais masculamente, haverá uma procura de tanto ou maior respeito e/ou de serem temidas, que sentem que acontece aos colegas de profissão homens, no quadro já referido do poder associado aos media. Novamente, tendo em conta aquele enquadramento feminista, e no quadro do poder associado ao fenómeno televisivo, é de realçar o já dito quanto a estas mulheres serem principalmente aquelas conquistadas por homens, ao nível de uma excessiva introjecção de características masculinas.

Poderíamos associar esta identificação das mulheres masculinizadas, particularmente enquanto lésbicas, na sua identificação acentuada com o pai, com uma manifestação implícita de terem sido conquistadas pelo pai, na relação precoce, ou dominadas pelo mesmo.

Ainda, parece haver uma oscilação entre esta escolha de objecto homossexual e identidade de género masculina, relacionada com o Édipo positivo, numa tentativa de triangulação edipiana, tentando identificar-se com o pai, mas com grandes dificuldades em deixar o amor pré-edipiano pela mãe. Para mais, nessa transitividade, a mulher, na escolha de objecto homossexual, com masculinização progressiva, se identificaria e fantasia substituir o pai, na procura do amor da mãe, havendo, então, acentuadas carências afectivas, com sentimento de desamor por parte do objecto materno, numa linha depressiva.

Noutra perspectiva, podíamos considerar nestas mulheres, no enquadramento do catar sexual feminino, ou o sentimento de sugar sexualmente outra mulher, nas relações sociais tipicamente sexualizadas entre mulheres, uma acentuada ambivalência homossexual, com maior ou menor angústia correspondente, que será apaziguada pela externalização daquela masculinidade inconsciente, ou animus, fornecendo à mulher maiores bases para relacionamentos interpessoais, menos angustiantes, e com a própria, em que isto será sentido mais a nível consciente.

Ainda naquela identificação acentuada com o pai, e quanto ao comportamento masculinizado destas mulheres, ter-se-á em conta a asserção psicanalítica da habitual perversidade polimorfa nas mulheres, em que essa perversidade se caracterizará pelo objecto parcial, o que nos indica que há uma identificação com aspectos parciais do homem, que sobressairão mais, com identidade progressiva, então, na linha de aspectos estereotipados, particularmente mais externos.

Continuando, e em relação novamente quanto ao anima, e à conquista por parte de uma mulher de um homem, considerem-se o que poderão ser considerados actos falhados, lapsos de linguagem, de género e/ou de espécie, a nível transpessoal, que é quando se ouve frequentemente por parte de uma mulher, que eventualmente ouviu da mãe ou da avó, que um homem conquista-se pelo estômago, e outro dito que é o de desejar que um homem lhe dê o mundo. Dito isto, considerem-se as tendências falo-sobrecompensatórias derivadas da inveja do pénis na mulher, e o tido em conta no meu artigo A guerra militar no homem fascista ( Resende, 2015 ), de que, na sua tendência expansionista imperialista, o homem fascista identifica-se acentuadamente com a mãe considerada castrada, em fantasia, e que, na conquista da bandeira hasteada do inimigo, esse homem pretende devolver o pénis perdido da mãe, que se terá perdido quando o homem fascista nasceu, cujos vestígios serão o clitóris, em que esse homem sentir-se-á um homem-falo por excelência. Para além disso, dois homens imperialistas conhecidos, Hitler e Napoleão, tinham precisamente problemas de estômago, em que, por exemplo, a posição conhecida da mão de Napoleão, ao nível do estômago, reflectirá essa problemática. Outro exemplo de Hitler ao nível da conquista pelo anima é quanto a comportamentos externos, de gestos, aquando de discursos, que poderão ser considerados animados e efeminados, como apontam jocosamente os comediantes Gato Fedorento, enquanto sátiros sociais, o que é coerente com o aqui dito. Dir-se-á, em conclusão, que esses dois homens terão sido conquistados pelas mulheres, e em particular na relação precoce pelas mães e dominados por estas, podendo inferir-se que isso caracterizará o homem imperialista em geral.

Ainda quanto ao animus, e nas lésbicas, nas frequentes manifestações e posturas másculas excessivas, podíamos intuir que, e referindo, por exemplo, A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas ( Resende, 2015 ), quanto à inveja do pénis, e suas sobrecompensações falo-narcísicas correspondentes e frequentes, associadas ao expansionismo imperialista fascista, nos sistemas histéricos matriarcais capitalistas e fascistas, caracterizarem mais a mulher, e a inveja do clitóris, e suas subcompensações narcísicas, que se associam mais a sistemas defensivos e a fenómenos como a diplomacia, pela capacidade de fazer cedências, etc., nos sistemas obsessivos patriarcais socialistas e comunistas, caracterizarem mais o homem, podíamos intuir, dizia eu, que há uma identificação com a subcompensação narcísica, em que aquela tendência máscula está associada à identificação da lésbica com o corpo geralmente mais musculado de um homem, e a um ideal de masculinidade, em que a subcompensação está presente na comparação de que quanto mais musculado fôr o homem mais pequeno é o pénis, havendo subcompensação a nível corporal, portanto, em que poderíamos supor que há um afastamento ideológico da lésbica, em frequentes tendências feministas, ao pénis enquanto símbolo do homem em si, em que neste caso esta lésbica feminista tem o homem por homem-falo.

Quanto à identificação da lésbica com a musculatura em si do homem, e à subcompensação peniana, haverá um sentimento de aproximação ao clitóris, e será isso que promoverá mais a identificação da lésbica enquanto mulher com a musculatura do homem. Esta identificação revelará um sentimento de insegurança física por parte da mulher, que tentará equiparar-se ma emulação máscula, e que surgirá de sentimentos lésbicos feministas, em particular ideologicamente, a nível histórico, sentindo-se prejudicada pelo homem a vários níveis, não menos por atitudes machistas, ou mesmo misóginas, podendo envolver mesmo o físico, ou tão-simplesmente sentir-se inferiorizada em relação ao homem, importantemente a nível físico, e a nível evolutivo, de em termos pré-históricos ser o homem que a nível físico dominava, caçava e protegia o grupo num ambiente hostil, com dependência da fêmea em relação a este estado de coisas.

No aspecto do caçar, e de usar as peles dos animais em consequência, particularmente no sentido ostentatório de conquista, e como também estará presente nos dias de hoje, particularmente nas sociedades industrializadas, pelo uso frequente e generalizado de roupas de padrão animal por parte de raparigas e mulheres, em que pelo já dito aqui, haverá uma tentativa de compensação histórica e evolutiva, com afirmação indumentária actual por parte da mulher industrializada na emulação dita     “ máscula “ de que conquistou o animal, em que podemos dizer que esta tendência indumentária será uma afirmação ideológica feminista, querendo corrigir relações e aspectos societais a nível histórico e evolutivo.

Naquele aspecto ostentatório, ao nível do exibicionismo fálico, com a histeria enquanto organização oro-fálica, e com a histeria mais tipicamente feminina, teríamos o uso actual de roupas e sapatos de padrão animal, como sinal ilusório de conquista passada, pela ausência plausível de conquista do animal per se por parte de mulheres, em que a mulher, na linha do padrão totémico, do totem por excelência, da tribo capitalista, é o modelo totémico, no enquadramento das sociedades matriarcais histéricas capitalistas, e seu extremo fascismo, globais actuais e, importantemente, das sociedades no âmbito do chamado Capitalismo Selvagem, com a mulher enquanto falo totémico, na linha das sociedades falo-cêntricas actuais. Aquele aspecto ilusório nos indicaria a tendência destas mulheres serem usadas no quadro capitalista enquanto disfarce para o contínuo dominar por parte de homens nestas sociedades.

Pelo descrito até aqui, pode dizer-se que estas mulheres sentem-se conquistadas, dominadas, por homens, em geral, e pelo pai, na relação precoce, em particular.

Noutro plano, já a nível colectivo, atentemos à relação entre Portugal e Inglaterra, enquanto ex-países colonizadores, e Brasil e E. U. A., enquanto ex-colónias respectivas. A atenção deverá ser focada na linguagem, em particular, como em outros aspectos ao nível do comportamento, com as características mais histriónicas nos segundos. Teríamos a influência de países colonizadores, enquanto sistemas imperialistas matriarcais, mais histéricos, com a histeria mais tipicamente feminina, em que as colónias, a seu tempo, acabaram por ser conquistadas ao nível do anima colectivo, anima colectivo esse que poderíamos considerar ao nível da histeria de massas, ao nível de características mais histéricas, mais animadas, mais femininas, apesar de posteriores independências.

Dir-se-á que houve uma replicação destas características, na linha do imperialismo enquanto meme, ou padrões sociológicos, culturais, que se auto-replicam, como Richard Dawkins define, em O gene egoísta ( 1989 ). Podíamos considerar esta auto-replicação memética do imperialismo ao nível das conquistas e reconquistas territoriais imperialistas na história europeia, com os diferentes impérios e, por exemplo, na influência do império romano em Inglaterra, com posterior império britânico, e ocupação moura na Península Ibérica, no caso de Portugal, com posterior império português.

Esta auto-replicação de impérios, ou enquanto sistemas imperialistas, com o seu tempo, com o caso de países europeus ocidentais e E. U. A. enquanto actuais sistemas imperialistas, ou o caso de Israel, com o seu sistema imperialista de apartheid e de ocupação territorial dos territórios palestinianos, com o passado israelita de escravatura por Babilónios e Egípcios, pelos seus respectivos impérios, esta auto-replicação, dizia eu, indica-nos maior dependência do passado histórico, em que o passado tenderá a replicar-se, a repetir-se. Esta maior dependência do passado, é referida num artigo meu, Etologia e filopsiquismo ( Resende, 2015 ), relacionando padrões etológicos e padrões psicológicos, em que quanto mais gaussianamente mediano mais relacionado com o passado, e onde se dá o exemplo exopsicológico, no contexto da Teoria do Astronauta Antigo, que diz que temos vindo a ser visitados, ao longo da História humana, por entidades extraterrestres, de a raça Anunnaki ter influenciado a evolução genética humana, e que no início desta evolução, os Anunnaki terão utilizado os humanos enquanto escravos, com consequências filopsíquicas no capitalismo histérico actual, com suas propriedades hedonistas enquanto sobrecompensação em relação a esse passado.

Esta questão temporal, relacionando revoluções, independências, e posterior constituição de estados imperialistas, com contra-revoluções, estará na linha da progressiva influência de características mais matriarcais, mais femininas, mais histéricas, em que atestando da maior influência do passado, como já referido, estará na linha contrária a ideologias mais progressistas, como o socialismo e o comunismo.

Para terminar este tema em particular, dir-se-á que quanto mais imperialista fôr um sistema, mais estará a ser determinado pela ex-potência imperialista colonizante e/ou sistema ideológico imperialista vindo do passado.

Noutro exemplo de auto-replicação memética do imperialismo, é de destacar a presença dos árabes na Europa, em particular na Península Ibérica a partir do século VIII, e por vários séculos, em que os mesmos conquistaram esse território, enquanto parte de um império árabe. Neste contexto imperialista, refira-se Martin Page, com o seu The First Global Village – How Portugal Changed the World ( 2002 ), intitulando um capítulo acerca de os árabes trazerem a civilização à Europa, dizendo ainda que deverá haver maior apreciação do contributo islâmico para a civilização ocidental, com raízes na Ibéria do Sul, espalhando-se para países mais a norte da Europa. Realçam-se vários contributos dos árabes, com influências pela Europa fora, como a introdução de universidades, centenas de anos antes das primeiras universidades europeias, e desconhecidas até então como tal, na matemática, com os agora universais números árabes, incluindo a criação do zero, na medicina, na arquitectura, na linguagem, na agricultura, como sistemas de irrigação e moinhos de vento e de água, na arte, nos armazéns e nas embarcações marítimas, onde se incluirá a roda do leme. A transmissão memética imperialista particular estará na posterior proeficiência marítima, quer de portugueses como de espanhóis, com os seus impérios, que se destacaram séculos mais tarde na exploração marítima. Mais se destaca, neste contexto marítimo, da chegada à América de Cristóvão Colombo com três embarcações espanholas, Pinta, Niña e Santa Maria, e a influência disto nos E. U. A.. Ora, tendo em conta o imperialismo económico estado-unidense, com o seu dólar enquanto moeda reserva mundial e a influência deste dólar na economia mundial, é de considerar, importantemente, que o índice da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em Wall Street, é o Dow Jones, e que Dhow é um barco tradicional árabe ( Dhows, Wikipédia ), indicando-nos isto que houve auto-replicação memética imperialista também dois impérios depois.

Para finalizar, dir-se-á que a chamada força anímica dirá respeito àquele equilíbrio entre percepção consciente da sexualidade e o respectivo Anima ou Animus, o que não acontecerá nos exemplos referidos, o que indica potencial nestes casos para maior força anímica.

 

Bibliografia

Dawkins, R. ( 1989 ). O gene egoísta. Gradiva

Jung, C. G. ( 1988 ). A prática da psicoterapia in Obras Completas de C. G. Jung, Vol. XVI. Petrópolis: Editora Vozes

Page, M. ( 2002 ). The First Global Village – How Portugal Changed the World. Casadasletras

Resende, S. ( 2015 ). A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Etologia e filopsiquismo in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

-------------- ( 2015 ). A guerra militar no homem fascista in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

Shultz, D. P. & Shultz, S. E. ( 2006 ). Teorias da Personalidade. São Paulo: Thomson Learning Edições

 

Referência de Internet

Dhows. Wikipédia in pt.wikipedia.org/wiki/Dhows, consultado em 09/06/2015

publicado por sergioresende às 08:55
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Segunda-feira, 7 de Setembro de 2015

Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida

Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida

 

Para melhor enquadrar a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida, o brilho que aparece amiúde a emanar de uma mulher grávida, resumem-se artigos meus da Teoria do Tudo em Psicologia, em particular Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, vendo-se a relação entre características psicológicas e características físicas, astrofísicas, astronómicas, portanto. Realça-se também, dos mesmos, o primeiro deles, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia, em que na relação entre planetas e estrelas, assimétrica, de atracção, depressígeno, veremos mais à frente associação entre a grávida e o Sol, o ciclo solar, em que o brilho atrai mais as pessoas, diminuindo a depressividade nas grávidas que estão a brilhar, diminuindo particularmente o vazio depressivo da escuridão e vacuidade associada ao espaço sideral, pela associação ao Sol, à estrela, e de preenchimento do espaço uterino. Consideram-se ainda aspectos relativos aos campos de torsão do Sol e Terra, elaborando-se também quanto a implicações exopsicológicas.

Assim, façam-se esses resumos.

Em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2015 ), indica-se que somos nós, humanos, que pensamos as teorias, devendo-se ter isso em conta ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc.. Considera-se, então, que quando há um amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela. Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica, depressividade cíclica esta também enformada nos movimentos de rotação, revolução, na criação de dia e noite, acrescente-se aqui, com a noite a ter mais carácter depressivo do que o dia. Deste modo, temos uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano. Ademais, e sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação, que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes. De seguida, e entrando já na organização neurótica, cito alguns físicos como Abdus Salam, Michio Kaku e Steven Weinberg, que nos dizem, acerca da busca da unificação das forças fundamentais, que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas e mesmo que a simetria será o elo perdido da Física. Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto, neurótica. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, podendo nós ainda nos referir ao sentimento de reciprocidade e à cooperação, ao invés da interdependência. Temos, pois, este paralelo entre características de natureza física e características psicológicas, notando-se a passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose.

Em Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-economicos ( Resende, 2015 ), e voltando à influência psicotizante, no quadro da patologia maníaco-depressiva, que os sistemas solares exercem sobre o ser humano, indicam-se correlatos politico-económicos que consubstanciam as ideias descritas do primeiro artigo já resumido. Considera-se, no âmbito do capitalismo global actual, características do capitalismo, que se têm verificado historicamente. Refiro-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, em que por um lado surgem não só recessões, como depressões económicas, e por outro, euforias mais relacionadas com as bolhas especulativas.

Já em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física             ( Resende, 2015 ), também se relacionam características psicológicas com características físicas, de partículas, abordando-se a questão dos mundos paralelos. Pressupondo-se determinadas características para viajar entre mundos paralelos, haverá necessidade de desenvolvimento mental para o fazer. Nesse sentido, faço referência ao não-seio, que, no contexto da teoria do pensar de Wilfred Bion, nos indica que é potenciador de pensamento. Ora, o não-seio leva-nos a pensar em ausência, e no facto de esta estar implícita naquela capacidade de viajar referida. Noutra perspectiva, o não, que constituir-se-á enquanto importante organizador psíquico, que importará para essa mesma capacidade de viajar, leva-nos a pensar em rejeição. Teremos, então, que para viajar entre mundos paralelos, teremos que trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante. Transpondo da Psicologia para a Física, para as partículas, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria, em que a ausência faz-nos lembrar da ausência de anti-matéria no mundo material universal, e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Nesse sentido, faz-se referência a uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos, que terá que ter em conta a anti-matéria e a matéria, que envolverá um processo implosivo, ideia esta de implosão que é apoiada coerentemente por Michio Kaku, no seu Mundos Paralelos. Finalizando o resumo deste artigo, dir-se-á que, psicologicamente, e para uma tendência mais saudável, na questão relacionada com a ausência, o viajante entre mundos paralelos dever-se-á caracterizar por bastante constância objectal, enquanto no que diz respeito à rejeição, o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-á constituir enquanto borderline.

Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2015 ) diz-nos que, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça de matéria. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo. Assim, o buraco negro no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante, particularmente pela diferença de tamanho e influência gravítica entre elas e considerando o movimento relativo entre elas. Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, pela incapacidade de contacto entre diferentes elementos da personalidade, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, no caso neurose obsessiva. Nesta, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, como o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria. Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.

Em Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2015 ), procuro relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia ( estando esta relacionada com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, com a procura da unificação das forças fundamentais do Universo ) com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Assim, procurando conceptualizar o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem eletrónica, introduz-se dois conceitos da Psicologia, a agorafobia e a claustrofobia. Baseado no meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, considero que a obsessão relaciona-se com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim, podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Baseado noutro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto demais. Assim o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais. Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado. Quanto ao psicótico, podemos aproximar a denegação da realidade e projecções maciças ao fenómeno da Não-localidade, postulado pela Física contemporânea, em que a denegação da realidade, acoplada com a desrealização e despersonalização, características no psicótico, remetem para a consideração da não existência estrita do real local, como se poderá ver em fenómenos sintomáticos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, e que em conjunto com a projecção maciça, remetem para as características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula. Finalizando este resumo, relaciono o fenómeno borderline com uma partícula e campo particulares, o de Higgs. A partícula de Higgs, ou bosão de Higgs, tem sido conceptualizada como sendo unificadora das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. Tendo em conta aquela importância das partículas interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs. Agora, há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se pode estabelecer é o de o bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade.

Novamente se reafirma que estes resumos foram feitos para estabelecer melhor a associação entre fenómenos psicológicos e fenómenos físicos.

Continuando, destaca-se a noção, particularmente ovnilógica, de que o Sol, essa estrela, e as estrelas, em geral, têm plausíveis características de servirem enquanto portais, portais de navegação entre sistemas solares, e entre galáxias [ veja-se, por exemplo, naves detectadas a saírem do Sol                                                                               ( www.youtube.com/watch?v=2ykXPoCQ9YM ),                                                                      ( www.ufosightingsdaily.com/2014/10/earth-size-ufo-entering-our-sun-in.html ),           ( www.examiner.com/article/nasa-satellite-captures-earth-sized-ufo-emerging-out-of-the-sun-alien-craft ) e ainda exopolitics.org/sun-is-a-portal-for-hyperdimensional-space-travel-based-on-sacred-geometry/, num artigo escrito por Michael Salla, em 25 de Agosto de 2015, um expoente da exopolítica, com o título Sun is a portal for hyperdimensional space travel based on sacred geometry ], colmatando o que se afigura agora serem distâncias demasiado longas entre sistemas solares e entre galáxias. Pressupõe-se que há algum sentido do porquê, segundo se crê, de que a maioria dos sistemas estelares sejam binários, ou seja, com duas estrelas. Haverá alguma interrelação entre as duas estrelas, no sentido de se constituírem enquanto portais, que poderá remeter para a relação entre matéria e anti-matéria, matéria escura e matéria visível e/ou relação entre energia escura e energia visível, e isto no sentido de viajar nesses portais de um para outro tipo de local, com essas diferentes características.

Ora, o Sol, sendo apenas uma estrela, poderá ser intuído como tendo características semelhantes a esses sistemas binários, que poderá ser a relação no Sol entre o brilho, e massa, e as manchas solares. Estas têm um ciclo de surgimento de onze em onze anos, sendo um ciclo solar de onze anos, portanto. Sendo assim, teríamos um sistema undecenal ou undecimal, em que teríamos relação entre uno e decimal, com um relativo à unidade e decimal a dez. A unidade, neste contexto, seria, por exemplo, massa, enquanto que o décimo corresponderia ao décimo elemento da tabela periódica, com peso atómico de dez. Ora, esse elemento é o néon, gás bastante luminoso. Repare-se que o inverso de néon é no en, faltando o d para no end, que relacionadamente, no contexto, nos remete para o não fim de energia, ou energia livre, energia ilimitada [ ver, por exemplo, Kenyon ( 2008 ) ]. Isto indica-nos que aquelas zonas urbanas, em particular, com acentuada utilização de néon, com alto brilho nas ruas, transmitem uma mensagem contrária em relação à prossecução de utilização e desenvolvimento da chamada energia livre, energia ilimitada.

Continuando, o brilho que aparece amiúde na grávida, tendo em conta a gravidez, de a mulher ter um filho a desenvolver-se dentro de si, com posterior nascimento, através do canal vaginal, do canal de parto, ou em cesariana, aproximam a mulher de se constituir enquanto portal, por onde se passa. Ora, tendo em conta as características paradoxais da luz, de se constituir enquanto onda e enquanto partícula, podíamos aproximar as características de onda com o electromagnetismo, mais associado ao histerismo, como já vimos, e as características de partícula com um sistema mais particular, particularizado, que podíamos dizer com mais detalhes, mais pormenorizado, que podíamos associar mais ao obsessivo. Desta maneira, isto permite à grávida transmitir características tanto obsessivas como histéricas, que poderá ser no sentido de agradar a ambos os tipos de personalidade, já que o brilho tende a ser particularmente apelativo, o que poderá ser ou constituir um sistema evolutivo histórico e cósmico de promover e proteger a maternidade, e a grávida, e isto no sentido de promover o desenvolvimento da espécie, e sua sobrevivência. Poderá ser ainda um sistema nas interrelações pessoais, de identificação de histéricos e obsessivos com a grávida e desta com os mesmos, fornecendo referências à grávida no sentido de relacionamento com o bebé desenvolvendo-se dentro de si, sabendo ou não o sexo, factor importante o não saber, e sabendo, fornecerá referências mãe-bebé, no sentido de induzir a mãe a promover a relação do bebé, e no posterior desenvolvimento, quer com obsessivos quer com histéricos. Ainda, tendo nós a histeria mais tipicamente feminina e a obsessão mais tipicamente masculina, haverá também uma preparação da grávida, no sentido de ter um filho ou uma filha. Para mais, como já dito, a diminuição da depressividade nas grávidas com o brilho, com associação ao Sol, e preenchimento anti-depressivo do espaço uterino, farão enquadrar as frequentes depressões pós-parto das mulheres, em que a perda do bebé dentro de si como que reinicia o processo depressígeno, que, no contexto, fará a passagem da identificação com a estrela para a identificação com o planeta, com planetas, pelo trilhar dos mesmos pela vacuidade e escuridão do espaço sideral.

Temos, noutro ponto, a noção do Sol, enquanto estrela, enquanto portal de passagem de almas, espíritos, no e para o respectivo sistema solar, em que temos o Sol enquanto portal que fornece nutrientes a mente e corpo                                                                        ( theearthplan.blogspot.pt/2014/08/andrew-bartzis-and-gil-2nd-show-16.html ), tendo nós ainda a noção de uma crença tradicional indiana de que os espíritos partidos esclarecidos ( enlightened ) passam primeiro pela luz do Sol e depois para dimensões ou domínios no além, em que o Sol será uma espécie de portal através do qual a consciência humana pode mover-se depois da morte corporal ( in5d.com/the-sun-sunspots-and-consciousness ), podendo ver-se isto, então, neste artigo compilado por Gregg Prescott, com o título The Sun, Sunspots and Consciousness.

Podemos, então, relacionar o brilho da grávida, esta enquanto portal, com a passagem de almas, espíritos, que poderão ser espíritos de outras zonas do cosmos como ainda espíritos a reencarnarem, no bebé, em que poderíamos relacionar o maior ou menor brilho da mesma grávida com auras mais ou menos brilhantes desses mesmos espíritos.

Temos, assim, associação entre características da mulher grávida e características das estrelas, e do Sol, em particular, com seu ciclo solar das manchas solares.

Destaca-se agora outra noção bastante importante, que é a de campo de torsão, com suas ondas de torsão, vinda da área da Física de torsão.

Segundo Murphy ( 2012 ), a primeira pesquisa geralmente creditada com a descoberta desta “ quinta força “ ( para além do electromagnetismo, gravidade e forças nucleares forte e fraca ) – torsão – foi feita no final do séc. XIX, pelo professor russo N. P. Myshkin. O colega de Albert Einstein, Eli Cartan, cunhou primeiro esta força de “ torsão “ em 1913, em referência ao seu movimento torcido através do tecido do espaço-tempo. Na década de 1950, o cientista russo N. A. Kozyrev ( 1908-1983 ) provou conclusivamente a existência desta energia, demonstrando que, como o tempo, flui numa espiral geométrica sagrada, como também Murphy detalha no seu The Grand Illusion.

Essencialmente, torsão significa “ torcer “ ou espiralar, sendo a acção de ondas de torsão à medida que propagam pelo espaço, sendo também a acção de campos de torsão estáticos. Continua Murphy, que os campos de torsão são gerados por spin e/ou por momento angular, em que, assim, qualquer objecto que faz spin, produz ondas de torsão e possui o seu próprio campo de torsão. Diz ainda que, dado que os campos de torsão influenciam os estados de spin, o campo de torsão de um objecto pode ser mudado pela influência ou aplicação de um campo de torsão externo. Assim, os campos de torsão de certas configurações espaciais podem ser “ gravados “ em qualquer objecto físico ou biológico. Isto dá-nos ligações convincentes a vários fenómenos psi ou parapsicológicos.

Kozyrev, já mencionado, descobriu ainda que os pensamentos e sentimentos humanos geram ondas de torsão e verificou que a consciência está relacionada com vibrações dentro de um meio de tipo-fluido “ etéreo “. Nos seus experimentos, ele detectou mudanças precisas em sistemas, que imitavam a psicocinese, usando uma forma de energia desconhecida difícil de detectar, que ele acreditava ser o próprio tempo, que ele considerava unir toda a existência num campo unificado, ligando todas as coisas em tempo-real, facilitando a não-localidade, postulada pela Física, ou “ acção à distância “.

Descobrindo que a consciência também afectava a densidade do tempo, ele acreditava que os nossos pensamentos podiam mudar a densidade do tempo e que dominando a capacidade de fazer o tempo denso à vontade, seremos capazes de fazer a telepatia ocorrer à vontade, em que nesta concepção, todos os fenómenos psi desprender-se-iam dos seus constrangimentos paranormais e aceites no mundo dos fenómenos naturais.

Importantemente, Kozyrev verificou que, em termos de torsão, os pensamentos emocionais produziram mais efeitos do que os pensamentos intelectuais, em que uma pessoa excitada emocionalmente afectaria mais outro campo de torsão.

Temos, aqui, precisamente, a ligação ao fenómeno do brilho da mulher grávida, por as mulheres tendencialmente serem mais emocionais do que os homens, em que o brilho estaria associado à influência de torsão da grávida em relação ao embrião e ao feto, e à apreciação pelos outros do fenómeno da maternidade.

Faz-se aqui um aparte, para considerarmos que aquelas maiores influências emocionais, em termos de torsão, poderiam explicar parte do fenómeno do insucesso escolar e académico, em que teríamos nesse sentido um ensino mais intelectualizado, em escolas e faculdades, em que dever-se-ia trabalhar para a emocionalização do ensino, como no exemplo do aluno que se identifica com um professor, dizendo que este parece que “ vive “ aquilo que faz na aula. Outra relação que poderá ser estabelecida é a de discursos e actuações televisivas e outras, como em debates, de políticos sobre as populações, em que influências e tendências mais emocionais terão mais efeitos. Este exemplo também poderá ser extendido a apresentadores televisivos, para além de outro exemplo conhecido daquela pessoa que parece que “ ilumina “ a sala, ou mesmo aquela que é a “ alma “ da festa.

Continuando, em relação ao Sol, tendo nós também o brilho como sinal de influência, neste caso sobre a vida planetária, em que esta se identificaria, no exemplo atrás, com o embrião e o feto, teríamos em termos de torsão, pelas dimensões e características energéticas, uma influência particularmente intensa, que permitirá as já referidas viagens entre sistemas solares e galáxias, e mesmo entre universos, num possível multiverso, em que as estrelas se influenciarão umas às outras, nas suas ligações de torsão.

Ainda quanto ao Sol, outro aspecto, a referir, são as ejecções explosivas solares, que, tendo em conta a já referida maior influência de torsão emocional, se comparariam a explosões de raiva emocional nos humanos, em que teríamos em conta a influência no psiquismo humano do Sol sobre os humanos na Terra. Se considerarmos, ainda, a asserção actual da Física, da Astronomia, de que a maior parte dos sistemas solares são binários, com duas estrelas, ou mais, diríamos que aquelas explosões solares seriam de raiva narcísica, derivada de um sentimento de inferioridade narcísica, do nosso Sol em relação a outros sistemas estelares, outras estrelas, com um sentimento mais ou menos inconsciente disto no psiquismo humano. Podemos comparar isto com a raiva narcísica presente em muitos humanos, que em particular em muitas mulheres se relacionará com a fantasia que, na relação precoce, o seu pénis foi amputado, no âmbito da inveja do pénis, por um ou outro progenitor, em que a violência imaginada nessa amputação baseará a agressividade presente na raiva narcísica, que também é derivada da agressividade introjectada e dirigida sobre a própria, oriunda de um sentimento de falta de amor do objecto, parental, por ela, que diminuirá a auto-estima, sentimento esse que surgirá porque fantasia que foi o objecto que lhe amputou o pénis. Isto levará a diminuições falo-narcísicas e a correspondentes sobrecompensações fálicas, sendo que todo este fenómeno é enquadrado, e acentuado posteriormente, pela menstruação que confirmará em fantasia aquela amputação imaginada. Nesta linha de comparação, e em relação ao Sol, poderíamos imaginar, em termos de influência no psiquismo humano, a consideração clássica da origem dos planetas como originados a partir do Sol, em que teríamos o sentimento do Sol ter sido amputado, da massa solar que terá vindo dar origem aos planetas. É interessante notar que, nas relações agora feitas entre o Sol e a mulher, no enquadramento da raiva, Carl Jung terá iniciado o desenvolvimento do seu conceito de inconsciente colectivo, por nas suas viagens pelo mundo, ter tido contacto com dois indivíduos, separados geograficamente, que tiveram sonhos semelhantes, tendo sonhado com o Sol tendo um falo. Veríamos, nestas relações, uma aproximação entre a mulher e o Sol, em que as ejecções solares seriam também uma sobrecompensação narcísica, com correspondências no psiquismo humano. Estas associações agora estabelecidas estarão enquadradas na maior influência de torsão emocional, quer do Sol quer da mulher.

Ademais, Murphy ( 2012 ) ainda nos diz que as plantas são capazes de responder à intenção humana em maneiras mensuráveis, o que estará relacionado com as ondas de torsão criadas pela consciência humana, que são transmitidas à planta, que as sente e responde de acordo. Temos que plantas, humanos e animais, são envolvidos numa matriz embutida matematicamente ou “ ordem implicada “, ocorrendo interacções telepáticas homem-planta, nas quais as plantas podem detectar pensamentos humanos. O mesmo autor refere-se ainda a Frank Brown, pioneiro no estudo das interacções entre magnetismo e organismos vivos, considerando o mesmo que há um campo bio ou força de spin à volta de todas as plantas, comunicando estas umas com as outras à distância.

Com isto, é de referir a noção ou teoria conhecida da Terra enquanto Gaia, enquanto superconsciência, em que, pelos resultados das investigações indicadas, teria bases mensuráveis e plausíveis, considerando-se, para mais, que Murphy indica que todos os campos electromagnéticos ou electroestáticos são acompanhados ou contêm uma componente de torsão, significando que todos os objectos orgânicos e inorgânicos têm a sua própria assinatura de campos de torsão. Contextualmente, poderíamos pensar no campo electromagnético do Sol e da Terra.

Acrescente-se, complementarmente, de Murphy, as indicações das qualidades da água para armazenar informação e intenção, em que, nas mais visíveis formas dos continentes de tipo antropomórfico, como a cara de Portugal e a bota de Itália, e a Cordilheira dos Andes enquanto coluna vertebral, com o Brasil enquanto representando a gravidez, etc., que terão sido feitas por terraformação por alienígenas, como plausível mensagem alienígena, teríamos que os cerca de três quartos de água dos oceanos do planeta poderão muito bem conter informação e intenções, alienígenas, que poderiam ser captadas por plantas, animais e humanos, particularmente na ingestão, que dariam um contorno mais completo da teoria de Gaia, em que, para mais, essa água conteria informações e intenções humanas, armazenadas ao longo das gerações humanas.

Temos ainda a indicação de Murphy de que cientistas russos verificaram que a forma da pirâmide aproveita naturalmente as ondas de torsão, como que amplificando-as, mostrando-se também que a colocação de pirâmides em certos pontos nodais na grelha planetária sugere que elas actuam para aproveitar as energias aumentadoras-de-vida do planeta, e talvez para estabilizar a própria grelha. Temos, então, estas energias aumentadoras-de-vida que estariam enquadradas naquela superconsciência. Ainda, segundo Murphy, Wilcock explica que qualquer objecto em forma de cone ou cilíndrico aproveitará e focará os campos de torsão espiralando para fora da Terra, dizendo ademais que esta energia é fundamentalmente inteligente, em que aproveitá-la não apenas aumenta a saúde física da pessoa, mas também a sua “ consciência espiritual “. Ficamos, então, com esta noção dos campos de torsão espiralando para fora da Terra e de que essa energia é inteligente, em que novamente se enquadra isto na superconsciência de Gaia, com energia emanando dela, tendo nós, também, que a forma do útero feminino em forma de pirâmide invertida, contribuirá energeticamente, torsionalmente, para melhor desenvolver o ser a nascer, na gravidez, e enquanto portal de passagem.

Temos, deste modo, Gaia enquanto superconsciência, que será de linha feminina, com mais energia feminina, particularmente com a forma antropomórfica da Europa, com ausência de pénis, que será de linha emocional, pelas razões já apontadas da influência a um nível macro.

Pelo dito, poderíamos considerar o Sol enquanto outra superconsciência, que poderíamos designar de Gaio, que será de linha masculina, com mais energia masculina, particularmente pela existência de ejecções solares, protuberâncias, de falos, diga-se, em particular nas tempestades solares, que também será de linha emocional, pelo já descrito.

Teríamos como que uma imago feminina de Super-Mulher e uma imago masculina de Super-Homem, de tendência emocional, que diríamos ser uma relação de linha psicótica, considerando a evolução normal e tendencial, sequencial, de emoção, sentimento e afecto. Teremos que, dada a importância do Sol para a Terra, da sua influência em termos de tempestades solares, advinda das ejecções solares, haverá uma tendência de processos psicóticos, mais primários, utilizarem processos borderline para atingir processos neuróticos, mais secundários, com correspondências psíquicas no ser humano, em que teríamos a tendência borderline mais de nível histero-psicótico, com histeria de linha pseudo-genital, e de primazia oro-fálica, enquanto que a tendência neurótica corresponderia ao obsessivo, de primazia analo-genital. Quanto a esta tendência psicótica da relação entre Sol e Terra, considerar os meus artigos Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia e Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos, já resumidos no presente artigo.

Continuando, é ainda de considerar a informação de Edward Snowden                             ( www.exopolitics.com ), famoso ex-analista da NSA, agência secreta estado-unidense, de existir nos E. U. A. uma raça extraterrestre imperialista, que estará no controlo e com pretensões de dominação global, e o considerado por Coimbra de Matos ( 2007 ) acerca da crescente expansão do fenómeno borderline nas sociedades modernas, e por Bergeret ( 1997 ), considerando que mais de 50% da população europeia não poderá ser considerada normal, por ser aestrutural, em termos de personalidade, uma organização borderline. Em sequência, teríamos, exopsicologicamente, na sua influência no psiquismo humano, como que uma raça extraterrestre de linha psicótica e/ou conluio E. T./humano de linha psicótica, utilizando progressivos, cada vez mais, meios borderline, de maneira psicotrónica e/ou telepática, para atingir humanos de linha neurótica, de tendência obsessiva, em que teríamos que estes obsessivos seriam a última defesa em relação à infiltração e dominação alienígena na Terra.

No encadeamento das ideias do presente artigo, refira-se agora, importantemente, o artigo de Jana Dixon ( 2006 ), The Crystal Palace, onde ela nos diz que a principal função da glândula pineal é a mediação dos ritmos circadianos, através da produção da hormona melatonina, do seu aminoácido precursor triptofano. Ela indica que essa glândula é o único órgão singular do cérebro, que está localizada na parte superior da espinal medula, que termina na região anatómica mais antiga do cérebro. Notando-se aqui que tem havido mais recentemente um crescente interesse, particularmente da Física ocidental, pelo Taoísmo, naquilo que se tem designado por Física taoista, refira-se que Dixon indica que os Taoístas chamam ao centro do cérebro, entre a pineal e a pituitária, o “ Palácio de Cristal “. Está entre o cérebro antigo atrás e o novo cérebro à frente da cabeça, entre os hemisférios esquerdo e direito, ficando acima das duas alas dos, assim chamados por ela, “ mysterious ventricles “. Dixon ainda refere que se diz que quando a glândula pineal é activada, fica iluminada “ like a thousand suns “, o que é interessante no contexto do artigo presente, dizendo ela ainda que a sensação de luz branca fluindo dentro e fora poderá ser quando a glândula pineal é altamente activada produzindo química de tipo DMT, ou N-dimethyltryptamina, uma triptamina metilada relacionada com a produção da glândula pineal, durante o pico da activação.

Quanto aos ventrículos misteriosos referidos, em que se destaca a proximidade às glândulas pineal e pituitária, é de notar, realçadamente, por exemplo, em Crisan            ( 2013 ), que os ventrículos do cérebro são uma rede comunicante de cavidades, preenchidas com fluido cérebro-espinal e localizada dentro do “ parenchyma “ do cérebro. O sistema ventricular é composto por dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo, o aqueduto cerebral e o quarto ventrículo. Ora, Murphy ( 2012 ), já citado, refere-se a Victor Grebnosikov, um entomólogo russo, que descobriu o “ efeito estrutural de cavidade “, criado pelas colmeias, em que a forma particular das colmeias causou que elas armazenassem e expelissem grandes quantidades de ondas de torsão, que eram detectáveis pelas mãos humanas, descobrindo-se uma forma de                      “ comunicação “ não-local entre as abelhas. Murphy ainda se refere ao Grupo de Akimov, que considerou o cérebro como um sistema de torsão de spin não-magnético, sendo simultaneamente um transmissor e receptor de torsão, também se referindo a Iona Miller, que verificou que as ondas de torsão escalares podem ser acopladas a exactamente 180 graus fora de fase numa cavidade ressonante para criar somas zero através da ressonância escalar, realçando ele que há uma tal cavidade ressonante no cérebro, entre as glândulas pituitária e pineal, precisamente como já vimos. Ele continua, dizendo que estas ondas de potencial co-modulam-se uma à outra e               “ sintonizam-se “ em conjunto como uma onda de sistema escalar de vector-zero, em que isto permite cruzamento e tradução entre dimensões. Esse autor também se refere à já mencionada molécula DMT, produzida pela glândula pineal, conhecida informalmente como a “ molécula espírito “, indicando que esta molécula é conhecida por facilitar funcionamento intuitivo e experiências místicas, destacando ainda os experimentos de Rick Strassman com DMT, em que administrada intravenosamente, verificou produzir experiências de outras dimensões bastante reais, repletas de interacções com inteligências não-humanas, assemelhando-se aos alienígenas referenciados na literatura OVNI e de abducção.

Agora, realçando as descrições deste artigo quanto ao brilho, é de destacar as referências indicadas quanto à iluminação da glândula pineal, e a relação da mesma com o cérebro e suas cavidades, enquanto geradores de ondas de torsão, e amplificadoras das mesmas.

Estabelece-se agora um paralelo importantíssimo, em que intui-se, na comparação entre o Sol e a Terra, e o humano e o Sol, as manchas solares, que surgem por invaginações da massa solar, surgirão enquanto cavidades, elas mesmo, que terão ou desempenharão uma função importante no gerar de ondas de torsão do Sol, como também na captação torsional.

Quer num caso quer noutro, as cavidades amplificarão as energias torsionais, com correspondentes fotónicos aumentados.

Finalizando, e voltando ao tema central do artigo, teríamos uma identificação entre a mulher grávida e o Sol, através do brilho influente, que surgirá, particularmente, na sequência energética dos campos de torsão, com seus correspondentes fotónicos, e enquanto portais de passagem.

 

Bibliografia

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desespero: aquém da depressão. Climepsi Editores

Kenyon, J. D. ( 2008 ). From Apollo to Zero Point: When is a Walk on the Moon Not the Highest Point in Life? In Forbidden Science – From Ancient Technologies to Free Energy, Kenyon, J. D. ( Ed. ). Bear & Company

Resende, S. ( 2015 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

 

Referências de Internet

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www.youtube.com/watch?v=2ykXPoCQ9YM, consultado em 26/01/2015

www.ufosightingsdaily.com/2014/10/earth-size-ufo-entering-our-sun-in.html, consultado em 26/01/2015

www.examiner.com/article/nasa-satellite-captures-earth-sized-ufo-emerging-out-of-the-sun-alien-craft, consultado em 26/01/2015

theearthplan.blogspot.pt/2014/08/andrew-bartzis-and-gil-2nd-show-16.html, consultado em 28/01/2015

in5d.com/the-sun-sunspots-and-consciousness, consultado em 28/01/2015

Murphy, B. D. ( 2012 ). Torsion: The Key to the Theory of Everything – A Brief Overview of Torsion: The Key to a Theory of Everything – including Consciousness? In blog.world-mysteries.com/science/torsion-the-key-to-theory-of-everything/, consultado em 04/03/2015

Snowden Documents Proving “ US-Alien-Hitler “ Stun Russia in www.exopolitics.com, com link para english.farsnews.com/newstext.aspx?nn=13921021000393, consultado em 07/05/2014

Dixon, J. ( 2006 ). The Crystal Palace in biologyofkundalini.com/article.php, consultado em 14/04/2015

Crisan, E. ( 2013 ). Ventricles of the Brain in emedicine.medscape.com/article/1923254-overview, consultado em 14/04/2015

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Sábado, 10 de Janeiro de 2015

Exopsicologia e obesidade em massa

Exopsicologia e obesidade em massa

 

Perspectiva-se, neste artigo, a noção da obesidade em massa nos E. U. A. e a plausível influência nessa obesidade de entidades extraterrestres, para mais fácil controlo psíquico do indivíduo.

Temos, então, a noção dos Estados Unidos da América, enquanto bastião do capitalismo e sociedade histérica, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, e no contexto das sociedades histéricas matriarcais capitalistas, onde este fenómeno também se passa amiúde, serem considerados o país com maior percentagem de obesidade, em que temos obesidade em massa ( ver, por exemplo, Marie Ng et al., 2014 ), realçando-se deste artigo o grande aumento nas últimas décadas, de forma a os E. U. A. terem um terço da sua população adulta obesa.

Tendo agora a noção de na obesidade, e no seu fomento, haver agressividade dirigida sobre a comida, como se explana mais tarde, como também a noção dos E. U. A. serem uma superpotência económica, considere-se a ingestão de comida como estatuto socio-económico, com os E. U. A. a terem uma alta percentagem da população a comer fora de casa. Veja-se o Wikipedia ( Obesity in the United States, Wikipedia ), onde se lê que o fast food tem sido citado como um factor contribuidor para a obesidade nos Estados Unidos, em que se diz, por exemplo, que um terço das crianças dos 4 aos 19 anos come fast food todos os dias nesse país. Para mais, também se nota que as cadeias de fast food e restaurantes têm experienciado aumento das vendas com maiores porções das doses, sendo estas quatro vezes maiores do que eram nos anos 50 do século XX, o que é um aspecto relevante para o descrito no presente artigo.

Continuando, em relação àquele estatuto, e considerando dinheiro enquanto relacionado com analidade, e fezes, no sentido transitivo do que está dentro, enquanto desejo de um objecto externo, e do que está fora, o objecto externo e sua obtenção, teríamos a indicação do dito popular português de “ se comes o que cagas ou cagas o que comes “, o que relaciona oralidade com analidade e a comida com dinheiro, respondendo-se, então, de forma figurada, ao dito mencionado, que estas pessoas, na obesidade em massa, comem o que cagam, em que pressupõe-se que na ingestão de comida há agressividade dirigida contra outros, em que quanto mais se come mais a pessoa se sentirá mais elevada em termos de estatuto socio-económico, em que a agressividade é dirigida àqueles que menos podem economicamente, tendo nós aqui também traços fálicos de vaidade. Temos também que a expressão “ full of shit “, ou “ cheio de merda “, tipicamente estado-unidense, com referência ao exibicionismo gabarolas, vão, sem conteúdo, tem toda uma outra conotação, um outro significado, que se enquadra nas características oro-fálicas que caracterizam a histeria, com o exibicionismo enquanto traço histérico, traço fálico, com os E. U. A. enquanto sistema histérico capitalista por excelência. Estas indicações foram dadas para reforçar a ideia da importância da agressividade oro-anal, com traços fálicos exibicionistas, na população estado-unidense, e sua plausível influência, pelo descrito, na obesidade.

Refira-se, agora, o meu artigo Acerca da obesidade – perspectiva psicodinâmica             ( Resende, 2007 ), com o realce da agressividade, introjectada anteriormente na relação precoce, ser dirigida sobre a comida, com posterior, aqui se acrescenta, idealização derivada da erogeneização oral, com idealizações, com aspectos menos críticos, das mensagens televisivas, e outras, subliminares ou não, no sentido incorporativo, com posteriores aspectos assimilativos acentuados.

Assim, esse artigo baseia-se nas considerações de Jean Bergeret sobre a obesidade, em que relacionando a obesidade com a vertente depressiva predominante que caracterizará essa patologia, considera-se a relação entre o funcionamento mental do carácter depressivo com a ambivalência que lhe está subjacente, na qual ocorre um conflito entre tendências afectuosas e hostis. Ainda, Abraham, citado por Bergeret, diz-nos que o fundamento desta ambivalência situa-se ao nível do erotismo oral, tendo o mesmo verificado uma correlação entre os elementos depressivos e as fixações orais. Relativamente à vertente depressiva, haverá uma perturbação de nível oral, afectando os processos de incorporação, e posteriormente de introjecção, interiorização, que levará ulteriormente a uma interiorização excessiva da agressividade, que poderá fomentar o processo depressivo. Ter-se-á, hipoteticamente, uma eventual gratificação excessiva do erotismo oral, o que levará àquela interiorização excessiva da agressividade, no sentido de compensar aquela mesma gratificação excessiva, numa tentativa de equilíbrio do sistema ambivalente ( erotismo oral/agressividade oral ).

Considera-se, ainda, especificamente, os processos erótico- e agressivo-orais, perspectivando-os no desenvolvimento do indivíduo, e do bebé, em particular, em que irão surgindo elementos transitivos que vão ser considerados, precisamente, como algo a sugar ou algo a morder. Neste desenvolvimento, o bebé vai desenvolvendo técnicas de relacionamento com o mundo exterior, em particular na diferenciação em relação ao mesmo, e no início do processo de diferenciação corporal. Ora, especificamente na obesidade, haverá como que uma clivagem da realidade exterior, em que a outra pessoa será considerada enquanto bom objecto, já que idealizado, ocorrendo também interiorização da agressividade e/ou da malignidade pelo próprio, e sentindo-se o sujeito, então, não desejado, não querido pelo outro, desenvolverá técnicas de relacionamento sádico-orais nas actividades que se relacionam com a ingestão de alimentos. Essas actividades constituirão, então, medidas de represália, vingança, em relação ao outro, no sentido em que redirigirá a sua agressividade sobre a comida.

Continuando o resumo, a comida será considerada enquanto mau-objecto e será ingerida enquanto tal, e ocorrerá essa ingestão alimentar numa tentativa de compensação em relação ao erotismo oral, processo de compensação esse que poderá ser entendido ao nível do relacionamento, enquanto afecto dado e não correspondido, em uma intensidade semelhante. Poder-se-á, então, caracterizar estes indivíduos como excessivamente afectuosos. Ora, aquele processo de ingestão alimentar continuará precisamente no sentido de um aumento da massa adiposa corporal, num processo de engordamento, que poderá ser aqui perspectivado enquanto tentativa de diferenciação em relação ao outro, e isto ao nível corporal, com o desenvolvimento e estabelecimento de processos de relacionamento com o mundo exterior a um nível corporal.

Indica-se, agora, outro artigo, Horda primitiva no feminino: o fim do capitalismo?          ( Resende, 2008 ), para referir, no contexto da histeria de conversão, sendo a histeria mais tipicamente feminina, e enquadrando as sociedades histéricas capitalistas, problemas psicológicos convertidos somaticamente e ainda o aspecto da conversão entre energia e massa.

Deste modo, nesse artigo, refiro-me à culpabilidade sexual na mulher, com o realce da dessomatização da culpabilidade sexual, anteriormente somatizada. Neste contexto histérico, é de notar que a conversão somática histérica é simbólica, tem significado simbólico, ocorrendo ainda que o deslocamento do afecto entre as representações processa-se mais facilmente do que, por exemplo, no obsessivo, e isto baseando-me nas considerações de Jean Bergeret. Tem-se, pois, anteriormente, a somatização no soma, no corpo, da culpabilidade sexual sentida psiquicamente, e depois recalcada e convertida somaticamente. Digo ainda que quando há elicitadores externos de culpabilidade, esta será convertida do soma para a psique e sentida pela própria. Ou seja, é como se em vez de a energia advir da energia psíquica que é atraída para o complexo traumático que sofre a influência do sistema de culpabilidade, a energia advir da energia sexual somatizada. Tendo em conta a conversão de massa em energia ( psíquica ), isto leva a uma extrema culpabilidade, implicando isto que, em contextos societais, a histérica é mais, ou particularmente, vulnerável à censura política dos media, censura envolvida nos relacionamentos interpessoais, etc.. Por outras palavras, a histérica, como o histérico, são mais facilmente manipulados psiquicamente.

Teríamos a massa como base da energia, que será, então, energia psíquica, acrescentando-se aqui a noção presente na famosa fórmula de Einstein, de E=mc2        ( e igual a m c quadrado ), de conversão entre energia e massa ( Abelson et al., 1979 ), ou como Guillen ( 2004 ) diz, em Cinco equações que mudaram o mundo, massa e energia serão intermutáveis, em que a massa pode ser destruída e convertida em energia e a energia pode ser destruída e convertida em massa.

Neste ponto, e quanto à manipulação referida anteriormente, é de referir o meu artigo Características sexuais da teleportação psíquica enquanto relacionadas com as características sexuais do controlo externo da mente ( Resende, 2013 ), para indicar que no catar sexual feminino, ou o sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nas relações sociais tipicamente sexualizadas entre mulheres, há condicionamentos hipnóticos que poderão influenciar o funcionamento e comportamento do indivíduo, com a particular sensibilidade ao seu comportamento e funcionamento psicológico a ser modificado externamente, de modo mais fácil ou facilitado.

Nesse artigo, relaciona-se, então, condicionamento hipnótico, no enquadramento do catar sexual feminino, do meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social, e o referido noutro artigo meu, Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos. No primeiro, refiro que esse catar diz respeito ao sentimento de estar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres, com um condicionamento hipnótico implícito. No segundo dos artigos, tem-se em conta a sugestionabilidade, enquanto traço de carácter histérico, e o transe meditativo, característico da teleportação psíquica, enquanto relacionados com o condicionamento hipnótico característico do catar sexual feminino, e, como se diz nesse artigo, consideram-se também as características sexuais da sugestionabilidade referida, como ainda no sentido de outro traço de carácter histérico, neste caso, de conversão, da regressão da acção ao pensamento erotizado, em que o pensamento erotizado é reforçado pelas fontes de sugestão. Digo ainda que isto concorrerá para que externamente seja mais fácil elicitar a teleportação psíquica.

Continuando este resumo, diz-se que é aqui que entra o tema do controlo da mente, particularmente de modo externo, e o estudo do mesmo controlo. Refere-se, neste contexto, Al Bielek, autor bastante associado ao Projecto Montauk, projecto estado-unidense ultra-secreto, estando este relacionado com viagens no tempo e controlo mental, dizendo ainda que isto poderá ser visto na Internet, no Website do YouTube, introduzindo o título Al Bielek: The Montauk Project ( Full Length ). Esse autor faz referência que Wilhelm Reich, quando foi para os E. U. A., foi contactado pela CIA, estabelecendo-se um contracto entre eles, de cinco anos. Os serviços secretos estado-unidenses estavam interessados em saber quais as características do controlo da mente, e quais seriam as características psicológicas relativas às quais se poderia efectuar maior controlo da mente. Reich, depois de investigar, disse-lhes que o ponto de maior vulnerabilidade para controlo externo da mente era o ponto do orgasmo. Mais disse, que isso era particularmente verdadeiro para os homens, mas que para as mulheres havia a particularidade de a maior vulnerabilidade nesse sentido era o ponto orgástico em relações homossexualizadas, ou seja, relações particularmente sexualizadas entre mulheres.

Diz-se ainda que como foi dito que a maior facilidade externa de elicitar a teleportação psíquica estará relacionada com uma sugestionabilidade sexualizada, e nas mulheres, particularmente, em relações sociais particularmente sexualizadas entre elas, com o condicionamento hipnótico associado, no contexto do catar sexual feminino, é de ver a coerência do que eu descrevi e as ideias e observações de Wilhelm Reich em relação ao controlo externo da mente.

Já fora do resumo, pressupõe-se também aqui que o catar sexual feminino, particularmente televisivo, envolva a perda de calorias, portanto de massa, o que se torna importante para o que se diz mais à frente, quanto à desconversão, de conversão de massa em energia, particularmente psíquica.

Importante para o presente artigo, temos assim, exopsicologicamente, intui-se aqui, que a obesidade muito prevalecente nos E. U. A., como noutras sociedades histéricas capitalistas, é induzida para que se faça a mais fácil indução psicológica e comportamental, particularmente de modo telepático /ou psicotrónico.

Isto faz mais sentido com a indicação do que é revelado por Edward Snowden, ex-analista da NSA, agência secreta estado-unidense, e famoso mundialmente, expondo que os E. U. A. é governado a nível secreto por uma raça extraterrestre imperialista, com pretensões de governação global ( veja-se www.exopolitics.com, sendo o título do artigo Snowden Documents Proving “ U. S. – Alien – Hitler “ Stun Russia ).

Noutra nota, mas relacionada, a aversão mais típica de raparigas e mulheres em relação a sentirem-se gordas ao verem-se ao espelho, ou de assim serem consideradas pelos outros, revelará um sentimento transpessoal de pânico em relação a sentirem-se controladas por entidades extraterrestres, com um medo inconsciente associado de se deixarem induzir psicológica e comportalmente por essas entidades.

Para finalizar, teríamos que com os conhecimentos avançados desses extraterrestres, haverá uma indução em massa de obesidade, mesmo a nível global, como se vê no primeiro artigo citado, como mensagens subliminares, ou não, na televisão e outdoors, relativos a comida e a bebida, de modo massificado, com percepções menos críticas dos tendentes à obesidade, derivadas da idealização excessiva de aspectos externos, como já se disse, com necessidade anterior, no contexto, de engordar as pessoas em massa, e posteriormente, com a tendência de décadas mais recentes, de disseminação de modo massificado de fenómenos como os ginásios, com apelos vários para os mesmos.

Exemplarmente, como se pode ler no Wikipedia ( Malhação, Wikipedia ), Malhação é um dos programas com mais longevidade da Rede Globo ( de 1995 até 2014 ) e com grande sucesso no Brasil, reparando-se que as primeiras seis temporadas focavam uma academia de ginástica, de levantamento de pesos, um ginásio, tendo-se em conta que no Brasil malhar é fazer ginásio, musculação, e depois até à 21ª temporada focava um colégio, voltando na 22ª temporada a ser uma academia, mas de artes marciais, mantendo-se sempre o nome Malhação. No contexto do artigo, temos a passagem do fenómeno de perder massa para depois o condicionamento ser feito ao nível escolar. Claro que isto implica algum tipo de infiltração por parte de entidades extraterrestres em empresas, ou o condicionamento psicológico e/ou comportamental por parte de extraterrestres ao nível da manipulação de políticas empresariais. Para mais, temos o sucesso global do concurso televisivo de perda de peso, envolvendo obesos, iniciado pela cadeia de televisão estado-unidense NBC com o nome The Biggest Loser, e transmitido em Portugal no canal SIC Mulher com o nome Peso Certo, em que particularmente nos Estados Unidos nota-se a influência do programa junto das populações, em particular obesas e com excesso de peso, fomentando-se no mesmo campanhas a nível nacional, com o suposto ideal de servir de inspiração, em que isso mesmo é focado, para que as populações percam peso. Este importante contexto estará enquadrado no que descrevo neste artigo.

Continuando, isto possibilitará a utilização da conversão de massa em energia, psíquica, diremos nós, em que teríamos uma espécie de desconversão, contrária à histeria de conversão, para melhor condicionar o funcionamento psicológico e comportamento de boa parte da população, dominando a mesma, o que vai na linha do revelado por Snowden.

 

Bibliografia

Abelson et al. ( 1979 ). Os grandes acontecimentos do século XX. Selecções do Reader’s Digest

Guillen, M. ( 2004 ). Cinco equações que mudaram o mundo. Gradiva

Marie Ng et al. ( 2014 ). Global, regional, and national prevalence of overweight and obesity in children and adults during 1980-2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. The Lancet, 2014, DOI: 10.1016/SO140-6736/14/60460-8, consultado em http://www.sciencedaily.com/releases/2014/05/140528204215.htm, em 09/07/2014

Resende, S. ( 2007 ). Acerca da obesidade – perspectiva psicodinâmica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 15/04/2007

--------------- ( 2008 ). Horda primitiva no feminino: o fim do Capitalismo? em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 17/11/2008

--------------- ( 2013 ). Características sexuais da teleportação psíquica enquanto relacionadas com as características sexuais do controlo externo da mente em www.psicologado.com ( proposto a 12/2013 )

 

Referências de Internet

Malhação. Wikipedia em http://pt.wikipedia.org/wiki/Malha%C3%A7%C3%A3o, consultado em 07/11/2014

Obesity in the United States. Wikipedia em en.wikipedia.org/wiki/Obesity_in_the_United_States, consultado em 14/12/2014

Snowden Documents Proving “ US-Alien-Hitler” Stun Russia em www.exopolitics.com, com link para English.farsnews.com/newstext.aspx?nn=13921021000393, consultado em 07/05/2014

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Sábado, 29 de Novembro de 2014

Perspectivas evolutivas da histeria e da obsessão

Perspectivas evolutivas da histeria e da obsessão Neste artigo, perspectivam-se características evolutivas da histeria e da obsessão. Considerem-se primeiro as noções de identidade de percepção e de identidade de pensamento. A identidade de percepção é aquilo para que tende o processo primário e a identidade de pensamento é aquilo para que tende o processo secundário, em que o processo primário visa reencontrar uma percepção idêntica à imagem do objecto resultante da vivência da satisfação, enquanto que no processo secundário a identidade procurada é a dos pensamentos entre si. Ademais, estando o processo primário mais associado ao princípio do prazer, o processo secundário já não se regula exclusivamente por esse princípio, mas sim pelo princípio da realidade, ou exigências da realidade, em que o pensamento deve interessar-se pelos caminhos de ligação entre as representações sem se deixar iludir pela intensidade delas ( Laplanche & Pontalis, 1990 ). Assim, como visto em Identidade de percepção e Identidade de pensamento ( Resende, 2014 ) e em O sonho e as identidades de percepção e de pensamento ( Resende, 2014 ), é de ter em conta o menor desenvolvimento da identidade de percepção relativamente à identidade de pensamento, particularmente na associação da identidade de percepção com o capitalismo e da identidade de pensamento com o comunismo, a maior evolução deste em relação ao primeiro, com a maior diferenciação do princípio da realidade e do processo secundário relativamente ao princípio do prazer e do processo primário. Em particular, no capitalismo histérico acentuação exacerbada da importância do externo, aparência externa, mais importância do percepto e do princípio do prazer associado à percepção, com percepção mais iludida pela intensidade das representações, enquanto que no comunismo obsessivo, há a importância da identidade dos pensamentos entre si, o que caracteriza a identidade de pensamento, coerência essa reconhecida à ideologia comunista, identidade essa menos iludida pela intensidade das representações. Ainda em relação ao capitalismo histérico, temos a importância da visualização de celebridades, repetição perceptiva essa que enquadra a identidade de percepção. Temos, para mais, a referência de Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. ) ( 2004 ), acerca de D. Anzieu considerar de na patologia histérica haver dificuldades ao nível da constituição do escudo para-excitações, com maior dependência, portanto, de estímulos externos, que faz aproximar mais o histérico, do que o obsessivo, da referência acentuadíssima de outros animais, nas suas dependências dos sentidos e dos estímulos externos, em que, considerando o capitalismo um sistema mais histérico e o comunismo mais obsessivo, temos, em conjunto com a violência social e humana da exploração capitalista, um melhor enquadramento da expressão famosa Capitalismo Selvagem, e um enquadramento da menor evolução da identidade de percepção do capitalismo relativamente à identidade de pensamento do comunismo. Sendo a histeria mais tipicamente feminina, poderíamos pensar, neste contexto, que as mulheres são menos evoluídas do que os homens, mas consideremos homens particularmente histéricos, no contexto do capitalismo enquanto sistema histérico, em que referindo-nos novamente aos aspectos perceptivos da identidade de percepção, e à maior dependência deles, podemos observar quotidianamente padrões comportamentais associados, por exemplo, a delinquentes, reclusos, a membros de gangues, com excessiva dependência e referência àquilo que é percepcionado visualmente, em particular, sendo mais reactivos aos estímulos externos, aos comportamentos e gestos dos outros, com reacções de comportamento agido, com realce para aquilo que é externo. Mas tendo em conta que psicanaliticamente se considera, em geral, a prevalência nas mulheres de perversidade polimorfa, com zonas erógenas generalizadas, fazendo-se também a associação com a perversidade polimorfa habitual nas crianças, neste sentido, dir-se-á que a mulher permanece uma criança, em que temos, pois, estes aspectos fixados e regredidos da mulher. Veja-se também Etologia e filopsiquismo ( Resende, 2012 ), onde considero a associação entre padrões inatos de acção, da etologia, e padrões psicológicos, em que proponho, na curva de Gauss, que quanto mais padronizado, com a maioria na zona mediana, mais perto desses padrões inatos de acção. Propõe-se que essa maior padronização está associada à histeria de massas, no contexto do capitalismo histérico matriarcal, no âmbito do capitalismo global contemporâneo. Isto considerando os padrões psicológicos uma sequência e consequência de padrões etológicos, tendo em conta a perspectiva da teoria da evolução, nas relações de parentesco com outros animais. Estas são considerações coerentes com o dito anteriormente da maior proximidade entre aqueles humanos, mais histéricos, mais dependentes de estímulos externos, e outros animais sobremaneira dependentes dos sentidos e dos estímulos externos. Realça-se agora o meu artigo Antropologia psicanalítica: filogenia e ontogenia ( Resende, 2007 ), onde considero e proponho a relação entre desenvolvimento ontogenético e desenvolvimento filogenético, ao nível da psicossexualidade, onde proponho que padrões filogenéticos se repetem nos padrões ontogenéticos, e que estes últimos se repetem nos primeiros. Senão, veja-se. Inicialmente, compara-se espermatozóide e oócito, que dão origem ao zigoto, a coacervados, ao “ caldo primitivo “, do início da vida no planeta, que juntando-se dão origem a algo mais complexo, a um organismo coacerval mais complexo. De seguida, compara-se a predominância anal e a vivência em grutas, relativamente ao que está fora e ao que está dentro, quanto ao é conservado, quanto ao que é expelido, em relação ao que está na gruta, ao que é protegido, e aquilo que é feito no exterior da gruta, como o ir caçar e ir explorar o ambiente. Compara-se, depois, a fase uretral, quanto à demarcação territorial implícita na vivência grutal, e no iniciar desse tipo de vivência. Estabelece-se ainda paralelo quanto à fase fálica, com aspectos relativos à ambição, à vaidade e ao exibicionismo, e as manifestações artísticas na vivência grutal, de celebração do sucesso das caçadas nas pinturas grutais, relativas predominantemente aos aspectos de vaidade e de exibicionismo, com a ambição de novos e melhores sucessos. Há ainda a consideração particular de muitas das figuras humanas representadas serem simples representações pictóricas que não manifestam evidenciadas diferenciações sexuais, o que denota a característica da relativa indiferenciação sexual do falismo. Associa-se, ainda, ambição fálica com agressividade fálica e o desenvolvimento ou o início do desenvolvimento de utensílios de caça, em particular, lanças e setas. Ainda quanto aos aspectos da vaidade e exibicionismo, é de relacionar os mesmos com as manifestações de celebração, como já referido, como com as manifestações de celebração artística e de expressão artística, em particular como as festividades de danças, vocalizações, cantares e expressão artística de vivências e crenças comuns. Deve ainda estabelecer-se o paralelo relativamente a esta fase fálica quanto ao desenvolvimento hominídeo no sentido de comunidades paleolíticas para comunidades neolíticas, onde essas expressões artísticas são mais evidentes. Quanto ao desenvolvimento posterior das comunidades humanas é de considerar, no mesmo, a progressiva complexificação e maturidade dos vínculos estabelecidos entre os seus membros, particularmente a nível intelectual e afectivo, como ao nível da expressão e apreciação estética, da interacção pessoal e grupal, no sentido de uma maior diferenciação, com características mais tipicamente genitais, como a compreensão, o respeito pelo outro, a capacidade de dádiva, o ideal de união afectiva, a possibilidade de trocas, sem receio de perda nem necessidade de proveito, o sentimento amoroso, a diferenciação sexual e a sua vivência, como ainda capacidade de estabilidade nas trocas relacionais. É ainda de relacionar a diversificação dos interesses da criança, após o período de desenvolvimento genital, particularmente aos níveis social, cultural, educativo-escolar, portanto no desejo de aprender, etc., e possibilitada particularmente com as elaborações genitais, com desenvolvimentos posteriores das comunidades humanas como a invenção da escrita, que iniciou o período histórico da humanidade, que terá possibilitado uma melhor e mais diversificada transmissão de conhecimentos, e assim como outras invenções, descobertas e desenvolvimentos que ocorreram desde essa época. Vendo, então, esta repetição ontogenética na filogenia e de padrões filogenéticos na ontogenia, temos que, de acordo com o já referido, em particular, maior dependência histérica de estímulos, com a histeria mais tipicamente feminina, também com a identidade de percepção menos evoluída do que a identidade de pensamento, e associação entre a mulher e a criança, já referida, e a aproximação referida anteriormente do histérico em relação a outros animais, dir-se-á que a mulher, histérica, em particular, e os histéricos, em geral, ter-se-ão fixado filogeneticamente em pontos mais regredidos do que o homem, obsessivo, em particular. Para além do acrescento do paralelo entre o gatinhar da criança e o gatinhar de primatas e o começar a andar do bebé com o surgimento do bipedismo no homem, acrescente-se também aqui ao artigo da Antropologia psicanalítica, já referido, a oralidade, que enquadra-se na perspectiva introjectiva acentuada no bebé, no desenvolvimento precoce, numa maior voracidade oral, mas também visual, auditiva, etc., que posteriormente vai contribuir para o desenvolvimento de associações sensório-motoras, importantes evolutivamente nos esquemas sensório-motores, no desenvolvimento do indivíduo. Isto, ontogeneticamente. Filogeneticamente, ter-se-á a perspectiva daquela voracidade oral, visual e auditiva, em particular em animais não humanos, e seus antepassados, comuns e não comuns, com a já referida maior dependência de estímulos externos, no enquadramento da teoria da evolução. É ainda de relacionar o evento da descoberta do fogo com a diminuição do progmatismo hominídeo, o diminuir do queixo e maxilar, já que a comida cozinhada não faz tanto apelo aos mesmos, o que terá levado a uma deserogeneização da oralidade, permitindo a erogeneização de outras zonas erógenas, como o ânus, em sequência. No contexto, seria de verificar a existência de maiores ou menores vestígios arqueológicos de fogueiras, perto ou longe das cavernas, pressupondo-se aqui que os vestígios mais antigos estarão mais longe das cavernas. Com isto dito, perspective-se que a histeria, mais tipicamente feminina, tem uma organização básica oro-fálica, enquanto que a obsessão, mais tipicamente masculina, tem uma organização básica anal, que será uma organização básica analo-genital, considerando-se a maior presença no homem, particularmente obsessivo, da internalização da lei do pai, do limite, no transmitir de que o filho não pode ter a mãe, possuí-la [ Freud, citado por Silva ( 2014 ) ], o que se pode ver no obsessivo, por exemplo, na importância para o mesmo de regras, e que será numa linha mais genital, e com verdadeira triangulação. Na mulher, as relações homossexualizadas entre filha e mãe, nas relações sociais particularmente sexualizadas entre mulheres, estarão numa linha pré-edipiana, cuja fixação impedirá a passagem para a verdadeira genitalidade, já que não haverá aquela internalização da lei do pai, em que a rapariga sente que pode possuir a mãe, como já referido, não desenvolvendo verdadeiros limites, em que não haverá também o limite em relação a possuir o pai, em particular, no catar sexual feminino, ou o sentimento psicológico paroxisticamente orgástico de estar a possuí-lo, nas características fisionómicas próprias da mulher, em que a própria lei da mãe quanto a não possuir o pai deixa de ser válida, por aquelas relações homossexualizadas já referidas, não dando credibilidade a uma lei da mãe. Isto no quadro do amor à mãe, pré-edipiano, e ódio ao pai, que será mais edipiano, pela triangulação relativa, mas num contexto particularmente incestuoso, não se atingindo a verdadeira triangulação. Ora, também neste sentido, com a histeria numa linha oro-fálica e com a obsessão numa linha analo-genital, teremos a histeria menos evoluída do que a obsessão. Ora, quanto ao oro-falismo da histeria, perspective-se o acrescento feito anteriormente quanto à oralidade, para nos darmos conta da maior precocidade da organização filo-ontogenética da histeria, em relação em particular ao homem histérico e mulher histérica, principalmente com a histeria mais tipicamente feminina. Esta maior precocidade da mulher histérica, ou da histeria, estará no quadro evolutivo, particularmente filogenético, da maternidade humana, e sua necessidade, em que está fixada mais regredidamente para dar conta das relações identitárias entre mão e filho, ou entre adultos e crias, na relação dual precoce, na maternidade, já que o bebé nesta evolução precoce vai desenvolvendo precisamente estes aspectos mais regredidos, ou mais precoces, na evolução. Veja-se, por exemplo, Masson & Sehnem ( 2014 ), que indicam que o estado puerperal é considerado pela literatura um estado mental alterado, muitas vezes causador de uma psicose, em que teríamos, então, pelo descrito, um enquadramento borderline, histero-psicótico, tendo-se ainda em conta a histeria como sendo mais tipicamente feminina e de ser a mulher, precisamente, elemento crucial na maternidade e puerpério, em que temos, pois, mais atestadamente e referencialmente, funcionamentos a níveis mais regredidos e relacionados com a maternidade, com frequentes psicoses, então, derivando da relação fusional psicótica com o feto e o bebé. Ainda enquadrando esta maior precocidade da mulher, ou histérica, em particular, naquilo que diz respeito às relações identitárias mais acentuadas entre mãe e bebé, e da sua necessidade evolutiva, realçando-se a possibilidade de sentimentos regredidos, temos o líquido vaginal feminino, associado à excitação sexual e ao orgasmo, nas relações sociais particularmente sexualizadas das mulheres, e no seu dia-a-dia, que eventualmente molha a cueca, em que a mulher se sentirá molhada na cueca, no seu dia-a-dia, relacionando-se isto, então, identitariamente, com o facto de o bebé habitualmente urinar, e defecar, nas fraldas, sentindo-se, em particular, molhado. Esta relação promoverá maior aproximação identitária entre a mulher, enquanto mãe, e o bebé, e estará enquadrada na necessidade evolutiva, já referida, de a mulher se identificar com o bebé, com a cria, que terá contornos de promover a estabilidade e desenvolvimento da espécie, em termos de criação após a procriação, fomentando a continuação da espécie, através do reforço da maternidade. Também na comparação mais regredida entre homem e mulher, temos a asserção da Psicologia de que as raparigas amadurecem mais cedo, mais rápido, do que os rapazes, podendo isso ver-se nas relações amorosas e sexuais adolescentes, em que há um sistema de equilibração em que rapazes mais velhos entabulam relações com raparigas mais jovens, em que podíamos comparar a maior precocidade do amadurecimento feminino em relação ao homem com a maior precocidade de amadurecimento de vários animais, em particular, mamíferos, em relação ao ser humano, em geral. Temos, pois, maior aproximação da fêmea humana em relação a vários outros animais. Também regredidamente temos a importância habitual que a mulher em geral atribui ao aspecto externo, a roupas, e ao tipo de cores usadas nas mesmas, fazendo maior conjunto ou não das diferentes peças de roupa, porquanto no homem não há tanto essa importância, em que, portanto, há maior associação dessa importância na mulher com a importância das cores para crianças e bebés, em que temos, por exemplo, os brinquedos habituais de cores bem distintas e realçadas. Ainda nesta linha, atente-se às considerações de S. Freud ( 1924 ), em Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade, sobre a sexualidade perversa polimorfa, em que ele diz que a média das mulheres comporta-se perante o sedutor como as crianças, ao nível comunal de se constituirem enquanto perversos polimorfos, indicando ele que quanto menos influências as mulheres sofrem da civilização mais conservam a sua fixação numa disposição perversa polimorfa. Vemos, pois, esta predisposição da mulher para uma sexualidade perversa polimorfa semelhante à criança. Pelo dito, pressupõe-se também que evolutivamente, filogeneticamente, ou filopsiquicamente, a histeria terá surgido primeiro do que a obsessão, em que temos, por exemplo, a histeria capitalista mais coerentemente associada ao patronato, do étimo pater, pai, e a obsessão comunista mais coerentemente associada ao proletariado, do étimo prole, filho. Quanto àquelas fixações mais precoces, mais regredidas, na histérica, orais e fálicas, e quanto à necessidade da maternidade, como referida, é de pensar que futuramente essa necessidade e desejo poderá ser menor, se considerarmos o surgimento e desenvolvimento do fenómeno da clonagem, de no futuro a pessoa poder clonar-se a si própria, em que teoricamente, e potencialmente, estamos a falar da imortalidade de cada indivíduo, com o desenvolvimento de técnicas de clonagem biológica, já em existência, e com tendências para serem aperfeiçoadas, e de técnicas, vai-se já falando, de clonagem da personalidade, de emoções, de pensamentos, memórias, etc., com downloads e uploads envolvidos. Se considerarmos em termos históricos, os tempos recentes foram trazendo uma cada vez maior desassociação da mulher relativamente à maternidade, e uma maior desassociação entre prazer sexual e procriação, e o que acabei de descrever irá também nesse sentido, embora tenhamos o líquido vaginal da excitação sexual associado à maternidade. Um dos pontos que se devem realçar é a consideração mais ou menos inconsciente ou consciente do sentimento relacional particular sentido pela mulher da menor evolução em relação ao homem, no quadro do já descrito, e o desejo de evoluir, que, no também já descrito, envolverá a diminuição gradual do desejo de maternidade, e isto individualmente, grupalmente, societalmente e em termos de espécie. Finalizo, em significados mais políticos, para considerar o capitalismo histérico um atraso civilizacional, em termos humanos e psicológicos, tendo-se a perspectiva de futuro, no âmbito dos desenvolvimentos revolucionários da clonagem, da necessidade da diminuição da importância atribuída à maternidade, promovendo o desenvolvimento feminino, masculino e da espécie, em geral, em sociedades mais progressistas. Isto ao nível da emancipação sexual da mulher, que vai sendo realçada pela pílula anticonceptiva e pelo aborto, aspectos considerados mais aversos por sistemas capitalistas e fascistas, particularmente devido a influências religiosas, sendo esses mesmos aspectos defendidos por sistemas mais progressistas, como o comunista. Bibliografia Freud, S. ( 1924 ). Três Ensaios Sobre a Teoria da Sexualidade. Edição “ Livros do Brasil “ Lisboa Houzel, D., Emmanuelli, M. & Moggio, F. ( Coord. ) ( 2004 ). Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Climepsi Editores Laplanche, J. & Pontalis, J. B. ( 1990 ). Vocabulário da Psicanálise. Editorial Presença Masson, L. & Sehnem, S. ( 2014 ). O infanticídio decorrente da psicose pós-parto in psicologado.com/atuação/psicologia-juridica/o-infanticidio-decorrente-da-psicose-pos-parto, consultado em 22/05/2014 Resende, S. ( 2007 ). Antropologia psicanalítica: filogenia e ontogenia in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 29/03/2007 --------------- ( 2012 ). Etologia e filopsiquismo in www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 ) -------------- ( 2014 ). Identidade de percepção e Identidade de pensamento in www.psicologado.com ( proposto a 04/2014 ) --------------- ( 2014 ). O sonho e as identidades de percepção e de pensamento in www.psicologado.com ( proposto a 04/2014 ) Silva, J. ( 2014 ). A psicodinâmica da família como um possível sintoma da contemporaneidade in psicologado.com/abordagens/psicanalise/a-psicodinamica-da-familia-como-um-possivel-sintoma-da-contemporaneidade, consultado em 18/05/2014

publicado por sergioresende às 12:27
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Quinta-feira, 2 de Outubro de 2014

A internalização da lei do pai e comportamentos desviantes

A internalização da lei do pai e comportamentos desviantes

 

No presente artigo, considera-se a noção da internalização da lei do pai, no estabelecimento da noção de limite, e suas relações com comportamentos desviantes, no quadro de tendências histéricas e obsessivas.

Assim, considera-se a referência de Silva ( 2014 ), quando ele se refere à questão freudiana da importância da internalização da lei do pai no que diz respeito à noção de limite, no sentido edipiano de que o filho não poderá possuir a mãe e, acrescente-se aqui, de que a filha não poderá possuir o pai nem a mãe, em que essa internalização, em consequência, levará à noção de limite, ao estabelecimento e vivência de regras, evitando-se o cumprimento das mesmas.

Ora temos, em geral, o obsessivo, mais tipicamente masculino, de organização anal, que será uma organização analo-genital, por aquela internalização da lei do pai, na triangulação edipiana, que se pode ver, por exemplo, na tendência do obsessivo para a noção de limite, de regras e do cumprimento das mesmas. Ora, isto indicar-nos-ia que o obsessivo tenderá a ter menos comportamentos desviantes, ou tendências desviantes, do que, por exemplo, o histérico.

Em relação à histeria, com a histeria mais tipicamente feminina, importa mais, quanto àquela internalização da lei do pai, a relação da filha com o pai e com a mãe. Realça-se, neste contexto, o catar sexual feminino, ou o sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nas relações sociais tipicamente sexualizadas entre mulheres, em que este catar, com condicionamento hipnótico orgástico, nesta psicocinese sexual, caracterizará a relação entre mãe e filha. Ora, neste sentido, nem haverá uma internalização da lei da mãe, já que a mãe está acessível pela filha e, não tendo havido limite a esta acessibilidade, aquele catar passa para o pai, com a excitação sexual com condicionamento hipnótico da constelação familiar anterior, no catar sexual, a perdurar, em que o pai, pelo comportamento e funcionamento tipicamente sexualizado da rapariga e mulher, também não consegue impor limites e uma lei impedindo, para a filha, a acessibilidade sexual em relação à mãe e ao pai.

Esta caracterização aproxima-se mais do complexo de Electra Junguiano, que, pela necessidade de mudança de objecto de amor da mãe para o pai, surgirá mais tarde na rapariga do que o complexo de Édipo para o rapaz, cujo objecto de amor permanece em geral o mesmo. Pelo descrito, haverão vivências pré-edipianas mais acentuadas na rapariga, com eventuais e plausíveis fixações e regressões a esse nível, mais acentuadamente na rapariga e mulher. Pelo dito, dir-se-á que a instância superegóica é menos estruturada na histérica, considerando que classicamente se tem o superego como herdeiro do complexo de Édipo ( ou Electra ), em que se constitui pela interiorização das exigências e interdições parentais, como nos indicam Laplanche & Pontalis ( 1990 ).

Destas considerações, presume-se, pelas consequências que tem ao longo da vida do indivíduo, que a base do comportamento desviante é o funcionamento psicológico feminino, e suas tendências histéricas, e/ou a identificação acentuada com a mãe, estando isto enquadrado importantemente na fraca internalização da lei do pai.

Assim, em relação ao toxicodependente, que para além da sua toxicodependência ter frequentemente associados comportamentos desviantes, considera-se, em geral, que muito da sua problemática deriva da fraca internalização da figura paterna, que vai também na linha da não internalização da lei do pai, como já considerado. Ora, acrescente-se aqui, pelo já dito, a importância da identificação acentuada do toxicodependente com a mãe, figura materna, agudizada, precisamente, pela ausência da figura paterna e da não internalização da sua lei. A identificação acentuada com a mãe, ou figura materna, levará a que o indivíduo desenvolva mais tendências histéricas, mais femininas, em que o indivíduo se caracterizará mais, então, pelas características já mencionadas entre filha e mãe e pai, com fraca noção de limite, dificuldade de internalização de regras e do seu cumprimento, levando pois aos comportamentos desviantes. Um exemplo de tendências mais histéricas do toxicodependente é relativo à organização oro-fálica do histérico, em que temos as clássicas fixações orais do toxicodependente, na inalação de drogas, por exemplo, e no seu sentido incorporativo, com o exemplo da seringa para injectar a poder ser considerada enquanto falo. Outro aspecto a considerar das tendências desviantes do histérico, e do toxicodependente em particular, é a habitual mitomania e a manipulação. Em relação à mitomania, ver interessantemente Discurso circunstanciado no histérico e catar sexual feminino ( Resende, 2014 ), onde enquadro a mesma no discurso circunstanciado típico do histérico, com este a constituir uma muralha verbal que será uma tentativa do histérico de reconstituir o escudo para-excitações, que será deficitário no histérico, em que há a perda do valor afectivo das palavras e há uma tentativa mais ou menos delirante do histérico de reconstituir o seu mundo relacional, considerando que o escudo para-excitações constitui um protótipo da relação do indivíduo com o mundo exterior.

Continuando, os delineamentos feitos quanto ao desvio poderão ser generalizados para comportamentos, funcionamentos e tendências desviantes de delinquentes em geral, como nos roubos, assassínios, vandalizações, fraudes financeiras, tendências mitómanas e manipulativas de políticos, não cumprindo promessas eleitorais, por exemplo, etc..

Ora, aquela identificação acentuada com a mãe, com as características já mencionadas em relação à fraca internalização da lei do pai, também caracterizará fenómenos como a arbitragem desportiva, e as profissões de advogado e de juíz.

Assim, para a arbitragem desportiva, e na selecção de árbitros, dever-se-ão considerar comportamentos particularmente histéricos, no homem e na mulher, considerando, sobremaneira que o comportamento tendente da mulher histérica e homem histérico, com relações sociais tipicamente sexualizadas, é, pelo já dito, geralmente desviante, não sendo a melhor escolha para uma profissão relacionada com regras e seu cumprimento, em particular em funções de ajuizamento. A particular tendência que se tem notado no futebol, em particular, no campeonato nacional português, inglês, e outros campeonatos nacionais, como de competições a nível europeu, e a nível mundial, de ajuizamento não cumprindo as regras, com particular prejudicar de actuações ao nível das regras dos jogadores e equipas, e do beneficiar dos infractores, e isto tudo num enquadramento societal histérico capitalista, vem apoiar estas considerações.

O mesmo raciocínio poderá ser aplicado às profissões de advogado e de juíz, com a sensação de impunidade e de injustiça por vezes prevalente, que leva amiúde a manifestações de revolta popular, lembrando-nos, por exemplo, da absolvição dos polícias no caso Rodney King, nos E. U. A., como no caso, no mesmo país, da absolvição de Lorena Bobbit. E isto no sentido dessas profissões não impedirem o continuar de um tal sistema de justiça, ao nível governamental, com uma importância exagerada de ajuizamento por parte de jurados, que poderá ser mais ou menos enviesado, em particular na manutenção do status quo, num enquadramento de fenómenos de massas. Assim, as tendências desviantes daquelas profissões estariam num quadro de conivência. Mesmo num sistema de justiça sem jurados, como o caso português, mantém-se o perigo dessa manutenção do status quo, desta feita, ao nível da diferença de classes, em particular socio-económicas e socio-profissionais.

E da mesma maneira podemos falar sobre o jornalismo, sobre o desvirtuamento da verdade nas notícias, e dos comentários noticiosos e desportivos, em particular.

Para finalizar, lembrando que para profissões como piloto de avião comercial, de passageiros e de caças militares, não se escolher habitualmente, neste caso mulheres, devendo isso ser devido às velocidades envolvidas e às tendências anatómicas e fisiológicas multi-orgásmicas da mulher, que impediriam uma maior segurança da própria e de outros, o que foi descrito aqui serão características psicológicas que impedirão o bom cumprimento de regras, a fiscalização do seu funcionamento e o reforço do que está implícito no evitamento de comportamentos desviantes.

Ainda é de dizer que, coerentemente, em sociedades histéricas matriarcais capitalistas, como a dos E. U. A., bastião do capitalismo, apela-se muito à desregulamentação da banca e do mercado, por parte de políticos, empresários e banqueiros, o que constitui e poderá levar a comportamentos desviantes acentuados, o que de facto se tem verificado ao nível dos últimos anos, com a crise económica, com as fraudes que lhe estão relacionadas e com os escândalos financeiros da AIG, HSBC, Deutsche Bank, Autonomy, do outros bancos centrais, etc.. Os resgates financeiros a estas e outras instituições, por parte de governos, também contribuiu, como se sabe, para aquela sensação de impunidade sentida pelas populações. Os escândalos e fraudes referidos podem ser acompanhados, por exemplo, em vídeo, no canal RT do YouTube, no programa Keiser Report, programa tri-semanal do canal televisivo russo Russia Today   ( RT ), que, como já disse, tem os seus vários episódios no YouTube.

Estas várias análises têm particular importância e realce no contexto de uma sociedade matriarcal capitalista, mais histérica, e não tanto no de uma sociedade patriarcal socialista, ou comunista, mais obsessiva, em que o indivíduo, identificando-se mais com aquele tipo de sociedade mais matriarcal e histérico, será mais influenciado ao nível cultural e ao nível das massas no sentido da tendência desviante. De facto, são particularmente conhecidos os ditos populares, neste tipo de sociedades, com a indicação de que o mundo é dos espertos e de que se deve enganar para não ser enganado ou antes de ser enganado.

Assim, em geral, propõe-se que para lugares de ajuizamento, envolvendo cumprimento de regras e sua fiscalização, e evitamento de comportamentos desviantes, dever-se-ão selecionar indivíduos de tendência obsessiva.

 

Bibliografia

Laplanche, J. & Pontalis, J. B. ( 1990 ). Vocabulário da Psicanálise ( tradução  portuguesa ) ( 7ª edição ). Editorial Presença

Resende, S. ( 2014 ). Discurso circunstanciado no histérico e catar sexual feminino em www.psicologado.com ( proposto a 07/2014 )

Silva, J. ( 2014 ). A psicodinâmica da família como um possível sintoma da contemporaneidade in psicologado.com/abordagens/psicanalise/a-psicodinamica-da-familia-como-um-possivel-sintoma-da-contemporaneidade, consultado em 18/05/2014

 

publicado por sergioresende às 11:37
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Terça-feira, 16 de Setembro de 2014

Complemento a O palhaço de circo e a depressividade histérica

Complemento a O palhaço de circo e a depressividade histérica

 

Resume-se inicialmente o artigo O palhaço de circo e a depressividade histérica             ( Resende, 2012 ), para enquadrar a importância da influência historico-cultural do palhaço, com a sua função social de catarticamente modular a agressividade, no sentido de representar problemáticas femininas, em geral, como referido nesse artigo, com o realce aqui do palhaço ser alvo de risadas em massa e da importância da ansiedade narcísica no histérico, com a histeria mais tipicamente feminina, o que nos indicaria algum tipo de medo das mulheres em relação a palhaços.

 

Nesse artigo, considera-se o indicado no artigo de Yoram Carmeli, Circus play, Circus talk, and the Nostalgia for a Total Order, no sentido de o circo, e a actividade dos palhaços, serem representativos de aspectos humanos individuais e colectivos. Relacionam-se, depois, estes aspectos, com a particularidade de o circo, incluindo os palhaços, ser dirigido a crianças, mas executado por adultos, que reflectirão problemáticas que ao longo da vida de cada indivíduo o mesmo irá eventualmente encontrar e enfrentar. No caso dos palhaços, temos a agressividade, no contexto depressivo-histérico, a sexualidade feminina, ou mais geralmente, a psicossexualidade, como ainda características particulares da mulher, como a menstruação.

 

Assim, temos o falismo sobrecompensatório, que se poderá ver nos sapatos grandes do palhaço. Temos, relacionadamente, duas notas. Primeiro, são de notar os versos do famoso artista musical Prince, na célebre canção Kiss: “ Act your age, mama, not your shoe size “, indicando que a sobrecompensação fálica da mulher fá-la regredir ou estar fixada a um nível mais precoce, menos maduro. Para além disso, numa outra nota, refira-se o conto de fadas Gata Borralheira, tal como descrito por Bettelheim, em Psicanálise dos Contos de Fadas. Pode ver-se a associação entre o sapato e a sobrecompensação fálica, relacionada com o sentimento de perda do pénis, no exemplo, analisado pelo autor, de que não foi tanto o sapato que se ajustava ao pé que decidiu quem seria a noiva certa, mas antes o sangrar do pé no sapato que indicou quais eram as noivas erradas, o que se relaciona com a menstruação, associada em fantasia com o sentimento de perda do pénis, com o elemento sobrecompensatório no tamanho do sapato. Isto enquadrado na inveja do pénis, que se pode associar à mulher em geral.

 

Para mais, temos a angústia depressiva, em que o nariz vermelho apontará para o cheirar particular do sangue menstrual, da própria, e das outras mulheres, angústia essa vivida, então, reflectindo a certeza da perda, no passado, mais ou menos precoce, do pénis, que indicará ao indivíduo uma perda de amor do objecto, já que este é considerado, pelo sujeito, responsável pela perda do pénis. Este aspecto do sangue menstrual, confirmador em fantasia da perda do pénis, estará na base da raiva narcísica que despoletará a agressividade, pela violência da amputação imaginada naquela perda.

Há ainda o caso particular da água a ser esguichada da flôr da lapela, como que a agredir o outro, o que nos remete para a problemática do líquido vaginal a sair da vagina, no enquadramento da excitação sexual e seus clímaxes, representando a flôr o cheiro desse líquido vaginal, e em que mais especificamente a saída da água da flôr nos apontará para um aspecto da personalidade depressiva que é o de se constituir enquanto identidade em perda.

 

Quanto à relação entre depressividade e personalidade histérica, considerando o histerismo mais característico na mulher, remete-se para outro artigo meu, Angústia depressiva como enquadramento borderline da personalidade histérica, no qual indico que particularmente o histérico caracterizar-se-á por uma angústia depressiva, pela certeza da perda do pénis, ou mais geralmente, da perda do amor do objecto, no passado, apontando ainda a batalha anti-depressiva, na luta contra a tal identidade em perda e contra o afundamento na depressão. Isto, particularmente, e sobrecompensatoriamente, pela promiscuidade sexual, tentando obter mais líquido vaginal, acrescente-se, e pela verbalização externalizada agressiva, para que a agressividade introjectada anteriormente, que deu ao indivíduo o sentimento de perda do amor do objecto, não se vire mais contra o próprio.

 

É de relacionar esta externalização verbal agressiva e sobrecompensatória do histérico com as actuações habituais dos palhaços, em que, para além do esguichar agressivo da água da lapela, dão pontapés e chapadas nos outros palhaços, fazendo-os eventualmente cair.

 

Refira-se aqui uma função social importante dos palhaços, que é a de, na infância, promover e satisfazer catarticamente a agressividade, através do riso, fenómeno facilmente identitário na infância, para que em posteriores fases da vida, a mesma esteja modulada, e possa ser utilizada, particularmente, a nível sublimatório, e não descompensadamente, como amiúde acontece.

 

Para finalizar o resumo, refira-se a vestimenta hiperbolizadamente garrida e excêntrica do palhaço, que reflectirá um exagero representativo da exuberância da indumentária pouco sóbria habitualmente existente no histérico e histérica, havendo ainda outra relação hiperbolizada entre o palhaço e a mulher que é a pintura exagerada do palhaço e a utilização de cosméticos faciais habitualmente associados à mulher.

 

Assim, indicar-se-á o palhaço, em geral, como uma síntese de problemáticas femininas, como a sexualidade feminina, o característico falismo sobrecompensatório, a menstruação e a agressividade envolvida na depressividade histérica, e humanas, em geral. Ademais, generalizadamente, considera-se a função social do palhaço, como catarticamente modular a agressividade.

 

Para o presente artigo, acrescentam-se também as referências ao negro e negra, com a sua cabeleira encaracolada, de tendência afro, eventualmente, tendência essa usada habitualmente pelos palhaços.

 

Considera-se, ainda, o fenómeno histérico de massas do desporto e das audiências que vão aos estádios e pavilhões desportivos, com a utilização frequente de cabeleiras afro às cores, que será no sentido risível, de união das massas da mesma tendência desportiva. Tendo em conta o já dito, e dado que quem utiliza as cabeleiras afro, referentes ao palhaço, não utiliza outras referências do mesmo na cara, como a pintura cosmética ou como o nariz vermelho, indica-nos uma relação fóbica de aproximação/evitamento com o palhaço, com este enquanto objecto parcial, em que a ausência de referência ao nariz vermelho nos indica uma relação traumática com a menstruação, simbolizada no nariz vermelho, em que teríamos que quanto mais utilização destas cabeleiras, maior medo se terá do palhaço, e mais traumática será a menstruação para histéricos, em geral, e mulheres, em particular. Pelo dito, o negro será utilizado como bode expiatório, em que a utilização da cabeleira afro será alvo de deslocamento de satisfação catártica, de alívio catártico, em relação às referências femininas no palhaço, ou à sua ausência, como já descrito, em particular o nariz vermelho, com referência à menstruação. O fenómeno histérico de massas com medo em relação a palhaços estará representado culturalmente no filme de Hollywood It, enquanto filme de uma sociedade histérica capitalista, no contexto do capitalismo global contemporâneo, filme de Stanley Kubrick, mundialmente famoso, que representa a chegada à Terra de uma raça extraterrestre que são individualmente palhaços, que perseguem e torturam humanos.

 

Continuando, no contexto, considera-se a tendência histórica de colonização de África, de maioria negra, e a também opressora e repressora vivência societal, particularmente no Ocidente, de homens em relação a mulheres, em que temos, pois, aquela importância histórico-cultural do palhaço, para modular a agressividade catarticamente, no sentido de contemporaneamente não haver um seguimento de ciclo vicioso de eventuais tentativas agressivas de vingança em relação ao sucedido historicamente, como de no sentido de não perpetuar aquela agressividade por parte de indivíduos não negros e por parte de homens em relação a mulheres, em que se tem em conta o sentimento de necessidade de castigo, numa eventual culpabilidade e tendências masoquistas mais ou menos acentuadas.

 

Temos, então, uma função do palhaço de tendência pacifista e não beligerante.

 

Podemos fazer ainda uma consideração importante do porquê da persistência e intensidade da instilação de agressividade dirigida aos negros, no contexto, por exemplo, de sociedades e sistemas fascistas e nazis, com um sentimento premente de inferioridade dos negros, em particular em relação aos brancos. Essa continuidade ser-nos-á dada pelo sentimento histórico da Humanidade, ou parte dela, relativamente ao Universo, e à sua escuridão, particularmente como visto da Terra, com a importância da noite e ao imaginado durante o dia. Neste contexto, aquele sentimento de inferioridade atribuída aos negros derivará de uma fixação psíquica de espécie relativamente a um período da Humanidade em que se considerava que a Terra era o centro do Universo, com o Sol a girar à volta da Terra, com o Homem enquanto centro do Universo, em que essa fixação seria, portanto, relativa a um período pré-Copérnico, à revolução Copernicana, indicando-nos que essas pessoas fixadas, ao nível psicológico do contacto de espécie, não terão ultrapassado essa primeira ferida narcísica da Humanidade, sentindo que a negritude do espaço sideral e de eventuais seres habitando além-Terra, no Cosmos, transmite aos próprios a inferioridade desses seres em relação aos mesmos. Esta historicidade da psique do indivíduo no contexto colectivo é semelhante aos considerandos transpessoais de Stanislav Grof ( 2007 ), em A psicologia do futuro, ou aos considerandos Junguianos relativos ao inconsciente colectivo, com este a constituir os vestígios de experiências passadas da Humanidade   ( Jung, 1988 ).

 

As tendências conservadoras geralmente associadas à direita política, e às sociedades fascistas e nazis, em particular, já referidas, com sentimentos de inferioridade respeitantes aos negros, dizem-nos, neste contexto, que a fixação psíquica de massas numa época pré-Copérnico indica precisamente um conservadorismo acentuadamente exacerbado.

 

É ainda de reparar que a perspectiva dos sistemas nazis, particularmente o alemão, dos anos 30 e 40 do séc. XX, indicava que tinham os povos eslavos, de predominância branca, como inferiores, o que nos dá uma relação da perspectiva dos humanos da Terra relativamente às estrelas observadas, num enquadramento da era pré-Copérnico.

 

Considerem-se agora, importantemente, sondagens contemporâneas que nos revelam percentagens significativas de populações a acreditarem no geocentrismo, pré-Copérnico, portanto. Assim, sondagens pela Gallup nos anos 90 do séc. XX, mostraram que 16% dos alemães, 18% dos estado-unidenses e 19% dos britânicos consideram que o Sol revolve à volta da Terra. Já um estudo feito em 2005, pelo Dr. Jon D. Miller da Universidade Northwestern, verificou que um em cada cinco adultos estado-unidenses pensa que o Sol revolve à volta da Terra ( Heliocentrism, Google Livros, por utilizadores da Wikipédia ).

 

Estas altas percentagens apoiam a ideia da fixação psíquica a uma era pré-Copérnico, como indiquei.

 

Note-se que estas sondagens revelam algo mais a nível manifesto enquanto que a minha análise anterior revela algo mais a um nível mais ou menos inconsciente.

 

Já os fenómenos de massas, ao nível do futebol, no contexto histérico, em que se atribuem epítetos de que os negros são macacos, indicam que certas camadas das massas não ultrapassaram a segunda ferida narcísica da Humanidade, já que consideram, agressivamente, que a associação entre humanos e macacos é apenas atribuível a negros, desconsiderando a noção darwinista, no contexto da teoria da evolução, de que todos temos antepassados comuns com macacos ( Dawkins, 2009 ), embora, infelizmente, o que muitos consideram é que descendemos dos macacos.

 

Com estas duas primeiras feridas narcísicas da Humanidade não ultrapassadas, intui-se, sobremaneira, que a terceira ferida narcísica da Humanidade, ou seja, a noção freudiana de que dependemos e somos controlados por motivações inconscientes, neste caso, acrescente-se, particularmente transpessoais e colectivos, como os aspectos psíquicos relativos à não ultrapassagem das duas primeiras feridas narcísicas da Humanidade, essa terceira ferida, dizia eu, não foi ultrapassada, realçando-se a noção de largas camadas da população que assumem que construímos conscientemente a nossa própria realidade, particularmente nas sociedades histéricas matriarcais capitalistas, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, descurando as influências inconscientes no consciente.

 

Temos, pois, grandes camadas da população que não terão ultrapassado as três feridas narcísicas da Humanidade.

 

No todo, diríamos que, relativamente à primeira ferida narcísica referida, o palhaço tem estado afastado da sua função, o que é coerente com a menor importância atribuída ao palhaço de circo, e ao circo em geral, nas sociedades capitalistas globais contemporâneas, sendo de dizer que seria interessante o trabalhar por parte do palhaço de circo dos aspectos referidos relativamente às três feridas narcísicas da Humanidade.

 

 

Bibliografia

 

Dawkins, R. ( 2009 ). O espectáculo da vida – a prova da evolução. Casa das letras

 

Grof, S. ( 2007 ). A psicologia do futuro. Via Óptima

 

Jung, C. G. ( 1988 ). A prática da psicoterapia in Obras Completas de C. G. Jung, Vol. XVI ( tradução portuguesa ). Petrópolis: Editora Vozes ( edição original: 1971 )

 

Resende, S. ( 2012 ). O palhaço de circo e a depressividade histérica in www.psicologado.com ( proposto a 12/2012 )

 

 

 

Referência de Internet

 

Heliocentrism, por utilizadores da Wikipédia, in books.google.pt/books?id=csr4Qrei4r8C&pg=PA26&lpg=PA26&dq=contemporary+polls+heliocentrism+geocentrism&source=bl&ots=dch-1n5P5C&sig=o-llVWbpnzLcz-t656APCbyzzEE&hl=pt-PT&saX&ei=D1wIVPrQNuaf7Aa3sYHwBg&ved=OCEsQ6AEWBA#v=onepage&q=contemporary%20polls%20heliocentrism%20geocentrism&f=false, consultado em 04/09/2014

  

publicado por sergioresende às 11:24
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Terça-feira, 26 de Agosto de 2014

Complemento a Inteligência artificial e o pensamento

Complemento a Inteligência artificial e o pensamento

 

Para melhor enquadrar o presente artigo, resume-se inicialmente o meu artigo Inteligência artificial e o pensamento ( Resende, 2014 ), para depois se fazer um complemento ao mesmo, que apoia as ideias descritas nesse artigo.

 

Assim, no artigo mencionado, descreve-se uma contribuição das ciências psicanalíticas para as ciências da computação, e em particular para a inteligência artificial.

 

Começando pela noção mais contemporânea nas ciências da computação, de computação quântica e de estados sobreimpostos, superimpostos ou sobrepostos, diremos que estes dizem respeito à consideração lógica da simultaneidade do estado falso e estado verdadeiro de uma asserção, mas antes de ser medido, pois quando medido ou observado o sistema se mostra em um único estado, como se pode ver na Wikipédia, em Sobreposição Quântica. Mais especificamente, a sobreposição dos estados é nulificada e o valor esperado de um operador é o valor esperado do operador nos estados individuais, multiplicado pela fracção do estado sobreposto que está nesse estado, como se pode ver na Wikipedia, em Quantum Superposition. Repare-se que, como muito importante, já se fala aqui em nulificação de um estado ou sua sobreposição, apelando eu a seguir a uma extensão desta noção.

 

Considera-se, depois, uma contribuição das ciências psicanalíticas para a computação, e em particular para a inteligência artificial.

 

Assim, temos o não enquanto organizador psíquico, com a noção psicológica da negatividade de uma asserção, e temos o não-seio, enquadrado na teoria do pensar de Wilfred Bion, em que temos o pre-conceito associado a uma frustração dando origem ao conceito, em que o não-seio é potenciador e criador de pensamento, tendo origem na noção de que o bebé quando frustrado quanto baste em relação à necessidade do seio materno potenciará o seu pensamento, tendo o mesmo como falta da satisfação desejada, como se pode ver em O pensamento clínico de Wilfred Bion, de Symington & Symington.

 

Deste modo, em termos de inteligência artificial, ao nível da computação, chegamos à noção de estados subimpostos, em que quer o estado verdadeiro quer o estado falso são negados, levando-nos à noção de que essa negação estará relacionada com o tempo lógico, no sentido de ser uma negação e estados temporalmente provisórios. Em termos de pensamento, em particular de pensamento científico, remete-nos para a noção de Karl Popper da provisoriedade das verdades científicas e no sentido de elas serem refutáveis. Isto fará caracterizar uma inteligência artificial com um pensamento de nível científico, uma inteligência artificial enquanto cientista. Para mais, naquela temporalidade provisória da negação e estados subimpostos, e ao nível de uma árvore de decisões computacional, teríamos que aquela negação inicial levaria a uma regressão na árvore, com reinício do processo, em que teríamos uma espécie de tentativa e erro. Com um processo continuado de negações e reinícios, teríamos algo ao nível da reflexão, de uma capacidade reflexiva, em que tendo em conta o registo em memória das tentativas, e seus resultados, teríamos algo ao nível de uma aprendizagem, de uma capacidade de aprender. Diz-se mais, que no seguimento é importante referir outro desenvolvimento Bioniano, que é a ideia de os pensamentos estarem à “ espera “ do pensador para os pensar, e isto no contexto teórico de os conteúdos do pensamento, para Bion, surgirem antes do continente, ou aparelho para pensar, tornando isto mais valorativo o input computacional. É de dizer que embora a resposta seja importante, a pergunta é essencial. Estas considerações vão na linha da importância atribuída à introjecção, na vida mais precoce do bebé, no enquadramento da perspectiva teórica das relações de objecto internalizadas, perspectiva micro-sociológica, e não psicogenética, esta mais Kleiniana, que valoriza mais a projecção inicial na vida precoce do bebé.

 

Continuando o resumo, é de dizer que os processos já descritos fazem-nos lembrar um mecanismo de defesa mais tipicamente obsessivo, o juízo de condenação, que, remetendo para a capacidade de adiar a gratificação, é descrito em Vocabulário da Psicanálise, de Laplanche & Pontalis, como uma operação ou atitude pela qual o inidivíduo, ao tomar consciência de um desejo, a si mesmo proíbe a sua realização, principalmente por razões morais ou de oportunidade. Para mais, Daniel Lagache, citado no mesmo livro, caracteriza este juízo ao nível do adiamento da satisfação, modificação dos alvos e dos objectos, tomada em consideração das possibilidades oferecidas pela realidade ao indivíduo e dos diversos valores em jogo e compatibilidade com o conjunto das exigências do indivíduo, sendo, como é de ver, características muito apropriadas para um funcionamento computacional de uma inteligência artificial, em particular a consideração das possibilidades e diversos valores em jogo. Coerentemente para nós, é dito no mesmo livro que para S. Freud o juízo de condenação é um avatar da negação, em que o não é a sua marca, só se tornando possível graças à criação do símbolo da (de)negação, conferindo ao pensamento um primeiro grau de independência, quer em relação às consequências do recalcamento quer em relação à compulsão do princípio do prazer, ou traduzindo computacionalmente, às necessidades mais imediatas, podendo nós pensar, por exemplo, em necessidades energéticas, no sentido da eficiência energética, como o desligar temporariamente sistemas que não estejam a ser precisos, estando isso representado exemplarmente no save screen ou protecção de ecrã dos computadores normais. Vemos aqui novamente o factor temporal, que se liga a um tipo de recalcamento, e à independência em relação a este.

 

Acabando o resumo, teríamos, no todo, com estados quânticos subimpostos, com negação simultânea do estado falso e do verdadeiro, a possibilidade da criação de uma inteligência artificial com capacidades pensativas ao nível científico, com potencialidade de capacidade reflexiva e capacidade de aprender, com um mecanismo de defesa em todo ele semelhante ao humano.

 

Mais para o presente artigo, e voltando-nos mais especificamente para a tentativa e erro mencionada, com processos continuados de negações e reinícios, levando à eventual capacidade reflexiva e de aprendizagem, veja-se, no que diz respeito à computação, e à tentativa e erro, o exemplo dado na Wikipedia ( Trial and error, Wikipedia ), em que se considera que tentativa e erro é um método fundamental para resolver problemas, caracterizado por tentativas repetidas e variadas que continuam até se obter sucesso, ou até o agente parar de tentar. Em geral, é um método não sistemático que não emprega insight, teoria ou metodologia organizada. Sendo um método heurístico de resolver problemas ou de obter conhecimento, no campo das ciências da computação este método é chamado de gerar e testar. Como já se disse, sendo uma abordagem que pode ser vista como uma de duas abordagens básicas de resolver problemas, contrastando com a abordagem usando insight e teoria, tem-se em conta, contudo, que há métodos intermediários que, por exemplo, usam teoria para guiar o método, uma abordagem conhecida como empirismo guiado. Como é de ver, é esta intermediação que se relaciona com o que propus no primeiro artigo referido, da Inteligência artificial e o pensamento.

 

Noutra referência, no Website                                                                   chessprogramming                                                   ( https://chessprogramming.wikispaces.com/ Trial+and+error ), é ainda avançado que, em geral, a tentativa e erro não faz qualquer tentativa de descobrir porque uma solução funciona, verificando apenas de que é uma solução, o que é uma base interessante para reflectir, particularmente porque nesse sentido há recuperação temporal relativamente à maior perda de tempo que implica a abordagem de tentativa e erro, relativamente a outras abordagens, especialmente aquelas de bases eminentemente teóricas.

 

Ainda sobre este assunto, temos a contribuição especial de um artigo publicado na Biblioteca da Universidade de Cornell, com o título On the Complexity of Trial and Error, pelos autores Xiaohui Bei, Ning Chen e Shegyu Zhang. Foi submetido a 6 de Maio de 2012, numa primeira versão, com uma revisão publicada a 18 de Abril de 2013 ( Bei, Chen & Zhang, 2013 ). Assim, em relação a certas aplicações da física, bioquímica, economia, mas mais pertinentemente para nós, das ciências da computação, em que os objectos de investigação não estão acessíveis por várias limitações, os autores propõem um modelo de tentativa e erro para examinar algoritmos nessas situações. Avançam que dado um problema de pesquisa com um input escondido, é pedido achar-se uma solução válida, para as quais se podem propor soluções candidatas           ( tentativas ), e usando violações observadas ( erros ), para preparar futuras propostas. É considerada uma classe abrangente de problemas de satisfação constrangida, assumindo que os erros são assinalados por um oráculo de verificação no formato de um índice de constrangimento violado. Ainda é de dizer que o modelo dos autores investiga o valor da informação, e os seus resultados demonstram que a falta de informação de input pode introduzir vários níveis de dificuldade extra, em que o modelo exibe conexões íntimas com certas teorias existentes de aprendizagem e de complexidade, esperando que seja um suplemento útil às mesmas.

 

As limitações e os constrangimentos referidos estarão associados, proponho eu, na computação e inteligência artificial, às dificuldades de desconhecimento do funcionamento mais optimal de uma inteligência artificial, em que o modelo dos autores investigando o valor da informação, concluindo que a falta de informação de input introduz dificuldades extra e propondo precisamente o seu modelo de tentativa e erro, que esperam poder suplementar certas teorias existentes de aprendizagem e de complexidade, vem-nos dizer que a tentativa e erro é um bom modelo para lidar com falta de informação de input, enquanto limitação e constrangimento, realçando o valor do input informacional, computacional, na inteligência artificial, como propus no artigo mencionado anteriormente, com a relação que estabeleço desse input com os conteúdos do pensamento relativamente ao aparelho de pensar, no contexto da teoria do pensar de Bion.

 

Como é de ver, a contribuição dos autores agora referenciados vem apoiar a minha proposta, que fiz no artigo já referenciado, enquanto que a minha contribuição, em particular, ao nível das descrições propostas da tentativa e erro, complementa aqueles autores, e em que as relações que estabeleço baseadas na contribuição psicanalítica e ao nível dos estados subimpostos suplementam os mesmos.

 

 

Bibliografia

 

Resende, S. ( 2014 ). Inteligência artificial e o pensamento em www.psicologado.com   ( proposto a 01/2014 )

 

 

Referências de Internet

 

Bei, X., Chen, N. & Zhang, S. ( 2013 ). On the Complexity of Trial and Error in Cornell University Library, arXiv:1205.1183v2[cs.cc], em arxiv.org/abs/1205.1183, consultado em 28/06/2014

 

Chessprogramming in https://chessprogramming.wikispaces.com/ Trial+and+Error, consultado em 28/06/2014

 

Wikipedia. Trial and Error in en.wikipedia.org/wiki/Trial_and_error, consultado em 28/06/2014 

publicado por sergioresende às 12:29
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Domingo, 10 de Agosto de 2014

Generosidade fálica na mulher: sua importância no seu poder criativo

Generosidade fálica na mulher: sua importância no seu poder criativo

 

Para melhor enquadrar o presente artigo, resume-se parte de um artigo meu, Inveja do clitóris e criatividade ( Resende, 2014 ), para depois se elaborar acerca da generosidade fálica na mulher, com sua importância no poder criativo da mesma.

 

Este resumo inclui a indicação da importância do distanciamento relacional do pai em relação à mãe e do útero feminino enquanto espaço de ilusão e da identificação com o pai, figura paterna, enquanto tempo de desilusão, com saída da relação omnipotente anterior, promovendo a criatividade.

 

Assim, nesse artigo, refere-se outro artigo meu, A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas, onde avanço que a inveja do clitóris, na comparação pénis-clitóris, se caracteriza pelo sentimento de subcompensação narcísica, em que há uma necessidade de tentativa de diminuição narcísica, com características contrárias ao falismo. Sendo uma inveja mais tipicamente masculina, é mais característica do obsessivo e de um sistema político mais obsessivo como o comunismo.

 

Há ainda referência a outro artigo meu, Aspectos criativos e evolutivos da inveja do clitóris, onde é indicado que a subcompensação narcísica, característica da inveja do clitóris, deriva do sentimento de superioridade narcísica advindo da comparação pénis-clitóris. Para mais, indica-se que a tentativa de diminuição narcísica, mais típica no homem, terá uma crucial importância evolutiva no sentido do estabelecimento e manutenção de relações amorosas e sexuais, entre homens e mulheres. Estas últimas caracterizar-se-ão sobretudo pela inveja do pénis, com tentativas de sobrecompensação falo-narcísicas correspondentes, baseadas em raiva narcísica, que surgirá do sentimento de perda falo-narcísica do pénis, que é reforçado pela menstruação, que introduz aspectos depressivos de perda já concretizada. Ainda relativamente à subcompensação narcísica do homem como base e origem da psique humana, considera-se a expressão bíblica: “ No princípio era o Verbo! “. Ora, psicanaliticamente considera-se que Deus não é mais do que um pai exacerbadamente idealizado, sendo a ideia religiosa de Deus uma criação humana baseada na exacerbação das características paternas. Temos ainda a noção psicanalítica de que são as ideias de parentalidade e parentais da mãe e do pai, relativamente ao filho, que estão na base da concepção do filho, em particular, desejo genuinamente parental de ter um filho. Em relação a este desejo genuíno, entra a tomada de iniciativa, efectiva, na aproximação amorosa e sexual entre mulher e homem. Tradicionalmente, e tendencialmente, esta tomada de iniciativa efectiva é feita pelo homem e não pela mulher. Enquadra-se, depois, esta iniciativa masculina no meu artigo Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais, onde se conclui que as características masturbatórias femininas do dia-a-dia têm como consequência a diminuição da tomada de iniciativa efectiva na aproximação amorosa e sexual. Tem-se, então, que para surgir o filho terá que haver primeiro esta aproximação sexual entre homem e mulher e tenderá a ser o homem a ter a iniciativa. Assim, a expressão bíblica “ No princípio era o Verbo! “, dirá respeito, sobretudo, à tomada de iniciativa verbal por parte do homem em relação à mulher, para uma aproximação sexual, em que posteriormente surgirá o filho. Tenha-se ainda a noção de que a tendência evolutiva daquela tomada de iniciativa verbal como que é sintetizada no pai e na mãe, do filho em consideração. Perspectiva-se, para mais, a influência verbal do pai para a criança, ainda no útero da mãe, considerando-se aqui a noção das características introjectivas do início e primeiras fases do desenvolvimento psíquico humano, em que o bebé no útero introjecta as tendências evolutivas de maior poder criador e criativo do homem, pelas tendências históricas desse poder, que baseará as características subcompensatórias do homem, na comparação com a falta de poder histórica da mulher.

 

Ainda do artigo inicialmente mencionado, cito outro artigo meu, Influência da inveja do clitóris na sistematização política por género. No mesmo, avanço que a mulher se caracterizará tanto pela inveja do pénis como pela inveja do clitóris, considerando que baseando o sistema histérico de relacionamentos, com a histeria mais típica da mulher, está a inveja que cada mulher sentirá da excitação sexual que o clitóris, de outra mulher, proporciona a essa mulher, nos relacionamentos sociais particularmente sexualizados entre mulheres. Diz-se mais, que o poder criativo diminui na mulher quanto mais se dilui esta inveja do clitóris nos relacionamentos histéricos típicos na mulher, particularmente sexualizados, dizendo-se ainda que para que a mulher sinta verdadeiro poder criativo e criador, deverá dessexualizar os relacionamentos, invertendo a histeria relacional, através da concentração da inveja do clitóris.

 

Continuando o resumo referido, cito ainda outro artigo meu, O poder criativo e as características subcompensatórias do homem derivadas da inveja do clitóris: culpabilidade fálica, onde se diz que a inveja do clitóris surgirá da culpabilidade fálica, em relação ao sentimento de superioridade sentido pelo homem na comparação pénis-clitóris, com possíveis motivos filogenéticos, num sistema de equilibração evolutivo em relação ao sentimento de inveja do pénis, tipicamente sentido pela mulher, e suas características sobrecompensatórias. Culpabilidade fálica, precisamente, em relação às características sobrecompensatórias associadas ao sentimento de superioridade referido. Diz-se ainda que considerando que o homem verdadeiramente criativo não se caracteriza pelo exibicionismo nem pela vaidade, características tipicamente fálicas, diz-se então que faz sentido quando se diz que o artista prefere que os outros não vejam a sua obra antes de ela estar acabada, controlando, precisamente, exibicionismos e vaidades.

 

Ainda do resumo, tem-se outro artigo meu, O pénis enquanto objecto transicional na criatividade, onde se indica que a inveja do clitóris, e suas características subcompensatórias, surgirá, importantemente, do reconhecimento do homem do poder inspirador que lhe surge através da identificação com as mulheres. Para mais, destaca-se, quanto à inveja do clitóris, que a subcompensação narcísica, presente nessa inveja, caracteriza-se por uma tentativa de diminuição narcísica, derivada do sentimento de superioridade narcísica advindo da comparação pénis-clitóris. Ter-se-á, então, em conta que o sentimento de superioridade narcísica referido estará relacionado com o sentimento de masculinidade. Ora, tem-se que a tentativa de diminuição narcísica surgirá no sentido da diminuição do sentimento de masculinidade, diminuição esta que terá importância evolutiva nas relações entre homens e mulheres. Tendo em conta que há um sentimento de masculinidade inicial, derivado da comparação pénis-clitóris, dir-se-á que as características subcompensatórias que caracterizam a inveja do clitóris, estarão mais relacionadas com o sentimento de feminilidade inconsciente no homem, ou seja, com o arquétipo anima. Assim, pelo dito, na produção criativa do homem haverá uma diminuição do sentimento de masculinidade e uma acentuação do sentimento de feminilidade inconsciente.

 

Acrescente-se aqui, que, por contraponto, intui-se que para maior produção criativa da mulher, esta deverá identificar-se com o homem inspirado e inspirador, com a acentuação do seu sentimento de masculinidade inconsciente, e não apenas aquela externa ou externalizada.

 

Continuando o resumo, já aparte da referência a outros artigos, fazem-se agora elaborações, com destaque para os já referidos aspectos vivenciais e imaginários da vivência fetal, na relação com a mãe, e no útero desta, e com o pai.

 

Assim, considerando na criatividade, derivada da inveja do clitóris, a tentativa de diminuição narcísica, temos, imaginariamente, na identificação com o pai ou figura paterna, como que uma retrogressão, do feto em relação à distância relacional do pai em relação à mãe, em que poderemos enquadrar aqui a culpabilidade fálica, como que uma crítica psicológica do homem em relação à mulher, por esta, na inveja do pénis típica, ver o pénis enquanto falo. É importante a diferença relacional do feto em relação à mãe e do feto em relação ao pai. Já que a tentativa de diminuição narcísica advém do sentimento de superioridade sentido pelo homem na comparação pénis-clitóris, temos que naquela distância e diferença relacional, na retrogressão, o artista, na identificação com o pai, terá aquele sentimento como que advindo do próprio clitóris, daí a inveja do clitóris, já que não é um sentimento fálico, mas advindo, pelo contrário, da culpabilidade fálica do homem em relação à mulher, contrariando o falismo, tendo, deste modo, a mãe, e posteriormente, a mulher em geral, como referência de inspiração e criatividade, enquanto musa. Ocorrerá uma dupla identificação, com o pai, e com o próprio, imaginadamente no útero da mãe, em que temos, numa linha Winnicottiana, o útero enquanto espaço de ilusão por excelência, enquanto objecto transicional. Naquele distanciamento relacional referido, surge-nos então, o famoso gesto do artista utilizando o polegar, para medir distâncias e proporções, em relação à sua musa, paisagem, etc., em que temos que a relação entre o artista e a sua musa implicam um distanciamento relacional.

 

No distanciamento e diferença relacional referidos, temos um trabalho de diferenciação psíquica, em relação ao qual podemos enquadrar a contribuição de Margaret Mahler, como se pode ver no Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente, de Houzel, Emmanuelli & Moggio, que nos descreve uma fase de separação-individuação, como sendo dois processos complementares, permitindo à criança sair da fusão simbiótica com a mãe, que caracteriza os primeiros meses de vida, em que até aos três anos passará por uma série de fases sucessivas durante as quais a criança investiria progressivamente a mãe e as funções do seu ego, adquirindo assim uma representação interiorizada de si própria, ligada mas distinta da representação do objecto.

 

Continuando o resumo, repare-se que, referindo-nos à conceptualização do objecto transicional por Winnicott, como indicado no Dicionário já mencionado, o objecto transicional, na criatividade, implica uma fase ou tempo de ilusão e uma fase ou tempo de desilusão, em que nesta última surge o objecto mais objectivado, numa verdadeira relação de objecto, partindo de uma fase de ilusão, em que os objectos são considerados extensões do ego, com um controlo omnipotente, numa relação fusional. Ora, na desilusão, ocorrem frustrações entre o que é esperado e o que é apresentado. Se da ilusão, começa-se a construir o espaço transicional, o objecto transicional, com estas frustrações, na desilusão, a relação de controlo omnipotente atenua-se para se instaurar progressivamente uma relação de objecto, entre seres separados e distintos, em que a área transicional torna-se progressivamente uma área partilhada, área intermediária de experiência, em que fenómenos, espaço e objectos trnasicionais começarão a ser desinvestidos e dissolvidos no domínio cultural, em que a experimentação interna subsistirá enquanto imaginação e trabalho criativo.

 

Ora, a vivência imaginada no feto, e a identificação do sujeito, do artista, com esta, está na linha do espaço de ilusão, da vivência de ilusão, numa relação fusional, e a identificação com o pai, que implica a frustração da saída da relação omnipotente no útero, na relação fusional, na diferença relacional relativamente à mãe e ao feto, enquanto próprio, está na linha da desilusão, em que o espaço transicional que terá sido o útero começa a ser desinvestido e começa a haver trabalho imaginativo e criativo, em que a mãe, e a mulher, em geral, nas identificações secundárias, continuam a ser fonte de inspiração, com o útero feminino enquanto espaço de ilusão e, precisamente, pela triangulação edipiana ocorrida, em que a mãe é vista enquanto ser separado e distinto, e o próprio imaginariamente no útero da mãe também é visto enquanto separado, e em que na identificação com o pai, e outros homens, nas identificações secundárias, ocorre uma desenfetização e uma desuterização.

 

Ora, ocorre a inveja do clitóris por o clitóris ser sinal de fonte criativa, ser sinal de início do processo criativo, e ocorre o sentimento de superioridade no homem pela mais fácil identificação, na triangulação edipiana, enquanto género, com o pai, figura paterna, e outros homens, permitindo a continuação e conclusão do mesmo processo criativo. Na mulher, e como se disse anteriormente, deverá haver diminuição da inveja do clitóris, esta, particularmente pela excitação sexual imaginada noutra mulher através do clitóris da mesma, diminuindo-se a diluição do poder criativo, com a escolha de uma ou poucas figuras de eleição, havendo posteriormente a identificação com o pai ou figura paterna, para também na triangulação edipiana haver a continuação e conclusão do processo criativo. Do mesmo modo, para a mulher, o clitóris será sinal de fonte criativa, sendo, contudo, mais difícil para a mesma sair do início do processo criativo, quer pela diluição do poder criativo nos comportamentos histéricos particularmente sexualizados nas relações sociais entre mulheres quer por a identificação posterior com o pai ou figura paterna ser mais difícil, na triangulação edipiana, por em termos de género ser mais difícil a passagem de objecto de amor materno para objecto de amor paterno, porquanto no homem o objecto de amor permanece em geral o mesmo, o materno.

 

Finalizado o resumo, e já para o presente artigo, tenha-se a noção da predominância do oro-falismo na mulher, com essa organização básica no histerismo, com a histeria mais tipicamente feminina, e com o sistema histérico capitalista, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, no âmbito das respectivas sociedades falocêntricas actuais, baseadas no matriarcado que se apoia na sexualidade e psicossexualidade femininas.

 

Ora, para a mulher potenciar o seu poder criativo deverá desenvolver uma generosidade fálica, em que no distanciamento relacional relativamente ao homem inspirado e inspirador, este enquanto muso, por contraponto às habituais musas, há uma identificação, em que, partindo da noção de inveja do pénis, em que o pénis é tido como poder fálico, ocorre um tempo de ilusão, em que também a mulher tem em si própria a vivência do pénis enquanto falo, este enquanto falo poderoso, neste caso, na sobrecompensação do clitóris, e numa relação omnipotente, dual, com esse homem, passando-se a um tempo de desilusão, na generosidade fálica, que caracteriza-se pela tentativa de diminuição falo-narcísica, do homem para a mulher, e pela mulher, no distanciamento relacional, em que progressivamente o homem é visto com o pénis enquanto genital e a mulher com a vulva e vagina enquanto genital, com o real reconhecimento da diferença anatómica entre os sexos, em que a desilusão é a perda da noção do pénis enquanto falo todo-poderoso. A generosidade fálica, por contraponto à inveja do pénis, caracteriza-se, então, pela perda fálica e pela tentativa de diminuição falo-narcísica, com diminuição de exibicionismo e vaidade, por exemplo, traços eminentemente fálicos, com promoção destas características nos outros, daí a generosidade fálica. Repare-se que isto envolverá a noção já referida de culpabilidade fálica em relação à própria, culpabilidade em relação aos factores falo-sobrecompensatórios na mulher, particularmente na inveja do pénis. Isto nos leva também à diminuição da inveja do clitóris, considerando a sobrecompensação fálica uma sobrecompensação relativa ao clitóris, que caracterizará cada mulher, inveja que está relacionada com a percepção da excitação sexual que cada mulher sentirá com o clitóris, e percebido pela outra mulher, no âmbito das relações sociais tipicamente sexualizadas entre mulheres, em que a excitação sexual na mulher está associada a um factor sobrecompensatório. Esta diminuição da inveja do clitóris, com concentração da mesma, em uma ou poucas figuras de eleição, e inversão da histeria relacional, também potenciará o poder criativo da mulher, em que se tentará diminuir a excitação sexual associada a um factor sobrecompensatório.

 

Um exemplo de generosidade fálica é o de na Universidade, professores permitirem, particularmente em aulas prácticas, alunos apresentarem aulas, diminuindo exibicionismos nos próprios, com culpabilidade fálica de eventuais factores sobrecompensatórios associados à reputação académica e ao lugar de professorado universitário, e fomentando exibicionismos nos alunos, tendo nós também o exemplo de professores permitirem participação activa dos alunos nas aulas. Ou seja, com aulas menos expositivas e mais interactivas.

 

Aquele real reconhecimento da diferença anatómica entre os sexos faz lembrar uns versos da banda musical Tuxedo Moon: “ In heaven everything is fine, in heaven everything is fine, you’ve got yours baby, I’ve got mine !“.

 

 

Bibliografia

 

Resende, S. ( 2014 ). Inveja do clitóris e criatividade em www.psicologado.com               ( proposto a 01/2014 )

publicado por sergioresende às 10:51
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Segunda-feira, 28 de Julho de 2014

Exopsicologia e ascensão universal

Exopsicologia e ascensão universal

 

Neste artigo, fala-se da relação entre características psicológicas, psicofísicas, e o fenómeno da ascensão universal.

 

Assim, interessa-nos um artigo de Michael Salla ( 2014 ), a saber, From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension, que é baseado num livro de Gesanna, From Contact to Ascension – Timely Messages From the Intergalactic Board of Council.

 

Fala-se na vindoura ascensão do Universo, Terra incluída, e dos humanos, para dimensões superiores, em particular da primeira, segunda e terceira dimensões, ou tríade inferior, para a quinta, sexta e sétima dimensões, ou tríade superior. Isto, será baseado na livre escolha de cada um, de cada espírito, em que se poderá passar da consciência dual, ou de dualidade, para consciência singular, ou de singularidade. Quem decidir não ascender, permanecendo na tríade inferior, migrará para mundos num novo universo físico onde encarnarão em novos corpos e tornar-se-ão criadores de novos sistemas de valores dualísticos para os mundos que habitarão, em que temos que a consciência dual caracteriza-se por valores baseados no certo/errado, bom/mau, e que na consciência singular toda a vida está interligada e desenvolve-se em harmonia.

 

Salla fala depois na possibilidade física, das partículas, da ascensão acontecer, dizendo que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, estudados pela Física, permitirão a possibilidade de o universo físico actual colapsar, desenvolvendo-se depois, então, para a ascensão, para outra realidade dimensional. É que o bosão de Higgs, e o campo de Higgs, como também se pode ver na wikipedia ( Higgs boson ) e wikipédia ( bosão de Higgs ), estão relacionados com a força unificadora das partículas elementares, já que é a interacção das partículas elementares com o campo de Higgs que fornece a massa a essas partículas elementares. Assim, considerando sobremaneira que o campo de Higgs e a sua partícula é bastante instável, e tendo o campo de Higgs por todo o Universo, poder-se-á ver como poderá haver o colapso da realidade física, permitindo a ascensão.

 

Resuma-se agora o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), onde relaciono o bosão de Higgs e o campo de Higgs com a organização borderline, por os primeiros permitirem partículas estarem no mesmo local, no mesmo estado quântico ( ver as referências da wikipedia e wikipédia, já mencionadas ), e a organização borderline permitir a existência de duas organizações de personalidade ao mesmo tempo, a psicótica e a neurótica, acentuando-se também a alta instabilidade do bosão e campo de Higgs como da organização borderline.

 

Assim, procurando relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, com a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, relaciona-se aquela Psicologia com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Conceptualiza-se, então, o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo. Refiro-me, então, ao meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, para considerar que a obsessão relaciona-se particularmente com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo  obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Continuando este resumo, tem-se em conta depois outro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, para considerar que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentido como perto demais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem elctrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais. Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão, em que psicologicamente e psicomotrizmente o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado. Aproxima-se, depois, o psicótico ao fenómeno da não-localidade, postulado pela Física, em que a denegação, a desrealização, a despersonalização remetem para a consideração da não existência estrita do real local, o que em conjunto com a projecção maciça remetem para características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula. Relaciono posteriormente o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particulares, o de Higgs, em que temos que a interacção do campo de Higgs com outras partículas elementares fornecerá a massa a essas mesmas partículas elementares. Tem-se, ainda, importantemente, que há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se estabelece é o de a partícula ou bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade. Destaca-se, finalmente, neste resumo, a consideração de Bergeret ( 1997 ) de que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e a asserção de Coimbra de Matos ( 2007 ) de que o fenómeno borderline não cessa de expandir nas sociedades modernas.

 

Baseado neste artigo, agora resumido, temos outro artigo meu, a saber, Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ). O mesmo é uma contribuição exopsicológica para tentar perceber a relação borderline-depressividade, e a cada vez maior expansão quer do fenómeno borderline quer do fenómeno depressivo, como se pode ver mais à frente. É agora de referir que alguns investigadores, particularmente no campo da ovnilogia, analisam os fenómenos terrestres de tal modo que indicam que as alterações climáticas e geoclimatéricas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, ou indicando a maior ou menor prevalência de terramotos, cheias, erupções vulcânicas e outros fenómenos, estarão precisamente a ocorrer de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios humanos-E.T.s, para que clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra. Será neste sentido, e num contexto exospsicológico, que se estabelecerá a relação borderline-depressivo e/ou deprimido, de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos. Muito possivelmente, e num contexto exopsicológico, isso far-se-á para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Assim, será induzida depressão ou fenómenos depressivos, para se efectuar esse controlo, controlando os indivíduos depressivos e/ou deprimidos, mas a partir de indivíduos borderline. Provavelmente, o controlo geral para este fenómeno será através da manipulação do bosão de Higgs. Isto pelas relações psíquicas que haverão entre seres humanos e extraterrestres, uma espécie de consciente e inconsciente cósmicos. Ou seja, haverá manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível mais ou menos psicológico dos E.T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade, em que provavelmente os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente. Agora, para atestar, neste resumo, da crescente expansão do fenómeno depressivo, citam-se, no mesmo artigo, dois estudos a darem essas indicações, um do Centro de Controlo de Doenças e Prevenção, de 2006, instituição estado-unidense, e o outro da Organização Mundial de Saúde, de 2011.

 

Agora, pertinentemente para o presente artigo, temos ainda outros dois artigos meus, a saber, A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica              ( Resende, 2010 ) e Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica ( Resende, 2012 ). No primeiro, consideram-se as características que fazem justificar um quadro borderline, particularmente as características psicóticas e neuróticas, para aplicá-las à religião. Tem-se a clivagem do self com o mundo exterior, que neste caso se fará através da instância superegóica. Haverá uma clivagem entre a imago superegóica materna e a imago superegóica paterna. A imago materna caracterizar-se-á pela idealização positiva, que faz com que haja o contacto e propagação da religião, através da conhecida característica contagiante do histerismo, lá está, mais característico nas mulheres, contágio esse efectuado através da identificação histérica. A imago paterna caracterizar-se-á pela idealização negativa, em que há a identificação com um Deus ( por exemplo no Cristianismo ) a quem é devido temor e servidão, assim como também com características vingativas, como no caso de não se acreditar na fé religiosa, cuja consequência é o Inferno. Nas características descritas, teremos a linha neurótica, que se vê claramente no medo de retaliação por parte de Deus, condenando o indivíduo ao Inferno, o que nos remete para a angústia de castração, tão característica da neurose. Como já vimos, a linha neurótica também está presente no histerismo com a sua identificação histérica. É neste sentido descrito que se fará o contacto do self com o mundo exterior. Este self estará ele próprio clivado, o que nos remete para as características psicóticas do quadro borderline religioso. Por um lado, parte do self caracteriza-se pela idealização positiva, com necessidades afectivas efectivas, buscando satisfazer as mesmas, o que far-se-á pelo contacto e permanência das ligações religiosas, sejam elas sociais, grupais ou institucionais. Por outro lado, a outra parte do self terá características de idealização negativa, com medo de retaliação e caracterizada por sentimentos masoquistas de necessidade de castigo. Pelo descrito, vemos as relações entre as idealizações positivas da imagem superegóica materna e parte do self, em que a necessidade de satisfazer as carências afectivas se relacionam com a ligação e propagação religiosa. Também são indiciadas as relações entre as idealizações negativas da imago superegóica paterna e a outra parte do self, com as necessidades masoquistas de castigo ligadas à angústia de castração. Dir-se-á ainda que as carências afectivas, na idealização positiva, estão mais ligadas às tendências depressivas, enquanto que na idealização negativa, a necessidade de castigo e a angústia de castração estão mais ligadas à ansiedade. Já no segundo dos artigos, acrescenta-se a referência ao Segundo Advento, da religião cristã, com a vinda do Anti-Cristo realizando o Juízo Final, em que reparamos na vinda anterior do Salvador, implicando esta diferença, no afastamento de uma figura divina, e central na religião cristã, dos seus crentes cristãos. Ora, este afastamento temporário remete-nos para uma angústia de separação, que é característica precisamente de um quadro borderline. Temos, pois, que esta angústia, presente particularmente na religião cristã, vem fundamentar o fenómeno religioso borderline, descrito anteriormente.

 

Temos, pois, borderlines com clivagem entre self e mundo exterior, cuja relação com esse mundo se fará pelo superego, como proposto no primeiro artigo mencionado acerca da religião, e em relação à religião, lembrando que esta religião estará enquadrada nos aspectos tradicionais e de costumes geralmente associados ao superego. A clivagem entre self e mundo exterior do borderline é-nos indicada, por exemplo, por Bergeret ( 1997 ), em seu A personalidade normal e patológica, citando O. Kernberg, também com referência às já mencionadas idealização positiva e idealização negativa.

 

Por tudo dito, já que a ascensão terá que ser por livre escolha de cada espírito, dever-se-á diminuir a influência da religião nas sociedades, diminuindo a influência borderline, pela diminuição da influência da massa psíquica, que contribuirá para a influência destes indivíduos, particularmente na propagação religiosa, e enquadrada nas tendências depressivas habitualmente associadas ao borderline, contextualmente com acentuações gravitacionais, para que aqueles caracterizados pelo fenómeno borderline, particularmente através da religião, não sejam obrigados a ascender contra a sua vontade, particularmente pela influência de outros borderlines religiosos, pela sua ligação religiosa, nem que obriguem alguém a ascender contra a sua vontade, com os campos gravitacionais depressivos dos borderline a poderem contribuir para essa eventualidade, através e em consequência da alteração do campo de Higgs ao nível universal. Isto permitirá estabelecer o contributo humano para a ascensão universal, também com a diminuição borderline na causação de fenómenos depressivos e depressões, com seus campos gravitacionais particularmente acentuados, permitindo o colapso da realidade física e a ascensão, particularmente pela redução acentuada da tensão gravitacional.

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

 

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desepero: aquém da depressão. Climepsi Editores

 

Resende, S. ( 2010 ). A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 09/03/2010

 

--------------- ( 2012 ). Pequeno complemento a A religião enquanto fenómeno borderline – perspectiva psicodinâmica em www.psicologado.com ( proposto a 08/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

Salla, M. ( 2014 ). From contact to ascension: extraterrestrial contact as a prelude to universal ascension em Galactic Diplomacy em exopolitics.org/from-contact-to-ascension-extraterrestrial-contact-as-a-prelude-to-universal-ascension/, consultado em 05/04/2014

 

 

Referências de Internet

 

Wikipedia. Higgs boson em en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson, consultado em 22/07/2014

 

Wikipédia. Bóson de Higgs em pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs, consultado em 22/07/2014 

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