Terça-feira, 15 de Abril de 2014

Fobia temporal ( cronofobia ) no homem e na mulher

Fobia temporal ( cronofobia ) no homem e na mulher

 

Se temos fobias ao nível espacial, como a agorafobia e a claustrofobia, e em que temos na neurose fóbica o isolamento geográfico, consideremos, desta feita, a fobia temporal, as fobias relativamente ao passado e ao futuro, diferenciadamente para homens e mulheres e relativamente ao capitalismo, e seu extremo fascismo, e ao comunismo.

 

Considerem-se, para começar, dois artigos meus, a saber, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais ( Resende, 2008 ) e Orgasmo feminino enquanto “ pequena morte “ ( la petite mort ) ( Resende, 2012 ). O primeiro deles refere-se ao hábito diário do comportamento masturbatório feminino, e às suas implicações comportamentais e psicológicas, com o hábito da fêmea humana de se excitar e de se masturbar em qualquer local que se encontre, através da sua musculatura vaginal e pélvica, até atingir o clímax, num movimento paroxístico. Indica-se que já Freud ( 1905 ), nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, nos falava da satisfação sexual sentida pela rapariguinha contraindo os braços entre as pernas, como contraforça, realçando a prevalência deste tipo de comportamento. Mais se refere, que na observação quotidiana, associados a estes comportamentos masturbatórios, estão as eventuais ocorrências de um “ engolir em seco “, aquando do clímax e, muito importante, as ocorrências de comportamentos sonolentos, como o bocejar, aquando do clímax, em que a mulher ou a rapariga começam a ficar com sono, sendo de realçar a proximidade entre o clímax e os comportamentos sonolentos. Ainda Freud ( 1905 ) nos fala da satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher regressa como que a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrem. Destaca-se, nestes comportamentos, que por mais satisfação sexual que se obtenha, a capacidade multi-orgásmica, os comportamentos de “ engolir em seco “ e do comportamento sonolento não diminuem, indicando que a plena satisfação sexual não é obtida, persistindo os comportamentos masturbatórios. Isto leva a crer que diminui a capacidade de procura efectiva de satisfação sexual, na relação, importantemente, o que nos leva à noção, mais ou menos presente, pelo menos na cultura ocidental, de menor iniciativa sexual da mulher, em termos de comportamentos efectivos de procura de satisfação sexual. Ora, quanto a esta menor iniciativa, e quanto à dependência, referida anteriormente, é de notar que Jung             ( 1968 ) indica que a mulher que não se identifica com o Eros materno perde a capacidade de iniciativa. É como se a mulher, nesse comportamento sexual típico de masturbação se identificasse mais com o Tanatos materno. Ainda neste artigo se propõe que preventivamente se deverá facilitar culturalmente, politicamente                 ( políticas de acesso ao crédito à habitação ), educativamente, etc., a tomada de iniciativa sexual por parte da mulher para que esta possa mais facilmente identificar-se com a Vida, com o Amor. Já no segundo dos meus artigos referidos, acrescenta-se que considerando que a resolução é a fase de resposta sexual humana  que se segue ao orgasmo, teríamos aqui que a irresolução crónica na mulher estará associada à morte, sendo neste contexto que se enquadra a famosa expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ la petite mort “, a pequena morte.

 

Considera-se, pois, a associação e a identificação da mulher com o Tanatos, e não tanto com o Eros, no seu comportamento sexual típico, em que temos uma tendência contrafóbica em direcção à morte, em direcção à proximidade da mesma. Esta contrafobia é caracterizada pelo catar sexual feminino enquanto fobia social, como se pode ver em Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ), que se baseia no sentimento de estar a sugar sexualmente o sangue de outra mulher, na eventual menstruação da mesma, que lhe faz lembrar o sinal depressivo da perda do pénis já efectuada, com sentimento de perda do amor do objecto, já que fantasia que foi o objecto na relação precoce que lhe amputou o pénis. Assim, considerando a histeria mais tipicamente feminina, com comportamentos sexualizados típicos na mesma, a fobia dá conta da superficialidade também típica dos relacionamentos histéricos, enquanto que a contrafobia dá conta da sociabilidade também típica desses mesmos relacionamentos. Deste modo, a contrafobia feminina, que dirá respeito a um sentimento para a morte, contrapõe-se à fobia temporal relativa ao passado, ou passado-fóbica. Ainda, pode associar-se a contrafobia do catar sexual feminino, com relações sociais diremos “ mortíferas “, à relação que Jacques Lacan ( 1996 ), em Escritos, faz, entre catar sexual feminino e instinto de morte.

 

É de notar que no homem fascista, como se pode ver em A guerra militar no homem fascista ( Resende, 2013 ), haverá também um sentimento para a morte, com a raiva narcísica do militarismo expansionista espacial fascista, e uma fobia temporal relativa ao passado, que baseará aquela raiva narcísica. Haverá esta fobia já que haverá uma identificação acentuada do homem fascista com a mãe, que é considerada castrada, em que há o sentimento por parte do homem de que quando nasceu amputou o pénis da mãe, sendo ele pois um filho-falo, cujos vestígios  serão o clitóris da mãe, havendo também um sentimento de culpabilidade por parte desse homem, por fantasiar que a mãe sabe que foi ele que amputou o pénis dela, com sentimentos consequentes de perda do amor do objecto, o que é particularmente depressivo. Ora, a menstruação da mãe, e de outras mulheres, fazem lembrar ao homem fascista toda esta situação, o que causará aquela fobia temporal em relação ao passado, em que o sentimento para a morte e a raiva narcísica relacionada, também relacionada com a violência imaginada da amputação, serão projectadas sobre o inimigo, fomentando investidas expansionistas espaciais falo-sobrecompensatórias, em que haverá a procura do pénis da mãe e para a mãe, que estará simbolizado na bandeira hasteada do inimigo. A fobia temporal relativa ao passado fará recalcar o sentimento de culpabilidade sentido, recalcando-se, pois, os sentimentos associados à menstruação da mulher, em que aquela procura terá este sentimento de culpabilidade inconsciente subjacente, em que quanto mais culpado maior a procura. Dir-se-á ainda que a fobia temporal em relação ao passado do homem fascista será contrabalançado por um sistema contrafóbico em relação ao futuro, que nos levará ao nacionalismo exacerbado do fascismo, e à necessidade patológica de ter sempre a bandeira nacional hasteada, não se fazendo o luto do pénis perdido, que seria simbolizado pela meia-haste, não se dizendo contudo que essa meia-haste não é feita mas sim que a vivência catártica do luto não é feita.

 

Já como se pode ver, por exemplo, em A mulher e a morte ( Resende, 2013 ), há uma tendência geral da mulher mais velha, pós-menopáusica, de pintar os cabelos brancos ou grisalhos, porquanto geralmente o homem não o faz, revelando uma certa fobia relativamente à proximidade da morte, anunciada pelos cabelos brancos, fobia ao futuro. Em Segundo complemento a O sobrecompensatório na mulher ( Resende,  2014 ) é indicado que a mulher mais velha, pós-menopáusica, tende a usar o cabelo curto, diferenciadamente a mulheres mais novas, com cabelos compridos, tipicamente, entendendo-se que isso é devido à perda da menstruação na menopausa, perdendo-se, então, o motivo de sobrecompensar o tamanho da cabeça e do cérebro através do cabelo, relativamente ao homem, por já não se sentir diminuída em relação ao mesmo, diminuição essa baseada na inveja do pénis, manifestada pelo tal engrandecimento sobrecompensatório, que é associada à perda do pénis já efectuada, com a fantasia confirmatória da menstruação como sinal dessa perda. A sobrecompensação, através dos cabelos compridos, também está enquadrada na maior produção histórica por parte dos homens, a nível cultural, científico, artístico, etc., relativamente às mulheres, em particular nas sociedades ocidentais. Temos, pois, a perda do motivo fóbico em relação ao passado, fobia essa como acima mencionada acerca do catar sexual feminino, e uma equiparação sentimental e narcísica em relação ao homem, o que enquadrado com a questão da pintura do cabelo, nos diz que, na mulher, com a idade, há a passagem de uma fobia temporal relativamente ao passado para uma fobia temporal relativamente ao futuro.

 

No homem, tipicamente mais obsessivo, e em que um sistema mais tipicamente obsessivo e patriarcal é o comunismo, dever-se-á referir o efeito no psiquismo humano do movimento de rotação da Terra, ou movimento de revolução. Temos, pois, este efeito de revoluções contínuas, que transmitirá o sentimento de que a revolução é precisa ser feita novamente, havendo nesse sentido, particularmente no homem, tendências inconscientes no revolucionário contribuindo para que surjam contra-revoluções. Será neste sentido, que no homem, mais tipicamente obsessivo, haverá uma fobia relativamente ao futuro, futuro-fóbico, portanto, sentimento que será semelhante na mulher mais velha, como já vimos. Temos um enquadramento em que haverá no homem uma fobia em relação à proximidade da morte, sendo coerente que no sistema obsessivo patriarcal que é o comunismo tenhamos o ateísmo, ou não crença formalizada numa vida depois da morte, o que também contribuirá para uma fobia temporal em relação ao futuro. É de notar que neste sistema comunista mais progressista, e por contraponto ao expansionismo espacial mais capitalista e fascista, haverá uma necessidade de expansionismo temporal, no sentido progressista, em que temos um sistema fóbico de aproximação/evitamento, sistema fóbico esse como Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. ) ( 2004 ) nos indicam e caracterizam. Este sistema de fobia relativamente ao futuro, com aproximação/evitamento, será contrabalançado por um sistema contrafóbico de expansionismo temporal em relação ao passado, onde podemos enquadrar aqui os avanços pioneiros das conquistas da União Soviética comunista a nível espacial, ou espaço-sideral, considerando a noção da Física ou Astrofísica, que da Terra para o cosmos estamos sempre a olhar para o passado, devido à distância temporal que a luz demora a chegar a nós. Coerentemente, contraponho aqui o indicado em Tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas ( Resende, 2010 ) e Exemplo paradigmático relativo às tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas ( Resende,  2011 ), e por contraponto ao comunismo, em que haverão na sociedade capitalista, particularmente a dos Estados Unidos da América, bastião do capitalismo, tendências fóbicas relativamente ao espaço sideral e à conquista do mesmo, com o exemplo do Vai-Vém estado-unidense, tipicamente num sistema fóbico de aproximação/evitamento, que incluirá uma fobia relativamente a uma invasão alienígena, que terá vindo a ser ao longo das décadas reproduzida na cultura de Hollywood.

 

Mas descrevam-se melhor estes artigos. Nos mesmos, baseio-me no apoio incondicional dos Estados Unidos, enquanto bastião do capitalismo, a Israel, e na historicidade da coluna de fogo que guiou as tribos hebraicas pelo deserto, considerando-se que a coluna de fogo moderna nas sociedades capitalistas é a religião, enquanto modo de unir as pessoas, baseada na divinização do dinheiro, em que este é considerado psicologicamente a nível anal, que por sua vez baseia-se na divinização do sistema matriarcal, que está baseado na sexualidade feminina. Indico, para mais, a utilização da sexualidade feminina para controlo do indivíduo e das massas, em que teríamos o deslocamento das culpabilidades associadas ao controlo para o fogo eterno do Inferno, na religião cristã, mantendo-se, deste modo, o controlo individual e societal. Há, então, uma paranoia anal, surgindo como principal medo capitalista a desmistificação das tradições judaico-cristãs e da sexualidade feminina, concluindo-se que o medo capitalista de o “ fogo “ se extinguir significará o medo do frio do espaço ou o medo de uma invasão alienígena. O exemplo paradigmático dado é a utilização do Vai-Vém espacial, utilizado pelos Estados-Unidos, uma sociedade capitalista, com caracterizações fóbicas. De facto, afigura-se o mecanismo relacional, na exploração espacial, de aproximação/evitamento, pelo ir e vir do Vai-Vém, perspectivando-se estratégias defensivas fóbicas de fuga para a frente e de evitamento, estratégias estas como consideradas por Houzel, Emmanuelli & Moggio ( Coord. ) ( 2004 ). Acrecente-se, aqui, que aquela divinização do sistema matriarcal baseado na sexualidade feminina será, para sermos mais precisos, também uma sacralização da psicossexualidade feminina, com a histeria mais tipicamente feminina, com sobrecompensações fálicas, que nos reportará às sociedades falocêntricas, características do capitalismo global contemporâneo.

 

Continuando, para mais, se na sociedade capitalista há uma fobia temporal relativamente ao passado, reproduzida na fobia de conquista espacial, relação já vista, teremos que para contrabalançar teremos um sistema contrafóbico de fobia temporal relativamente ao futuro, na Terra, que nos reportará à necessidade de imortalidade simbólica, ou seja, obra feita a nível cultural, científico, artístico, etc., perdurando pelos tempos, em que, tendo em conta as características do sistema fóbico de aproximação/evitamento, se ligaria a uma ansiedade narcísica que é efectivamente tão característica do histérico, sendo a histeria mais tipicamente feminina e o capitalismo um sistema predominantemente histérico. Faz lembrar a história inglesa da onda de suicídios de mulheres, em relação à qual o rei determinou que as suicidas seriam expostas nuas por toda a cidade, após a morte, o que resultou na paragem dessa onda. Assim, o sistema capitalista, para diminuir o medo de invasão alienígena e de progredir pelo espaço sideral, deverá vivenciar a imortalidade simbólica com ansiedade narcísica, em que a ansiedade narcísica estaria mais próxima do evitamento e a necessidade de imortalidade simbólica da aproximação. Ou seja, dever-se-á sujeitar mais a que a obra feita seja julgada por gerações vindouras, contrariando a tendência habitual para a gratificação imediata do histérico capitalista, devendo caracterizar-se mais por técnicas mais obsessivas como a tendência para o adiamento da gratificação, através do juízo de condenação. E isto para diminuir o medo de progressão pelo cosmos e de uma invasão alienígena. Já o sistema comunista, com um sistema contrafóbico de expansionismo temporal em relação ao passado, para progredir no espaço sideral, deverá contrabalançar com o diminuir de fobia relativamente ao futuro, em que relacionando os fenómenos, particularmente por ser um sistema progressista, deverá haver um diminuir da necessidade de imortalidade simbólica, já referida, não incorrendo tanto na fuga para a frente que caracteriza parte do sistema fóbico, como já visto, que, pelo dito acima, deverá diminuir as tendências inconscientes no revolucionário na contribuição para que surjam contra-revoluções, e isto no sentido do expansionismo temporal em relação ao passado, que se relaciona, então, com a conquista do espaço sideral, como já vimos. Isto traduzir-se-á por um comunismo menos ortodoxo, caracterizando-se por técnicas mais histéricas como mais tendência para gratificação imediata, e isto para diminuir a fobia do expansionismo temporal em relação ao passado, e consequente conquista do cosmos. Intui-se, ainda, que no sistema comunista, aquele luto do pénis perdido, já referido, estará mais vivenciado catarticamente do que no sistema capitalista, não havendo tendências expansionistas militaristas baseadas na raiva narcísica, e essa melhor vivência permitirá um progresso psíquico, que por sua vez permitirá um melhor luto da imago terráquea, permitindo aos cosmonautas deste sistema um melhor trabalhar da angústia de separação em relação ao afastamento da Terra, no progresso da exploração espacial, em que psicologicamente o indivíduo será menos controlado por aquela angústia, particularmente em viagens de longa duração.

 

Para resumir, temos na mulher mais jovem e homem fascista uma fobia temporal relativa ao passado, que neste homem fascista é contrabalançada por uma fobia em relação ao futuro, que leva ao nacionalismo patológico da bandeira hasteada e à vivência da imortalidade simbólica com ansiedade narcísica, e que na mulher mais velha e homem comunista há uma fobia temporal em relação ao futuro, que neste homem comunista é contrabalançada por um expansionismo temporal em relação ao passado, que nos remete para a exploração espacial, tendo em conta o tempo passado do que é observado da Terra, expansionismo esse que para se acentuar deverá haver um diminuir da necessidade de imortalidade simbólica.

 

Considere-se agora a temática das viagens no tempo, perspectivando o meu artigo Exploração cósmica e viagens no tempo e suas relações com a histeria e a obsessão      ( Resende, 2010 ). No mesmo, refiro a minha proposta da noção dos psemes enquanto unidades de evolução psicológica, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Basicamente, os psemes serão pensamentos inconscientes que são constituídos enquanto complexos, ou conjunto de complexos, inconscientes, sendo estes complexos tidos no sentido Junguiano, enquanto conjunto de disposições psicológicas, psicológica e significativamente relacionadas. Os psemes terão características Lamarckianas da psique, no sentido de os complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com essas modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Outra proposta minha são os psitrões, que perspectivam-se enquanto partículas psicológicas que subjazem os psemes. Basicamente, dir-se-á que a histeria é caracterizada por psitrões curtos e que a obsessão é caracterizada por psitrões longos. Isto porque a tendência para a satisfação imediata, o “ aqui e agora “ histérico, teria por base psitrões que estariam associados à memória curta, daí o recalcamento histérico, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a longo prazo. Já a tendência para o adiamento da satisfação, gratificação, característica da obsessão, relacionada com o juízo, ou julgamento, de condenação, teria por base psitrões que estariam associados à memória a médio e a longo prazo, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a curto prazo. Temos, pois, psitrões curtos na histeria e psitrões longos na obsessão. Propõe-se, então, nesse artigo, e perspectivando as características psicológicas e saúde mental, com prevenção de eventuais efeitos secundários, que os viajantes no tempo histéricos deverão fazer apenas viagens temporais de curto alcance, enquanto que os viajantes no tempo obsessivos poderão fazer viagens de longo alcance.

 

No contexto do presente artigo, e especificando melhor estas características, dir-se-á que a mulher jovem e o homem fascista, mais capitalista, com a sua fobia temporal relativa ao passado, nas viagens no tempo, dever-se-ão especializar contrafobicamente, e tendo em conta que terão características mais histéricas, na progressiva viagem para o futuro e cada vez de maior alcance, devendo treinar acentuadamente a característica do adiamento da gratificação, pelo juízo de condenação. Já o homem comunista e a mulher mais velha, com a sua fobia temporal relativa ao futuro, nas viagens no tempo, dever-se-ão especializar contrafobicamente, e tendo em conta características mais obsessivas, na progressiva viagem para o passado e cada vez de menor alcance, devendo treinar acentuadamente a característica da gratificação imediata, mais pelo recalcamento.

 

Intui-se que a mulher capitalista e o homem novo, que poderíamos associar simbolicamente ao Homem-Novo do comunismo, nas viagens no tempo, caracterizar-se-ão por progressivas viagens para o futuro e cada vez de menor alcance, enquanto que a mulher comunista e o homem mais velho, nas viagens no tempo, caracterizar-se-ão por progressivas viagens para o passado e cada vez de maior alcance.

 

É de notar que nos exemplos dados em relação à idade, quer em relação à mulher mais velha quer em relação ao homem mais velho, propõem-se viagens para o passado, na mulher de menor alcance e no homem de maior alcance, o que será coerente com características habituais da memória de pessoas idosas de recordarem constantemente o passado mais distante, o que nos indica que a pessoa idosa, quer mulher quer homem, tem características habituais mais masculinas, o que considerando que, na minha proposta, a viagem na mulher deverá ser de menor alcance, apontará para uma maior diferenciação em termos de género e, em consequência, pessoal.

 

Repare-se que todos os movimentos até agora, fobias e contrafobias, em direcção ao futuro e ao passado, serão coerentes com a proposta da Física, tal como nos diz Richard Gott III, em Viagens no Tempo no Universo de Einstein ( 2001 ), de que as ondas luminosas que rumam em direcção ao futuro são ondas retardadas e de que as ondas que vão em direcção ao passado são ondas avançadas, referindo ele, contudo, que, em geral, não vemos as ondas avançadas, sendo isso que nos dá um sentido de causalidade e uma seta do tempo. Mas associando nós, no contexto do presente artigo, as ondas luminosas aos electrões, com fotões, que se deslocam nos neurónios, e estando nós a falar de fenómenos mentais, estes fenómenos não serão vistos por serem mentais, com correlatos cerebrais, o que pressupõe-se que não haverá causalidade estrita a nível mental, onde poderíamos incluir exemplificadamente os fenómenos premonitórios, onde se inclui o famoso exemplo bíblico do sonho premonitório do Faraó, interpretado por José, realçando-se a importância da interpretação do significado do sonho, este enquanto fenómeno inconsciente, e as regressões a vidas passadas através de hipnose regressiva. Mas se as ondas avançadas mentais, digamos assim, em direcção ao passado, estão ligadas a fenómenos como a regressão a vidas passadas, através de hipnose regressiva, onde não se pressupõe causalidade, devemos estar atentos ao que se diz no estudo da relação entre a Física e a Consciência, de que há um efeito de observador, de observação, ou seja, aquilo que observamos é sempre influenciado pelo observador, de onde os físicos concluírem que nós somos os nossos pensamentos, em particular, conscientes. Devemos retirar daqui que, eventualmente, apesar de fenómenos como as premonições e as regressões a vidas passadas funcionarem mais a um nível inconsciente, a sua consciencialização poderá influenciar o passado e o futuro, em que, em particular, nas regressões passadas referidas, com ondas avançadas mentais, seguidas de ondas mentais retardadas, já teríamos um nexo de causalidade, também havendo o mesmo em relação às premonições, com ondas mentais retardadas, seguidas de ondas mentais avançadas, o que permitirá a consciencialização dessas premonições.

 

Para finalizar, e tendo em conta o acabado de dizer, teremos que, no sentido temporal do passado e futuro, as fobias influenciam as contrafobias enquanto que as contrafobias influenciam também as fobias, particularmente aquelas descritas, e especialmente com as suas consciencializações, o que será coerente precisamente com as interrelações descritas durante o presente artigo, interrelações essas em que as contrafobias têm em conta as fobias e estas aquelas contrafobias.

 

 

Bibliografia

 

Freud, S. ( 1905 ). Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade. Edição “ Livros do Brasil “

 

Gott III, J. R. ( 2001 ). Viagens no Tempo no Universo de Einstein. edições quasi

 

Houzel, D., Emmanuelli, M. & Moggio, F. ( Coord. ) ( 2004 ). Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Climepsi Editores

 

Jung, C. G. ( 1968 ). The Archetypes and the Collective Unconscious ( 2ª edição ). Routledge & Kegan Paul, Ltd.

 

Lacan, J. ( 1996 ). Escritos. Editora Perspectiva

 

Resende, S. ( 2008 ). Masturbação feminine no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/11/2008

 

--------------- ( 2010 ). Exploração cósmica e viagens no tempo e suas relações com a histeria e a obsessão em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/11/2010

 

--------------- ( 2010 ). Tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/11/2010

 

--------------- ( 2011 ). Exemplo paradigmático relativo às tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 05/01/2011

 

--------------- ( 2012 ). Orgasmo feminino enquanto “ pequena morte “ ( la petite mort ) em www.psicologado.com ( proposto a 05/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )

 

--------------- ( 2013 ). A guerra militar no homem fascista em www.psicologado.com       ( proposto a 01/2013 )

 

--------------- ( 2013 ). A mulher e a morte em www.psicologado.com ( proposto a 12/2013 )

 

--------------- ( 2014 ). Segundo complemento a O sobrecompensatório na mulher em www.psicologado.com ( proposto a 01/2014 )

 

publicado por sergioresende às 10:17
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Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2014

Exopsicologia e a nave psíquica ( controlada pelo pensamento )

Utiliza-se a ideia, neste artigo, divulgada, por exemplo, em meios ovnilógicos e exopolíticos, de uma nave psíquica, ou controlada pelo pensamento, elaborando-se sobre técnicas humanas para o efeito, associando-se, ainda, os vínculos básicos humanos Bionianos, com sua ligação a partículas elementares, e a necessidade dos mesmos para o controlo saudável da nave psíquica.

 

Temos, pois, referências em literatura ovnilógica e exopolítica, como na internet, de raças alienígenas viajarem em naves controladas pelo pensamento, sendo isso também representado em televisão, em filmes e séries de ficção científica, com o exemplo de Taken, mini-série produzida por Steven Spielberg, onde fazem a referência a terem encontrado uma nave que eles concluem ser controlada pelo pensamento.

 

Quanto às técnicas para o efeito, teríamos a utilização de tecnologias tipo HAARP           ( Smith, 1998 ) para identificar padrões cerebrais de pensamento individuais e utilizá-los adequadamente no controlo da nave, ou seja, carregando a nave com essas energias, ou padrões energéticos, energizando a nave com esses padrões energéticos, respeitantes ao piloto, ou pilotos. Como descrito no livro referenciado, HAARP – The Ultimate Weapon of the Conspiracy, de Jerry E. Smith, utilizar-se-ia um processo semelhante àquele utilizado no controlo externo da mente, utilizando o sistema HAARP. Esse processo consiste em externamente identificar o padrão energético cerebral do pensamento de um indivíduo, enviar a partir desse sistema um padrão semelhante, com pensamentos a serem recebidos do exterior, de maneira a que o indivíduo creia que é ele que está a criar esses pensamentos. Assim, o padrão de um indivíduo seria transmitido energeticamente para a nave, eventualmente de modo aumentado, havendo, muito plausivelmente, a necessidade de o indivíduo correspondente ter que utilizar capacidades e/ou técnicas psicocinéticas, como também de treinar pilotos nesse sentido, com as respectivas energias ajustadas consoante o piloto.

 

Considerem-se, agora, as ideias de Wilfred Bion, como os vínculos básicos humanos, vínculo H ( Hate – ódio ), vínculo L ( Love – amor ) e vínculo K ( Knowledge – conhecimento ) ( Symington & Symington, 1999 ).

 

Tenham-se em conta, baseado no meu artigo A mulher e a morte ( Resende, 2013 ), tendências femininas, particularmente ao nível da sexualidade, associadas à morte e ao instinto de morte, em que, considerando a importância da sexualidade na histeria e sendo esta mais tipicamente feminina, teremos a histeria mais associada aos vínculos H.

 

Mas resuma-se este artigo d’A mulher e a morte.

 

O mesmo é baseado em dois outros artigos meus, a saber, Masturbação feminina no dia-a-dia: suas implicações psicológicas e comportamentais e Orgasmo feminino enquanto “ pequena morte “ ( la petite mort ). Temos, então, o hábito diário do comportamento masturbatório feminino, com o hábito da fêmea humana de se excitar e de se masturbar em qualquer local que se encontre, através da sua musculatura vaginal e pélvica, até atingir o clímax. Ora, na observação quotidiana, associados a estes comportamentos masturbatórios, estão as eventuais ocorrências de comportamentos sonolentos, como o bocejar, aquando do clímax, em que a mulher ou a rapariga começam a ficar com sono, sendo de realçar a proximidade entre o clímax e os comportamentos sonolentos. Fora deste resumo, refira-se contextualizadamente a letra de um fado cantado por Amália Rodrigues, no qual ela diz que o cansaço que ela tem é ela que o faz, notando-se a referência feminina. Continuando, cito, então, S. Freud, falando-nos ele da satisfação sexual associada ao sono, como sendo uma regressão, em que a mulher regressa como que a um estado intra-uterino, em completa dependência de outrém. Destaca-se, de seguida, nestes comportamentos, que por mais satisfação sexual que se obtenha, a capacidade multi-orgásmica e os comportamentos sonolentos não diminuem, indicando que a plena satisfação sexual não é obtida, persistindo os comportamentos masturbatórios. Isto leva a crer que diminui a capacidade de procura efectiva de satisfação sexual, na relação, o que nos leva à noção da menor iniciativa sexual da mulher, em termos de comportamentos efectivos de procura de satisfação sexual. Quanto a esta menor iniciativa, é de notar que Jung indica que a mulher que não se identifica com o Eros materno perde a capacidade de iniciativa. É como se a mulher, nesse comportamento sexual típico de masturbação, se identificasse mais com o Tanatos materno, ou instinto de morte materno. Continuando o resumo, acrescenta-se que considerando que a resolução é a fase de resposta sexual humana que se segue ao orgasmo, teríamos aqui que a irresolução crónica na mulher estará associada à morte, sendo neste contexto que se enquadra a famosa expressão francesa do orgasmo feminino enquanto “ la petite  mort “, a pequena morte. Cita-se, depois, Jacques Lacan, onde ele associa instinto erótico passivo, instinto de morte e instinto destrutivo ao catar sexual feminino. Refiro-me, então, ao meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social, em que temos o catar sexual feminino como o sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres. Digo, depois, que com o comportamento mais primata de catar, em termos de limpeza, temos que o catar sexual feminino, intui-se, derivou, de alguma forma, desse mesmo catar primata. Intui-se também que a limpeza implícita no catar sexual feminino será a limpeza de aspectos mortíferos na mulher. Assim, dos aspectos referidos, associa-se o comportamento orgástico típico do dia-a-dia da mulher e as consequências já mencionadas ao nível da identificação da mulher com o instinto de morte. Continuando o resumo, refiro-me ao meu artigo O sobrecompensatório na mulher, onde indico que o comportamento habitual manifestado, especialmente por mulheres mais velhas, de pintar o cabelo, cobrindo o cabelo branco e/ou grisalho, sinal manifesto de envelhecimento e velhice, revela uma espécie de trauma transpessoal de género, o feminino, de não ter contribuído, assim o sentirão, tanto historicamente como os homens para a sociedade, particularmente a Ocidental. Assim, tentarão sobrecompensatoriamente parecer mais novas, como que tentando afirmar que ainda vão a tempo, tentando denegar que nas suas vidas pessoais não se terão sentido como contribuindo tanto ou compensando tanto aquele sentimento histórico. Ora, o comportamento referido de pintar o cabelo, denegando a velhice, em conjunto com o já indicado neste resumo, revelará um medo relativamente generalizado do género feminino da morte, e importantemente da proximidade da mesma. Para mais, tendo em conta a identificação da mulher com o instinto de morte, já referida, em conjunto com este medo do género feminino da morte, leva-nos a pensar no medo de morte da mulher dela própria. Mais ainda, considerando a denegação da velhice referida como um conflito estético, indicam-se ainda as ideias de Meltzer & Williams, que abordam a apreensão da beleza e o papel do conflito estético na violência, tendo nós, pois, aquela denegação como um desenvolvimento patológico, com maior relação com a violência destrutiva do instinto de morte, por contraponto ao conflito estético como fundação para o desenvolvimento normal, baseado na relação interna mãe-bebé.

 

Compreende-se melhor, agora, a associação entre a histeria, esta mais tipicamente feminina, e os vínculos H, de ódio.

 

Continuando, intui-se que o obsessivo, que se contraporá ao histérico, pelas suas características típicas antitéticas, como a exuberância histérica e a sobriedade obsessiva ou a maior facilidade de deslocamento do afecto entre representações no histérico e o típico isolamento do afecto obsessivo, o obsessivo, dizia eu, por contraponto, estará mais associado aos vínculos L, de amor.

 

Já os vínculos K, sendo relativos ao conhecimento, remeter-nos-iam para o conhecimento de que os bosões de Higgs fornecerão a massa a outras partículas elementares, ou mais especificamente, como se pode ver também em Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do universo ( Resende, 2012 ), as interacções das partículas elementares com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares ( Wikipedia, Higgs boson in en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson; Wikipédia, Bóson de Higgs in pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs ), e seria o controlo destes bosões, e suas associações, que estariam associados à levitação da nave, e seu controlo principal, em que vínculos H e L, e partículas correspondentes, estariam associados particularmente ao controlo saudável da nave psíquica, como se pode ver mais à frente.

 

Deste meu artigo agora referido, devemos também retirar a conclusão de que a histeria ( no presente contexto, também vínculos H ) estará mais associada a electrões, e que a obsessão ( no presente contexto, também vínculos L ) estará mais associada ao núcleo atómico, e aos protões e neutrões. Nesse mesmo texto, procura-se relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia, na relação da Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, esta com a procura da unificação das forças fundamentais do Universo, com, precisamente, estas forças fundamentais  do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Assim, na conceptualização do átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de elctrões à volta do núcleo, introduzem-se os conceitos de agorafobia e claustrofobia. Cita-se o meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, no qual se considera que a obsessão relaciona-se com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Aproxima-se, assim, o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, associando-se, então, a obsessão das forças nucleares forte e fraca. De seguida, cita-se outro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, no qual considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto demais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar assim o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Teríamos, assim, em relação à nave psíquica, ou controlada pelo pensamento, uma mesofuselagem mais associada aos bosões de Higgs e uma endofuselagem mais associada aos electrões, com corrente de electrões, eléctrica, portanto, na associação com vínculos H, em que a descrição de contactados, que relataram ir a bordo de naves alienígenas, descrevendo a luz, a iluminação, como que vindo directamente das paredes, vai neste sentido. Faz-se aqui um ponto para dizer que os electrões H, por assim dizer, estariam dentro, já que tem-se em conta a viagem pelo espaço sideral, e sua vastidão, com possíveis consequências depressivas, particularmente pela falta de luminosidade, na escuridão do mesmo espaço, e que a depressão relaciona-se com a agressividade, introjectada nas relações precoces, dirigida sobre o próprio, em que assim os vínculos H internos contrapõem as tendências depressivas da viagem, já que esta invocará depressividade externa, e os electrões H internos contraporão a depressividade de origem externa. Já a exofuselagem estará mais associada aos protões, com vínculos L, estes em particular por contraponto aos H. Os protões L estarão associados a fora da nave, com sentimentos de união e cooperação universais, com influência que isso tem no consciente e inconsciente humanos, no desejo de contacto com outros seres inteligentes do Cosmos, em que os protões L externos contrariarão a associação dos protões obsessivos a espaços pequenos, e lidarão, na viagem, com a vastidão do espaço sideral, tentando contrabalançá-lo. Na mesma linha de raciocínio, os electrões H internos, com a associação dos electrões a espaços mais abertos, contrariarão a vastidão do espaço sideral, tentando contrabalançá-lo. Já os neutrões serão também endoconstituintes, já que haverá a referência que o obsessivo, com vínculos L, estará associado ao núcleo atómico, com confinamento, e assim, com neutrões como que neutralizar-se-ia o efeito de confinamento, pela melhor lide dos neutrões internos com o confinamento. Os electrões H, os protões L, os neutrões L e os bosões de Higgs K, serão, pois, medidas de segurança psíquica para uma viagem mais saudável.

 

A utilização dos protões, neutrões e electrões, na nave, têm outra vantagem, que é a de facilitar  eventuais viagens no tempo e viagens nos buracos-de-verme, ou wormholes, confluências espaço-temporais que são atalhos para viajar no Universo. Relativamente a estas viagens, ver, por exemplo, Viagens no Tempo no Universo de Einstein, de Richard Gott III ( 2001 ). Para se ter em conta  que electrões estão mais ligados ao espaço e protões e neutrões mais ligados ao tempo, com maior ligação entre núcleo atómico e tempo, refira-se o meu artigo Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia           ( Resende, 2012 ), que também considera aspectos referenciados no artigo das forças fundamentais, já mencionado.

 

Assim, baseado nos meus artigos Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão e A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes, tenha-se a noção dos psemes enquanto unidades de evolução psicológica, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Os psemes são pensamentos inconscientes, constituídos enquanto complexos ou conjunto de complexos, inconscientes, complexos enquanto conjunto de disposições psicológicas, psicologica e significativamente relacionadas. Terão características Lamarckianas, no sentido dos complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com as modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Por seu lado, os psitrões serão partículas psicológicas que subjazem os psemes, da mesma maneira que inconsciente, ego e consciente se constituirão enquanto instâncias psíquicas. Relacionando os psitrões com a histeria e a obsessão, temos a histeria caracterizada por psitrões curtos e a obsessão por psitrões longos. Isto porque a tendência para a satisfação imediata do histérico tem por base psitrões que estariam associados à memória curta, daí o recalcamento histérico, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a longo prazo, enquanto que a tendência para o adiamento da satisfação, característica da obsessão, e relacionada com o juízo de condenação, teria por base psitrões que estariam associados à memória  a médio e a longo prazo, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a curto prazo. Tem-se, pois, histeria com psitrões curtos e obsessão com psitrões longos.

 

Ainda no artigo das Relações espaço-temporais conceptualizam-se os psemes enquanto unidades espaço-temporais, constituídos por psitrões. Temos os psi enquanto unidade temporal e espacial do pseme e psitrão, em que o psitemp será a unidade psemética temporal e o psiesp a unidade psemética espacial. Haverá uma escala de utilização dos psitemps que vai do maníaco, histérico, obsessivo ao deprimido, em que cada vez menos unidades tempo-mentais são utilizadas, indo-se da aceleração temporal do maníaco à lentificação temporal do deprimido. Postula-se uma correlação invertida entre unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais, em que quanto mais psitemps menos psiesps, e vice-versa. É de realçar que naquele livro das Viagens no Tempo já referido, o autor indica que na Física considera-se que espaço e tempo têm sinais opostos. Continuando, temos assim que dado um determinado de A a B, a maior utilização temporal do maníaco induz sentimentos de menor distância a percorrer enquanto que a menor utilização temporal do deprimido induz sentimentos de maior distância a percorrer, o que é coerente com as suas características.

 

O histérico, em particular, utiliza bastantes unidades tempo-mentais, daí o tempo passar rápido, e menos unidades espaço-mentais vai tendo, daí a correlação do histerismo com o capitalismo, e com o seu extremo, o expansionismo imperialista, precisamente devido à necessidade de unidades espaço-mentais. Relacione-se o agora dito com a existência dos psitrões curtos no histérico. Já o obsessivo utiliza bastantes unidades espaço-mentais, com a correspondente menor utilização temporal, como já referido. Haverá necessidade de unidades tempo-mentais, que se relacionará com a necessidade de imortalidade simbólica, e com o facto de o obsessivo ser tendencialmente masculino, e de, predominantemente, as obras científicas, literárias, filosóficas, artísticas, etc., que foram sendo deixadas, serem, precisamente, de homens. Esta necessidade de imortalidade simbólica ocorrerá menos no histérico, talvez pelas tendências de gratificação imediata no mesmo, com sociedades histéricas capitalistas, e seu extremo, fascismo, com necessidades de expansionismo espacial, e com sociedades obsessivas comunistas tendo como um grande lema Até à Vitória! Sempre!, com necessidades de expansionismo temporal, portanto.

 

Por tudo já dito, tudo relacionado, temos, pois, associação entre electrões e espaço e entre protões e neutrões e tempo, com relação, portanto, entre obsessão e tempo e histeria e espaço.

 

Estas serão, de modo geral, as características psicofísicas humanas necessárias para o controlo saudável de uma nave psíquica, controlada pelo pensamento, realçando-se, particularmente de modo psicocinético, o manejo dos bosões de Higgs K na mesofuselagem, sendo o controlo principal associado à levitação da nave, com electrões H, protões L, neutrões L e também bosões de Higgs K enquanto medidas de segurança psíquica para uma viagem mais saudável. Esta segurança corresponderá a medidas anti-depressivas, anti-vacuidade e anti-dispersantes, devido à vastidão do espaço sideral, como anti-confinamento, relacionadas com a estadia específica dentro da nave. As mesmas medidas serão, então, para combater eventual desesperança, desamparo e angústia de separação, com a garantia explanatória dada ao piloto específico da nave, de que essas medidas foram pensadas previamente para garantir a segurança psíquica do mesmo piloto. Destacam-se, ainda, tecnologias tipo HAARP para garantir padrões energéticos na nave semelhantes, e ajustados, aos padrões cerebrais do mesmo piloto, como também a relação dos protões, neutrões e electrões com as eventuais viagens no tempo e viagens nos buracos-de-verme.

 

 

Bibliografia

 

Gott III, J. R. ( 2001 ). Viagens no Tempo no Universo de Einstein. edições quasi

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com                   ( proposto a 12/2012 )

 

--------------- ( 2013 ). A mulher e a morte em www.psicologado.com ( proposto a 12/2013 )

 

Smith, J. E. ( 1998 ). HAARP – The Ultimate Weapon of the Conspiracy. Adventures Unlimited Press

 

Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores

 

Wikipedia. Higgs boson in en.wikipedia.org/wiki/Higgs_boson, consultado em 14/01/2014

 

Wikipédia. Bóson de Higgs in pt.wikipedia.org/wiki/Bóson_de_Higgs, consultado em 14/01/2014 

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Quarta-feira, 25 de Setembro de 2013

Especificidades psico-espaço-temporais da teleportação psíquica

Em complemento aos meus artigos Características psicológicas da teleportação psíquica ( Resende, 2013 ) e Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos ( Resende, 2013 ), venho indicar especificidades psico-espaço-temporais da teleportação psíquica, portanto, mais particularmente ao nível do espaço e do tempo.

 

Como se pode ver nesses artigos, quanto às relações espaço-temporais da teleportação psíquica, e considerando relação inversa entre espaço e tempo, entre unidades espaço-mentais e unidades tempo-mentais, ideia essa que é apoiada pela Física contemporânea, que considera que o espaço e o tempo têm sinais opostos, como Richard Gott III refere, no contexto das viagens no tempo para o futuro, no seu livro Viagens no tempo no Universo de Einstein ( 2001 ), há, dizia eu, necessidade de unidades espaço-mentais no histérico, com desejos sobrecompensatórios fálicos, e de unidades tempo-mentais no obsessivo, com desejos subcompensatórios associados à inveja do clitóris. Tendo em conta as fases características da teleportação psíquica, ao nível psicológico, e descritas naqueles artigos referidos anteriormente, há a considerar que quando há a passagem do maníaco ao deprimido, passando pelo histérico e pelo obsessivo, e isto ao nível dos núcleos de personalidade, associados a traços de carácter, característicos em cada indivíduo, há uma primazia inicial da manipulação de características espaciais para depois haver uma primazia de características temporais, em que na fase inversa, a primazia vai das características temporais às espaciais. Assim, num processo de teleportação primariamente espacial, teremos a primazia da manipulação inicial de características histerico-espaciais, enquanto que num processo de teleportação primariamente temporal, teremos a primazia da manipulação inicial de características obsessivo-temporais. Se se pensar num processo integrativo espaço-temporal, teremos a integração de características fálicas e anais, tendo nós, pois, a primazia da manipulação inicial de características falico-anais.

 

Antes de prosseguir, dois exemplos ilustrativos.

 

Quando se diz popularmente que há um ambiente de “ cortar à faca “, isto remeter-nos-à para que, nessa situação específica entre as pessoas, por exemplo duas, haja uma contracção da matéria, do espaço, com pessoas mais contraídas, portanto, e uma dilatação do tempo, em que o tempo, estando mais dilatado, é mais perceptível. Noutro exemplo, que é relativo à passagem do tempo, teremos que estando o espaço universal a dilatar, como se considera actualmente na Física, teremos o tempo a contrair. Isto leva a pensar nos versos de Prince, famoso músico, na sua canção 1999. Os versos são: “ They say two thousand, zero, zero, party over, oops, out of time, so tonight I’m gonna party like it’s 1999 “. Isto é relativo à crença de que o mundo iria acabar em 1999, como alguns profetizaram. Temos, pois, uma ansiedade relativa à passagem do tempo, em que surge uma época especial como a passagem de um milénio para outro. No contexto, o “ out of time “ referido é relativo à contracção total ou quase total do tempo.

 

Continuando, e especificando agora, em termos de manipulação de traços de carácter, como referido nos artigos da teleportação psíquica, já indicados, temos a mania, ou a manipulação do núcleo maníaco, pelo desejo de teleportação, com sentimentos megalomaníacos, que se sentirão também no final do processo, passando a traços menos maníacos, mais histéricos, com aspectos transitivos, já que haverá sobrecompensação narcísica, derivada das tendências fálicas, histero-espaciais, e aqui com dilatação do espaço e contracção do tempo. Na fase seguinte, na manipulação dos traços anais, dilatar-se-à o tempo, com a contracção do espaço, da matéria, que ajudará para a desintegração requerida na teleportação. Na fase deprimida, a grande utilização de unidades espaço-mentais, adquiridas pela contracção do espaço anterior, promoverá a desintegração, já que haverá um contexto psicológico de menor deslocação física em si. Para a reintegração, a fase deprimida caracterizar-se-à por menos unidades espaço-mentais, havendo mais necessidade das mesmas, passando pelos traços anais, em que haverá contracção do tempo e dilatação do espaço, chegando à fase fálica, com sobrecompensação narcísica, com dilatação do espaço e contracção do tempo, com estas características espaço-temporais a caracterizarem o imediatismo da teleportação psíquica, particularmente pela contracção do tempo, culminando na fase maníaca, com sentimentos megalomaníacos, eventualmente associados à capacidade sentida de teleportação.

 

Estas características imediatas aproximar-se-ão das mensagens subliminares, que enquanto fontes elicitadoras de teleportação, serão correlatos, particularmente a nível temporal, das características imediatistas dessa mesma teleportação.

 

Acrescente-se, ainda, que as características imediatas referidas estão num enquadramento associativo dos condicionamentos clássico e operante, pelo imediatismo associado ao reforço positivo e reforço negativo.

 

É de referir que quando se indicam as alterações temporais associadas à manipulação dos traços histéricos, isso é conseguido pela manipulação do que é característico dos mesmos, ou seja, os aspectos espaciais. Da mesma forma, para as alterações espaciais na fase anal, isso consegue-se pela manipulação dos aspectos temporais que caracterizam os traços anais, ou a fase anal. Estas referências são indicadas pela correlação inversa entre aspectos espaciais e temporais, já mencionada neste artigo.

 

Estas são, pois, as especificidades psico-espaço-temporais da teleportação psíquica.

 

 

Bibliografia

 

Gott III, J. R. ( 2001 ). Viagens no tempo no Universo de Einstein. Edições quasi

 

Resende, S. ( 2013 ). Características psicológicas da teleportação psíquica em www.psicologado.com ( proposto a 04/2013 )

 

--------------- ( 2013 ). Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos em www.psicologado.com ( proposto a 08/2013 )

publicado por sergioresende às 09:00
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Sexta-feira, 29 de Março de 2013

Qualidade do pensamento: relações espaço-temporais e filopsíquicas

Neste artigo, estabelecem-se relações espaço-temporais e filo-psíquicas em relação ao pensamento, elaborando-se quanto à qualidade do mesmo, por contraponto à quantidade, ou seja, à velocidade da transmissão neuronal.

 

Tem-se que, no pensamento, há diferenciação entre o aspecto quantitativo da velocidade da luz nos neurónios e o aspecto qualitativo do pensamento, que ultrapassa em importância, para o pensamento, a velocidade da luz dos neurónios, com o exemplo da percepção de estímulos externos ser antecipada mentalmente, pensativamente, e a capacidade de planeamento, reflexão, ser mais evoluída do que a simples transmissão neuronal. Temos que a qualidade do pensamento ultrapassa a velocidade da quantidade do pensamento.

 

Na caracterização quântica dos pensamentos, o pensamento caracterizar-se-à mais por saltos quânticos, alterações dos estados quânticos, em que no neurónio há a transmissão da informação através de saltos através da mielina. No contexto, há como que uma prossecução da mielinização do pensamento, em que há o acentuar da qualidade do pensamento e não tanto a quantidade, da velocidade da luz dos neurónios.

 

Noutra perspectiva, considera-se que o sujeito à velocidade da luz, fica, relativamente ao ponto de origem, mais novo, tornando-se, portanto, um viajante do tempo. Considerando que quando olhamos para as estrelas, é como se estivéssemos a observar o passado, já que a luz das estrelas, viajando à velocidade da luz, demora um certo tempo a chegar à Terra, podemos hipotetizar que a “ informação fotónica pensativa “, de um observador a partir das estrelas, hipoteticamente telepático, cuja transmissão telepática tem em conta o futuro da mesma, mesmo do Big Bang, ou, actualmente, perto dele, chega inversamente ao início da  “ mensagem fotónica “, já que esta informação como que viajou no tempo. Tendo em conta  as considerações, tem-se que a informação mais antiga, mais distante, chega em primeiro lugar do que a mais recente, mais perto, em que o pensamento qualitativo tem mais primazia do que o pensamento quantitativo. Esta ideia da inversão da chegada da informação ( ou observador ) é-nos dada por Paul Davies, em seu Como construir uma máquina do tempo ( 2003 ), quando aborda a viagem mais rápida do que a velocidade da luz.

 

É esta noção da inversão da chegada da informação que faz a passagem da quantidade do pensamento, ao nível da transmissão dos impulsos neuronais, à qualidade do pensamento, já que permite perceber a capacidade de antecipação, planeamento e reflexão mentais.

 

Quanto à luz das estrelas, no passado, o pensar em relação às mesmas, leva a que a mensagem pensativa chegue primeiro do que a luz, considerando nós, aqui, um contexto exopsicológico, ou o estudo psicológico da relação entre seres humanos e extraterrestres, em que se tem noção das capacidades mentais telepáticas de raças extraterrestres, como pode ser perspectivado na literatura ovnilógica variada, como Sequestro ( 1994 ), de John Mack ( psiquiatra ) e The Custodians – Beyond Abduction    ( Cannon, 2001 ). Ou seja, há uma diminuição da perspectiva do passado e um avançar para o futuro. Será coerente, então, que quanto mais longe a estrela mais perto em termos de tempo, e quanto mais perto, mais longe em termos temporais, e isto em termos de pensamento.

 

É de relacionar estas ideias  com o meu artigo Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ), em que se conclui que há correlação inversa entre psitrões do tempo e psitrões do espaço. Importantemente, indica-se a coerência desta ideia, e do artigo referido, por consequência, já que na Física considera-se que o espaço e o tempo têm sinais opostos, como Richard Gott III refere, no contexto das viagens do tempo para o futuro, no seu livro Viagens no tempo no Universo de Einstein ( 2001 ).

 

Mas veja-se mais em pormenor as relações espaço-temporais dos psitrões, tal como descrevi no meu artigo das Relações espaço-temporais, já referido, considerando psitrões enquanto partículas psicológicas que subjazem os psemes, ou unidades psicológicas de transmissão intergeracional, que se constituem enquanto complexos inconscientes.

 

Temos, pois, a conceptualização dos psemes enquanto unidades psicológicas espaço-temporais, constituídas por psitrões. Temos os psi enquanto unidade temporal e espacial do pseme e psitrão, em que o psitemp será a unidade psemética temporal e o psiesp a unidade psemética espacial. Haverá uma escala de utilização dos psitemps que vai do maníaco, histérico, obsessivo ao deprimido, em que cada vez menos unidades tempo-mentais são utilizadas, indo-se da aceleração temporal do maníaco à lentificação temporal do deprimido. Postula-se uma correlação inversa entre unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais, em que quanto mais psitemps menos psiesps, e vice-versa. Exemplarmente, dado um determinado trajecto de A a B, a maior utilização temporal do maníaco induz sentimentos de menor distância a percorrer enquanto que a menor utilização temporal do deprimido induz sentimentos de maior distância a percorrer. Já o histérico utiliza bastantes unidades tempo-mentais, daí o tempo passar rápido, e menos unidades espaço-mentais vai tendo. Daí a correlação do histerismo com o capitalismo, e com o seu extremo, o expansionismo imperialista, precisamente devido à necessidade de unidades espaço-mentais. Quanto ao obsessivo, o mesmo utiliza bastantes unidades espaço-mentais, que se poderá relacionar com a presença obsessiva de estrelas no céu ( como observado ) e Espaço Sideral, e com a União Soviética e com a Revolução Russa, associando-se tipicamente, claro está, a obsessão com o comunismo. Isto, do ponto de vista exopsicológico, em que haverá uma mensagem alienígena, de terraformação e de influência nas sociedades humanas, com o tamanho da União Soviética e da Rússia, associado à vastidão do inconsciente, sendo a Rússia, de longe, o maior país do planeta Terra, e havendo menos unidades tempo-mentais, portanto. Haverá necessidade de unidades tempo-mentais, que se relacionará com a necessidade de imortalidade simbólica, e com o facto de o obsessivo ser tendencialmente masculino, e de, predominantemente, as obras científicas, literárias, filosóficas, de arte, etc., que foram sendo deixadas, serem precisamente de homens. Conclui-se, pois, da correlação inversa entre os psemes e psitrões enquanto unidades espaço-mentais e enquanto unidades tempo-mentais, ou seja, correlação inversa entre os psitemps e os psiesps.

 

Continuando, em relação ao pensamento, à mensagem “ electrónica “ pensativa, é de considerar que a qualidade do pensamento é mais rápida do que a luz, nos neurónios, o que é de relacionar com a perspectiva da Física, de que se se viajar mais rápido do que a luz, chegar-se-à antes de se ter partido, andando para trás no tempo, invertendo causa e efeito e o antes e o depois ( Davies, 2003 ). Ou seja, a qualidade do pensamento implica que quanto melhor qualidade tiver o pensamento mais o mesmo tem em consideração e influência do futuro, já que a informação é transportada do futuro para o passado, o que podemos dar o exemplo do visionário.

 

Isto também implica, considerando-se o artigo das relações espaço-temporais já referido, na correlação inversa entre psitrões do espaço e psitrões do tempo, que haverá menos espaço psíquico utilizado em relação ao passado, perspectivando maior eficiência psíquica.

 

Já tendo em conta o meu artigo Etologia e filopsiquismo ( Resende, 2012 ), isto aponta para que quanto maior fôr a qualidade do pensamento menos influência terá do passado e menos determinado pelo passado será. Isto, considerando-se, no artigo, que quanto mais relação psíquica com o passado mais determinado é-se por ele. Tenha-se em conta, também, que no mesmo artigo, serão a maioria dos sujeitos, mais medianos, na curva normal de Gauss, que têm mais relação com o passado, ao nível dos padrões psicológicos, realçando-se o aspecto normativo mediano, associados a padrões inatos de acção, ou seja, tendo em conta a filogénese no psiquismo humano, como consideram, por exemplo, as perspectivas Comportamentalista e Junguiana, particularmente com o conceito de Jung de inconsciente colectivo. Deste modo, compreende-se melhor que o visionário, por exemplo, se afaste da mediania.

 

Finalizando, diga-se que á apoiada a ideia da relação inversa entre espaço e  tempo, a nível psicológico, como também a ideia de que quanto melhor qualidade tiver o pensamento, mais influência o mesmo tem do futuro, não sendo tão influenciado pelo passado, não sendo tão determinado pelo mesmo.

 

 

Bibliografia

 

Cannon, D. ( 2001 ). The Custodians – Beyond Abduction. Ozark Mountain Publishers

 

Davies, P. ( 2003 ). Como construir uma máquina do tempo. Gradiva

 

Gott III, J. R. ( 2001 ). Viagens no tempo no Universo de Einstein. Edições quasi

 

Mack, J. E. ( 1994 ). Sequestro ( tradução portuguesa ). Lisboa: Temas da Actualidade, D. L.

 

Resende, S. ( 2012 ). Etologia e filopsiquismo in Artigos vários de Psicologia em www.infogestnet.com, Todos os Arquivos/Livros/ Artigos vários de Psicologia ( 2013 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia in Artigos vários de Psicologia em www.infogestnet.com, Todos os Arquivos/Livros/ Artigos vários de Psicologia ( 2013 )

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