Quarta-feira, 26 de Setembro de 2012

Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos

Baseio-me em dois artigos escritos por mim, a saber, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ) e Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), para resumi-los, e para depois descrever alguns correlatos politico-económicos.

 

Assim, relaciono a procura das forças fundamentais que governam o Universo, da Teoria do Tudo em Física, com a procura das forças e processos fundamentais que governam a mente, esta procura relacionada com a Teoria do Tudo em Psicologia. Considera-se que somos nós, humanos, que pensamos as ideias e teorias, devendo-se ter isso em conta ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc..

 

Parte-se, então, da ideia de maior atracção que uma estrela exerce sobre um planeta do que um planeta exerce sobre ela, relacionando isto com o amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, em que um dos elementos da questão atrai mais do que o outro. Teremos, então, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Deste modo, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica. Sendo assim, teremos uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Assim, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teremos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano.

 

Faz-se agora um aparte, para resumir a sequência a estas ideias, tendo a noção de que os correlatos politico-económicos, que serão descritos, estão mais relacionados com o agora descrito do que com estas sequências. A seguir à influência psicotizante da patologia maníaco-depressiva, teremos sequenciadamente, no desenvolvimento humano, o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, e a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, como estando relacionados com a angústia de separação característica da patologia borderline. Relaciona-se, também, a simetria como proposta final para a completa unificação de todas as partículas, como defendido pela maioria dos físicos, com características neuróticas genitais como o respeito pelo outro, capacidade de dádiva e capacidade de união afectiva, como, ainda, com o sentimento de reciprocidade e a cooperação.

 

Voltando novamente à influência psicotizante, no quadro da patologia maníaco-depressiva, que os sistemas solares exercem sobre o ser humano, indicam-se agora correlatos politico-económicos, que consubstanciam as ideias descritas neste artigo e nos outros dois referidos.

Considera-se, pois, no âmbito do Capitalismo global actual, e não só, características do capitalismo, que se têm verificado historicamente. Estou a referir-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, em que surgem não só recessões, como, para além disso, depressões económicas, por um lado, e, por outro, euforias, mais relacionadas com as bolhas especulativas, como acontece frequentemente, relativamente ao ramo imobiliário, por exemplo. Temos o exemplo histórico da Grande Depressão, dos anos 30 do séc.XX, como temos a referência recente das bolhas económicas eufóricas, com as grandes recessões que lhes seguiram.

 

Resumidamente, parece haver, pois, consubstanciação da ideia da ciclicidade maníaco-depressiva, com a sua influência no ser humano, através da referida ciclicidade que historicamente parece verificar-se no Capitalismo, com as suas bolhas especulativas e euforias e recessões e depressões.

 

 

Bibliografia

 

Resende, S. ( 2011  ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação ) ( proposto em 15/03/2011 )

 

Resende, S. ( 2011 ). Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação ) ( proposto em 12/08/2011 )

publicado por sergioresende às 15:15
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Terça-feira, 17 de Janeiro de 2012

Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo

Depois de relacionar características psicológicas e caracracterísticas físicas, no âmbito da Teoria do Tudo em Psicologia, a qual se relaciona com a Teoria do Tudo em Física, estabelecem-se associações mais macro no sentido do Todo.

 

Estas associações macro estarão próximas do estado holotrópico, tal como definido por Stanislav Grof, no seu A Psicologia do futuro        ( 2007 ), e da realidade última, a nível mental, tal como definida por Bion ( Symington & Symington, 1999 ). O estado holotrópico definir-se-à como o estado da consciência a caminho da totalidade.

 

Como verificado em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ), baseando-me em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2012 ) e em Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia      ( Resende, 2012 ), podem ser estabelecidas relações entre características psicológicas e características físicas.

 

Assim, teremos inicialmente que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano, enquadrando isto na patologia psicótica maníaco-depressiva, pelo elemento depressígeno cíclico que a relação entre planetas e a respectiva estrela ou estrelas estabelece.

Sequenciadamente, o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras e a própria expansão do Universo remetem-nos para uma angústia borderline de separação.

De seguida, quanto ao neurótico, relaciona-se a organização neurótica com a simetria postulada pela Física para uma completa unificação de todas as forças, pela caracterização simétrica de características tipicamente genitais como o respeito pelo outro, a capacidade de dádiva, capacidade de união afectiva e ainda o sentimento de reciprocidade e a cooperação.

 

Agora, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça da matéria.

Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo.

 

Assim, o buraco negro, no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno.

De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante.

Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna.

Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas. No caso, neurose obsessiva, já que considero que a histeria não é uma verdadeira estrutura de personalidade [ ver a este respeito Desenvolvimento da personalidade histérica para uma verdadeira estrutura de personalidade ( Resende, 2008 ) ]. Quanto à neurose obsessiva, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, no caso, o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria.

 

Ora, isto é coerente com o que eu escrevi em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ).

Indica-se aí que, para viajar entre mundos paralelos, universos paralelos, portanto, ter-se-à que ter em conta tanto a matéria como a anti-matéria, trabalhando as características psicológicas correlacionadas de ausência e rejeição.

A ausência lembrar-nos-à da ausência da anti-matéria no mundo material universal enquanto que a rejeição lembar-nos-à da natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Mais tarde, caracterizando o viajante entre mundos paralelos, considero que relativamente à ausência dever-se-à caracterizar por bastante constância objectal, enquanto que em relação à rejeição não se deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não se constituir enquanto borderline.

Nesse mesmo artigo, ainda considero que, na viagem paralela, se deverá implodir atomicamente a matéria em anti-matéria, o que é coerente com o indicado por Michio Kaku, em seu Mundos paralelos ( 2010 ), de que para sair de um universo paralelo para outro, um dos passos é criar mecanismos de implosão.

 

Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.

 

 

 

Bibliografia

 

Grof, S. ( 2007 ). A psicologia do futuro. Via Óptima

 

Kaku, M. ( 2010 ). Mundos paralelos. Editorial Bizâncio

 

Resende, S. ( 2008 ). Desenvolvimento da personalidade histérica para uma verdadeira estrutura de personalidade em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 30/12/2008

 

Resende, S. ( 2012 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )

 

Resende, S. ( 2012 ). Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( em apreciação )

 

Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores

 

publicado por sergioresende às 13:55
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Sexta-feira, 12 de Agosto de 2011

Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia

Resume-se, inicialmente, a proposta de uma Teoria do Tudo em Psicologia, na sua relação com a Física, e a Teoria do Tudo nesta, para depois se complementar com um resultado experimental relacionando a influência astrológica no funcionamento psicológico humano, fazendo a ligação à Astrologia, e para depois se terminar com a proposta da Astropsicologia, também baseada na ideia da Astrogenética, que relaciona influência solar com desenvolvimento genético humano.

 

Assim, baseando-nos no meu artigo Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), e relacionando a procura das forças fundamentais que governam o Universo, da Teoria do Tudo em Física, com a procura das forças e processos fundamentais que governam a mente, esta relacionada com a Teoria do Tudo em Psicologia, considera-se que somos nós, humanos, que pensamos as ideias e as teorias. Deve-se ter isto em conta, ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc..

 

Partimos, então, da ideia da maior atracção que uma estrela exerce sobre um planeta do que o planeta exerce sobre ela, relacionando isto com o amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Teremos, então, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica. Teremos, então, uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Assim, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano.

 

Sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente a angústia de separação que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, como se tem em conta hoje em dia, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes.

 

Assim, no estudo da Psicologia e da Física, teremos a passagem da psicose para o estado borderline.

 

De seguida, e entrando já na organização neurótica, considera-se o dito por Abdus Salam, Prémio Nobel da Física, dizendo ele que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas. Já Michio Kaku refere-se à simetria como sendo o elo perdido da Física. Weinberg, também Prémio Nobel da Física, indica que são as simetrias da natureza que estão no centro do nosso conhecimento.

 

Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto neurótica, sendo, pois, mais evoluída. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, acrescentando-se ainda o sentimento de reciprocidade e a cooperação.

 

Reparando-se coerentemente na passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose, ter-se-à um paralelo entre características de natureza física e características psicológicas.

 

Uma das ilacções que se poderá tirar será uma ligação teórica à Astrologia, fundamentando a sua operacionalidade.

 

Também fundamentando cientificamente a astrologia estão dois estudos cientificamente controlados, feitos pelo astrólogo Jeff Mayo e o conhecido psicólogo Hans Eysenck, em que ambos mostraram haver uma correlação entre signo astrológico de nascença e tendências extrovertidas/introvertidas. Estas indicações são dadas em The Mayan Prophecies, de Adrian Gilbert e Maurice Cotterell ( 1995 ) e levou posteriormente a que um dos autores referidos, Cotterell, concluísse que a raíz da astrologia está na influência solar e nas variações do ano solar. Maurice Cotterell também concluiu que as diferenças astrológicas entre as pessoas serão causadas pelas variações no vento solar afectando o campo magnético da Terra, que por sua vez influencia o futuro desenvolvimento de um feto na concepção. Ou seja, um ovo humano recentemente fertilizado seria impresso na concepção com o padrão da atmosfera magnética prevalente, e isto determinava o seu tipo astrológico à nascença. Estas ideias de Cotterell levaram a que ele concebesse aquilo a que ele chamou de Astrogenética, tendo escrito um livro com esse título.

 

Finalizando, e considerando o presente artigo, teremos, pelas indicações dadas, a proposta de uma Astropsicologia, com relações entre os corpos celestes, e o Universo em geral, e o funcionamento psicológico humano.

 

Bibliografia

 

Gilbert, A. G. & Cotterell, M. M. ( 1995 ). The Mayan Prophecies – Unlocking the secrets of a lost civilization. Element Books Limited

 

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em ( a aguardar aprovação )

publicado por sergioresende às 20:57
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Sexta-feira, 22 de Julho de 2011

Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia

Considera-se, neste artigo, a relação entre a Teoria do Tudo em Física e uma Teoria do Tudo em Psicologia, ou mais precisamente, numa sua derivação, a Serologia.

 

Antes de mais, considere-se o meu artigo Serologia: a filha da Psicologia ( Resende, 2010 ), em que estabeleço a passagem da psique para o Ser, recorrendo a conceitos Junguianos como Sombra e Máscara.

Em Caracterização específica da Serologia e do Ser ( Resende, 2011 ), caracterizo mais especificamente a Serologia e o Ser, considerando aí que, na Serologia, haverá uma busca da verdade, da realidade última, que Wilfred Bion falava. Isto particularmente a nível mental.

Também aí se estabelece um paralelo com a Física, que tendo como objectivo último a Teoria do Tudo, remete-nos para uma Serologia com o objectivo último de pesquisa a Teoria do Tudo, a nível mental. Isto é, remete-nos para todos os processos e características que verdadeiramente ocorrem no ser humano a nível mental.

Como a Teoria do Tudo em Física procura as forças fundamentais que governam o Universo, a Teoria do Tudo em Serologia procurará as forças e processos fundamentais que governam a mente, particularmente na relação entre a mente e a matéria.

 

Continuando, como o título sugere, pretendo dar uma aproximação à Teoria do Tudo, muito falada em Física, mas na área da Psicologia, ou mais precisamente da Serologia, porque, efectivamente, somos nós, humanos, que pensamos as teorias.

Devemos ter isto em conta, ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc..

 

Considere-se, então, que quando há um amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro.

Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela.

Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido, como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas.

Sendo assim, os sistemas solares, em que cada vez mais se descobrem exoplanetas, ou seja, planetas orbitando outras estrelas que não o Sol, caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica. Teremos, então, uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos.

Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano!

 

Ademais, e sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, como se verifica experimentalmente, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação, que lhe mais caracteriza.

Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, como se tem em conta hoje em dia, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes.

Assim, no estudo da Psicologia e da Física, e na pesquisa cada vez mais longe da Terra, ou mais aprofundada, teremos a passagem da psicose para o estado borderline.

 

De seguida, e entrando já na organização neurótica, considere-se o dito por Abdus Salam ( citado por Kaku, 1994 ), acerca da busca da unificação das forças fundamentais em Física [ acerca desta busca, poderá ainda consultar-se Em busca da unificação ( Salam, Dirac & Heisenberg, 1991 ) ]. Assim, Salam, Prémio Nobel da Física, na citação referida, diz que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas.

Kaku, ele próprio, em Beyond Einstein ( Kaku & Thompson, 1995 ) refere-se à simetria como sendo o elo perdido da Física.

Também em Sonhos de uma teoria final ( 1996 ), de Steven Weinberg, também ele Prémio Nobel da Física, é indicado que, tendo a matéria perdido a posição central que ocupava na nossa visão do universo, serão as simetrias da natureza que estão no centro do nosso conhecimento.

 

Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspective-se as caracterizações de Bergeret ( 1997 ) sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto neurótica, sendo, pois, mais evoluída.

Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, podendo nós aqui referirmo-nos ao sentimento de reciprocidade e à cooperação, ao invés da interdependência.

 

Há pois este paralelo entre características de natureza física e características psicológicas.

 

Tendo em conta a busca da realidade última, a nível mental, já referida, e esta busca da teoria final, de unificação de todas as partículas, dir-se-à que a realidade última, física e psicológica, tem características neuróticas

Estas últimas, e reportando à terminologia da Física, caracterizar-se-ão, então, pela Não-Localidade psicológica.

 

Repare-se, no desenvolvimento do artigo, a passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose.

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica ( tradução portuguesa ). Climepsi Editores

 

Kaku, M. ( 1994 ). Hyperspace - A scientific odyssey through parallel universes, time warps, and the tenth dimension. Oxford University Press

 

Kaku, M. & Thompson, J. ( 1995 ). Beyond Einstein - The cosmic quest for the theory of the universe. Anchor Books

 

Resende, S. ( 2010 ). Serologia: a filha da Psicologia in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 09/11/2010

 

Resende, S. ( 2011 ). Caracterização específica da Serologia e do Ser in www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 01/02/2011

 

Salam, A., Dirac, P. & Heisenberg, W. ( 1991 ). Em busca da unificação. Gradiva

 

Weinberg, S. ( 1996 ). Sonhos de uma teoria final. Gradiva

publicado por sergioresende às 18:11
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Quarta-feira, 19 de Janeiro de 2011

Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( esboço )

Como o título sugere, pretendo dar uma aproximação à Teoria do Tudo, muito falada em Física, mas na área da Psicologia, porque, efectivamente, somos nós, humanos, que pensamos as teorias.

 

Considere-se que quando há um amor não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro.

 

Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta, por exemplo, do que o planeta exerce sobre a estrela.

 

Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido caracteriza a relação entre estrelas e planetas.

 

Sendo assim, os sistemas solares, em que cada vez mais se descobre exoplanetas, ou seja, planetas orbitando outras estrelas que não o Sol, caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica. Teremos então uma entrada e saída da depressão, correspondendo, isso, então, a movimentos relacionais maníaco-depressivos.

 

Deveremos ter isto em conta, ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc..

 

Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano.

publicado por sergioresende às 15:49
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