Segunda-feira, 7 de Setembro de 2015

Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida

Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida

 

Para melhor enquadrar a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e o brilho da grávida, o brilho que aparece amiúde a emanar de uma mulher grávida, resumem-se artigos meus da Teoria do Tudo em Psicologia, em particular Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, vendo-se a relação entre características psicológicas e características físicas, astrofísicas, astronómicas, portanto. Realça-se também, dos mesmos, o primeiro deles, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia, em que na relação entre planetas e estrelas, assimétrica, de atracção, depressígeno, veremos mais à frente associação entre a grávida e o Sol, o ciclo solar, em que o brilho atrai mais as pessoas, diminuindo a depressividade nas grávidas que estão a brilhar, diminuindo particularmente o vazio depressivo da escuridão e vacuidade associada ao espaço sideral, pela associação ao Sol, à estrela, e de preenchimento do espaço uterino. Consideram-se ainda aspectos relativos aos campos de torsão do Sol e Terra, elaborando-se também quanto a implicações exopsicológicas.

Assim, façam-se esses resumos.

Em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2015 ), indica-se que somos nós, humanos, que pensamos as teorias, devendo-se ter isso em conta ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc.. Considera-se, então, que quando há um amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela. Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica, depressividade cíclica esta também enformada nos movimentos de rotação, revolução, na criação de dia e noite, acrescente-se aqui, com a noite a ter mais carácter depressivo do que o dia. Deste modo, temos uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano. Ademais, e sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação, que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes. De seguida, e entrando já na organização neurótica, cito alguns físicos como Abdus Salam, Michio Kaku e Steven Weinberg, que nos dizem, acerca da busca da unificação das forças fundamentais, que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas e mesmo que a simetria será o elo perdido da Física. Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto, neurótica. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, podendo nós ainda nos referir ao sentimento de reciprocidade e à cooperação, ao invés da interdependência. Temos, pois, este paralelo entre características de natureza física e características psicológicas, notando-se a passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose.

Em Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-economicos ( Resende, 2015 ), e voltando à influência psicotizante, no quadro da patologia maníaco-depressiva, que os sistemas solares exercem sobre o ser humano, indicam-se correlatos politico-económicos que consubstanciam as ideias descritas do primeiro artigo já resumido. Considera-se, no âmbito do capitalismo global actual, características do capitalismo, que se têm verificado historicamente. Refiro-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, em que por um lado surgem não só recessões, como depressões económicas, e por outro, euforias mais relacionadas com as bolhas especulativas.

Já em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física             ( Resende, 2015 ), também se relacionam características psicológicas com características físicas, de partículas, abordando-se a questão dos mundos paralelos. Pressupondo-se determinadas características para viajar entre mundos paralelos, haverá necessidade de desenvolvimento mental para o fazer. Nesse sentido, faço referência ao não-seio, que, no contexto da teoria do pensar de Wilfred Bion, nos indica que é potenciador de pensamento. Ora, o não-seio leva-nos a pensar em ausência, e no facto de esta estar implícita naquela capacidade de viajar referida. Noutra perspectiva, o não, que constituir-se-á enquanto importante organizador psíquico, que importará para essa mesma capacidade de viajar, leva-nos a pensar em rejeição. Teremos, então, que para viajar entre mundos paralelos, teremos que trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante. Transpondo da Psicologia para a Física, para as partículas, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria, em que a ausência faz-nos lembrar da ausência de anti-matéria no mundo material universal, e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Nesse sentido, faz-se referência a uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos, que terá que ter em conta a anti-matéria e a matéria, que envolverá um processo implosivo, ideia esta de implosão que é apoiada coerentemente por Michio Kaku, no seu Mundos Paralelos. Finalizando o resumo deste artigo, dir-se-á que, psicologicamente, e para uma tendência mais saudável, na questão relacionada com a ausência, o viajante entre mundos paralelos dever-se-á caracterizar por bastante constância objectal, enquanto no que diz respeito à rejeição, o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-á constituir enquanto borderline.

Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2015 ) diz-nos que, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça de matéria. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo. Assim, o buraco negro no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante, particularmente pela diferença de tamanho e influência gravítica entre elas e considerando o movimento relativo entre elas. Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, pela incapacidade de contacto entre diferentes elementos da personalidade, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, no caso neurose obsessiva. Nesta, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, como o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria. Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.

Em Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2015 ), procuro relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia ( estando esta relacionada com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, com a procura da unificação das forças fundamentais do Universo ) com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Assim, procurando conceptualizar o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem eletrónica, introduz-se dois conceitos da Psicologia, a agorafobia e a claustrofobia. Baseado no meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, considero que a obsessão relaciona-se com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim, podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Baseado noutro artigo meu, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto demais. Assim o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais. Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado. Quanto ao psicótico, podemos aproximar a denegação da realidade e projecções maciças ao fenómeno da Não-localidade, postulado pela Física contemporânea, em que a denegação da realidade, acoplada com a desrealização e despersonalização, características no psicótico, remetem para a consideração da não existência estrita do real local, como se poderá ver em fenómenos sintomáticos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, e que em conjunto com a projecção maciça, remetem para as características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula. Finalizando este resumo, relaciono o fenómeno borderline com uma partícula e campo particulares, o de Higgs. A partícula de Higgs, ou bosão de Higgs, tem sido conceptualizada como sendo unificadora das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. Tendo em conta aquela importância das partículas interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs. Agora, há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se pode estabelecer é o de o bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade.

Novamente se reafirma que estes resumos foram feitos para estabelecer melhor a associação entre fenómenos psicológicos e fenómenos físicos.

Continuando, destaca-se a noção, particularmente ovnilógica, de que o Sol, essa estrela, e as estrelas, em geral, têm plausíveis características de servirem enquanto portais, portais de navegação entre sistemas solares, e entre galáxias [ veja-se, por exemplo, naves detectadas a saírem do Sol                                                                               ( www.youtube.com/watch?v=2ykXPoCQ9YM ),                                                                      ( www.ufosightingsdaily.com/2014/10/earth-size-ufo-entering-our-sun-in.html ),           ( www.examiner.com/article/nasa-satellite-captures-earth-sized-ufo-emerging-out-of-the-sun-alien-craft ) e ainda exopolitics.org/sun-is-a-portal-for-hyperdimensional-space-travel-based-on-sacred-geometry/, num artigo escrito por Michael Salla, em 25 de Agosto de 2015, um expoente da exopolítica, com o título Sun is a portal for hyperdimensional space travel based on sacred geometry ], colmatando o que se afigura agora serem distâncias demasiado longas entre sistemas solares e entre galáxias. Pressupõe-se que há algum sentido do porquê, segundo se crê, de que a maioria dos sistemas estelares sejam binários, ou seja, com duas estrelas. Haverá alguma interrelação entre as duas estrelas, no sentido de se constituírem enquanto portais, que poderá remeter para a relação entre matéria e anti-matéria, matéria escura e matéria visível e/ou relação entre energia escura e energia visível, e isto no sentido de viajar nesses portais de um para outro tipo de local, com essas diferentes características.

Ora, o Sol, sendo apenas uma estrela, poderá ser intuído como tendo características semelhantes a esses sistemas binários, que poderá ser a relação no Sol entre o brilho, e massa, e as manchas solares. Estas têm um ciclo de surgimento de onze em onze anos, sendo um ciclo solar de onze anos, portanto. Sendo assim, teríamos um sistema undecenal ou undecimal, em que teríamos relação entre uno e decimal, com um relativo à unidade e decimal a dez. A unidade, neste contexto, seria, por exemplo, massa, enquanto que o décimo corresponderia ao décimo elemento da tabela periódica, com peso atómico de dez. Ora, esse elemento é o néon, gás bastante luminoso. Repare-se que o inverso de néon é no en, faltando o d para no end, que relacionadamente, no contexto, nos remete para o não fim de energia, ou energia livre, energia ilimitada [ ver, por exemplo, Kenyon ( 2008 ) ]. Isto indica-nos que aquelas zonas urbanas, em particular, com acentuada utilização de néon, com alto brilho nas ruas, transmitem uma mensagem contrária em relação à prossecução de utilização e desenvolvimento da chamada energia livre, energia ilimitada.

Continuando, o brilho que aparece amiúde na grávida, tendo em conta a gravidez, de a mulher ter um filho a desenvolver-se dentro de si, com posterior nascimento, através do canal vaginal, do canal de parto, ou em cesariana, aproximam a mulher de se constituir enquanto portal, por onde se passa. Ora, tendo em conta as características paradoxais da luz, de se constituir enquanto onda e enquanto partícula, podíamos aproximar as características de onda com o electromagnetismo, mais associado ao histerismo, como já vimos, e as características de partícula com um sistema mais particular, particularizado, que podíamos dizer com mais detalhes, mais pormenorizado, que podíamos associar mais ao obsessivo. Desta maneira, isto permite à grávida transmitir características tanto obsessivas como histéricas, que poderá ser no sentido de agradar a ambos os tipos de personalidade, já que o brilho tende a ser particularmente apelativo, o que poderá ser ou constituir um sistema evolutivo histórico e cósmico de promover e proteger a maternidade, e a grávida, e isto no sentido de promover o desenvolvimento da espécie, e sua sobrevivência. Poderá ser ainda um sistema nas interrelações pessoais, de identificação de histéricos e obsessivos com a grávida e desta com os mesmos, fornecendo referências à grávida no sentido de relacionamento com o bebé desenvolvendo-se dentro de si, sabendo ou não o sexo, factor importante o não saber, e sabendo, fornecerá referências mãe-bebé, no sentido de induzir a mãe a promover a relação do bebé, e no posterior desenvolvimento, quer com obsessivos quer com histéricos. Ainda, tendo nós a histeria mais tipicamente feminina e a obsessão mais tipicamente masculina, haverá também uma preparação da grávida, no sentido de ter um filho ou uma filha. Para mais, como já dito, a diminuição da depressividade nas grávidas com o brilho, com associação ao Sol, e preenchimento anti-depressivo do espaço uterino, farão enquadrar as frequentes depressões pós-parto das mulheres, em que a perda do bebé dentro de si como que reinicia o processo depressígeno, que, no contexto, fará a passagem da identificação com a estrela para a identificação com o planeta, com planetas, pelo trilhar dos mesmos pela vacuidade e escuridão do espaço sideral.

Temos, noutro ponto, a noção do Sol, enquanto estrela, enquanto portal de passagem de almas, espíritos, no e para o respectivo sistema solar, em que temos o Sol enquanto portal que fornece nutrientes a mente e corpo                                                                        ( theearthplan.blogspot.pt/2014/08/andrew-bartzis-and-gil-2nd-show-16.html ), tendo nós ainda a noção de uma crença tradicional indiana de que os espíritos partidos esclarecidos ( enlightened ) passam primeiro pela luz do Sol e depois para dimensões ou domínios no além, em que o Sol será uma espécie de portal através do qual a consciência humana pode mover-se depois da morte corporal ( in5d.com/the-sun-sunspots-and-consciousness ), podendo ver-se isto, então, neste artigo compilado por Gregg Prescott, com o título The Sun, Sunspots and Consciousness.

Podemos, então, relacionar o brilho da grávida, esta enquanto portal, com a passagem de almas, espíritos, que poderão ser espíritos de outras zonas do cosmos como ainda espíritos a reencarnarem, no bebé, em que poderíamos relacionar o maior ou menor brilho da mesma grávida com auras mais ou menos brilhantes desses mesmos espíritos.

Temos, assim, associação entre características da mulher grávida e características das estrelas, e do Sol, em particular, com seu ciclo solar das manchas solares.

Destaca-se agora outra noção bastante importante, que é a de campo de torsão, com suas ondas de torsão, vinda da área da Física de torsão.

Segundo Murphy ( 2012 ), a primeira pesquisa geralmente creditada com a descoberta desta “ quinta força “ ( para além do electromagnetismo, gravidade e forças nucleares forte e fraca ) – torsão – foi feita no final do séc. XIX, pelo professor russo N. P. Myshkin. O colega de Albert Einstein, Eli Cartan, cunhou primeiro esta força de “ torsão “ em 1913, em referência ao seu movimento torcido através do tecido do espaço-tempo. Na década de 1950, o cientista russo N. A. Kozyrev ( 1908-1983 ) provou conclusivamente a existência desta energia, demonstrando que, como o tempo, flui numa espiral geométrica sagrada, como também Murphy detalha no seu The Grand Illusion.

Essencialmente, torsão significa “ torcer “ ou espiralar, sendo a acção de ondas de torsão à medida que propagam pelo espaço, sendo também a acção de campos de torsão estáticos. Continua Murphy, que os campos de torsão são gerados por spin e/ou por momento angular, em que, assim, qualquer objecto que faz spin, produz ondas de torsão e possui o seu próprio campo de torsão. Diz ainda que, dado que os campos de torsão influenciam os estados de spin, o campo de torsão de um objecto pode ser mudado pela influência ou aplicação de um campo de torsão externo. Assim, os campos de torsão de certas configurações espaciais podem ser “ gravados “ em qualquer objecto físico ou biológico. Isto dá-nos ligações convincentes a vários fenómenos psi ou parapsicológicos.

Kozyrev, já mencionado, descobriu ainda que os pensamentos e sentimentos humanos geram ondas de torsão e verificou que a consciência está relacionada com vibrações dentro de um meio de tipo-fluido “ etéreo “. Nos seus experimentos, ele detectou mudanças precisas em sistemas, que imitavam a psicocinese, usando uma forma de energia desconhecida difícil de detectar, que ele acreditava ser o próprio tempo, que ele considerava unir toda a existência num campo unificado, ligando todas as coisas em tempo-real, facilitando a não-localidade, postulada pela Física, ou “ acção à distância “.

Descobrindo que a consciência também afectava a densidade do tempo, ele acreditava que os nossos pensamentos podiam mudar a densidade do tempo e que dominando a capacidade de fazer o tempo denso à vontade, seremos capazes de fazer a telepatia ocorrer à vontade, em que nesta concepção, todos os fenómenos psi desprender-se-iam dos seus constrangimentos paranormais e aceites no mundo dos fenómenos naturais.

Importantemente, Kozyrev verificou que, em termos de torsão, os pensamentos emocionais produziram mais efeitos do que os pensamentos intelectuais, em que uma pessoa excitada emocionalmente afectaria mais outro campo de torsão.

Temos, aqui, precisamente, a ligação ao fenómeno do brilho da mulher grávida, por as mulheres tendencialmente serem mais emocionais do que os homens, em que o brilho estaria associado à influência de torsão da grávida em relação ao embrião e ao feto, e à apreciação pelos outros do fenómeno da maternidade.

Faz-se aqui um aparte, para considerarmos que aquelas maiores influências emocionais, em termos de torsão, poderiam explicar parte do fenómeno do insucesso escolar e académico, em que teríamos nesse sentido um ensino mais intelectualizado, em escolas e faculdades, em que dever-se-ia trabalhar para a emocionalização do ensino, como no exemplo do aluno que se identifica com um professor, dizendo que este parece que “ vive “ aquilo que faz na aula. Outra relação que poderá ser estabelecida é a de discursos e actuações televisivas e outras, como em debates, de políticos sobre as populações, em que influências e tendências mais emocionais terão mais efeitos. Este exemplo também poderá ser extendido a apresentadores televisivos, para além de outro exemplo conhecido daquela pessoa que parece que “ ilumina “ a sala, ou mesmo aquela que é a “ alma “ da festa.

Continuando, em relação ao Sol, tendo nós também o brilho como sinal de influência, neste caso sobre a vida planetária, em que esta se identificaria, no exemplo atrás, com o embrião e o feto, teríamos em termos de torsão, pelas dimensões e características energéticas, uma influência particularmente intensa, que permitirá as já referidas viagens entre sistemas solares e galáxias, e mesmo entre universos, num possível multiverso, em que as estrelas se influenciarão umas às outras, nas suas ligações de torsão.

Ainda quanto ao Sol, outro aspecto, a referir, são as ejecções explosivas solares, que, tendo em conta a já referida maior influência de torsão emocional, se comparariam a explosões de raiva emocional nos humanos, em que teríamos em conta a influência no psiquismo humano do Sol sobre os humanos na Terra. Se considerarmos, ainda, a asserção actual da Física, da Astronomia, de que a maior parte dos sistemas solares são binários, com duas estrelas, ou mais, diríamos que aquelas explosões solares seriam de raiva narcísica, derivada de um sentimento de inferioridade narcísica, do nosso Sol em relação a outros sistemas estelares, outras estrelas, com um sentimento mais ou menos inconsciente disto no psiquismo humano. Podemos comparar isto com a raiva narcísica presente em muitos humanos, que em particular em muitas mulheres se relacionará com a fantasia que, na relação precoce, o seu pénis foi amputado, no âmbito da inveja do pénis, por um ou outro progenitor, em que a violência imaginada nessa amputação baseará a agressividade presente na raiva narcísica, que também é derivada da agressividade introjectada e dirigida sobre a própria, oriunda de um sentimento de falta de amor do objecto, parental, por ela, que diminuirá a auto-estima, sentimento esse que surgirá porque fantasia que foi o objecto que lhe amputou o pénis. Isto levará a diminuições falo-narcísicas e a correspondentes sobrecompensações fálicas, sendo que todo este fenómeno é enquadrado, e acentuado posteriormente, pela menstruação que confirmará em fantasia aquela amputação imaginada. Nesta linha de comparação, e em relação ao Sol, poderíamos imaginar, em termos de influência no psiquismo humano, a consideração clássica da origem dos planetas como originados a partir do Sol, em que teríamos o sentimento do Sol ter sido amputado, da massa solar que terá vindo dar origem aos planetas. É interessante notar que, nas relações agora feitas entre o Sol e a mulher, no enquadramento da raiva, Carl Jung terá iniciado o desenvolvimento do seu conceito de inconsciente colectivo, por nas suas viagens pelo mundo, ter tido contacto com dois indivíduos, separados geograficamente, que tiveram sonhos semelhantes, tendo sonhado com o Sol tendo um falo. Veríamos, nestas relações, uma aproximação entre a mulher e o Sol, em que as ejecções solares seriam também uma sobrecompensação narcísica, com correspondências no psiquismo humano. Estas associações agora estabelecidas estarão enquadradas na maior influência de torsão emocional, quer do Sol quer da mulher.

Ademais, Murphy ( 2012 ) ainda nos diz que as plantas são capazes de responder à intenção humana em maneiras mensuráveis, o que estará relacionado com as ondas de torsão criadas pela consciência humana, que são transmitidas à planta, que as sente e responde de acordo. Temos que plantas, humanos e animais, são envolvidos numa matriz embutida matematicamente ou “ ordem implicada “, ocorrendo interacções telepáticas homem-planta, nas quais as plantas podem detectar pensamentos humanos. O mesmo autor refere-se ainda a Frank Brown, pioneiro no estudo das interacções entre magnetismo e organismos vivos, considerando o mesmo que há um campo bio ou força de spin à volta de todas as plantas, comunicando estas umas com as outras à distância.

Com isto, é de referir a noção ou teoria conhecida da Terra enquanto Gaia, enquanto superconsciência, em que, pelos resultados das investigações indicadas, teria bases mensuráveis e plausíveis, considerando-se, para mais, que Murphy indica que todos os campos electromagnéticos ou electroestáticos são acompanhados ou contêm uma componente de torsão, significando que todos os objectos orgânicos e inorgânicos têm a sua própria assinatura de campos de torsão. Contextualmente, poderíamos pensar no campo electromagnético do Sol e da Terra.

Acrescente-se, complementarmente, de Murphy, as indicações das qualidades da água para armazenar informação e intenção, em que, nas mais visíveis formas dos continentes de tipo antropomórfico, como a cara de Portugal e a bota de Itália, e a Cordilheira dos Andes enquanto coluna vertebral, com o Brasil enquanto representando a gravidez, etc., que terão sido feitas por terraformação por alienígenas, como plausível mensagem alienígena, teríamos que os cerca de três quartos de água dos oceanos do planeta poderão muito bem conter informação e intenções, alienígenas, que poderiam ser captadas por plantas, animais e humanos, particularmente na ingestão, que dariam um contorno mais completo da teoria de Gaia, em que, para mais, essa água conteria informações e intenções humanas, armazenadas ao longo das gerações humanas.

Temos ainda a indicação de Murphy de que cientistas russos verificaram que a forma da pirâmide aproveita naturalmente as ondas de torsão, como que amplificando-as, mostrando-se também que a colocação de pirâmides em certos pontos nodais na grelha planetária sugere que elas actuam para aproveitar as energias aumentadoras-de-vida do planeta, e talvez para estabilizar a própria grelha. Temos, então, estas energias aumentadoras-de-vida que estariam enquadradas naquela superconsciência. Ainda, segundo Murphy, Wilcock explica que qualquer objecto em forma de cone ou cilíndrico aproveitará e focará os campos de torsão espiralando para fora da Terra, dizendo ademais que esta energia é fundamentalmente inteligente, em que aproveitá-la não apenas aumenta a saúde física da pessoa, mas também a sua “ consciência espiritual “. Ficamos, então, com esta noção dos campos de torsão espiralando para fora da Terra e de que essa energia é inteligente, em que novamente se enquadra isto na superconsciência de Gaia, com energia emanando dela, tendo nós, também, que a forma do útero feminino em forma de pirâmide invertida, contribuirá energeticamente, torsionalmente, para melhor desenvolver o ser a nascer, na gravidez, e enquanto portal de passagem.

Temos, deste modo, Gaia enquanto superconsciência, que será de linha feminina, com mais energia feminina, particularmente com a forma antropomórfica da Europa, com ausência de pénis, que será de linha emocional, pelas razões já apontadas da influência a um nível macro.

Pelo dito, poderíamos considerar o Sol enquanto outra superconsciência, que poderíamos designar de Gaio, que será de linha masculina, com mais energia masculina, particularmente pela existência de ejecções solares, protuberâncias, de falos, diga-se, em particular nas tempestades solares, que também será de linha emocional, pelo já descrito.

Teríamos como que uma imago feminina de Super-Mulher e uma imago masculina de Super-Homem, de tendência emocional, que diríamos ser uma relação de linha psicótica, considerando a evolução normal e tendencial, sequencial, de emoção, sentimento e afecto. Teremos que, dada a importância do Sol para a Terra, da sua influência em termos de tempestades solares, advinda das ejecções solares, haverá uma tendência de processos psicóticos, mais primários, utilizarem processos borderline para atingir processos neuróticos, mais secundários, com correspondências psíquicas no ser humano, em que teríamos a tendência borderline mais de nível histero-psicótico, com histeria de linha pseudo-genital, e de primazia oro-fálica, enquanto que a tendência neurótica corresponderia ao obsessivo, de primazia analo-genital. Quanto a esta tendência psicótica da relação entre Sol e Terra, considerar os meus artigos Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia e Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos, já resumidos no presente artigo.

Continuando, é ainda de considerar a informação de Edward Snowden                             ( www.exopolitics.com ), famoso ex-analista da NSA, agência secreta estado-unidense, de existir nos E. U. A. uma raça extraterrestre imperialista, que estará no controlo e com pretensões de dominação global, e o considerado por Coimbra de Matos ( 2007 ) acerca da crescente expansão do fenómeno borderline nas sociedades modernas, e por Bergeret ( 1997 ), considerando que mais de 50% da população europeia não poderá ser considerada normal, por ser aestrutural, em termos de personalidade, uma organização borderline. Em sequência, teríamos, exopsicologicamente, na sua influência no psiquismo humano, como que uma raça extraterrestre de linha psicótica e/ou conluio E. T./humano de linha psicótica, utilizando progressivos, cada vez mais, meios borderline, de maneira psicotrónica e/ou telepática, para atingir humanos de linha neurótica, de tendência obsessiva, em que teríamos que estes obsessivos seriam a última defesa em relação à infiltração e dominação alienígena na Terra.

No encadeamento das ideias do presente artigo, refira-se agora, importantemente, o artigo de Jana Dixon ( 2006 ), The Crystal Palace, onde ela nos diz que a principal função da glândula pineal é a mediação dos ritmos circadianos, através da produção da hormona melatonina, do seu aminoácido precursor triptofano. Ela indica que essa glândula é o único órgão singular do cérebro, que está localizada na parte superior da espinal medula, que termina na região anatómica mais antiga do cérebro. Notando-se aqui que tem havido mais recentemente um crescente interesse, particularmente da Física ocidental, pelo Taoísmo, naquilo que se tem designado por Física taoista, refira-se que Dixon indica que os Taoístas chamam ao centro do cérebro, entre a pineal e a pituitária, o “ Palácio de Cristal “. Está entre o cérebro antigo atrás e o novo cérebro à frente da cabeça, entre os hemisférios esquerdo e direito, ficando acima das duas alas dos, assim chamados por ela, “ mysterious ventricles “. Dixon ainda refere que se diz que quando a glândula pineal é activada, fica iluminada “ like a thousand suns “, o que é interessante no contexto do artigo presente, dizendo ela ainda que a sensação de luz branca fluindo dentro e fora poderá ser quando a glândula pineal é altamente activada produzindo química de tipo DMT, ou N-dimethyltryptamina, uma triptamina metilada relacionada com a produção da glândula pineal, durante o pico da activação.

Quanto aos ventrículos misteriosos referidos, em que se destaca a proximidade às glândulas pineal e pituitária, é de notar, realçadamente, por exemplo, em Crisan            ( 2013 ), que os ventrículos do cérebro são uma rede comunicante de cavidades, preenchidas com fluido cérebro-espinal e localizada dentro do “ parenchyma “ do cérebro. O sistema ventricular é composto por dois ventrículos laterais, o terceiro ventrículo, o aqueduto cerebral e o quarto ventrículo. Ora, Murphy ( 2012 ), já citado, refere-se a Victor Grebnosikov, um entomólogo russo, que descobriu o “ efeito estrutural de cavidade “, criado pelas colmeias, em que a forma particular das colmeias causou que elas armazenassem e expelissem grandes quantidades de ondas de torsão, que eram detectáveis pelas mãos humanas, descobrindo-se uma forma de                      “ comunicação “ não-local entre as abelhas. Murphy ainda se refere ao Grupo de Akimov, que considerou o cérebro como um sistema de torsão de spin não-magnético, sendo simultaneamente um transmissor e receptor de torsão, também se referindo a Iona Miller, que verificou que as ondas de torsão escalares podem ser acopladas a exactamente 180 graus fora de fase numa cavidade ressonante para criar somas zero através da ressonância escalar, realçando ele que há uma tal cavidade ressonante no cérebro, entre as glândulas pituitária e pineal, precisamente como já vimos. Ele continua, dizendo que estas ondas de potencial co-modulam-se uma à outra e               “ sintonizam-se “ em conjunto como uma onda de sistema escalar de vector-zero, em que isto permite cruzamento e tradução entre dimensões. Esse autor também se refere à já mencionada molécula DMT, produzida pela glândula pineal, conhecida informalmente como a “ molécula espírito “, indicando que esta molécula é conhecida por facilitar funcionamento intuitivo e experiências místicas, destacando ainda os experimentos de Rick Strassman com DMT, em que administrada intravenosamente, verificou produzir experiências de outras dimensões bastante reais, repletas de interacções com inteligências não-humanas, assemelhando-se aos alienígenas referenciados na literatura OVNI e de abducção.

Agora, realçando as descrições deste artigo quanto ao brilho, é de destacar as referências indicadas quanto à iluminação da glândula pineal, e a relação da mesma com o cérebro e suas cavidades, enquanto geradores de ondas de torsão, e amplificadoras das mesmas.

Estabelece-se agora um paralelo importantíssimo, em que intui-se, na comparação entre o Sol e a Terra, e o humano e o Sol, as manchas solares, que surgem por invaginações da massa solar, surgirão enquanto cavidades, elas mesmo, que terão ou desempenharão uma função importante no gerar de ondas de torsão do Sol, como também na captação torsional.

Quer num caso quer noutro, as cavidades amplificarão as energias torsionais, com correspondentes fotónicos aumentados.

Finalizando, e voltando ao tema central do artigo, teríamos uma identificação entre a mulher grávida e o Sol, através do brilho influente, que surgirá, particularmente, na sequência energética dos campos de torsão, com seus correspondentes fotónicos, e enquanto portais de passagem.

 

Bibliografia

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O desespero: aquém da depressão. Climepsi Editores

Kenyon, J. D. ( 2008 ). From Apollo to Zero Point: When is a Walk on the Moon Not the Highest Point in Life? In Forbidden Science – From Ancient Technologies to Free Energy, Kenyon, J. D. ( Ed. ). Bear & Company

Resende, S. ( 2015 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

--------------- ( 2015 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo in Artigos Vários de Psicologia. Chiado Editora

 

Referências de Internet

Sun is a portal for hyperdimensional space travel based on sacred geometry in exopolitics.org/sun-is-a-portal-for-hyperdimensional-space-travel-based-on-sacred-geometry/, consultado em 31/08/2015

www.youtube.com/watch?v=2ykXPoCQ9YM, consultado em 26/01/2015

www.ufosightingsdaily.com/2014/10/earth-size-ufo-entering-our-sun-in.html, consultado em 26/01/2015

www.examiner.com/article/nasa-satellite-captures-earth-sized-ufo-emerging-out-of-the-sun-alien-craft, consultado em 26/01/2015

theearthplan.blogspot.pt/2014/08/andrew-bartzis-and-gil-2nd-show-16.html, consultado em 28/01/2015

in5d.com/the-sun-sunspots-and-consciousness, consultado em 28/01/2015

Murphy, B. D. ( 2012 ). Torsion: The Key to the Theory of Everything – A Brief Overview of Torsion: The Key to a Theory of Everything – including Consciousness? In blog.world-mysteries.com/science/torsion-the-key-to-theory-of-everything/, consultado em 04/03/2015

Snowden Documents Proving “ US-Alien-Hitler “ Stun Russia in www.exopolitics.com, com link para english.farsnews.com/newstext.aspx?nn=13921021000393, consultado em 07/05/2014

Dixon, J. ( 2006 ). The Crystal Palace in biologyofkundalini.com/article.php, consultado em 14/04/2015

Crisan, E. ( 2013 ). Ventricles of the Brain in emedicine.medscape.com/article/1923254-overview, consultado em 14/04/2015

publicado por sergioresende às 11:16
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Sexta-feira, 16 de Maio de 2014

Indução borderline

Indução borderline

 

Depois de se resumirem alguns artigos meus relacionando características psicológicas e características físicas, ou astrofísicas, em particular relacionados com a Teoria do Tudo em Psicologia, para melhor enquadrar o presente artigo, fazem-se posteriores elaborações acerca da indução borderline, particularmente ao nível das massas.

 

Assim, em Segundo complemento a O sobrecompensatório na mulher ( Resende,   2014 ), faz-se um complemento ao meu artigo O sobrecompensatório na mulher, no qual se indica que na linha da questão básica da mulher da inveja do pénis, ocorrem sobrecompensações várias, para compensar a falta do pénis, este enquanto falo, com sobrecompensações falo-narcísicas, com a histeria mais tipicamente feminina, tendo uma organização básica oro-fálica. Refere-se, de Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente, de Houzel, Emmanuelli & Moggio, que, segundo D. Anzieu, no contexto do ego-pele e envelopes psíquicos, na patologia histérica, ocorrem falhas ao nível do escudo para-excitações e individuação, que lhes estão associados, por constituirem a base destas funções, estabelecendo precocemente a relação do indivíduo com o mundo exterior. Verifica-se, assim, que no histérico, com estas falhas, há maior dependência de estímulos externos. Ainda daquele outro artigo, há indicações que no uso de acessórios, em particular, brincos, colares e pulseiras, há a ocorrência das sobrecompensações referidas, em que se conclui que a utilização de acessórios estará relacionada com um sentimento de inferioridade narcísica, em que adornos e importância excessiva atribuída ao aspecto externo compensarão esse sentimento. Deste modo, temos, para o artigo agora resumido, que o gosto bastante predilecto de mulheres, de resto conhecido, em particular da histérica, sendo a histeria mais tipicamente feminina, de brincos, colares e pulseiras brilhantes, de diamantes, de ouro, etc., revela, na maior dependência dos estímulos externos, uma sobrecompensação em relação à assimilação excessiva da escuridão do espaço sideral, que contribuirá para tendências depressivas na histérica, que tentarão ser contrariadas pelo uso de tais acessórios. Em relação ao sentimento de inferioridade narcísica, referido anteriormente, dir-se-á que as tendências depressivas originadas na escuridão do espaço sideral causarão uma diminuição correspondente da auto-estima, que surgirá, intui-se, da vastidão desse mesmo espaço, em que teremos, precisamente, a mulher a sentir-se pequena, ou demasiado pequena.

 

Já em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), indica-se que somos nós, humanos, que pensamos as teorias, devendo-se ter isso em conta ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc.. Considera-se, então, que quando há um amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela. Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica, depressividade cíclica esta, também enformada nos movimentos de rotação, revolução, na criação de dia e noite, com a noite a ter mais carácter depressivo do que o dia, acrescente-se. Deste modo, temos uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano. Ademais, e sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação, que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes. De seguida, e entrando já na organização neurótica, citam-se alguns físicos como Abdus Salam, Michio Kaku e Steven Weinberg, que nos dizem, acerca da busca da unificação das forças fundamentais, que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas e mesmo que a simetria será o elo perdido da Física. Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto neurótica. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, podendo nós ainda nos referir ao sentimento de reciprocidade e à cooperação, ao invés da interdependência. Temos, pois, este paralelo entre características de natureza física e características psicológicas, notando-se a passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose.

 

Em Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos ( Resende, 2012 ), e voltando à influência psicotizante, no quadro da patologia maníaco-depressiva, que os sistemas solares exercem sobre o ser humano, indicam-se correlatos politico-económicos que consubstanciam as ideias do artigo correspondente já resumido. Consideram-se, no âmbito do capitalismo global actual, características do capitalismo que se têm verificado historicamente. Refiro-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, em que por um lado surgem não só recessões como depressões económicas e, por outro, euforias mais relacionadas com as bolhas especulativas.

 

Em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física                  ( Resende, 2012 ), também se relacionam características psicológicas com características físicas, de partículas, abordando-se a questão dos mundos paralelos. Pressupondo-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, haverá necessidade de desenvolvimento mental para o fazer. Nesse sentido, faço referência ao não-seio, que, no contexto da teoria do pensar de Wilfred Bion, nos indica que é potenciador de pensamento. Ora, o não-seio leva-nos a pensar em ausência, e no facto de esta estar implícita naquela capacidade de viajar referida. Noutra perspectiva, o não, que constituir-se-á enquanto importante organizador psíquico, que importará para essa mesma capacidade de viajar, leva-nos a pensar em rejeição. Teremos, então, que, para viajar entre mundos paralelos, trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante. Transpondo da Psicologia para a Física, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria, em que a ausência faz-nos lembrar da ausência de anti-matéria no mundo material universal, e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Nesse sentido, faz-se referência a uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos, que terá que ter em conta a anti-matéria e a matéria, que envolverá um processo implosivo, ideia esta de implosão que é apoiada coerentemente por Michio Kaku, no seu Mundos Paralelos. Finalizando o resumo deste artigo, dir-se-á que, psicologicamente, e para uma tendência mais saudável, na questão relacionada com a ausência, o viajante entre mundos paralelos dever-se-á caracterizar por bastante constância objectal, enquanto que no que diz respeito à rejeição, o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-á constituir enquanto borderline.

 

Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2012 ) diz-nos que, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça de matéria. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias tem um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo. Assim, o buraco negro, no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-á em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante, particularmente pela diferença de tamanho e influência gravítica entre elas e considerando o movimento relativo entre elas. Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, pela incapacidade de contacto entre diferentes elementos da personalidade, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, no caso neurose obsessiva. Nesta, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, como o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria. Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.

 

Considera-se, agora, que também haverão influências borderline no uso de cabelo humano, no sentido em que o uso de cabelo rabo-de-cavalo, ou simplesmente cabelo comprido, por parte de mulheres, principalmente, mas também por parte de homens, se relaciona psicologicamente com o cometa e sua cauda, quando se aproxima do Sol, e com o facto de a maior parte dos cometas ter origem na nuvem de Oort, que circunda o sistema solar, com esses cometas ciclicamente a saírem dessa zona e a aproximarem-se do Sol, voltando depois para a tal nuvem, realçando-se a ciclicidade    ( Nuvem de Oort, Wikipédia ).

 

É de referir novamente, do artigo já mencionado, Segundo complemento a O sobrecompensatório na mulher, com realce da inveja do pénis e suas consequências sobrecompensatórias, falando-se do uso do cabelo comprido na mulher no sentido de sobrecompensar um sentimento de inferioridade narcísica em relação ao homem, devido à diferença histórica de contribuições várias de uns e outras para as sociedades, ocorrendo então tentativas sobrecompensatórias de tentar engrandecer o cérebro e a cabeça. Relaciona-se, então, a inveja do pénis e a menstruação, no sentido em que mulheres mais velhas, pós-menopáusicas, perdendo a menstruação perdem o motivo psicológico de sentimentos de inferioridade em relação ao homem, relacionados com a inveja do pénis e menstruação, em que esta é fantasiada como derivada da perda do pénis já efectuada na relação precoce, perda de motivo essa evidenciada, então, no uso habitual nestas mulheres mais velhas de cabelo curto, não tentando engrandecer-se.

 

Continuando, quanto àquela ciclicidade, temos a importância cultural e societal das  notícias e documentários indicando que há esta ciclicidade, que os mesmos cometas já passaram no passado e voltarão no futuro. Realça-se que esta influência tem particular importância em mulheres loiras, pela semelhança visual, imagética, com aquilo que é visto da Terra, dos cometas. Temos globalmente uma consideração destas mulheres enquanto indutoras de um sistema borderline, considerando o que é dito a seguir. Isto, tendo em conta a importância da sexualidade feminina nos sistemas histéricos capitalistas matriarcais, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, com a histeria sendo mais tipicamente feminina, com o cabelo enquanto elemento de atracção sexual. Com o aproximar e afastamento dos cometas, temos, presente no tal uso do cabelo rabo-de-cavalo, ou cabelo comprido, uma influência psicológica ao nível da angústia de separação, que caracteriza sobremaneira a organização borderline. Destaquem-se as considerações de Bergeret ( 1997 ) e Coimbra de Matos ( 2007 ) acerca da crescente expansão do fenómeno borderline nas sociedades contemporâneas. Temos, portanto, para além da influência psicotizante dos sistemas solares e galáxias, e influências borderlines destas, pelos seus aproximares e afastamentos, relacionando-se com a mesma angústia de separação, considerando-se também a associação borderline do multiverso, já referida, esta influência borderline, ao nível das massas, ao nível da psicologia de massas.

 

Um correlato exemplificativo que podemos dar é a tendência habitual, transmitida pela Sexologia, de que a principal disfunção sexual na mulher é a falta de desejo sexual [ ver, por exemplo, UOL  ( 2013 ),  Morbeck ( 2010 ) e Kinsey et al.             ( 2010 ), em que estes últimos nos dizem, relacionadamente, que em relação ao coito marital, e à sua frequência e incidência, não há outro tipo de actividade sexual entre as fêmeas que mostre um declínio tão regular com o avanço da idade ], podendo nós contrapor isto às tendências promíscuas características das sociedades histéricas capitalistas matriarcais, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, em que temos ciclicamente o gelo do cometa, quando este se aproxima do Sol, começar a derreter, com o aquecimento do mesmo, formando a cauda, associando-se isto, neste contexto, à promiscuidade sexual referida, enquanto que o afastamento do cometa, com o seu arrefecimento, com perda da cauda, se associaria à falta de desejo sexual na mulher, como principal disfunção sexual na mesma.

 

Também indutoras de um sistema borderline, temos as chamadas mulheres boas, ou boazonas, em português, ou mulheres “ hot “ em inglês, significando mulheres com um corpo muito apelativo, com muito sex-appeal, eventualmente bonitas ou muito bonitas, já que pela intensidade das emoções envolvidas na visualização destas mulheres, com a importância da sexualidade feminina no matriarcado histérico capitalista, no âmbito do capitalismo global contemporâneo, temos o amor/ódio, esta ambivalência ou clivagem, de afectos distintos ou claramente distintos, em que no amor, mais por parte de homens, temos aqueles que fazem adulação, a emulação, ou imitação, com acentuada idealização da mesma, enquanto que no ódio, mais por parte de outras mulheres, há a inveja, principalmente por parte de outras mulheres, que leva a que se desenvolva sentimentos contrários àqueles que a mulher considerada boazona representa, ou emana. Esta clivagem amor/ódio caracteriza sobremaneira o indivíduo borderline, e temos, pois, uma influência ao nível da psicologia de massas, por parte dessas mulheres boazonas, de uma indução de sistemas borderline, enquanto indutoras de sistemas borderline ao nível das massas, que é complementado pelo uso de cabelo assemelhando-se a cometas, como já descrito, que pelo já dito, nos identificam a angústia de separação que caracteriza sobremaneira o sistema borderline, complemento esse também ao nível da psicologia de massas.

 

Temos ainda uma análise a nível linguístico, e considerando as formas antropomórficas dos continentes da Terra, e da Europa em particular, com a bota em Itália e a cara em Portigal, em que Lisboa, capital de Portugal e situada antropomorficamente na boca da Europa, nos leva a analisar que Lis é relativo à flôr-de-lis, particularmente símbolo monárquico, relativo à história, europeia, em particular, e boa será relativo à mulher boa, boazona, considerando o que já vimos, com o realce do hino português ter o título de A Portuguesa. Considerando a influência disto no psiquismo humano, e a nível global, antropomorficamente, teremos que lis nos remete para um factor histórico, e que boa, em Lisboa, no contexto presente, nos indica que, a nível global, a linguagem humana é um indutor de sistemas borderline, que, dada a característica de a organização borderline ser muito instável e de a mesma não poder ser considerada uma verdadeira estrutura de personalidade, faz lembrar a história bíblica da Torre de Babel, em que Deus terá confundido a linguagem humana, criando várias línguas para que os humanos não se entendessem, ou tivessem mais dificuldade em se entender.

 

Foram estas, pois, as elaborações acerca da indução borderline.

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

 

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O Desespero – Aquém da Depressão. Climepsi Editores

 

Kinsey, A. et al. ( 2010 ). Sexual Behavior in the Human Female, Vol. 1. Ishi Press             ( Publicação original, 1953 )

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com ( proposto a 03/2011 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos em www.psicologado.com ( proposto a 08/2012 )

 

--------------- ( 2014 ). Segundo complemento a O sobrecompensatório na mulher em www.psicologado.com ( proposto a 01/2014 )

 

Referências de Internet

 

Morbeck, E. ( 2010 ). Classificação das disfunções sexuais, publicado em 2010, em www.erikamorbeck.info/index.php/component/content/article?id=75:classificacao-das-disfuncoes-sexuais, e consultado em 12/05/2014

 

UOL ( 2013 ). Falta de desejo sexual é queixa de 48% das mulheres atendidas em SP, publicado em 21/11/2013, em noticias.uol.com.br/saúde/ultimasnoticias/redação/2013/11/21/falta-de-desejo-sexual-e-queixa-de-48-das-mulheres-atendidas-em-sp.htm, e consultado em 12/05/2014

 

Wikipédia. Nuvem de Oort em pt.wikipedia.org/wiki/Nuvem-de-Oort, consultado em 12/05/2014 

publicado por sergioresende às 10:54
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Quarta-feira, 2 de Abril de 2014

Teoria do Tudo em Psicologia e exopsicologia enquanto relacionadas com a agorafobia e com a claustrofobia

Teoria do Tudo em Psicologia e exopsicologia enquanto relacionadas com a agorafobia e com a claustrofobia

 

Neste artigo, fazem-se elaborações quanto à relação da Teoria do Tudo em Psicologia e da exopsicologia com a agorafobia e com a claustrofobia.

 

Assim, desde já, resumem-se alguns artigos meus sobre a Teoria do Tudo em Psicologia, onde se poderão verificar semelhanças entre características psicológicas e características físicas, ou astrofísicas, astronómicas.

 

Em Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), indica-se que somos nós, humanos, que pensamos as teorias, devendo-se ter isso em conta ao pensar na influência que o Universo exerce sobre o pensamento humano, como sobre as emoções, relacionamentos, etc.. Considera-se, então, que quando há um amor não correspondido, amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Transpondo para a Física, na Teoria do Tudo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce maior atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela. Correlacionando, teremos, pois, que o elemento depressígeno do amor não correspondido como que caracteriza a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica, depressividade cíclica esta, também enformada nos movimentos de rotação, revolução, na criação de dia e noite, com a noite a ter mais carácter depressivo do que o dia, acrescente-se aqui. Deste modo, temos uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maníaco-depressivos. Ainda, tendo em conta que a patologia maníaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teríamos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano. Ademais, e sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação, que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, com o afastamento dos seus limites, acentua esta angústia borderline, pela angústia e ansiedade de separação presentes. De seguida, e entrando já na organização neurótica, citam-se alguns físicos como Abdus Salam, Michio Kaku e Steven Weinberg, que nos dizem, acerca da busca da unificação das forças fundamentais, que a supersimetria é a proposta final para uma completa unificação de todas as partículas e mesmo que a simetria será o elo perdido da Física. Assim, tendo em conta estas considerações sobre a simetria, perspectivam-se as caracterizações de Jean Bergeret sobre as fases de desenvolvimento psicossexual, particularmente a fase genital, portanto, neurótica. Em relação a ela, ele estabelece características tipicamente genitais como o respeito pelo outro e a capacidade de dádiva e como a capacidade de união afectiva, podendo nós ainda nos referir ao sentimento de reciprocidade e à cooperação, ao invés da interdependência. Temos, pois este paralelo entre características de natureza física e características psicológicas, notando-se a passagem da assimetria inicial relativa à psicose, para a simetria final relativa à neurose.

 

Em Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos ( Resende, 2012 ), e voltando à influência psicotizante, no quadro da patologia maníaco-depressiva, que os sistemas solares exercem sobre o ser humano, indicam-se correlatos politico-económicos que consubstanciam as ideias do primeiro artigo já resumido. Considera-se, no âmbito do capitalismo global actual, características do capitalismo, que se têm verificado historicamente. Refiro-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, em que por um lado surgem não só recessões como depressões económicas, e por outro, euforias mais relacionadas com as bolhas especulativas.

 

Já em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física             ( Resende, 2012 ), também se relacionam características psicológicas com características físicas, de partículas, abordando-se a questão dos mundos paralelos. Pressupondo-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, haverá necessidade de desenvolvimento mental para o fazer. Nesse sentido, faço referência ao não-seio, que, no contexto da teoria do pensar de Wilfred Bion, nos indica que é potenciador de pensamento. Ora, o não-seio leva-nos a pensar em ausência, e no facto de esta estar implícita naquela capacidade de viajar referida. Noutra perspectiva, o não, que constituir-se-á enquanto importante organizador psíquico, que importará para essa mesma capacidade de viajar, leva-nos a pensar em rejeição. Teremos, então, que para viajar entre mundos paralelos, teremos que trabalhar a ausência e a rejeição psicológicas no viajante. Transpondo da Psicologia para a Física, para as partículas, teremos que a ausência e a rejeição remetem-nos para o conceito de anti-matéria, em que a ausência faz-nos lembrar da ausência de anti-matéria no mundo material universal, e a rejeição faz-nos lembrar a natureza repulsiva da matéria em relação à anti-matéria, em que ambas se juntando se aniquilam mutuamente. Nesse sentido, faz-se referência a uma máquina para transportar o viajante entre mundos paralelos, que terá que ter em conta a anti-matéria e a matéria, que envolverá um processo implosivo, ideia esta de implosão que é apoiada coerentemente por Michio Kaku, no seu Mundos Paralelos. Finalizando o resumo deste artigo, dir-se-á que, psicologicamente, e para uma tendência mais saudável, na questão relacionada com a ausência, o viajante entre mundos paralelos dever-se-á caracterizar por bastante constância objectal, enquanto que no que diz respeito à rejeição, o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não dever-se-á constituir enquanto borderline.

 

Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2012 ) diz-nos que, continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro com a sua absorção maciça de matéria. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos, a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, poderemos estabelecer um sentido a caminho do Todo. Assim, o buraco negro no centro das galáxias, se reportaria à depressão original, que se relacionaria com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo que já foi descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que  têm um efeito psicotizante, particularmente pela diferença  de tamanho e influência gravítica entre elas e considerando o movimento relativo entre elas. Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, pela incapacidade de contacto entre diferentes elementos da personalidade, estabelecendo nós aqui um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulado pela Física moderna. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, no caso neurose obsessiva. Nesta, realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, como o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação se sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria. Assim, no geral, estabelecem-se relações entre características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.

 

Atentando às relações entre características psicológicas e características físicas, tal como eu as resumi até agora, destaque-se agora outros dois artigos meus, a saber, A agorafobia enquanto perturbação obsessiva ( Resende, 2008 ) e A claustrofobia enquanto perturbação histérica ( Resende, 2008 ), com realce para o pouco à-vontade do histérico num sistema claustrofóbico.

 

No primeiro, indico que a agorafobia refere-se ao medo, com ou sem ataque de pânico, de sair e de se deslocar em espaços abertos. Considere-se, para mais, que a agorafobia, enquanto descompensação psicopatológica, estará relacionada com o facto de nessa situação haver falta de pormenores, de pontos de referência, e será com essa falta que o obsessivo entra em descompensação, já que o obsessivo funciona na base destes pormenores e pontos de referência.

 

Já no segundo dos artigos, considera-se que na claustrofobia, todos os referenciais estão presentes, todos os pontos de referência estão presentes e sentidos como perto demais. Isto é de mais fácil lide pelo obsessivo, mas já o histérico terá dificuldades em lidar com relações com o mundo exterior de tipo obsessivo, e nessas situações de excesso de referências, nessas situações claustrofóbicas, entra em descompensação histérica. Sendo o étimo de histeria hister, que significa útero, é mais fácil perceber a relação entre histeria e claustrofobia, pois é como se o útero fosse um claustro. É como se o bebé no útero desenvolvesse um protótipo de relações claustrofóbicas, o qual caracteriza-se por sentimentos de estar perto de algo, que posteriormente é de mais fácil lide pelo obsessivo do que pelo histérico. Ter-se-á, então, que por um sentimento mais prazeiroso e de melhor qualidade na vida intra-uterina, o obsessivo tenderá a ser menos extrovertido, tenderá a procurar menos o contacto com os outros, do que o histérico, o que acontece. Para o histérico, a vida intra-uterina tenderá a ser de menor qualidade, com necessidade ou sentimento de se desenvolver para além do útero, devido aos sentimentos claustrofóbicos, e tenderá, posteriormente, a procurar mais os outros, a tentar procurar estar com os outros, o que é coerente com as suas características típicas.

 

Baseando-me nestas ideias agora descritas, indico, em Exploração cósmica e viagens no tempo e suas relações com a histeria e a obsessão ( Resende, 2010 ), relativamente às viagens espaciais, que se se quiser alguém para viajar nas naves espaciais, estadias de longa duração e futuras missões espaciais de longa duração, onde se pode incluir as eventuais futuras hibernações, dever-se-ão selecionar cosmonautas de personalidade obsessiva, e se se quiser alguém para as caminhadas espaciais, como arranjos técnicos e reparações, dever-se-ão selecionar cosmonautas de personalidade histérica. Acrescente-se que na exploração planetária, e no contacto com o planeta desconhecido ou a explorar, deverão ser enviados para missões de avaliação, e reconhecimento, cosmonautas histéricos, em que estes transmitirão posteriormente as informações, os pontos de referência, aos cosmonautas obsessivos, que permaneceram na nave, para uma posterior exploração mútua do planeta, lua ou outro objecto espacial. Isto faz mais sentido se considerarmos o espaço reduzido do interior das naves espaciais, habitualmente produzidas pelos humanos.

 

Dito isto, e considerando as relações psicofísicas descritas quanto à Teoria do Tudo em Psicologia, teremos que, na exploração espacial, no multiverso, e na passagem de um universo para outro, dever-se-ão acentuar as características do histérico, numa eventual viagem, e dentro de um universo, dever-se-ão acentuar as características do obsessivo, que se sentirá mais confortável dentro de cada universo. Poderíamos aqui considerar, de uma forma mais geral, e na linha do agora descrito, o trabalhar e acentuar de uns traços de carácter e não tanto de outros. Quanto a este assunto, mais uma nota excepcional, voltando a referirmo-nos ao artigo já resumido, Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo. No mesmo, refiro-me à relação entre o multiverso e as características neuróticas obsessivas. Em particular, a característica formação reactiva do obsessivo, que se constitui enquanto manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Pressupõe-se que esta é uma característica que o cosmonauta obsessivo deverá treinar e acentuar para melhor viajar entre universos, no multiverso, baseando-me sobremaneira na premissa, como indicado neste último artigo agora referido, de que cada universo tem características contrárias aos universos contíguos, particularmente na relação entre matéria e anti-matéria.

 

Já em termos exopsicológicos, podemos enquadrar a agorafobia e a claustrofobia num sistema histérico e num obsessivo, para considerarmos que a vivência dos humanos histéricos na Terra, em relação a outros seres extraterrestres vindos do restante cosmos, é sentida claustrofobicamente, em que esses seres são sentidos como perto demais. Ver relacionadamente o meu artigo Claustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas ( Resende, 2012 ), no qual se conclui que, aquando da presença desses seres extraterrestres, em particular, no quarto do sujeito humano, os mesmos são sentidos como perto demais, sendo essa uma reação histérica, num quadro claustrofóbico, que caracterizará o trauma da abducção referida. Continuando, a vivência dos humanos obsessivos na Terra, em relação ao mesmo fenómeno da presença de outros seres do cosmos, será sentida de modo mais agradável, estando esses obsessivos mais à-vontade com aquela presença, devido à melhor lide do obsessivo com a presença desses seres referenciais.

 

Ora, podemos enquadrar isto em sistemas societais histéricos e sistemas societais obsessivos, em que temos exemplarmente quanto aos primeiros sistemas, sociedades histéricas matriarcais capitalistas, como a dos Estados Unidos da América, como, por exemplo, Jung ( 1991 ) caracterizou este país enquanto matriarcal e não patriarcal, e quanto aos segundos sistemas teremos sociedades mais obsessivas, tipicamente mais patriarcais, como a sociedade russa ou a chinesa, em que para a primeira há uma caracterização capitalista, mas num enquadramento mais tradicional referente ao comunismo da União Soviética, já que a Rússia tem posições de geopolítica e estratégia, etc., díspares frequentemente em relação ao capitalismo  do Ocidente, e em que para a sociedade chinesa há uma caracterização capitalista mas tendo apesar de tudo uma governação comunista, considerando o comunismo menos histérico e mais obsessivo.

 

Teremos, então, que num sistema histérico como o estado-unidense haverá a referida vivência claustrofóbica em relação a seres extraterrestres, em que teremos, pois, uma fobia relativamente a esses seres. Enquadre-se o agora dito com a caracterização da histeria de angústia, que Laplanche & Pontalis ( 1990 ) fazem, em que indicam que a histeria de angústia desenvolve-se cada vez mais no sentido da fobia, realçando que nesta histeria o deslocamento para um objecto fóbico é secundário ao aparecimento de uma angústia livre, não ligada a um objecto, pressupondo nós, então, que há um fundo de angústia num sistema histérico como o estado-unidense, que depois é deslocado sobre os seres extraterrestres, e isto, intui-se, num quadro histérico de massas, que poderá eventualmente dar origem a uma caracterização de pânico relativamente a seres extraterrestres.

 

Quanto à fobia referida, perspectivem-se os meus artigos Tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas ( Resende, 2010 ) e Exemplo paradigmático relativo às tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas                ( Resende, 2011 ). Nos mesmos, baseio-me no apoio incondicional dos Estados Unidos a Israel e na historicidade da coluna de fogo que guiou as tribos hebraicas pelo deserto, considerando eu que a coluna de fogo moderna nas sociedades capitalistas é a religião, enquanto modo de unir as pessoas, baseada na divinização do dinheiro, em que este é considerado psicologicamente a nível anal, que por sua vez baseia-se na divinização do sistema matriarcal, que está baseado na sexualidade feminina. Indico, para mais, a utilização da sexualidade feminina para controlo do indivíduo e das massas, em que teríamos o deslocamento das culpabilidades associadas ao controlo para o fogo eterno do Inferno, na religião cristã, mantendo-se, deste modo, o controlo individual e societal. Há, então, uma paranoia anal, surgindo como principal medo capitalista a desmistificação das tradições judaico-cristãs e da sexualidade feminina, concluindo-se que o medo capitalista de o “ fogo “ se extinguir significará o medo do frio do espaço ou o medo de uma invasão alienígena. O exemplo paradigmático dado é a utilização do Vai-Vém espacial, utilizado pelos Estados Unidos, uma sociedade capitalista, com caracterizações fóbicas. De facto, afigura-se o mecanismo relacional, na exploração espacial, de aproximação/evitamento, pelo ir e vir do Vai-Vém, perspevtivando-se estratégias defensivas fóbicas de fuga para a frente e de evitamento, estratégias estas como consideradas por Houzel, Emmanuelli & Moggio      ( Coord. ) ( 2004 ).

 

Continuando, quanto às sociedades menos histéricas, mais obsessivas, como as referenciadas anteriormente, teremos, pois, uma caracterização não fóbica ou menos fóbica em relação a seres extraterrestres na Terra, podendo enquadrar-se aqui uma alegada agenda exopolítica, particularmente por parte da Rússia, de gradualmente revelar e desembargar a verdade relativamente à presença de seres extraterrestres na Terra, alegada agenda essa tal como perspectivado por Michael Salla, um dos expoentes da exopolítica, como se pode ver especificamente em exopolitics.org/russias-military-intervention-in-ukraine-and-exopolitics. Parte dessa agenda poderá ser a presença na Internet, no website do YouTube, em www.youtube.com/watch?v=GAuYyFmGUWA, daquilo que eu considero como a prova mais cabal, em vídeo, da existência de seres extraterrestres na Terra, vídeo esse que terá sido pertença dos arquivos da KGB, serviços secretos da ex-União Soviética. Há ainda outro vídeo na mesma linha, de origem chinesa, mas gravado por civis, tal como se pode ver em www.youtube.com/watch?v=8BhJL1O7gmw. No primeiro vídeo referido, surgem três seres com corpos muito magros, de uniforme e com uma grande cabeça, relativamente aos humanos, a caminharem ao lado de humanos, em que surge noutro segmento um desses seres isolado a olhar para a câmara, em que se notam o piscar de olhos e a musculatura da cabeça em movimento. No segundo vídeo, estando os civis atrás de uns arbustos, conseguem captar a imagem de uma nave alienígena, pousada no chão, vendo-se depois um plataforma cilíndrica a descer do meio da nave, com um ser sem uniforme, muito magro, que olha depois na direcção dos humanos, pondo estes em fuga. Ainda parte dessa agenda poderá ser a indicação por parte de um ex-presidente de uma república russa, Kalmykia, de nome Ilyumzhinov, de que ele próprio foi abduzido por alienígenas, enquanto ocupava o lugar de presidente, e como se pode ver em www.youtube.com/watch?v=OnedpGJx3Yk. Temos ainda, importantemente, a revelação por parte do primeiro-ministro russo, que foi gravado em voz-off, quando pensava que os microfones não estavam a gravar, afirmando da presença de seres alienígenas na Terra, mas que não revelava o seu número pois podia causar pânico, lapso este que indica que poderá ter sido uma revelação deliberada, podendo isto ser visto em www.youtube.com/watch?v=zHCSpm2Kepo. É de reparar que apesar do primeiro-ministro falar em pânico, ele, contrariamente ao que se passa no Ocidente, em particular, revelou que havia essa presença alienígena.

 

Há que considerar, contudo, que apesar dessa diferença, Jimmy Carter, ex-presidente dos E. U. A., já afirmou ter visto um OVNI, assim como o secretário-geral da O. N. U., Perez de Cuellar, já terá afirmado ter visto uma abducção alienígena em progresso. Isto denota que também, mais a Ocidente, há estes casos de desembargar a verdade quanto à presença alienígena na Terra, realçando-se o militantismo de Dr. Steven Greer, director do Disclosure Project, que tem investido na tentativa de, em particular, os E. U. A., fazerem esse desembargo à verdade.

 

Mas a perspectiva de Salla, e os exemplos que já dei quanto a chineses e russos, com a referência a uma alegada agenda exopolítica de desembargo, já referida, estarão enquadrados na menor tendência para entrada em pânico destes sistemas mais obsessivos, e quanto aos sistemas histéricos, também receptáculos desse desembargo, poderemos dizer que devido aos antagonismos entre Rússia e China e o Ocidente, em particular, a reacção de pânico poderá ir sendo gradualmente diluída, pela carga mais agressiva dirigida ou deslocada pelos cidadãos ocidentais, ou uma parte dela, ou boa parte dela, relativamente aos russos e chineses, podendo nós hipotetizar que boa parte desse antagonismo é criado artificialmente para obter a reacção que descrevi por parte dos ocidentais, e considerando a suma importância do contacto extraterrestre com a Humanidade.

 

Ora, em relação ao contacto extraterrestre com a Humanidade, já descrevi em dois artigos meus, a saber, Exopsicologia e contacto extraterrestre ( Resende, 2013 ) e Exopsicologia e contacto extraterrestre enquanto relacionados com técnicas desestruturantes e (re)estruturantes ( Resende, 2013 ), processos psicológicos para melhor se efectuar o mesmo contacto. Tendo em conta o contacto aberto e global, supõe-se que no mesmo haverá contacto com raças alienígenas mais evoluídas, mentalmente, espiritualmente, intelectualmente e tecnologicamente, em particular por terem tido a capacidade de chegar à Terra, havendo a probabilidade de contactarem entre si telepaticamente. Realça-se que esse contacto envolverá uma diminuição narcísica nos elementos da Humanidade, estando, de certa maneira, implícita nesse contacto, pela diferença evolutiva entre os humanos e os extraterrestres. Será ainda necessária mudança radical de paradigma e de perspectiva da Humanidade perante si própria e o restante Universo. O contexto exopsicológico está relacionado com a exopolítica de Alfred Webre ( 2005 ), quando ele fala na alegada intenção da sociedade do Universo em reintegrar a Humanidade com o restante Universo, em que se utilizaria para isso um processo psicológico caracterizado pela diminuição narcísica da identidade humana pré-contacto, e com renúncia da identidade, para que haja a possibilidade de mudança identitária radical e paradigmática. Considera-se, para mais, que a desestruturação e a reestruturação estão ligadas a esse processo psicológico. Na desestruturação, há a confrontação do indivíduo com contradições e inconsistências deste, podendo colocar em causa os seus pressupostos mais implícitos, em que questionando-se o indivíduo aprende a melhor relacionar-se consigo próprio, com aquilo que ele é no seu interior. Indica-se também que a desestruturação tem a sua presença pela dolorosidade que o processo poderá acarretar, em que esses aspectos dolorosos estarão implícitos no contacto extraterrestre aberto e global, em que esse contacto, no contexto, constituir-se-á enquanto ferida narcísica da Humanidade. Na reestruturação, há o caminhar para o auto-aperfeiçoamento e para uma vivência mais plena e autónoma da vida. Esta mesma reestruturação relaciona-se com a mudança radical de paradigma, já referida, ou com a aquisição de novo paradigma, após o contacto. Para preparar a remodelação, aponta-se para a destruição das significações perturbantes, em que essas significações são utilizadas para estruturar, pelo direcionamento para fora do impasse psíquico. É de destacar, neste encaminhamento, o aspecto criativo do inconsciente colectivo, que indica novas direcções e significações para o indivíduo, fortalecendo também a mudança da atitude consciente do indivíduo, em que as forças criativas do inconsciente direcionarão o sistema psíquico.

 

Pelo dito, considere-se uma dupla estratégia para lidar com os aspectos mais relacionados com o pânico, derivados da claustrofobia, e mesmo, fobia em massa, que se caracterizará por um movimento xenófobo relativamente a extraterrestres, nas sociedades histéricas matriarcais. Por um lado, temos a desestruturação que essas próprias sociedades devem levar a cabo, desenvolvendo uma desconfiança fundamentada que permita o gradual deslocamento da fobia e carga agressiva dos extraterrestres para, em particular, o próprio governo, serviços secretos, militares, etc.. Exemplos do desenvolvimento dessa desconfiança fundamentada está o já referido Disclosure Project, dirigido por Steven Greer, que alerta constantemente para o embargo à verdade perpetuado pelas Administrações estado-unidenses, tendo nós, ainda, autores como Michael Salla, com livros, do mesmo, como Exposing U. S. Government Policies on Extraterrestrial Life: The Challenge of Exopolitics ( Salla,     2009 ), no qual o autor expõe, em particular, projectos conjuntos de humanos e ETs, especialmente nos E. U. A., e que são escondidos ao público. Por outro lado, temos a reestruturação que deverá ser levada a cabo pelas sociedades menos histéricas, mais obsessivas, com o exemplo fundamental da Rússia e da alegada agenda exopolítica de gradualmente revelar e desembargar a verdade relativamente à presença de seres extraterrestres na Terra, com os exemplos, para mais, já dados. Quanto a estes aspectos reestruturantes, que envolverão uma base de confiança, os mesmos levam a dupla identificação, com os humanos, mais obsessivos, e com os extraterrestres, e isto mesmo considerando o deslocamento da fobia e carga agressiva por parte dos ocidentais em relação a russos e chineses, como referido anteriormente, em que o simples facto de estes últimos irem fazendo um desembargo à verdade quanto à presença extraterrestre na Terra, vai instilando crescente confiança, fundamentada, por parte dos ocidentais, confiança essa que vai substituindo gradualmente a carga fóbica agressiva.

 

No todo, parecem haver semelhanças entre a Teoria do Tudo em Psicologia e a exopsicologia, quanto a tipos de personalidade enquanto relacionados com a agorafobia e a claustrofobia.

 

 

Bibliografia

 

Houzel, D., Emmanuelli, M. & Moggio, F. ( Coord. ) ( 2004 ). Dicionário de Psicopatologia da Criança e do Adolescente. Climepsi Editores

 

Jung, C. G. ( 1991 ). Flying Saucers: A Modern Myth of Things Seen in the Skies extracted from Volume 10 of the Collected Works of C. G. Jung, Civilization in Transition, 1964, 1970. Princeton University Press.

 

Laplanche, J. & Pontalis, J. B. ( 1990 ). Vocabulário da Psicanálise ( tradução  portuguesa ) 7ª edição. Editorial Presença

 

Resende, S. ( 2008 ). A agorafobia enquanto perturbação obsessiva em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 02/12/2008

 

--------------- ( 2008 ). A claustrofobia enquanto perturbação histérica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/12/2008

 

--------------- ( 2010 ). Exploração cósmica e viagens no tempo e suas relações com a histeria e a obsessão em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/11/2010

 

--------------- ( 2010 ). Tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 26/11/2010

 

--------------- ( 2011 ). Exemplo paradigmático relativo às tendências psicológicas e medos futuros das sociedades capitalistas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 05/01/2011

 

--------------- ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com ( proposto a 03/2011 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos em www.psicologado.com ( proposto a 08/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Claustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

--------------- ( 2013 ). Exopsicologia e contacto extraterrestre em www.psicologado.com ( proposto a 06/2013 )

 

--------------- ( 2013 ). Exopsicologia e contacto extraterrestre enquanto relacionados com técnicas desestruturantes e (re)estruturantes em www.psicologado.com                 ( proposto a 10/2013 )

 

Salla, M. ( 2009 ). Exposing U. S. Government Policies on Extraterrestrial Life: The Challenge of Exopolitics. Exopolitics Institute

 

Webre, A. ( 2005 ). Exopolitics: Politics, Government and Law in the Universe. Universebooks

 

Referências de Internet

 

Exopolitics.org/russias-military-intervention-in-ukraine-and-exopolitics, consultado em 14/03/2014

 

www.youtube.com/watch?v=GAuYyFmGUWA, consultado em 14/03/2014

 

www.youtube.com/watch?v=8BhJL1O7gmw, consultado em 14/03/2014

 

www.youtube.com/watch?v=OnedpGJx3Yk, consultado em 14/03/2014

 

www.youtube.com/watch?v=zHCSpm2Kepo, consultado em 14/03/2014 

publicado por sergioresende às 14:46
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Quinta-feira, 8 de Agosto de 2013

Características psicológicas específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos

No presente artigo, e pressupondo-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, relacionam-se aspectos psicológicos que estarão envolvidos nessa viagem, como a rejeição psicológica, que basear-se-à no não enquanto organizador psíquico por excelência, e que nos indicará que o indivíduo não deverá padecer de angústia de separação, ou seja, não deverá constituir-se enquanto borderline, como se pode ver no artigo dos mundos paralelos, referido já abaixo, relacionam-se, dizia, com características psicológicas que caracterizarão a teleportação psíquica, nos seus aspectos mais específicos.

 

Assim, resumem-se inicialmente dois artigos meus, a saber, Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física ( Resende, 2012 ) e Características psicológicas da teleportação psíquica ( Resende, 2013 ).

 

Já descrito em parte acima, o artigo dos mundos paralelos tem a premissa da Teoria do Tudo em Psicologia, que baseia-se no relacionar de características psicológicas com características  da Física, considerando a Teoria do Tudo em Física, que pretende investigar a unificação das forças fundamentais do Universo. Como já dito, pressupõem-se determinadas capacidades psicológicas para viajar entre mundos paralelos, considerando nós, então, o não, enquanto importante organizador psíquico, que nos leva a pensar em rejeição psicológica. Deste modo, dever-se-à saber lidar com a rejeição psicológica, não devendo o indivíduo padecer de angústia de separação, ou seja, não deverá constituir-se enquanto borderline.

 

Quanto ao artigo da teleportação psíquica, considera-se que a mesma caracterizar-se-à por uma desintegração psíquica com posterior reintegração psíquica. Para mais, baseando-me num artigo meu sobre a contemplação meditativa, considero que o obsessivo, através do juízo de condenação, adia a gratificação, levando à meditação, e à integração da introjecção e da projecção, num introprojecto, levando-nos a considerar que a teleportação é caracterizada por este introprojecto, caracterizado, pois, por uma espécie de transe meditativo.

 

Essencialmente, desse artigo, temos que na teleportação psíquica, há uma fase inicial projectiva, pelo desejo inicial de teleportação, seguida de uma introjecção, pela necessidade de desintegração, e com posterior projecção, pela necessidade ulterior de reintegração. Temos ainda as características espaço-temporais, em que do maníaco ao deprimido, se vai da maior utilização das unidades tempo-mentais á menor utilização dessas unidades, passando pelo histérico e pelo obsessivo. Concluindo-se que quanto mais unidades tempo-mentais são utilizadas menos unidades espaço-mentais são utilizadas, tem-se em conta que o deprimido utiliza menos unidades tempo-mentais e mais unidades espaço-mentais, em que haverá a necessidade de menor utilização de unidades espaço-mentais. Será neste contexto, e em transe meditativo, que surge a projecção inicial, do desejo de teleportação, já que há um enquadramento psicológico de menor deslocação física em si, o que promoverá o fenómeno da teleportação. Tem-se, ainda, que a fase introjectiva estará associada à inveja do clitóris, que se caracteriza por uma tentativa de diminuição narcísica, na comparação pénis-clitóris. A mesma inveja caracteriza-se pela subcompensação narcísica, que também se pode associar à renúncia da identidade. Após isso, surge a fase projectiva, em que da fase introjectiva psicótica há a passagem para a fase projectiva depressiva. Haverá a passagem da inveja do clitóris à inveja do pénis, passagem da subcompensação narcísica à sobrecompensação narcísica.

 

Temos ainda o conceito de núcleos de personalidade, que proponho como intervindo no fenómeno da teleportação. Teríamos no mesmo indivíduo e personalidade, núcleos de personalidade, com um núcleo maníaco, um histérico, um obsessivo e um deprimido. Estes núcleos aproximam-se do conceito de traços de carácter, que existirão no âmbito de uma estrutura ou organização de personalidade. Temos os traços de carácter estruturais e os traços de carácter pulsionais, dividindo-se estes em traços de carácter libidinais e traços agressivos. Nos libidinais, temos os traços orais, anais, uretrais, fálicos e genitais e nos agressivos, os traços sádicos, masoquistas e autopunitivos.

 

Assim, no contexto da teleportação, é como se fossem utilizadas técnicas de manipulação de diferentes traços de carácter, dos núcleos, portanto.

 

Deste modo, na teleportação, teremos uma pré-fase maniaco-depressiva, em que da mania à depressão, passar-se-à por traços fálicos, associados ao histerismo, e por traços anais, associados à obsessão, em que chegamos à fase deprimida, em que devido àquela projecção inicial requerida, teremos a utilização de traços fálico-depressivos. Na sequência, em que chegamos à introjecção na fase psicótica, teremos a manipulação de traços orais, associados a características incorporativas. Nesta fase, devido àquela diminuição narcísica requerida e à renúncia da identidade, estaremos a falar da manipulação de traços de carácter agressivos autopunitivos. Posteriormente, a caminho da reintegração, teremos o caminho inverso, passando pelos traços anais, traços fálicos, quer histéricos quer depressivos, que caracterizarão a projecção nesta fase, chegando à reintegração, que será sobremaneira conseguida pela manipulação de traços de carácter genitais, que se caracterizam pela integração, particularmente egóica mas também das diferentes pulsões.

 

Associam-se, ainda, as relações espaço-temporais já referidas, em que há necessidade de unidades espaço-mentais no histérico e de unidades tempo-mentais no obsessivo, para considerar que quando há a passagem do maníaco ao deprimido, passando pelo histérico e pelo obsessivo, há uma primazia inicial da manipulação de características espaciais para depois haver uma primazia de características temporais, e que na fase inversa, a primazia vai das características temporais às espaciais. Assim, num processo de teleportação primariamente espacial, teremos a primazia da manipulação inicial de características histerico-espaciais, enquanto que num processo de teleportação primariamente temporal, teremos a primazia da manipulação inicial de características obsessivo-temporais. Se se pensar num processo integrativo espaço-temporal, teremos a integração de características fálicas e anais, tendo nós, pois, a primazia da manipulação inicial de características falico-anais.

 

Já para o presente artigo, é de realçar a importância da necessidade de lidar com a rejeição psicológica, nos mundos paralelos, e relacionar isso com características psicológicas específicas envolvidas na teleportação psíquica. Por exemplo, temos a utilização de características obsessivas, tipicamente anais, principalmente na teleportação temporal, como a anulação retroactiva, em que, no novo mundo paralelo da teleportação, se anula inconscientemente a consciência do mundo paralelo inicial, permitindo com que a consciência se torne mais estável no novo mundo paralelo temporal. Hipotetiza-se que, com estas características, a própria teleportação espacial tenha mais cunho anal do que considerado no artigo da teleportação psíquica, embora seja avançado nesse artigo a utilização de características falico-anais para se efectuar uma teleportação em que se conjuga a teleportação temporal e a teleportação espacial.

 

Especificamente quanto à rejeição, lidando, pois, da melhor forma com a rejeição psicológica, não padecendo, portanto, de angústia de separação, rejeita-se o mundo paralelo anterior, inicial, para melhor viajar para o novo mundo paralelo da teleportação final.

 

Por exemplo, a negação da realidade no psicótico ajudará a negar a realidade do mundo paralelo inicial da teleportação, ajudando o indivíduo a adaptar-se melhor ao mundo paralelo final da teleportação.

 

Temos, ainda, um mecanismo de defesa como o recalcamento histérico, em que do mesmo modo que se efectua a anulação retroactiva obsessiva, o recalcamento histérico permitirá o esquecimento do mundo paralelo anterior na teleportação, apoiando uma melhor viagem para o novo mundo paralelo na teleportação final, já que terá mais presente a consciência deste novo mundo, o que ajudará à adaptação ao mesmo.

 

Assim vemos que na teleportação conjugada espaço-temporal, a utilização de características falico-anais, ou características histéricas e obsessivas, é coerente, já que ocorrem processos semelhantes, em que hipotetiza-se que as diferentes características reforçam-se mutuamente.

 

Sublinha-se, pelo já dito, a diferença que na dominância obsessiva da teleportação haja uma teleportação a posteriori, e que na dominância histérica da teleportação haja uma teleportação a anterior.

 

Nos mesmos moldes, se podem considerar um mecanismo de defesa tipicamente obsessivo como a formação reactiva e um mecanismo de defesa tipicamente histérico como a dissociação da consciência, em que a formação reactiva, sendo a manifestação de características contrárias às sentidas, permitirá lidar com as diferenças existentes entre o mundo paralelo inicial da teleportação e o mundo paralelo final, enquanto que a dissociação da consciência permitirá, do mesmo modo, lidar com as diferenças existentes de consciência entre os dois tipos de mundo referidos. Mais uma vez, hipotetiza-se que estas diferentes características reforçar-se-ão mutuamente.

 

Especifiquemos, agora, mais, quanto aos traços de carácter, traços esses tal como enunciados por Bergeret ( 1997 ).

 

Assim, a variabilidade da distância relacional, traço de carácter histérico, particularmente histerofóbico, e como é manifesto, ajudaria a um melhor relacionamento das diferentes distâncias envolvidas na teleportação, particularmente a espacial. Também histerofóbico, os evitamentos e deslocamentos no comportamento exterior fomentarão um melhor manejar dos deslocamentos implícitos na teleportação psíquica. Já a sugestionabilidade, traço de carácter histerofóbico, estará relacionada com o transe meditativo, referido no artigo da teleportação psíquica, como fase pertencente na teleportação psíquica, ou como a caracterizando. A sugestionabilidade e o transe meditativo estarão relacionados com o condicionamento hipnótico, típico  do catar sexual feminino, ligando-se este a um traço de carácter histérico de conversão, a erotização evidente, e referido no meu artigo Catar sexual feminino enquanto fobia social ( Resende, 2012 ). Este condicionamento hipnótico diz respeito ao sentimento de estar a sugar sexualmente outra mulher, nos comportamentos sociais tipicamente sexualizados entre mulheres, e, eventualmente, sugar sexualmente o sangue de outra mulher, aquando da menstruação. Ora, este catar sexual surge como uma ameaça de castração, tendo em conta a variação de surgimento da menstruação nas várias mulheres, em que a menstruação fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada.

 

Temos, pois, e caracteristicamente, um factor sugestionável como caracterizando a maioria das mulheres, pelo menos. Ainda é de realçar, deste último artigo referido, o catar sexual feminino através de meios como a televisão, mas também o cinema, em que temos, pois, uma influência hipnótica nas mulheres assistindo a esses meios, particularmente com a presença nos mesmos de outras mulheres, que desempenharão o papel de superiores hierárquicas, dado o grande número de mulheres assistindo a esses meios, e ao reduzidíssimo número de mulheres presentes na televisão e cinema. Tendo em conta as características sexuais desta sugestionabilidade referida, é de considerar o traço de carácter histérico de conversão, da regressão da acção ao pensamento erotizado, em que o pensamento erotizado é reforçado pelas fontes de sugestão. Isto concorrerá para que externamente seja mais fácil elicitar a teleportação psíquica.

 

É de referir, ainda, dois traços de carácter histéricos de conversão, a mitomania histérica, que permitirá ao indivíduo “ mentir “ em relação ao mundo inicial da teleportação, melhor diferenciando-o relativamente ao mundo final, e a teatralidade histérica, que estará ao nível do faz-de-conta, que ajudará o indivíduo a lidar com mundos alternativos, o que caracterizará os mundos inicial e final da teleportação.

 

Já nos traços de carácter estruturais neuróticos obsessivos, temos que, na necessidade de exactidão no espaço e no tempo, surgirá uma maior precisão na deslocação envolvida na teleportação psíquica.

 

Nos traços de carácter pulsionais libidinais orais, temos que, na ambivalência oral, que leva à necessidade de “ vomitar “ imediatamente tudo o que se tinha procurado incorporar no instante anterior, surgirá uma melhor relação entre os processos introjectivos e projectivos envolvidos na teleportação psíquica, processos esses descritos no artigo já referido da teleportação.

 

Temos, também, que nos traços de carácter pulsionais libidinais anais, mais precisamente na fase anal de rejeição, uma das características é a oposição sistemática, que indica um maior à-vontade em estar em diferentes mundos paralelos, diferença essa envolvida na teleportação psíquica.

 

Há uma característica importante nos traços de carácter pulsionais libidinais fálicos, que é a competição entre os sexos, no seguimento da competição uretral, com o falo   ( ainda não o pénis ) destinado a ser mostrado e admirado, em que nessa competição, relacionada com o catar sexual feminino, já descrito, surgirá o receio de castração fálica, em que a eventual menstruação na outra mulher fará lembrar o sinal depressivo de perda do pénis já efectuada. Na competição referida, o catar sexual feminino, entre mulheres, competirá pela outra mulher, assim como o homem competirá. O receio de castração fálica, referido, conduz a uma grande “ falização “ de todo o corpo por inteiro, pela sobrecompensação narcísica. Isso é importante para a caracterização da sobrecompensação narcísica, referida no artigo da teleportação, referente à reintegração psíquica, como uma fase da teleportação psíquica. Ora, assim temos que quanto maior o índice de castração fálica, maior o índice de teleportação.

 

Estas foram, pois, as caracterizações psicológicas mais específicas da teleportação psíquica enquanto viagem entre mundos paralelos.

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho dos mundos paralelos em Física em www.psicologado.com ( proposto a 01/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Catar sexual feminino enquanto fobia social em www.psicologado.com ( proposto a 06/2012 )

 

--------------- ( 2012 ). Características psicológicas da teleportação psíquica em www.psicologado.com ( proposto a 04/2013 )

publicado por sergioresende às 14:55
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Sexta-feira, 22 de Março de 2013

Exopsicologia e a depressividade planetária

Para enquadrar a relação da exopsicologia com a depressividade planetária, resumo inicialmente o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ), onde se aborda a manipulação da depressividade nos humanos, individualmente e grupalmente, por parte de entidades extraterrestres, para depois se fazer uma extensão dessa ideia no sentido dessa manipulação se efectuar a nível planetário. Propõem-se medidas exopsicológicas para combater a depressividade a nível planetário.

 

Assim, estabelecendo a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, assentando esta última na procura e unificação das forças fundamentais do Universo, estabelece-se uma associação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca.

 

Inicialmente, relaciona-se a conceptualização do átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, com dois conceitos da Psicologia, a agorafobia e a claustrofobia.

 

Em A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, indico que o obsessivo tem particulares dificuldades com fenómenos agorafóbicos, pela dificuldade de lidar com falta de referências, de detalhes, lidando melhor com fenómenos claustrofóbicos, pela melhor lide com a presença de estímulos referenciais. Assim, aproxima-se o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, associando a obsessão com as forças nucleares forte e fraca.

 

Noutro artigo, A claustrofobia enquanto perturbação histérica, indico que o histérico tem particulares dificuldades com fenómenos claustrofóbicos, pela pior lide com a presença de referenciais, que são sentidos como perto de mais, lidando melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Aproxima-se, assim, o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, associando-se, deste modo, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Já a gravidade, relaciona-se com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.

 

Relativamente ao psicótico, aproximamos a denegação da realidade, a desrealização, a despersonalização, e ainda fenómenos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, da consideração da não existência estrita do real local, e que em conjunto com a projecção maciça, nos remetem para a não-localidade, características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula.

 

Particularmente importante é relacionar o fenómeno borderline com o bosão e campo de Higgs. O bosão de Higgs tem sido conceptualizado como unificador das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. Uma característica do bosão de Higgs, no Modelo Standard, permite relacioná-lo com o fenómeno borderline, que é o de essa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Isto aproxima-se da característica do borderline de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo a estabelecer é o da alta instabilidade do bosão de Higgs e a instabilidade própria e característica do borderline.

 

É de indicar ainda a referência de Jean Bergeret quanto ao fenómeno borderline caracterizar mais de 50% da população europeia e de Coimbra de Matos quanto ao fenómeno borderline não cessar de expandir nas sociedades modernas.

 

Refiro, ainda, importantemente, que seria interessante relacionar aquela aquisição de massa pelas partículas elementares e o fenómeno da gravidade associada ao fenómeno depressivo. Tem particular importância porque o fenómeno depressivo é transversal às várias estruturas e organizações de personalidade.

 

Continuando o resumo do artigo, como referido inicialmente, tenta-se, pois, perceber exopsicologicamente, a relação borderline-depressividade, e a cada vez maior expansão quer do fenómeno borderline, como já se disse, quer do fenómeno depressivo, como se verá mais à frente.

 

Assim, é de referir que alguns investigadores, no campo da ovnilogia, analisam os fenómenos terrestres, de tal modo que indicam que as alterações climáticas e geoclimatéricas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, que parte da comunidade científica diz estarem ocorrendo, estarão precisamente a ocorrer de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios E. T.s-humanos, para que o clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra.

 

Será neste sentido, e num contexto exospicológico, definido como o estudo psicológico da relação e funcionamento mental, psíquico, entre humanos e seres extraterrestres e/ou alienígenas, que se estabelecerá a relação borderline /depressivo e/ou deprimido, particularmente, por aquelas alterações referidas, de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos.

 

Isto far-se-à para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Assim, será induzida depressão ou fenómenos depressivos, para se efectuar esse controlo, controlando os indivíduos depressivos e/ou deprimidos, mas a partir de indivíduos borderline. Provavelmente, o controlo geral para este fenómeno será através da manipulação do bosão de Higgs. Isto, pelas relações psíquicas que haverão entre seres humanos e extraterrestres, uma espécie de consciente e inconsciente cósmico, com a referência particular dos contactos telepáticos entre E. T.s e humanos, e com o possível consciente colectivo e inconsciente colectivo entre eles. Ou seja, haverá manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível mais ou menos psicológico dos E. T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade. Provavelmente, os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente.

 

É ainda de notar, relativamente aos E. T.s, que os Greys, ou Cinzentos, um tipo de E. T., estão associados predominantemente aos fenómenos das abducções alienígenas, como se pode ver por exemplo no livro de John Mack, Sequestro. Isto, tendo em conta que têm uns olhos completamente pretos e relativamente grandes. Possivelmente, os Greys serão aqueles a ser utilizados para as abducções, precisamente para se estudar o efeito psicológico do fenómeno depressivo, podendo-se associar a depressividade à falta de luminosidade, ou escuridão, e, nesse sentido, à côr preta. É relevante indicar que há descrições, na literatura ovnilógica variada, do interior de naves alienígenas, particularmente por contactados por alienígenas ou por abduzidos, como sendo altamente iluminado, muito provavelmente para combater o efeito depressivo de viajar na escuridão do espaço sideral. Haverá, neste sentido, na relação entre luminosidade e depressividade, uma comunalidade psicológica entre humanos e alienígenas.

 

O estudo do efeito psicológico, referido atrás, estará associado ao trauma da abducção. Relativamente a este trauma, há a referência ao meu artigo Claustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas, no qual indico que o trauma da abducção alienígena será no âmbito da claustrofobia histérica, sendo, por isso, uma reacção histérica. Isto, pela presença sentida como demasiado próxima dos alienígenas, no quarto do sujeito.

 

Assim, a transferência de energia particular bosónica entre borderlines e depressivos e/ou deprimidos, far-se-à, muito provavelmente, numa predominância histérico-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa, e não tanto numa linha obsessivo-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa.

 

Essa delineação fará o fenómeno enquadrar-se mais nas sociedades histéricas capitalistas, num enquadramento borderline, que é extenso nas sociedades modernas, particularmente no âmbito do Capitalismo global.

 

Neste contexto, referem-se dois estudos relativamente à depressão, realizadas em sociedades capitalistas, a saber, os E. U. A. E a Índia, realizados respectivamente pelo Center for Disease Control and Prevention, um organismo estado-unidense, em 2006, e pela Organização Mundial de Saúde, em 2011. Os resultados denotam a alta prevalência da depressão nos dois países, denotando-se, também, em termos projectivos, que a prevalência da depressão, a nível mundial, tender-se-à a agravar.

 

Finalizando o resumo, dir-se-à que, exopsicologicamente, a prevalência da depressão, e a tendência para o seu agravamento, e a cada vez maior extensão do fenómeno borderline, como já referido, poderão indicar que há uma presença cada vez mais maciça de alienígenas na Terra. Sugere-se, ainda, a nível terapêutico, o desenvolvimento de algum tipo de extractor bosónico, trabalhando, desse modo, o nível gravítico nos humanos.

 

Já para o presente artigo, dir-se-à que o mesmo raciocínio pode ser aplicado ao planeta Terra como um todo. Considerando, exopsicologicamente, a possível terraformação e aclimatização por parte de extrarrestres, para melhor viverem na Terra, mais adaptados, temos em conta o buraco de ozono, em que se pode considerar que há um acentuamento do campo gravitacional nessa zona, teremos que o mesmo poderá ser considerado como um sistema bosónico a nível planetário. Esse sistema poderá ser utilizado para aumentar a depressividade planetária, em que haverá um relacionamento borderline-depressividade entre a Terra e outras zonas do sistema solar e/ou galáctico.

 

Para visualizar imagens do buraco de ozono, consultar o website do Youtube, em www.youtube.com/watch?v=Ru9hIrW584, neste caso mais relacionado com a teoria da Terra Oca ( Hollow Earth ), em que aparece claramente uma imagem de um buraco na atmosfera e crosta terrestre, supostamente com uma ligação à Terra Oca, ou veja-se, então, as imagens geotérmicas do buraco de ozono em www.youtube.com/watch?v=qUfVMogId8. Para ver imagens a partir da estação espacial MIR, ver www.youtube.com/watch?v=VadjONKby58, ou realçando-se a imagem do que parece ser luminosidade vinda do interior da Terra, ver www.youtube.com/watch?v=ckDWZzWUG3. Nas imagens da MIR, nota-se um fluxo gasoso para dentro do buraco, e, estando no Youtube, na referência indicada, podem também ser encontradas em www.astraelia.piczo.com.

 

Novamente, estas imagens magníficas aparecem no contexto do que parece ser um buraco de ozono, na atmosfera, com ligação a um contexto, já referido, da Teoria da Terra Oca, em que o buraco parece continuar até à crosta terrestre, e com suposta ligação a uma Terra oca. Seria, portanto, uma entrada dessa Terra. A Terra Oca é conhecida pelo nome de Agartha, e há quem pense que vivam lá raças extraterrestres, o que está um pouco no contexto do que descrevi anteriormente acerca de um sistema bosónico planetário. Isto, porque à guisa das descrições, na literatura ovnilógica, do interior das naves alienígenas, relatadas por abduzidos e contactados, altamente iluminado, poderem indicar uma técnica anti-depressiva para lidar com a falta de luminosidade do espaço sideral, será coerente a utilização de um sistema bosónico planetário, por parte dos habitantes da Terra Oca, no sentido de induzir depressividade a nível planetário, na superfície, para que na Terra Oca se sintam mais protegidos, a nível psicológico, da possível indução depressiva que a falta de luminosidade do espaço sideral poderia causar nos mesmos. A depressividade, e o seu aumento, na superfície da Terra, estaria relacionada com o nível de adaptação dos habitantes da Terra Oca, no seu habitat, constituindo, pois, uma protecção. Como já referido, é de realçar a previsão da O. M. S., da passagem, a médio prazo, da depressão, de quarta para segunda causa de incapacidade, revelando a alta prevalência da depressão, o que, de resto, se nota nos resultados dos estudos referidos.

 

Esta utilização de um sistema bosónico planetário seria coerente com a descrição que é feita acerca de os habitantes da Terra Oca serem milhares de anos mais avançados do que os habitantes da superfície. Isto é descrito, por exemplo, por Tim Swartz, acerca da viagem do Almirante Byrd a Agartha em 1947, no livro Admiral Byrd’s Secret Journey Beyond the Poles, publicado em 2007.

 

Já no sentido de os terráqueos, neste caso, da superfície, combaterem a depressividade, para além de se pensar nalgum tipo de extractor bosónico, dever-se-ia pensar nalgum sistema a nível planetário, como, por exemplo, iluminar a atmosfera. Isto poderia ser feito através de luminosidade artificial enviada por satélites para a superfície, ou por algum outro método de iluminação. Um outro método poderia ser, por exemplo, baseado no que se passará no planeta daqueles extraterrestres designados por Anunnaki, tal como descrito nas Crónicas da Terra de Zecharia Sitchin, que são de algum modo resumidas noutra obra dele, a saber, Genesis Revisited – Is Modern Science Catching Up With Ancient Knowledge ( Sitchin, 1990 ). Este autor baseia as suas descrições na sua tradução de plaquetas sumérias com cerca de 6000 anos. Assim, é descrito que, inicialmente, a raça humana foi criada por engenharia genética pelos Anunnaki, para funcionar como escravos para os mesmos. O trabalho escravo a ser feito era a mineração de ouro na Terra, já que os Anunnaki precisariam do ouro para colocar na sua atmosfera, na atmosfera do seu planeta de origem. Embora seja descrito que o ouro também era consumido para fornecer capacidades extraordinárias de processamento a quem o ingerisse, particularmente o ouro monoatómico, é plausível, no contexto descrito aqui, que o ouro na atmosfera também funcionasse para iluminar a atmosfera. Assim, como, por exemplo, o interior das naves alienígenas altamente iluminado funcionará para combater a depressividade, induzida pelo espaço sideral, também a atmosfera iluminada poderá funcionar para combater a depressividade induzida pela escuridão do espaço sideral. Desta maneira, será de pensar, ao nível terráqueo, espalhar algum tipo de químico na atmosfera, para que esta fique mais iluminada, ou utilizar o método, já indicado, de luminosidade artificial enviada por algum tipo de sistema de satélites.

 

Diga-se que a relação de ideias aqui apresentada apoia a plausibilidade da verosimilhança das traduções de Sitchin e da existência real da raça Anunnaki, e da sua influência na Humanidade.

 

Finalizo, dizendo, em resumo, que, para além de um sistema bosónico entre pessoas e grupo de pessoas e alienígenas, é plausível a existência, a um nível mais global, de um sistema bosónico a nível planetário, considerando-se, ainda, a possibilidade de combater a depressividade na Terra, a nível global, através da iluminação da atmosfera, quer por espalhar algum químico na atmosfera, ou, por exemplo, através da iluminação artificial da mesma, com algum tipo de sistema de satélites.

 

 

 

Bibliografia

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra in Artigos vários de Psicologia em www.infogestnet.com /Todos os arquivos / Livros / Artigos vários de Psicologia ( 2013 )

 

Sitchin, Z. ( 1990 ). Genesis Revisited – Is Modern Science Catching Up With Ancient Knowledge. Avon Books

 

 

Referência bibliográfica

 

Swartz, T. ( 2007 ). Admiral Byrd’s Secret Journey Beyond the Poles. Inner Light – Global Communications

publicado por sergioresende às 15:53
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Domingo, 3 de Março de 2013

O consciente e o inconsciente cósmicos

Começando por resumir algumas contribuições minhas, no estabelecimento da relação entre a psique e o Universo, abordo contribuições de outros autores, particularmente acerca da influência do consciente no universo material, bem como acerca da totalidade psicológica, para depois propor características que basearão um inconsciente cósmico. Para mais, realço a importância do inconsciente e do estudo da sua percepção para lidar com o efeito de observador, ou efeito de medição, ou seja, o efeito de que tudo o que estamos a observar estamos a influenciar.

 

Assim, considere-se o meu artigo Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia      ( Resende, 2011 ), onde se estabelece um paralelo com a Teoria do Tudo em Física. Esta, procurando a unificação das forças fundamentais que governam o Universo, dá lugar à Teoria do Tudo em Psicologia, que procurará as forças e processos fundamentais que governam a mente, particularmente na relação entre a mente e a matéria. Isto, tendo em conta a importância de que somos nós que pensamos as teorias e o Universo.

 

Continuando, consideremos um amor dado não correspondido, ou pouco correspondido, em que temos uma situação em que um dos elementos em questão atrai mais do que o outro. Transpondo, teríamos um paralelo, em que há uma estrela, por exemplo, que exerce mais atracção sobre um planeta do que o planeta exerce sobre a estrela. Correlacionando, teremos, pois, o elemento depressígeno do amor dado não correspondido como que caracterizando a relação entre estrelas e planetas. Sendo assim, os sistemas solares caracterizam-se pela depressividade, em que, pelos movimentos de translacção, teremos uma depressividade cíclica. Teremos, então, uma entrada e saída da depressão, correspondendo isso, pois, a movimentos relacionais maniaco-depressivos. Para mais, tendo em conta que a patologia maniaco-depressiva constitui-se enquanto psicose, teremos que os sistemas solares exercem uma influência psicotizante sobre o ser humano.

 

Sequenciadamente, no desenvolvimento humano, teremos que o afastamento e aproximação das galáxias umas das outras, remete-nos para uma angústia borderline, particularmente, a angústia de separação que mais lhe caracteriza. Ainda, a expansão do Universo, como hoje se considera, com o afastamento dos seus limites, acentua esta angústia.

 

Assim, neste estudo da Psicologia e da Física, teremos a passagem da psicose para o estado borderline.

 

Já na organização neurótica, considera-se a importância dada pelos físicos à simetria, na procura da unificação das forças fundamentais do Universo e das partículas, perspectivando-se as características da fase genital, portanto neurótica. Em relação a ela, estabelecem-se características tipicamente genitais, como o respeito pelo outro, capacidade de dádiva, capacidade de união afectiva, tendo nós, ainda, o sentimento de reciprocidade e a cooperação. Temos, pois, características de simetria psicológica.

 

Repare-se a passagem da assimetria inicial relativa à psicose para a simetria final relativa à neurose.

 

Realço o corroborar destas ideias, particularmente as relativas às descrições da psicose, no meu artigo Segundo Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos ( Resende, 2012 ). Como indicado, estabeleço aí correlatos politico-económicos relativamente a estas ideias. Refiro-me à ciclicidade do desenvolvimento capitalista, particularmente no âmbito do capitalismo global, em que surgem não só recessões, como ainda depressões económicas, como, por outro lado, surgem euforias, mais relacionadas com as bolhas especulativas. Parece, pois, haver consubstanciação da ideia da ciclicidade maniaco-depressiva, com sua influência no ser humano.

 

Já em Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), é de acrescentar que uma das ilacções que se tira do primeiro artigo referido é uma ligação teórica à astrologia, fundamentando a sua operacionalidade. Também fundamentando cientificamente a astrologia estão dois estudos cientificamente controlados, feitos pelo astrólogo Jeff Mayo e o conhecido psicólogo Hans Eysenck, em que ambos mostraram haver uma correlação entre signo astrológico de nascença e tendências extrovertidas/introvertidas. Para mais, os autores que citam estes estudos, Adrian Gilbert e Maurice Cotterell, concluem, particularmente Cotterell, que a raíz da astrologia está na influência solar e nas variações do ano solar. Ele fala nas diferenças astrológicas entre as pessoas serem causadas pelas variações no vento solar afectando o campo magnético da Terra, que, por sua vez, influencia o futuro desenvolvimento de um feto na concepcção. Ou seja, um ovo humano recentemente fertilizado seria impresso na concepcção com o padrão da atmosfera magnética prevalente, determinando o seu tipo astrológico à nascença. Estas ideias levaram Cotterell a conceber ao que ele chamou de Astrogenética. Em consequência, e pelo já dito, dos artigos já referidos, teremos como que uma astropsicologia, com relações entre os corpos celestes, e o Universo em geral, e o funcionamento psicológico humano.

 

Em Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo ( Resende, 2012 ), e continuando o estabelecimento de relações entre características psicológicas e físicas, dir-se-à que há um paralelo entre o que caracteriza a depressão, com introjecções maciças, e o buraco negro, com a sua absorção maciça de matéria. Tendo em conta que, segundo a Física, pelo menos a maior parte das galáxias têm um buraco negro no centro, podemos estabelecer um sentido a caminho do Todo.

 

Assim, o buraco negro no centro das galáxias se reportará à depressão original, que se relacionará com o útero materno. De seguida, estabelecer-se-ão em relação às galáxias o mesmo processo descrito em relação aos sistemas solares, ou seja, que têm um efeito psicotizante. Ainda a caminho do Todo, tem-se a consideração clínica do borderline enquanto personalidade em mosaico, com, por assim dizer, compartimentos estanques na personalidade, estabelecendo-se um paralelo com o multiverso, ou vários universos, postulados pela Física. Seguidamente, numa evolução progressiva, relaciona-se o multiverso com características neuróticas, particularmente obsessivas. Realçam-se mecanismos de defesa tipicamente obsessivos, no caso, o isolamento do afecto e a formação reactiva, sendo esta a manifestação de sentimentos contrários àquilo que o indivíduo realmente sente. Assim, o isolamento diria respeito ao isolamento de cada universo em relação a outros, no multiverso, enquanto que a formação reactiva é reminiscente da relação entre matéria e anti-matéria. Isto implicaria, psicofisicamente, que cada universo de matéria é cercado contiguamente por universos de anti-matéria.

 

Deste modo, no geral, estabelecem-se relações entre as características psicológicas e características físicas, desde os buracos negros do centro das galáxias até às relações entre diferentes universos no multiverso, ou seja, em direcção ao Todo.

 

Finalmente, em Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo       ( Resende, 2012 ), procuro relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, em particular, com a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca.

 

Procurando conceptualizar o átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, introduzo, aqui, dois conceitos relacionados com a Psicologia, a agorafobia e a claustrofobia.

 

Em A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, considero a relação da obsessão com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo tem mais dificuldade de lidar com a falta de referências, de detalhes. Assim, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Aproximamos, deste modo, o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, associando, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca.

 

Já em A claustrofobia enquanto perturbação histérica, considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, que são sentidos como perto de mais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra lentificado, abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.

 

Quanto ao psicótico, podemos aproximar a denegação da realidade e projecção maciças ao fenómeno da não-localidade, postulado pela Física contemporânea, em que a denegação da realidade, acoplada com a desrealização e despersonalização, características no psicótico, remetem para a consideração da não existência estrita do real local, como se poderá ver em fenómenos sintomáticos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento. Isto, em conjunto com a projecção maciça, remete para as características não-locais que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula, o que é algo contra-intuitivo, mas parece caracterizar geralmente as partículas e o Universo.

 

Finalizo o resumo deste artigo, relacionando o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particular, o de Higgs. O bosão de Higgs tem sido conceptualizado como sendo unificador das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. Agora, há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que o permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como o caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se pode estabelecer é o de o bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade.

 

Já quanto ao consciente cósmico, é de referir um conceito da Psicologia Transpessoal, cunhado por Stanislav Grof, fundador da mesma, que, por exemplo, em seu A Psicologia do futuro ( 2007 ), se refere ao estado holotrópico, que é o estado alterado de consciência que se caracteriza por ir na direcção da totalidade. Outra referência à totalidade é a mandala, bastante referida por Jung. Em Man and his symbols [ Jung       ( coord. ), 1968 ], Joseph L. Henderson, no capítulo Ancient myths and modern man, indica que Jung sugere que cada ser humano tem originalmente um sentimento do todo, um poderoso e completo sentido do self. E a partir do self, que é referido como a totalidade da psique, o ego-consciência individualizado emerge à medida que o indivíduo cresce. No mesmo livro, M. – L. von Franz, no capítulo O processo de individuação, refere o realce que Jung deu à exploração que cada indivíduo deverá fazer do seu próprio inconsciente, considerando que é a única verdadeira aventura que resta a cada indivíduo. O objectivo último de tal pesquisa será o formar uma relação harmoniosa e equilibrada com o self. A mandala representa precisamente esse equilíbrio perfeito. Referindo-nos, agora, ao aspecto cósmico deste artigo, é de indicar as considerações de Jung, em Flying Saucers – A Modern myth of things seen in the sky ( Jung, 1991 ), abordando o tema extraterrestre e o fenómeno OVNI, portanto. Importa referir que Jung, neste livro, não tenta indagar da veracidade ou não do fenómeno OVNI, mas tão-só os aspectos psicológicos associados a esse mesmo fenómeno. O autor suíço considera que a experiência psicológica que está associada com o OVNI consiste na visão do rotundum, o símbolo de todo e o arquétipo que se expressa em forma de mandala. Psicologicamente, o rotundum ou mandala é um símbolo do self, sendo o self o arquétipo de ordem por excelência. Já noutro aspecto, o onírico, Jung também aborda o simbolismo da mandala, no seu livro Dreams ( Jung, 1974 ). Referindo-se à origem das mandalas, o autor indica que este termo é escolhido porque a palavra denota o círculo ritual ou mágico usado no Lamaismo como também no Yoga Tântrico, como um Yantra ou ajuda à contemplação. Denotando a importância deste símbolo oriental, Jung realça que os símbolos orientais originados em sonhos e visões, encontram-se entre os símbolos religiosos mais antigos da Humanidade, podendo ter existido em tempos paleolíticos. Para mais, estão distribuídos por todo o mundo. Ainda realçando os símbolos mandálicos individuais, ele considera que os mesmos significam o centro psíquico da personalidade, que não deve ser identificado com o ego. Como já vimos, esta identificação é com o self, fazendo Jung a distinção, como se sabe, entre ego e self.

 

Pelo já dito, temos que a mandala representa o equilíbrio entre o inconsciente e o self, sendo um símbolo do arquétipo do self. Assim, temos que enquanto o estado holotrópico representa a tendência consciente da totalidade, a mandala representa a passagem para a tendência inconsciente da totalidade.

 

Outro autor, Amit Goswami, em seu The Sel-Aware Universe ( 1995 ), propõe uma teoria da consciência, em que indica que é a consciência, e não os átomos, que é a realidade fundamental do mundo material. Ele considera que tudo é feito de consciência, em vez de tudo ser feito de átomos. Ele avança que se objectos quânticos são ondas que alargam a sua existência a mais do que um local, como a Física Quântica mostrou, então a consciência é o agente que foca as ondas de tal maneira que as possamos observar num local. Para ele, o processamento inconsciente não efectiva um colapso da função-onda quântica, circunscrevendo entidades quânticas a uma realidade. Desta maneira, o processamento inconsciente permite a expressão de fenómenos não-locais, considerando ele, não obstante, que é a consciência que permite observar as ondas quânticas num local.

 

Como se pode ver mais à frente, isto aproxima-se da minha ideia de um inconsciente cósmico relacionado com a compulsão à repetição, de material inconsciente tender a se manifestar de modo repetido, que se relaciona com as características não-locais e Universos repetidos ( considerando a hipótese de um Universo infinito ).

 

Noutra perspectiva, Rebecca Hardcastle, no seu livro Exoconsciousness – Your 21st Century Mind ( 2008 ), define exoconsciência como o estudo e as aplicações práticas das origens, dimensões e capacidades extraterrestres da consciência humana, focando nas relações entre humanos e extraterrestres, no que diz respeito à consciência, biologia e história, assim como aos potenciais humanos, galácticos e planetários. Dois dos seus pilares são a Física Quântica e a validade da experiência subjectiva. A sua abordagem holística é baseada em princípios quânticos de “ entanglement “                   ( “ mistura “ ) e não-localidade. A consciência quântica é holográfica – interrelacionada e auto-organizada. Através do “ entanglement “, as partículas não-locais podem comunicar umas com as outras pela distância e tempo.

 

Repare-se que, enquanto para Goswami, a não-localidade estará mais relacionada com o inconsciente, tendo o consciente características mais locais, como já vimos, para Hardcastle a não-localidade está mais relacionada com o consciente.

 

Podemos relacionar isto com o já elaborado, acerca do estado holotrópico representar a tendência consciente da totalidade enquanto que a mandala representará a passagem para a tendência inconsciente da totalidade.

 

A minha contribuição, como se pode ver a seguir, acerca da compulsão à repetição, tendência de aspectos inconscientes se manifestarem repetidamente, estar relacionada com as características não-locais das partículas, ou estados quânticos em diferentes locais ao mesmo tempo, e com a possibilidade de Universos repetidos, num plausível Universo infinito, em que as características de não-localidade apoiam a noção de um inconsciente cósmico, a minha contribuição, dizia, é mais próxima da perspectiva de Amit Goswami, não deixando esse autor de considerar que é a consciência que permite focar as ondas quânticas num local.

 

Ainda em relação à exoconsciência, é de notar que ela refere-se também a uma inteligência psíquica que envolve a capacidade para identificar, receber, enviar e aplicar percepção extra-sensorial no campo quântico, para além dos cinco sentidos, com os propósitos de cognição, comunicação, criação e viajar. Esta inteligência psíquica compreende desempenho de capacidades extrassensoriais identificadas como paranormal e practicado por médiuns, psíquicos, shamans e practicantes de medicina energética assim como contactados extraterrestres. As capacidades psíquicas necessárias para a transição dos humanos para uma espécie exploradora do espaço, numa cultura galáctica, incluem telepatia, percepção extrassensorial, visualização remota, precognição e retrocognição.

 

A minha própria contribuição quanto à telepatia, como podemos ver, por exemplo, em Distinção entre heterotelepatia e autotelepatia ( Resende, 2011 ), propõe que a heterotelepatia, ou telepatia estrita de ser para ser, está relacionada com os campos alargados de consciência, propostos pela Psicologia Transpessoal, e que a autotelepatia, que será uma telepatia intergeracional e intraindividual associada aos inconscientes colectivo e pessoal, estará mais ligada ao que eu proponho serem campos alargados de inconsciência.

 

Ainda quanto à relação entre a psique e o Universo, no aspecto inconsciente, é de considerar a hipótese, avançada por alguns físicos, da possível infinitude do mesmo Universo, e a consequência de haver universos repetidos, já que há um número finito de arranjos dos átomos e moléculas do Universo. Isto leva-nos a pensar na compulsão à repetição, ou seja, a tendência para que o material do inconsciente se manifeste repetidamente.

 

Vejamos a definição de compulsão a repetição, no Vocabulário da Psicanálise, de Laplanche & Pontalis ( 1990 ). Temos, por um lado, ao nível da psicopatologia, um processo incoercível e de origem inconsciente, em que o indivíduo se coloca em situações penosas, repetindo experiências antigas, sem se recordar do protótipo. De um modo geral, temos um factor autónomo, irredutível a uma dinâmica conflitual onde intervém apenas o funcionamento conjugado do princípio do prazer e do princípio da realidade, caracterizando-se pelo carácter mais geral das pulsões, a sua característica conservadora. Ainda de modo geral, o recalcado procura “ retornar “ ao presente, sob a forma de sonhos, sintomas, de agir, em que o que permaneceu incompreendido retorna. Freud vê na compulsão à repetição o tipo de resistência próprio do inconsciente.

 

Continuando, em conjunto com as características de não-localidade, postulada pela Física, ou seja, as mesmas partículas estarem presentes em diferentes locais, leva-nos a pensar que a não-localidade também se caracteriza pela compulsão à repetição.

 

Os dois fenómenos referidos caracterizarão um inconsciente cósmico, que se caracteriza pela tendência de material repetido se manifestar.

 

Isto aponta para características fractais do Universo. Senão, vejamos.

 

Fractal é um conjunto matemático que tem uma dimensão fractal que normalmente excede a sua dimensão topológica, e pode cair entre os integrais. Os fractais são tipicamente padrões auto-semelhantes, onde auto-semelhante significa que são o mesmo longe e perto. Podem ser exactamente o mesmo em todas as escalas ou podem ser o mesmo em diferentes escalas. Será, pois, um padrão detalhado repetindo-se a si mesmo. É de referir que os fractais não estão limitados a padrões geométricos, pois podem descrever processos no tempo. Fractais aproximados encontrados na natureza exibem auto-semelhança por escalas extensas, mas finitas. Na natureza, podem ser encontrados em folhas, nuvens, redes de rios, cordilheiras montanhosas, crateras, relâmpagos, linhas costeiras, padrões de coloração animal, terramotos, flocos de neve, cristais, vasos sanguíneos e vasos pulmonares, ondas oceânicas, ADN e percepção psicológica subjectiva.

 

Ao nível do Universo, talvez possamos dar o exemplo da forma das galáxias e, no contexto do artigo, do inconsciente cósmico. Aquela percepção psicológica subjectiva estará relacionada com as ideias de Hardcastle, como já vimos, pela importância que ela atribui à validade da experiência subjectiva.

 

Pelo dito, isto aponta para uma fractalidade universal consciente e para uma fractalidade universal inconsciente.

 

Esta noção de um inconsciente cósmico, com compulsão à repetição, já definido, particularmente no âmbito da Teoria do Tudo em Psicologia, fará

corroborar a hipótese da infinitude do Universo.

 

Ainda é de referir a noção da Física actual, do efeito de observador, de observação ou de medição, ou seja, aquilo que observamos é sempre influenciado pelo observador, de onde os físicos concluírem que nós somos os nossos pensamentos, em particular, conscientes, devendo-se aqui realçar, para além da importância do consciente, da importância dos pensamentos inconscientes nessa influência no Universo e no moldar o Universo. Por exemplo, é de notar o aspecto do sentido em que se relaciona a epigenética com a perspectiva Lamarckiana e a perspectiva da hipótese Freudiana dos pensamentos inconscientes poderem modificar os órgãos ( Bowlby, 1998 ), associando este fenómeno também à perspectiva Lamarckiana. Esta é uma referência de como o inconsciente pode alterar o Universo considerado material, particularmente no contexto da epigenética, que se define a seguir. Ainda de nota, é a perspectiva de físicos e espirituais de que o amor terá frequências vibratórias, relacionadas com a teoria das cordas da Física, que influencia mais que as frequências vibratórias do medo e desesperança. Este fenómeno tem particular importância ao nível da influência nos genes, no ADN, em que a frequência vibratória do amor tem uma amplitude tal que toca em mais locais no ADN, ou seja, tem mais potencial de alterar o ADN, de que, por exemplo, a frequência vibratória do medo. O agora descrito estará relacionado, lá está, com a epigenética. Esta epigenética é o estudo de mudanças herdadas na expressão genética ou fenótipo celular, causadas por mecanismos que não a subjacente sequência de ADN. Pesquisas recentes, no campo da epigenética, vêm mostrando que os genes não são um programa fixo, pré-determinado, passando simplesmente de uma geração para a outra, mas que poderão ser activados e desactivados por experiências e ambiente. Para mais, estamos perante uma tendência Lamarckiana, ou uma passagem hereditária de características adquiridas durante a vida do indivíduo.

 

De realçar, também, que Richard Dawkins, no seu The God Delusion ( 2007 ), indica que ele considera, enquanto mais famoso biólogo evolutivo mundial, que a mente tem base na matéria, é uma manifestação da matéria, sendo uma perspectiva monista da mente. Ora, a conclusão da Física moderna é a de que não existe matéria, de que tudo não passa de frequências vibratórias de estados energéticos. Quanto a esta conclusão da Física, ver, por exemplo, Don’t stop your mind, de James Traitz ( 2003 ) e The Self- Aware Universe, de Amit Goswami, já referido, em que este autor indica que é a consciência, e não os átomos, que é a realidade fundamental do mundo material, em que ele considera, para mais, que tudo é feito de consciência em vez de tudo ser feito de átomos. Ver, ainda, físicos a falar em vídeo, no website do Youtube, em www.youtube.com/watch?v=qugielHWZXcM, www.youtube.com/watch?v=ByqY249bXKc ou então www.youtube.com/watch?v=gUyqfUut8IA. Ainda digno de nota, e contrariando a perspectiva de Dawkins, estão as experiências da consciência separar-se do corpo, como nas experiências de quase-morte, descritas, por exemplo, por Stanislav Grof, num seu livro, já referido anteriormente.

 

Continuando, para além da importância do consciente na percepção e moldar do Universo, já descrito, é de realçar a importância do inconsciente, tendo nós a noção de o inconsciente influenciar nos actos e consciência, o que pode ser percepcionado indirectamente através dos lapsos inconscientes, e, por exemplo, através da análise dos sonhos. Esta percepçãp indirecta referida pode ser uma boa maneira de ultrapassar o efeito de observador, já referido, e, por consequência, de estudar o Universo.

 

É de acentuar a importância do inconsciente no moldar do Universo e precaver-nos de cair numa perspectiva antropocêntrica, da suma importância do consciente, e de como podemos moldar o Universo conscientemente. Parece semelhante a uma era pré-Copérnico, e à história das ideias antes do estudo do inconsciente e de como este inflencia-nos, e aos nossos actos, e ao nosso consciente. Precisamente, as duas referências indicadas constituem duas das feridas narcísicas da Humanidade. Digo isto, pois parece que os físicos estão a acentuar demasiado a importância do consciente, e de não antever, como já disse, que esse mesmo consciente é bastante influenciado pelo inconsciente. Para além disso, o já indicado quanto ao inconsciente cósmico, quanto à compulsão à repetição se manifestar no Universo, e nas nossas mentes, aponta para a importância do inconsciente na percepção do Universo.

 

Dou agora três exemplos da influência do inconsciente na percepção do Universo e na influência no consciente e no efeito de medição, de observação. São exemplos baseados na culpabilidade inconsciente. Ilustrativamente, temos o chamado buraco negro, em vez de buraco preto, como no inglês black hole, e isto na língua portuguesa. Temos que o negro é aplicado particularmente a indivíduos humanos, e que, embora no inglês o black signifique a pessoa negra, também é indicativo de côr preta. É de ter em conta estas noções no contexto do passado colonialista, português, por exemplo, em que ocorreram genocídios e escravatura. Temos precisamente que preto é o pejorativo no tratamento de uma pessoa negra. Outro exemplo da influência do inconsciente no estudo do Universo, e, de certa maneira, de uma culpabilidade inconsciente associada à não ultrapassagem de uma certa ignorância, associada a uma posição extremamente positivista, de observação directa, relacionada à superioridade revisionista histórica da ciência do homem branco, é o considerar-se a designação de Via Láctea à nossa galáxia, quando é sabido que as estrelas não têm a côr branca, mas, supostamente na sua maioria, amarela ou alaranjada ( claro que em diferentes fases, como na terminal, de uma estrela, temos também a gigante vermelha e a anã branca, antes de se tornar estrela de neutrões ou buraco preto; mas não será isso que se pretenderá com a designação de Via Láctea, não sendo isso que se vê directamente no céu estrelado ). Temos mais certamente esta consideração nas bandeiras da antiga União Soviética, da China, de Angola, da União Europeia, ou de uma bandeira mais recente, Cabo Verde. Assim, em vez de Via Láctea, devia haver a consideração generalizada de uma designação como Via Dourada ou Via Áurea.

 O exemplo final, de particular interesse, é o facto de a palavra planeta estar associada etimologicamente ao grego errante, ou seja, que planeta é aquele corpo que vagueia errando pelo espaço. Ora, sinónimo de errante é a palavra vagabundo, em que se pode dizer que o planeta vagabundeia pelo espaço. Mas vagabundo tem uma conotação bastante negativa nas sociedades contemporâneas, particularmente nas sociedades capitalistas, no âmbito do capitalismo global. Afigura-se-me, dadas as relações agora estabelecidas, que, inconscientemente, haverá uma diminuição narcísica ao nível da auto-estima, a nível planetário. Advém, então, que, ou será necessária a mudança da designação de planeta ou reabilitar fenómenos associados a vagabundo, como por exemplo, os sem-abrigo. 

 

Finalizo, realçando a Teoria do Tudo em Psicologia, descrita inicialmente, para além da plausibilidade da existência de um inconsciente cósmico, pela relação das características do Universo, como a não-localidade, e a plausível repetição de Universos, num Universo infinito, com as características da mente humana, como a compulsão à repetição, ou seja, tendência de material inconsciente se manifestar repetidamente, e enquadrado nas descobertas da Física moderna da importância do consciente no moldar do Universo, realçando, dizia, também a importância do estudo da percepção inconsciente e dos lapsos inconscientes, na influência do inconsciente no consciente, e no sentido de uma percepção indirecta do Universo. Isto, na tentativa de lidar e, possivelmente, resolver o efeito de observador, ou seja, o efeito de que tudo o que estamos a observar estamos a influenciar.

 

Temos, para mais, o estudo da percepção inconsciente do Universo no alcance da realidade última, a nível mental, preconizada por Wilfred Bion ( Symington & Symington, 1999 ).

 

 

Bibliografia

 

Bowlby, J. ( 1998 ). ( original de 1973 ) Attachment and Loss: Vol. 2 – Separation: Anger and Anxiety. London: Pimlico

 

Dawkins, R. ( 2007 ). The God Delusion. Black Swan

 

Goswami, A. ( 1995 ). The Self-Aware Universe: How consciousness creates the material world. Tarcher

 

Grof, S. ( 2007 ). A psicologia do futuro. Via Óptima

 

Hardcastle, R. ( 2008 ). Exoconsciousness – Your 21st Century Mind. AuthorHouse

 

Jung, C. G. ( 1968 ( Coord. ). Man and his symbols. Dell Publishing

 

Jung, C. G. ( 1974 ). Dreams. Ark PaperBacks

 

Jung, C. G. ( 1991 ). Flying Saucers – A Modern myth of things seen in the sky. Princeton University Press

 

Laplanche, J. & Pontalis, J. B. ( 1990 ). Vocabulário da Psicanálise ( 7º edição ). Editorial Presença

 

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com ( proposto em 03/2011 )

 

Resende, S. ( 2011 ). Distinção entre heterotelepatia e autotelepatia em www.psicologado.com ( proposto em 03/2011 )

 

Resende, S. ( 2011 ). Complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.psicologado.com ( proposto em 08/2011 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia: a caminho do Todo em www.psicologado.com ( proposto em 01/2012 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Segundo complemento a Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia: correlatos politico-económicos em www.psicologado.com ( proposto em 08/2012 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto em 11/2012 )

 

Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores

 

Traitz, J. J. ( 2003 ). Don’t stop your mind – the way of excellence. Arete Press

publicado por sergioresende às 15:21
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Terça-feira, 4 de Dezembro de 2012

Relações espaço-temporais dos psemes e psitrões no contexto exopsicológico e da Teoria do Tudo em Psicologia

Resumindo-se aspectos relativamente aos psemes, enquanto unidades de evolução psicológica, e aos psitrões, partículas psicológicas suas constituintes, passa-se pela relação da Psicologia com a Física, no âmbito da Teoria do Tudo em Psicologia, para depois se estabelecer exopsicologicamente, que é indicativo do estudo da relação e do funcionamento mental, psíquico, entre seres humanos e seres e civilizações extraterrestres e/ou alienígenas, a relação, dizia, espacial e temporal dos psemes e psitrões.

 

Quanto aos psemes e psitrões, podem ver-se, por exemplo, os meus artigos Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão ( Resende, 2010 ) e A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes              ( Resende, 2011 ).

 

Resumidamente, tenha-se a noção dos psemes enquanto unidades de evolução psicológica, enquanto unidades psicológicas de transmissão intergeracional. Os psemes são pensamentos inconscientes, constituídos enquanto complexos, ou conjunto de complexos, inconscientes, complexos enquanto conjunto de disposições psicológicas, psicologica  e significativamente relacionadas. Os psemes terão características Lamarckianas, no sentido dos complexos inconscientes poderem ser modificados durante a vida do indivíduo, com as modificações a serem transmitidas às gerações seguintes. Por seu lado, os psitrões serão partículas psicológicas que subjazem os psemes, da mesma maneira que inconsciente, ego e consciente se constituirão enquanto instâncias psíquicas. Relacionando os psitrões com a histeria e a obsessão, temos a histeria caracterizada por psitrões curtos e a obsessão por psitrões longos. Isto porque a tendência para a satisfação imediata do histérico tem por base psitrões que estariam associados à memória curta, daí o recalcamento histérico, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a longo prazo, enquanto que a tendência para o adiamento da satisfação, característica da obsessão, e relacionada com o juízo de condenação, teria por base psitrões que estariam associados à memória a médio e a longo prazo, e à inibição dos receptores psitrónicos associados à memória a curto prazo. Tem-se, pois, histeria com psitrões curtos e obsessão com psitrões longos.

 

Tentemos compreender melhor, agora, a relação da Psicologia com a Física, da psique com as partículas e forças fundamentais do Universo. Como se pode ver, por exemplo, em Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra ( Resende, 2012 ), esta relação é estabelecida no âmbito da Teoria do Tudo em Psicologia, que faz um paralelo com a Teoria do Tudo em Física, que assenta na procura da unificação das forças fundamentais do Universo. Mais especificamente, procura-se estabelecer a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca.

 

Continuando, mais contextualizadamente para este artigo, resuma-se, agora, este último artigo referido, incluindo a relação mais específica agora indicada.

 

Assim, conceptualiza-se e relaciona-se o átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, com constructos da Psicologia, no caso, a agorafobia, a claustrofobia, a histeria e a obsessão.

 

É referido o meu artigo A agorafobia enquanto perturbação obsessiva, onde indico a maior dificuldade do obsessivo em lidar com fenómenos agorafóbicos, pela dificuldade de lidar com falta de referências, e a melhor lide com fenómenos claustrofóbicos, por funcionar melhor com a presença de estímulos referenciais. Aproxima-se, então, o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos, apertado, de protões e neutrões, associando a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Refira-se a particularidade de uma propriedade da força nuclear forte, ser, precisamente, designada de confinamento.

 

Outro artigo referido é A claustrofobia enquanto perturbação histérica, onde é indicado a particular dificuldade do histérico em lidar com fenómenos claustrofóbicos, pela pior lide com a presença de referenciais, que são sentidos como perto de mais, lidando melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Temos a aproximação, assim, do fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, associando, deste modo, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Quanto à gravidade, dir-se-à que a mesma se relaciona com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.

 

No psicótico, aproximamos a denegação da realidade, a desrealização, a despersonalização, e ainda fenómenos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, da consideração da não existência estrita do real local, e que, em conjunto com a projecção maciça, nos remetem para a Não-Localidade, características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula, e que caracterizará o Universo em geral e suas partículas.

 

Particularmente importante, é relacionar o fenómeno borderline com o bosão e campo de Higgs. Uma característica desta partícula, do bosão de Higgs, no Modelo Standard, permite relacioná-lo com o fenómeno borderline, que é o dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Isto aproxima-se da característica do borderline de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica, estabelecendo-se, ainda, outro paralelo que é o da alta instabilidade do bosão de Higgs e a instabilidade própria e característica do borderline. É necessário ter em atenção que o bosão de Higgs tem sido conceptualizado como unificador de outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas. Tendo em conta a importância das partículas elementares interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs.

 

Continuando o resumo, é de ter em conta a elevada percentagem de indivíduos borderline na Europa, indicada por Bergeret ( 1997 ), e a crescente expansão deste fenómeno nas sociedades modernas, referida por Coimbra de Matos ( 2007 ). Faz-se, depois, a consideração de que seria interessante relacionar aquela aquisição de massa das partículas elementares, com a sua interacção com o campo de Higgs, e o fenómeno da gravidade associada ao fenómeno depressivo, com a sua particular importância pela transversalidade do fenómeno depressivo às várias estruturas e organizações de personalidade.

 

É neste quadro que se começa depois a estabelecer exopsicologicamente a relação borderline-depressividade.

 

Para isso considera-se a noção de alguns investigadores, no campo da ovnilogia, de que as alterações climáticas e geoclimatéricas, referidas por alguns cientistas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, estarão ocorrendo de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios E. T.s-humanos, para que o clima na Terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra.

 

Será neste sentido, e num contexto exopsicológico, que se estabelecerá a relação borderline-depressivo e/ou deprimido, particularmente de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos. Muito provavelmente, isso far-se-à para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Mais indica-se, que possivelmente, haverá a manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível, mais ou menos, psicológico dos E. T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade. Desse modo, provavelmente, os diversos tipos de E. T. controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente.

Além disso, referindo-me ao fenómeno das abducções alienígenas, indico que as mesmas estarão associadas ao estudo psicológico da depressividade associada ao trauma histérico das abducções.

 

É neste sentido que se indica que a transferência bosónica entre borderlines e depressivos e/ou deprimidos far-se-à, muito provavelmente, numa predominância histerico-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa, e não tanto numa linha obsessivo-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa. Isso fará enquadrar mais o fenómeno nas sociedades histéricas capitalistas, num enquadramento borderline, particularmente no âmbito do Capitalismo global. Neste contexto, são ainda referidos dois estudos, um de um organismo estatal estado-unidense, sobre os próprios Estados-Unidos, e o outro, da Organização Mundial de Saúde, sobre a Índia, dois países capitalistas, portanto, onde se indicam a alta prevalência da depressão. Aquela Organização referida, ainda indica que a depressão, a nível mundial, terá a tendência de grandemente se aprofundar.

 

Assim, terminando o resumo, é de dizer que, exopsicologicamente, a prevalência da depressão, e a tendência para o seu agravamento, e a cada vez maior extensão do fenómeno borderline, já referida, indicarão que há uma presença cada vez mais maciça de alienígenas na Terra. No sentido de se combater o fenómeno borderline-depressivo, refere-se a necessidade terapêutica de um tipo de extractor bosónico, indo trabalhando o nível gravítico nos humanos.

 

Precisamente, da extracção bosónica, passemos, neste artigo, a falar da extracção, por alienígenas, de unidades espaço-mentais nos histéricos e maníacos e de unidades tempo-mentais nos obsessivos e deprimidos. Isto considerando a conceptualização dos psemes enquanto unidades espaço-temporais, constituídos por psitrões. Temos os psi enquanto unidade temporal e espacial do pseme e psitrão, em que o psitemp será a unidade psemética temporal e o psiesp a unidade psemética espacial. Haverá uma escala de utilização dos psitemps que vai do maníaco, histérico, obsessivo ao deprimido, em que cada vez menos unidades tempo-mentais são utilizadas, indo-se da aceleração temporal do maníaco à lentificação temporal do deprimido. Postula-se uma correlação invertida entre unidades tempo-mentais e unidades espaço-mentais, em que quanto mais psitemps menos psiesps, e vice-versa. Assim, dado um determinado trajecto de A a B, a maior utilização temporal do maníaco induz sentimentos de menor distância a percorrer enquanto que a menor utilização temporal do deprimido induz sentimentos de maior distância a percorrer.

 

Por exemplo, o histérico utiliza bastantes unidades tempo-mentais, daí o tempo passar rápido, e menos unidades espaço-mentais vai tendo. Daí a correlação do histerismo com o capitalismo, e com o seu extremo, o expansionismo imperialista, precisamente devido à necessidade de unidades espaço-mentais. Já o obsessivo utiliza bastantes unidades espaço-mentais, que se poderá relacionar com a presença obsessiva de estrelas no céu ( como observado ) e Espaço Sideral, e com a União Soviética e com a Revolução Russa, do ponto de vista exospicológco [ ver, por exemplo, Visão exospicológica da Terra ( Resende, 2012 ), como mensagem alienígena, de terraformação e de influência nas sociedades humanas, em que do ponto de vista referido, o tamanho da União Soviética e da Rússia, estará associado à vastidão do inconsciente ], na comparação global, com a Rússia como sendo, de longe, o maior país do planeta Terra, e havendo menos unidades tempo-mentais, portanto. Haverá necessidade de unidades tempo-mentais, que se relacionará com a necessidade de imortalidade simbólica, e com o facto de o obsessivo ser tendencialmente masculino, e de, predominantemente, as obras científicas, literárias, filosóficas, de arte, etc., que foram sendo deixadas, serem, precisamente, de homens. Para ver relações entre a obsessão e o comunismo e o histerismo e o capitalismo, ver, por exemplo, Máscara      ( Persona ) e Sombra de Jung: suas relações com o Capitalismo e o Comunismo               ( Resende, 2007 ) e A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas   ( Resende, 2010 ).

 

Exopsicologicamente, e em termos da Teoria do Tudo em Psicologia, dir-se-à que quanto mais psiesps forem extraídos, que muito provavelmente se tratará de electrões, daí o expansionismo, pela troca habitual de electrões entre os átomos, mais se fomenta, continuando, o expansionismo imperialista nas sociedades humanas, e que quanto mais psitemps forem extraídos, em que muito provavelmente se tratará de extracção neutrónica e protónica, pressupondo-se, pois, relação mais estrita entre tempo e núcleo atómico, mais se fomenta, continuando, a necessidade de imortalidade simbólica. Refira-se, acrescentadamente, quanto à primeira das relações exopsicológicas agora mencionadas, a associação entre esse fenómeno e a radioactividade, pela expansão particular e energética entre átomos.

 

Finalizando, dir-se-à que as ideias e os exemplos dados consubstanciam a noção da correlação inversa entre os psemes e psitrões enquanto unidades espaço-mentais e os psemes e psitrões enquanto unidades tempo-mentais, ou seja, correlação inversa entre os psitemps e os psiesps.

 

 

 

Bibliografia

 

Resende, S. ( 2007 ). Máscara ( Persona ) e Sombra de Jung: suas relações com o Capitalismo e o Comunismo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 08/10/2007

 

Resende, S. ( 2010 ). A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 15/10/2010

 

Resende, S. ( 2010 ). Psitrões enquanto base dos psemes e suas relações com a histeria e a obsessão em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 24/11/2010

 

Resende, S. ( 2011 ). A telepatia e suas relações com os psitrões enquanto base dos psemes em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 06/02/2011

 

Resende, S. ( 2012 ). Visão exopsicológica da Terra em www.psicologado.com                 ( proposto a 08/2012 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exospicológica com a presença alienígena na Terra em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

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Domingo, 25 de Novembro de 2012

Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a comparação da coerência psicofísica dos sistemas politico-económicos da União Europeia e China

Resumo primeiro o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), onde procuro relacionar a conceptualização do átomo, com seus protões e neutrões no núcleo, e nuvem de electrões à volta do núcleo, com constructos da Psicologia como obsessão, histerismo, agorafobia e claustrofobia. Isto enquadrado na relação da Psicologia, da Teoria do Tudo em Psicologia, que está relacionada com a Teoria do Tudo em Física, com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Após isto, e psicofisicamente, na relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, pretendo descrever a coerência relativa dos sistemas politico-económicos da União Europeia e China, considerando que será a partir da psique que esses sistemas são desenvolvidos.

 

Assim, procura-se, antes de mais, relacionar a Psicologia e a Física, a Teoria do Tudo em Psicologia [ ver, por exemplo, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia      ( Resende, 2011 ) ] e a Teoria do Tudo em Física, esta última assentando na procura e unificação das forças fundamentais do Universo. Sobre esta procura e unificação, ver, por exemplo, a obra de Stephen Hawking ( 1995 ), A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Assim, pretende-se ter uma Teoria do Tudo em Psicologia, em que se relacione a psique com os fenómenos físicos do Universo.

 

Deste modo, relacione-se a conceptualização do átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, com constructos da Psicologia, no caso, a obsessão, o histerismo, a agorafobia e a claustrofobia.

 

Num artigo, relacionando, em particular, a obsessão com a agorafobia, A agorafobia enquanto perturbação obsessiva ( Resende, 2008 ), dou a indicação de que há particulares dificuldades no obsessivo em lidar com fenómenos agorafóbicos, pois há dificuldade de lidar com falta de referências e detalhes. Haverá mais facilidade na relação com fenómenos claustrofóbicos, por melhor lide com a presença de estímulos referenciais. Deste modo, aproxima-se a obsessão, o fenómeno obsessivo, da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos, apertado de protões e neutrões, associando-se, assim, a obsessão às forças nucleares forte e fraca. Tem particular interesse, aqui, uma propriedade da força nuclear forte que é a do confinamento. Basicamente, no confinamento, as partículas, designadamente, os quarks, têm que estar confinadas sempre juntas ( por uma fila de gluões ), no sentido de formar o protão e o neutrão. Com o confinamento, há a consubstanciação da ideia da existência de relação entre obsessão, claustrofobia e existência nuclear, particularmente, a força nuclear forte, mas também a fraca.

 

Já em A claustrofobia enquanto perturbação histérica ( Resende, 2008 ), indico que o histérico tem particulares dificuldades com fenómenos claustrofóbicos, pois lida pior com a presença de referenciais, que são sentidos como pertos de mais, lidando melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Desta maneira, aproxima-se o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e mais afastado deste, portanto, associando-se o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Quanto ao resto deste resumo, basta dizer-se que associo a depressividade e/ou depressão à força da gravidade, relacionando o psicótico, com suas características particulares, com o fenómeno da não-localidade, ou seja, a postulação da Física contemporânea da existência das partículas em mais do que local simultaneamente. Relaciono ainda o fenómeno borderline com o bosão e campo de Higgs, bosão esse que será a menor excitação possível do campo já referido, em que as partículas elementares ganharão a sua massa pela interacção com o campo de Higgs. Finalizo, fazendo o paralelo entre o fenómeno borderline e o bosão de Higgs, relacionando-o com a gravidade do fenómeno depressivo e/ou depressão em si.

 

Voltando mais particularmente às conceptualizações atómicas do histerismo e obsessão, e sua relação com as forças fundamentais do Universo, é de notar que o obsessivo é mais relacionado com o Comunismo, e está enquadrado num funcionamento mais patriarcal, com características masculinas predominantemente exacerbadas, enquanto que o histerismo é mais relacionado com o Capitalismo, estando enquadrado num funcionamento mais matriarcal, com características femininas predominantemente exacerbadas. As relações entre obsessão e comunismo e histerismo e capitalismo poderão ser vistas, por exemplo, em A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas ( Resende, 2010 ).

 

Assim, em termos atómicos, e na relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, no contexto deste artigo, é de notar a coerência de um governo central comunista, com actividade capitalista, particularmente a nível externo, mas também, como no caso da China, a nível interno, com as suas Z. E. E.s, ou Zonas Económicas Especiais, onde predomina actividade capitalista.

 

Noutro sentido, o Atomium de Bruxelas, na União Europeia, escultura representando o átomo, no centro de Bruxelas, capital da união Europeia, sendo supostamente um pretenso símbolo da coerência psicofísica da relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, representará o átomo, dizia, que será utilizado, no contexto deste artigo, como símbolo coerente entre políticas mais socialistas, comunistas, a nível central, e políticas mais capitalistas, a nível mais externo. No caso da União Europeia, o centralismo será mais geográfico, com o Atomium belga na capital da União Europeia, no centro da União Europeia, o que se coaduna bem com as políticas expansionistas imperialistas da União Europeia, particularmente, no contexto da N. A. T. O., e não tanto ao nível psicológico, das relações político-económicas da psique, relacionadas com o átomo. Ainda mais, o Atomium será indicativo, neste contexto, da chamada Europa Social, com coesão social e económica, o que a distinguiria, por exemplo, dos E. U. A., e das políticas particulares dos Quadros Comunitários de Apoio, com os seus planos económicos aprazados, à guisa da economia planificada soviética, portanto, comunistas, mas os mesmos são contraditos, na realidade, pelas políticas de imperialismo militar e económico. Efectivamente, na realidade, a política geral da União Europeia é mais imperialista com o domínio de algumas potências como a Alemanha, a França e a Grã-Bretanha, que efectuam, precisamente, sobre os próprios membros da União Europeia, com economias mais fracas, o já referido, e em particular, imperialismo económico. É de notar que estas economias mais fracas são precisamente países da periferia da União Europeia, havendo, pois, nova pretensão simbólica à coerência psicofísica da relação entre a psique e as forças fundamentais do Universo, e o átomo, em particular, em que os países periféricos simbolizariam a nuvem electrónica, de electrões.

 

Ou seja, é como se os excessos do extremo do Capitalismo, o imperialismo militar e/ou económico, invalidariam as acções da actuação mais socialista, já referida, não se coadunando com esse tipo de sistema. Não é, pois, coerente. É de considerar, sobremaneira, que o imperialismo económico, do extremo do capitalismo, portanto, efectuado, em conjunto com aquela economia planificada, por exemplo, mais socialista, mesmo comunista, faz lembrar, psicofisicamente, a relação entre a matéria e a anti-matéria, caminhando para a antítese, portanto, o que, paralelos feitos, não é bom prognóstico para o futuro da União Europeia, já que, como se sabe, matéria e anti-matéria, em contacto, se aniquilam mutuamente.

 

Portanto, em geral, o Atomium, presente em Bruxelas, tem mais sentido psicológico na China, em paticular, e psicofísico, em geral, já que aí não ocorrem o tipo de excessos referidos, particularmente num contexto do chamado capitalismo selvagem.

 

 

 

Bibliografia

 

Hawking, S. ( 1995 ). A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Bantam Books

 

Resende, S. ( 2008 ). A agorafobia enquanto perturbação obsessiva em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 02/12/2008

 

Resende, S. ( 2008 ). A claustrofobia enquanto perturbação histérica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/12/2008

 

Resende, S. ( 2010 ). A inveja do pénis e a inveja do clitóris e suas implicações políticas em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 15/10/2010

 

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( proposto a 03/2011 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2012

Teoria do Tudo em Psicologia, as forças fundamentais do Universo e a relação exopsicológica com a presença alienígena na Terra

Resumindo inicialmente o meu artigo Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo ( Resende, 2012 ), procuro depois relacionar exopsicologicamente esses constructos com a presença alienígena na Terra.

 

Assim, estabelece-se a relação entre Psicologia e Física, entre a Teoria do Tudo em Psicologia e a Teoria do Tudo em Física. Se por um lado, a Teoria do Tudo em Psicologia [ ver, por exemplo, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia             ( Resende, 2011 ) ] procura relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, esta última Teoria assenta na procura e unificação das forças fundamentais do Universo. Deste modo, mais especificamente, procura-se estabelecer a relação entre a Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Sobre estas forças fundamentais, e a procura da sua unificação, consultar, por exemplo, A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes, de Stephen Hawking ( 1995 ). Na relação das duas Teorias do Tudo, torna-se importante a procura da verdade, da realidade última, a nível mental, que Bion fala ( Symington & Symington, 1999 ).

 

Continuando, relaciona-se a conceptualização do átomo, com o seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, com dois conceitos da Psicologia, a agorafobia e a claustrofobia.

 

Em A agorafobia enquanto perturbação obsessiva ( Resende, 2008 ), indico que o obsessivo tem particulares dificuldades com fenómenos agorafóbicos, pela dificuldade de lidar com falta de referências, de detalhes, e que lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, pela melhor lide com a presença de estímulos referenciais. Assim, aproxima-se o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, associando a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Acrescente-se, aqui, que uma das características da força nuclear forte é ter uma propriedade chamada de confinamento. O próprio Hawking      ( 1995 ), já referido, chama a esta propriedade de curiosa. No contexto deste artigo, é efectivamente curioso relacionar as características de melhor lide claustrofóbica do obsessivo com esta propriedade de, precisamente, confinamento, da força nuclear forte. Resumidamente, no confinamento, a força nuclear forte junta sempre partículas em combinações que não têm côr, em que um quark não poderá esta singularmente porque terá côr, juntando-se sempre a outros quarks através de uma fila de gluões, não havendo côr, portanto. Estas combinações de quarks e gluões constituem o protão e o neutrão. Assim, trata-se de confinamento, pois as partículas têm de estar confinadas sempre juntas.

 

Noutro artigo, A claustrofobia enquanto perturbação histérica ( Resende, 2008 ), indico que o histérico tem particulares dificuldades com fenómenos claustrofóbicos, pela pior lide com a presença de referenciais, que são sentidos como perto de mais, e que lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Aproximamos, assim, o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, associando, deste modo, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Falando da gravidade, dir-se-à que a mesma relaciona-se com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.

 

Continuando este resumo, e relativamente ao psicótico, aproximamos a denegação da realidade, a desrealização, a despersonalização, e ainda fenómenos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, da consideração da não existência estrita do real local, e que em conjunto com a projecção maciça, nos remetem para a Não-Localidade, características não-locais, que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula.

 

Particularmente importante, é relacionar o fenómeno borderline com o bosão e campo de Higgs. O bosão de Higgs tem sido conceptualizado como unificador das partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. Tendo em conta esta importância das partículas interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs. A partícula de Higgs só terá sido presumivelmente descoberta a 4 de Julho de 2012. Uma característica do bosão de Higgs, no Modelo Standard, permite relacioná-lo com o fenómeno borderline, que é o de essa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Isto aproxima-se da característica do borderline de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente a neurótica e a psicótica. Outro paralelo a estabelecer é o da alta instabilidade do bosão de Higgs e a instabilidade própria e característica do borderline.

 

Termino este resumo, indicando que Bergeret ( 1997 ) considera que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e que Coimbra de Matos ( 2007 ) considera que o fenómeno borderline não cessa de expandir nas sociedades modernas. Seria, pois, interessante, relacionar aquela aquisição de massa pelas partículas elementares, com a sua interacção com o campo de Higgs, e os fenómenos da gravidade associada ao fenómeno depressivo. Tem particular importância porque o fenómeno depressivo é transversal às várias estruturas e organizações de personalidade.

 

O presente artigo é, precisamente, uma contribuição exopsicológica para tentar perceber a relação borderline-depressividade, e a cada vez maior expansão quer do fenómeno borderline, como já se disse, quer do fenómeno depressivo, como se pode ver, mais especificamente, mais à frente.

 

É, agora, de referir que alguns investigadores, particularmente, no campo da ovnilogia, analisam os fenómenos terrestres, de tal modo que indicam que as alterações climáticas e geoclimatéricas, como o buraco de ozono e o aquecimento global, que parte da comunidade científica diz estarem ocorrendo, ou indicando a maior ou menor prevalência de terramotos, cheias, erupcções vulcânicas e outros fenómenos, estarão precisamente a ocorrer de modo provocado, por engenharia geoclimatérica, por parte de entidades alienígenas ou conluios humanos-E.T.s, para que o clima na terra seja mais propício a essas entidades extraterrestres, de modo a permanecerem mais adaptados na Terra.

 

Será neste sentido, e num contexto exopsicológico, definido em Exopsicologia: uma nova área de estudo ( Resende, 2009 ) como sendo o estudo da relação e funcionamento mental, psíquico, entre humanos e seres extraterrestres e/ou alienígenas, que se estabelecerá a relação borderline ( lembre-se, simultaneamente neurótico e psicótico )-depressivo e/ou deprimido, particularmente, por aquelas alterações referidas, de borderlines para depressivos e/ou deprimidos, através da manipulação bosónica, aumentando a gravidade nos deprimidos e/ou depressivos.

 

Muito possivelmente, e num contexto exopsicológico, isso far-se-à para ir controlando o tipo de gravidade que se sente na Terra, para poder acomodar extraterrestres que eventualmente provenham de planetas com maior ou menor gravidade do que a Terra. Assim, será, mais ou menos, induzida depressão ou fenómenos depressivos, para se efectuar esse controlo, controlando os indivíduos depressivos e/ou deprimidos, mas a partir de indivíduos borderline. Provavelmente, o controlo geral para este fenómeno será através da manipulação do bosão de Higgs. Isto, pelas relações psíquicas que haverão entre seres humanos e extraterrestres, uma espécie de consciente e inconsciente cósmico, com a referência particular dos contactos telepáticos entre E. T.s e humanos, e com o possível consciente colectivo e inconsciente colectivo entre eles. Ou seja, haverá manipulação bosónica ( de Higgs ) ao nível psíquico dos humanos, para que a nível, mais ou menos, psicológico dos E. T.s, haja a percepção psíquica de maior ou menor gravidade. Provavelmente, os diversos tipos de E. T., controlarão esse fenómeno mais ou menos conscientemente.

 

É curioso notar, relativamente aos E. T.s, que os Greys, ou Cinzentos, um tipo de E. T., estejam associados predominantemente aos fenómenos das abducções alienígenas      [ ver, por exemplo, Sequestro ( 1994 ), de John Mack ], tendo em conta que têm uns olhos completamente pretos e relativamente grandes. Possivelmente, os Greys serão aqueles a serem utilizados para as abducções, precisamente para se estudar o efeito psicológico do fenómeno depressivo, podendo-se associar a depressividade à falta de luminosidade, ou escuridão, e, nesse sentido, à côr preta. É de notar que há descrições, na literatura ovnilógica variada, do interior de naves alienígenas, particularmente por contactados por alienígenas, ou por abduzidos, como sendo altamente iluminado, muito provavelmente para combater o efeito depressivo de viajar na escuridão do espaço sideral. Haverá, neste sentido, na relação entre luminosidade e depressividade, uma comunalidade psicológica entre humanos e alienígenas. Continuando, o estudo do efeito psicológico, referido atrás, estará associado ao trauma da abducção. Relativamente a este trauma, ver o meu artigo Calustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas    ( Resende, 2012 ), no qual indico que o trauma da abducção alienígena será no âmbito da claustrofobia histérica, sendo, por isso, uma reacção histérica. Isto pela presença sentida como demasiado próxima dos alienígenas, geralmente, no quarto do sujeito.

 

Assim, a transferência de energia particular bosónica entre borderlines e depressivos e/ou deprimidos far-se-à, muito provavelmente, numa predominância histerico-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa, e não tanto numa linha obsessivo-psicótica, no sentido depressivo, e vice-versa.

 

Essa delineação fará o fenómeno enquadrar-se mais nas sociedades histéricas capitalistas, num enquadramento borderline, que, como já indicado anteriormente do outro artigo ( das forças fundamentais do Universo ), é extenso nas sociedades modernas, particularmente no âmbito do Capitalismo global.

 

Neste contexto, e no contexto global do artigo, podemos referir dois estudos relativamente à depressão, realizados em sociedades capitalistas, a saber, os E. U. A. E a Índia [ ver referências, respectivamente, C. D. C. ( 2006 ) e W. H. O. ( 2011 ) ], onde se denota a alta prevalência da depressão nos dois países. Também se denota, aí, que a prevalência da depressão, a nível mundial, tender-se-à a agravar. Assim, o estudo nos Estados Unidos ( Center for Disease Control and Prevention, 2006 ) indica que na década de 2000, há uma estimativa de 1 em cada 10 adultos Estado-Unidenses relatarem depressão, ou seja, 10%. Já o estudo da Oraganização Mundial de saúde, feito em 2011, revela que a Índia tem a mais alta taxa de Depressão Major no mundo, com cerca de 9%, e com cerca de 36% com Modo Depressivo Major. Nesta data, a O. M. S. classifica a depressão como a quarta principal causa de incapacidade, a nível mundial, e projecta que em 2020 será a segunda causa. Estes dados da O. M. S. foram publicados no BMC ( BioMed Central ) Medicine, uma revista científica médica.

 

Finalizo, dizendo que, exopsicologicamente, a prevalência da depressão, e a tendência para  o seu agravamento, e a cada vez maior extensão do fenómeno borderline, como já referido, poderão indicar que há uma presença cada vez mais maciça de alienígenas na Terra. Assim, para se combater este fenómeno ( depressivo-borderline ), tão caracteristicamente humano, dever-se-à pensar terapeuticamente num tipo de extractor bosónico, indo trabalhando o nível gravítico nos humanos.

 

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

 

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O Desepero: Aquém da Depressão ( 2ª edição ). Climepsi Editores

 

Hawking, S. ( 1995 ). A Birief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Bantam Books

 

Mack, J. E. ( 1994 ). Sequestro ( tradução portuguesa ). Lisboa: Temas da Actualidade, D. L.

 

Resende, S. ( 2008 ). A agorafobia enquanto perturbação obsessiva em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 02/12/2008

 

Resende, S. ( 2008 ). A claustrofobia enquanto perturbação histérica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/12/2008

 

Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia: uma nova área de estudo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/07/2009

 

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( proposto a 03/2011 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Calustrofobia histérica: por trás do trauma das abducções alienígenas em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

Resende, S. ( 2012 ). Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )

 

Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores

 

 

 

Referências

 

C. D. C. ( 2006 ). www.cdc.gov/features/dsdepression/ - Site governamental do Centro de Controlo de Doenças e Prevenção ( Center for Disease Control and Prevention ) dos E. U. A.

 

W. H. O. ( 2011 ). Zeenews.india.com/news/world/indians-most-depressed-WHO-report_722442.html – Resultados publicados no BMC ( BioMed Central ) Medicine

publicado por sergioresende às 15:55
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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2012

Teoria do Tudo em Psicologia e as forças fundamentais do Universo

Procuro, neste artigo, relacionar a Teoria do Tudo em Psicologia, que, como já indico num artigo meu, a saber, Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia ( Resende, 2011 ), procura relacionar a Psicologia com a Teoria do Tudo em Física, ou seja, a procura e unificação das forças fundamentais do Universo, relacionar, dizia eu, com as forças fundamentais do Universo, a saber, a gravidade, o electromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Acerca destas forças e da procura da sua unificação, ver, por exemplo, a famosa obra de Stephen Hawking, A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes ( 1995 ). Nestas relações, das duas Teorias do Tudo, tem particular importância a procura da verdade, da realidade última, a nível mental, que falava Wilfred Bion ( Symington & Symington, 1999 ).

 

Procurando conceptualizar o átomo, com seu núcleo de protões e neutrões, e com a nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, introduzo aqui dois conceitos relacionados com a Psicologia.

 

Em A agorafobia enquanto perturbação obsessiva ( Resende, 2008 ), considero que a obsessão relaciona-se, particularmente, com fenómenos agorafóbicos, em que o indivíduo obsessivo tem mais dificuldade em lidar com falta de referências, de detalhes. Deste modo, o obsessivo lida melhor com fenómenos claustrofóbicos, já que se dá bem com a presença de estímulos referenciais. Assim, podemos aproximar o fenómeno obsessivo da existência nuclear, com o núcleo, mais ou menos apertado, de protões e neutrões, e associar, assim, a obsessão com as forças nucleares forte e fraca. Tem particular interesse a existência destas duas forças e a existência, precisamente, de dois tipos de partículas no núcleo.

 

Já em A claustrofobia enquanto perturbação histérica ( Resende, 2008 ), considero que o histerismo está relacionado com fenómenos claustrofóbicos, em que o histérico tem dificuldade em lidar com a presença dos referenciais, os quais são sentidos como perto de mais. Assim, o histérico lida melhor com fenómenos agorafóbicos, já que se dá bem com a ausência de estímulos referenciais. Deste modo, podemos aproximar o fenómeno histérico da existência da nuvem electrónica, de electrões à volta do núcleo, e associar, assim, o histerismo ao electromagnetismo, fenómeno este que se coaduna bem com as características relacionais histéricas de energéticas relações sociais.

 

Já a gravidade tem particular relação com o fenómeno depressivo e/ou depressão em si, em que psicologicamente e psicomotrizmente, o indivíduo se encontra abatido, sendo até verificável na própria postura, em que se pode entender que há um campo gravitacional particularmente grave, mais acentuado.

 

Quanto ao psicótico, podemos aproximar a denegação da realidade e projecção maciças ao fenómeno da Não-Localidade, postulado pela Física contemporânea, em que a denegação da realidade, acoplada com a desrealização e despersonalização, características no psicótico, remetem para a consideração da não existência estrita do real local, como se poderá ver em fenómenos sintomáticos como a fuga do pensamento e o roubo do pensamento, e que em conjunto com a projecção maciça, remetem para as características não-locais , que a Física considera como sendo a presença em mais do que um local da mesma partícula, o que é  algo contra-intuitivo, mas parece caracterizar geralmente as partículas e o Universo.

 

Finalizo, relacionando o fenómeno borderline, ou estado-limite, com uma partícula e campo particulares, o de Higgs. Efectivamente, a partícula de Higgs, ou o bosão de Higgs, tem sido conceptualizada como sendo unificadora das outras partículas elementares, cujas interacções com o campo de Higgs fornecerão a massa a essas mesmas partículas elementares. É de notar que, embora já hipotetizada desde os anos 60 do séc. XX, a partícula de Higgs só terá sido presumivelmente descoberta a 4 de Julho de 2012 [ Ver referências: ATLAS ( 2012 ), CERN ( 2012 ), CMS ( 2012 ) ]. Tendo em conta aquela importância das partículas interagindo com o campo de Higgs adquirirem a sua massa, é de considerar que o bosão de Higgs é a menor excitação possível do campo de Higgs.

 

Agora, há uma característica do bosão de Higgs, no enquadramento do Modelo Standard, que a permite relacionar com o fenómeno borderline, que é dessa partícula permitir múltiplas partículas existirem no mesmo local, no mesmo estado quântico. Ora, isto aproxima-se da característica do estado-limite de ter múltiplas organizações de personalidade como a caracterizando simultaneamente, particularmente, a neurótica e a psicótica. Outro paralelo que se pode estabelecer é o de a partícula ou bosão de Higgs ser muito instável e o facto de algo que caracteriza o borderline ser a sua instabilidade.

 

Numa nota final, tendo em conta que Bergeret ( 1997 ) considera que o fenómeno borderline caracterizará mais de 50% da população europeia, e que autores como Coimbra de Matos ( 2007 ) consideram que o fenómeno borderline, ou como ele o coloca, fenómeno borderland, não cessa de expandir nas sociedades modernas, seria interessante relacionar aquela aquisição de massa pelas partículas elementares, com a sua interacção com o campo de Higgs, e os fenómenos já relacionados, neste artigo, da gravidade associada ao fenómeno depressivo. Isto tem particular importância porque o fenómeno depressivo é transversal às várias estruturas e organizações de personalidade.

 

 

Bibliografia

 

Bergeret, J. ( 1997 ). A personalidade normal e patológica. Climepsi Editores

 

Coimbra de Matos, A. ( 2007 ). O Desepero: Aquém da Depressão ( 2ª edição ). Climepsi Editores

 

Hawking, S. ( 1995 ). A Brief History of Time – From the Big Bang to Black Holes. Bantam Books

 

Resende, S. ( 2008 ). A agorafobia enquanto perturbação obsessiva em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 02/12/2008

 

Resende, S. ( 2008 ). A claustrofobia enquanto perturbação histérica em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 12/12/2008

 

Resende, S. ( 2011 ). Uma aproximação à Teoria do Tudo em Psicologia em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi ( proposto em 25/03/2011 )

 

Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores

 

 

Referências

 

ATLAS collaboration ( 2012 ). “ Observation of a New Particle in the Search for the Standard Model Higgs Boson with the ATLAS Detector at the LHC “. Physics Letters B 716 (1): 1-29

 

CERN press release ( 2012 ). “ CERN experiments observe particle consistent with long-sought Higgs Boson “. 4 July 2012

 

CMS collaboration ( 2012 ). “ Observation of a new boson at a mass of 125 GeV with the CMS experiment at the LHC “. Physics Letters B 716 (1): 30-61

publicado por sergioresende às 20:59
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