Considera-se, neste artigo, uma descrição vinda da exopolítica, no caso, de Anya Briggs, uma psíquica, que validará a Teoria da Realidade, avançada anteriormente por mim. Na sequência dessa descrição, surge também uma análise quanto ao sentimento da necessidade de controlo, concluindo com suas consequências para a tomada de decisão. Antes disso, realço pontos essenciais da Teoria da Realidade e do Princípio da Certeza.
Em Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana ( Resende, 2012 ), indico que, por contraponto à Teoria dos Jogos, em que as escolhas de comportamentos óptimos quando o custo e benefício de cada opção não é fixo, mas dependem das escolhas dos outros indivíduos, temos a Teoria da Realidade, em que as escolhas de comportamentos óptimos dependem da certeza das escolhas dos outros indivíduos. Esta Teoria da Realidade basear-se-à no Princípio da Certeza, no qual se terá a certeza do valor de uma das opções e a certeza da ausência do valor da outra. Mais se diz, que essas certezas estarão associadas a um plausível futuro da Humanidade, em que, psicologicamente, haverá uma ligação telepática entre a Humanidade, como também à capacidade de viajar no tempo, havendo alguns indícios aí referidos de isso já acontecer, em que ambas as características garantirão aquelas certezas. Repare-se que em Complemento a Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana ( Resende, 2013 ), avanço, citando Dolores Cannon, que ela teve acesso a comunicações telepáticas de extraterrestres, em que as mesmas indicam que os seres telepáticos, comunicando entre si, aprenderão a dar mais relevo a umas comunicações do que a outras, ou mais a uma do que a outras, para um melhor entendimento na comunidade telepática, relacionando-se isto, então, com a certeza do valor de uma das opções e com a certeza da ausência do valor de outras opções.
Mas passemos às considerações de Anya Briggs.
Temos, pois, um artigo com link ou hiperligação em www.exopolitics.com, com o título Anya Briggs claims UFO/ET Researchers Mind Controlled by Grey ETs, que surge em escrito na revista online de ovnilogia UFO Digest, e é referente a uma entrevista feita a Anya Briggs, uma psíquica, por Alfred Webre, um expoente no campo da exopolítica, no canal Exopolitics TV, em 20 de Junho de 2013, que pode ser visto no YouTube. O endereço electrónico directo é ufodigest.com/article/anya-briggs-mind-controlled-0615. Consultado em 12 de Novembro de 2013, esse artigo foi colocado em Junho de 2013 por Webre.
Antes de mais, e será outro aspecto do artigo, é indicado que investigadores de ovnilogia e de extraterrestres, aquando de um congresso nos E. U. A., terão sofrido o controlo externo da mente por parte de ETs Cinzentos Dow, o que terá acontecido por essa comunidade de investigadores ser tida como prejudicando o objectivo e missão dos Cinzentos Dow, de fazer experiências genéticas e salvar a sua espécie, que estará a degenerar geneticamente. Também farão controlo mental dos humanos, e será isso e as abducções, que os Dow farão, que será revelado pela comunidade mencionada, um pouco por todo o mundo, o que terá levado ao controlo mental dos investigadores nesse congresso.
Essencialmente, Briggs, através das suas canalizações psíquicas, indica que os Dow Grey Ets, ou ETs Cinzentos Dow, no sentido de salvarem a sua espécie, e no âmbito de esperiências na Terra, para esse efeito, tomaram a decisão de sobrevoar a sua nave simultaneamente em duas linhas temporais. Anya indica que isso os terá tendencialmente enlouquecido, diz ela, devido às dinâmicas temporais dessa situação única. Eles estariam a sobrevoar um rancho para raptarem vacas, para obterem material genético no sentido de fazerem experiências para salvar a sua espécie, que estará a degenerar geneticamente. Ora, aquele sobrevoo simultâneo em duas linhas temporais, enlouquecendo-os tendencialmente, ou por outra, esta consequência observada, vem corroborar o que indico em dois artigos anteriores que escrevi, já mencionados, a saber, Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana ( Resende, 2012 ) e Complemento a Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana ( Resende, 2013 ), mais indicado no segundo dos artigos referidos, mas apoiando, no todo, a validade da Teoria da Realidade, descrita nos dois artigos. Em particular, no segundo artigo mencionado, indico que uma consequência da Teoria da Realidade, com o seu Princípio da Certeza, em que na escolha de comportamentos óptimos temos a certeza do valor de uma das opções e a certeza da ausência do valor da outra, ou outras, é que, nas viagens no tempo, e telepaticamente, conhecer eventos futuros, em linhas temporais diferentes, há a certeza da escolha de uma linha temporal e a certeza da ausência da escolha de outra ou outras linhas temporais. Isto permitirá a estabilidade optativa em cada uma das linhas temporais. Assim, tendo em conta o dito em relação aos Greys, descrito por Briggs, e não o tendo referido dessa maneira no artigo onde o descrevi mais em pormenor, no segundo, aquela consequência da Teoria da Realidade nas linhas temporais, é no sentido de uma tomada de decisão, de uma viagem, uma posição, psicologicamente saudável, o que caracterizará a Teoria da Realidade, e particularmente, hipotetiza-se, também para o caso dos humanos. No aspecto saudável, temos, precisamente, o aproximar à realidade das dinâmicas temporais referidas.
Num aparte importante, refira-se Jacques Lacan, em seu Escritos ( 1996 ), que nos diz que no âmbito da Teoria dos Jogos, a matemática simbolizará o tempo intersubjectivo que estrutura a acção humana. Diz ainda que nessa estratégia, ocorre a lógica da acção humana, em que esta se ordenando à acção do outro, encontra nas hesitações deste o advento de sua certeza, com a decisão que conclui a acção incluindo a acção do outro que lhe dá seu sentido por vir. Lacan mais avança que: “ Aí se demonstra que é a certeza antecipada pelo sujeito no tempo para compreender que, pela pressa precipitando o momento de concluir, determina no outro, a decisão que faz do próprio movimento do sujeito erro ou verdade. “ ( p. 151 ). É de ver que encontramos aqui em Jacques Lacan, uma ponte entre a Teoria dos Jogos e a Teoria da Realidade, com seu Princípio da Certeza. Realça-se a característica da temporalidade em Lacan nesse sentido.
Continuando, é de notar que ainda é referido naquele artigo relativo a Anya Briggs, que ela, após dizer que eles tenderam a enlouquecer depois do sobrevoo descrito, indica que as suas capacidades de tomada de decisão são formadas unicamente para tomar decisões com a raça humana, sem que os humanos o saibam, indicando isto que uma possível consequência de acção das viagens em linhas temporais diferentes, é controlando mentalmente outros seres, em particular, de outras raças inteligentes, além da sua, já que, hipotetiza-se, para um maior sentido saudável terá que haver um maior sentido de controlo dos acontecimentos, externos, já que anteriormente, no exemplo, houve perda de controlo dos acontecimentos. Esta tendência para controlo externo da mente está no contexto geral do artigo descrevendo as referências de Anya Briggs, no UFO Digest, que, como já referido, indica que investigadores de ovnilogia e de extraterrestres terão sido manipulados por ETs Cinzentos Dow, já que estes terão sentido que essa comunidade de investigadores estaria a afectar negativamente o seu objectivo e missão, de particularmente, fazer experiências e tentar salvar a sua espécie, e isto por essa comunidade divulgar mais massificadamente, em particular, na internet, congressos e livros, as actividades dos ETs Cinzentos, de raptar ou abduzir pessoas, para fazer experiências, e manipular mentalmente ou controlar mentalmente os humanos. Repare-se que temos novamente o tema de perda de controlo dos acontecimentos e tendência consequente de controlo externo da mente de outrém, particularmente de outra raça inteligente, que será no sentido de equilibrar o sentimento de controlo dos acontecimentos.
Novamente, esta temática de perda de controlo dos acontecimentos e tendência consequente de controlo de outrem parece repetir-se no que diz respeito aos Illuminati, alegado governo secreto que controlará os acontecimentos a nível global. Senão vejamos. Como se pode ver em O palhaço de circo e a depressividade histérica ( Resende, 2012 ), faço aí a referência a um dos principais símbolos dos illuminati, que é o olho-que-tudo-vê. Na minha análise, a utilização deste símbolo revela tendências sobrecompensatórias relativamente a um sentimento, particularmente latente, de ser controlado e observado, neste caso, por entidades extraterrestres. É de indicar que os Illuminati se dizem descendentes directos de extraterrestres, que terão influenciado a evolução da Humanidade, o que para os mesmos lhes dá legitimidade de controlo sobre a Humanidade. Ora, o sentimento referido de se sentirem controlados e observados levará a actividades de controlo caracteristicamente associadas aos Illuminati, como o controlo externo da mente das populações humanas, individualmente e em massa, como se pode perceber no campo da ovnilogia e exopolítica, por exemplo, ou em autores como David Icke. O sentimento e actividades de controlo referidos parecem ser coerentes com o referido anteriormente acerca dos ETs Cinzentos Dow. Mais se pode dizer, referindo-nos precisamente a David Icke, por exemplo, em Remember Who You Are ( Icke, 2012 ). Ele indica que as elites, particularmente os Illuminati, sendo exactamente uma linhagem híbrida descendendo, pelo menos em parte, de extraterrestres, que estarão, eles sim, no controlo dos acontecimentos na Terra, são utilizados controladamente por essas entidades extraterrestres, particularmente por terem mais genética extraterrestre reptiliana do que os restantes humanos, fornecendo capacidades xenomórficas. Icke nos diz que, no âmbito do controlo global desejado e perpetrado pelos Illuminati, os mesmos, pelas suas características, que permitem a utilização de seus corpos por aqueles extraterrestres, são mais controlados do que os restantes humanos. Esta análise de David Icke apoiará a análise que fiz relativamente ao olho-que-tudo-vê dos Illuminati. Temos, pois, nos Illuminati, a temática da perda de controlo dos acontecimentos e tendência consequente de controlo de outrem. Assim, mais geralmente, na sequência do já dito no artigo, tira-se a ilacção de que indivíduos com sentimento de perda do controlo terão a necessidade de controlar outros e de que indivíduos sem esse sentimento não terão essa necessidade.
Finalizando, reportemo-nos novamente a Jacques Lacan, com sua referência à Teoria dos Jogos, já descrita neste artigo. Tendo em conta o analisado em relação à perda do controlo, temos a pressa para decidir concludentemente associada à mesma, em que surgirá a necessidade de controlo, que será o controlo da tomada de decisão, associada à perda de controlo do outro, relacionada aqui com as hesitações do outro referidas por Lacan, que levará à certeza antecipada referida, que nos remete, por sua vez, à intuição, e a uma base da lógica intuitiva, particularmente o seu uso nas tomadas de decisão. Tendo em conta o eu ter indicado que Lacan faz a ponte entre a Teoria dos Jogos e a Teoria da Realidade, é de notar que a tomada de decisão do sujeito associada às hesitações e perda de controlo do outro, agora referida, ou seja, dependendo mais do outro, faz aproximar mais esta descrição, quanto à intuição e à lógica intuitiva, da Teoria dos Jogos. Intui-se aqui, então, que a Teoria da Realidade estará não tanto associada à lógica intuitiva mas sim a uma intuição lógica, em que as certezas das escolhas referidas levam a um apuramento, aperfeiçoamento, das incertezas, e isto garantido particularmente por uma capacidade de comunicação e ligação telepática e pela capacidade de viajar no tempo.
Bibliografia
Icke, D. ( 2012 ). Remember Who You Are – Remember Where “ You “ Are and Where “ You “ Come From. David Icke Books
Lacan, J. ( 1996 ). Escritos. Editora Perspectiva
Resende, S. ( 2012 ). Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
--------------- ( 2012 ). O palhaço de circo e a depressividade histérica em www.psicologado.com ( proposto a 12/2012 )
--------------- ( 2013 ). Complemento a Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana em www.psicologado.com ( proposto a 10/2013 )
Webre, A. ( 2013 ). Anya Briggs claims UFO/ET Researchers Mind Controlled by Grey ETs in ufodigest.com/article/anya-briggs-mind-controlled-0615, consultado a 12/11/2013
Descrevendo inicialmente o meu artigo Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana ( Resende, 2012 ), complemento depois o mesmo com informação advinda de uma entrevista realizada por uma enfermeira a um alienígena sobrevivente do incidente de Roswell, mundialmente conhecido como a queda de uma nave alienígena na Terra. Essa informação vem apoiar o que é descrito naquele meu artigo referido. Elaboro ainda um complemento acerca da Teoria da Realidade e do Princípio da Certeza.
Descreve-se, pois a Teoria dos Jogos como estudando as escolhas de comportamentos óptimos quando o custo e o benefício da cada opção não é fixo, dependendo, sobretudo, das escolhas dos outros indivíduos.
Depois, refiro-me ao Princípio da Incerteza de Heisenberg, que indica que não se pode determinar ao mesmo tempo a velocidade e a localização de uma partícula, passando ao chamado Princípio da Certeza, em que há a certeza de não se poder determinar ao mesmo tempo a velocidade e a localização de uma partícula.
I
sso leva-nos, por contraponto à Teoria dos Jogos, em que as escolhas de comportamentos óptimos quando o custo e benefício de cada opção não é fixo, mas dependem das escolhas dos outros indivíduos, à Teoria da Realidade, em que as escolhas de comportamentos óptimos dependem da certeza das escolhas dos outros indivíduos. Temos, pois, em relação ao Princípio da Certeza, a certeza do valor de uma das opções e a certeza da ausência do valor da outra. Psicologicamente, isto levar-nos-ia a uma estabilidade optativa e, quanto à certeza da ausência, levar-nos-ia a um melhor trabalhar da angústia de separação, que é, por exemplo, caracteristicamente associada ao fenómeno borderline. Este melhor trabalhar levaria a nova estabilidade optativa, resultante da resolução da ambivalência.
Temos, ainda, a Teoria da Realidade enquanto estratégia evolucionariamente estável, a nível psicológico, no mesmo sentido em que Maynard Smith cunhou a expressão no campo da biologia. Isto seria o seguimento da aplicação da Teoria dos Jogos à biologia, no sentido da compreensão e previsão do desfecho da evolução de certas espécies. Assim, estaremos a falar da previsão da evolução psicológica da espécie humana.
Nesse sentido, algo que poderá muito bem ser o futuro psíquico da Humanidade é o de a mesma estar ligada telepaticamente. Refiro ainda que este tipo de ligação telepática, no interior de uma espécie alienígena, ou entre espécies, parece ser algo comum em várias espécies alienígenas, particularmente evoluídas, como se pode ver, por exemplo, em Sequestro, de John Mack, The Custodians – Beyond Abduction, de Dolores Cannon ou em The Keepers – An Alien Message for the Human Race, de Jim Sparks.
Outro fenómeno a enquadrar nesta Teoria da Realidade será a capacidade de viajar no tempo, em que se pode conhecer antecipadamente as acções dos outros indivíduos. Dou o exemplo de um indivíduo, Andrew Basiago, ter tido acesso a um livro que iria escrever no futuro, como ainda de dois futuros presidentes dos E. U. A. terem sido avisados, no passado, de que iriam tornar-se presidentes, no futuro. Temos, pois, outro exemplo estratégico da certeza da escolha de outros indivíduos.
Temos, então, a Teoria da Realidade, em que as escolhas de comportamentos óptimos dependem da certeza das escolhas de outros indivíduos, que estará relacionada evolutivamente com uma ligação telepática entre os indivíduos da espécie humana, com aquela certeza garantida por essa ligação e pela capacidade de viajar no tempo.
Para o presente artigo, pode dizer-se que este artigo agora resumido vem ser apoiado pelas indicações do livro Alien Interview ( Spencer, 2008 ), que é descrito verbalmente no YouTube. Veja-se o canal do YouTube BackToConstitution, e introduzindo os títulos: Roswell – Alien Interview – The Letter from Mrs. MacElroy; Roswell – Alien Interview – Chapter 1 a Chapter 16; Roswell – Alien Interview – The Mystery of UFOs and Extraterrestrials e ainda Roswell – Alien Interview – Postscript from Mrs. MacElroy. Veja-se directamente a compilação em www.youtube.com/playlist?=PLD2B86237EO454AC1&feature=view_all. Trata-se de uma entrevista feita por uma enfermeira, Matilda O´Donnell MacElroy, a um alienígena sobrevivente do incidente de Roswell. Este incidente, a queda de uma nave alienígena, com recuperação de corpos e de sobreviventes, ou sobrevivente, clarifique-se, deu origem à moderna investigação de ovnilogia, e deu-se em 1947.
Tendo em conta o artigo referido, é de notar, com realce, que o alienígena indica, sobremaneira, que ele, e a sua espécie, sentem um certo tipo de entediamento, por conhecerem, saberem, os acontecimentos presentes e futuros, nas linhas temporais. Isto aponta uma certa tendência depressiva nas espécies que têm esse tipo de ligação e capacidade.
Ora, dado que eu indico que a Teoria da Realidade baseia-se no conhecimento relativamente assegurado dos acontecimentos presentes e futuros, com a ligação telepática na espécie, e com a capacidade de viajar para o futuro, de viajar no tempo, esta entrevista apoia grandemente aquilo que eu indico como sendo a Teoria da Realidade.
Repare-se, que em relação ao Princípio da Certeza e à Teoria da Realidade, como descrito no artigo resumido, fala-se da certeza do valor de uma das opções e a certeza da ausência do valor da outra. Em sequência, e tendo em conta o presente artigo, isso refere-se à certeza de uma das linhas temporais e à certeza da ausência de todas as outras. Isto fortalecerá a estabilidade optativa em cada uma das linhas temporais. Ainda quanto a viagens no tempo, temos, quer em relação a viagens para o passado quer a viagens para o futuro, que o tempo final será considerado como a certeza do valor de uma das opções e que o tempo inicial será considerado como a certeza da ausência do valor da outra, já que ocorreu a viagem no tempo. Esta descrição será mais relativa às viagens no tempo. Quanto a acontecimentos presentes, mais relacionados com a ligação telepática entre seres, é de realçar as descrições alienígenas incluídas no livro de Dolores Cannon, The Custodians – Beyond Abduction ( 2001 ). Baseando-se na hipnose com sujeitos, ela terá acedido a comunicações telepáticas feitas por entidades extraterrestres. Numa dessas comunicações, a entidade terá dito que nas comunicações telepáticas entre seres com essa capacidade, cada sujeito aprenderá a dar mais relevo a umas comunicações do que a outras, ou a uma comunicação do que a outras. Isto é pertinente, porque temos, precisamente, a certeza do valor de uma das opções e a certeza da ausência do valor da outra, ou outras. A entidade referida explica que é dessa maneira que os seres com capacidade telepática conseguem entender-se melhor.
Pelo dito, temos, pois, apoios corroboratórios do artigo inicialmente resumido.
Bibliografia
Cannon, D. ( 2001 ). The Custodians – Beyond Abduction. Ozark Mountain
Resende, S. ( 2012 ). Teoria dos Jogos, Teoria da Realidade e evolução psicológica da espécie humana em www.psicologado.com ( proposto a 11/2012 )
Referências
Spencer, L. R. ( 2008 ). Alien Interview. Lawrence R. Spencer
www.youtube.com/playlist?=PLD2B86237EO454AC1&feature=view_all
Esclarecendo inicialmente características da Teoria dos Jogos, passo aos conceitos de Princípio da Certeza e Teoria da Realidade, apontando no sentido da evolução psicológica da espécie humana.
A Teoria dos Jogos realmente desenvolveu-se após a publicação de The Theory of Games and Economic Behavior, de Oskar Morgenstern e John von Neumann, em 1944 [ ver referência da 2ª edição, Morgenstern & von Neumann ( 1947 ) ]. Esse livro considerava jogos cooperativos de diversos jogadores. Sendo inicialmente uma ferramenta para compreender o comportamento económico, a Teoria dos Jogos teve influências em estratégias nucleares, como em diversos campos académicos como ciências políticas, ciências militares, ética, filosofia, jornalismo, ciências da computação ( inteligência artificial e cibernética ) ou como em psicologia. Duas definições possíveis da Teoria dos Jogos são: estudo de modelos matemáticos de conflito e cooperação entre decisores inteligentes e racionais; e ramo da matemática aplicada que estuda situações estratégicas onde jogadores escolhem diferentes acções na tentativa de melhorar o seu retorno. Tomando como um exemplo o Dilema do Prisioneiro, pode dizer-se que, em geral, a Teoria dos Jogos estuda as escolhas de comportamentos óptimos quando o custo e o benefício da cada opção não é fixo, mas depende, sobretudo, da escolha dos outros indivíduos. A 2ª edição de 1947 do livro já referido avança com uma teoria axiomática de utilidade expectável, permitindo matemáticos estatísticos e economistas tratar a tomada de decisão sob incerteza.
Referira-mo-nos agora ao Princípio da Incerteza de Heisenberg, com a influência que isso tem a nível psicológico, em que o mesmo indica que não se pode determinar ao mesmo tempo a velocidade e a localização de uma partícula.
Desenvolvamos agora o chamado Princípio da Certeza, em que há a certeza de não se poder determinar ao mesmo tempo a velocidade e a localização de uma partícula. Ou seja, quanto mais forte for o Princípio da Incerteza mais forte é o Princípio da Certeza.
Isso leva-nos, por contraponto à Teoria dos Jogos, em que as escolhas de comportamentos óptimos quando o custo e benefício de cada opção não é fixo, mas dependem das escolhas dos outros indivíduos, à Teoria da Realidade, em que as escolhas de comportamentos óptimos dependem da certeza das escolhas dos outros indivíduos. Explicando melhor, em relação ao Princípio da Certeza, ter-se-à a certeza do valor de uma das opções e a certeza da ausência do valor da outra. Isto, psicologicamente, levar-nos-ia a uma estabilidade optativa, e quanto à certeza da ausência, levar-nos-ia a um melhor trabalhar da angústia de separação, que é, por exemplo, caracteristicamente associada ao fenómeno borderline. Este melhor trabalhar, por seu turno, levaria a nova estabilidade optativa, resultante da resolução da ambivalência.
O Princípio da Certeza, e principalmente a Teoria da Realidade, poderiam ser consideradas como evolução em relação àquilo que se pode dizer do que há de jogo na Teoria dos Jogos. Ou seja, psicologicamente, iríamos como do Princípio do Prazer para o Princípio da Realidade, eventualmente mais maduro emocionalmente. Iríamos, pois, do prazer na realidade para uma realidade com prazer.
Para mais, a Teoria da Realidade aponta para o alcance, ou para o aproximar, daquilo a que Bion ( Symington & Symington, 1999 ) chamou realidade última, a nível mental, ou a coisa-em-si-mesma.
Em relação a esta realidade última, ter-se-à em consideração a Teoria da Realidade enquanto estratégia evolucionariamente estável, a nível psicológico, no mesmo sentido em que Maynard Smith [ ver referência, Maynard Smith ( 1982 ) ] cunhou a expressão no campo da biologia. Isto seria o seguimento da aplicação da Teoria dos Jogos à biologia, no sentido da compreensão e previsão do desfecho da evolução de certas espécies. Assim, estaremos a falar da previsão da evolução psicológica, em particular, da espécie humana.
Neste campo, gostava de referir-me à exopsicologia, que defino em Exopsicologia: uma nova área de estudo ( Resende, 2009 ), como o estudo da relação e funcionamento psicológico, psíquico, entre seres humanos e entidades e/ou seres extraterrestres e/ou alienígenas. Isto para indicar algo que poderá muito bem ser o futuro psíquico da Humanidade, que é o de a mesma estar ligada telepaticamente. Este tipo de ligação telepática, no interior de uma espécie alienígena, ou intra-espécie, havendo também capacidade de comunicar desse modo com outras espécies como a humana, parece ser algo comum em várias espécies alienígenas, particularmente evoluídas, que terão tido contacto com seres humanos na Terra. Exemplos dessas ligações telepáticas, e desses contactos, poderão ser encontrados em Sequestro ( Mack, 1994 ), The Custodians – Beyond Abduction ( Cannon, 2001 ) ou em The Keepers – An Alien Message for the Human Race ( Sparks, 2006 ).
Outro fenómeno a enquadrar nesta Teoria da Realidade será a capacidade de viajar no tempo, em que se pode conhecer antecipadamente as acções dos outros indivíduos. Há indícios que, por exemplo, os Estados-Unidos têm essa capacidade. Ver, por exemplo, em www.exopolitics.com o caso de Andrew Basiago, em que no passado terá tido acesso a um livro que iria escrever no futuro, havendo Departamentos estado-unidenses, portanto, que tiveram acesso a esse livro, que só iria ser escrito no futuro, tendo viajado para o passado, portanto, e que, no caso, apontava evidências da existência de vida em Marte. Há também relatos de que um Departamento estado-unidense terá avisado, no passado, pelo menos, dois futuros presidentes da nação, de que iriam tornar-se presidentes, no futuro, e que, no caso, tratava-se de Bill Clinton e de Barack Obama. Temos, pois, outro exemplo estratégico da certeza da escolha de outros indivíduos.
Teremos, então, que a Teoria da Realidade, em que as escolhas de comportamentos óptimos dependem da certeza das escolhas de outros indivíduos, o que estará relacionado evolutivamente com uma ligação telepática entre os indivíduos da espécie humana, com aquela certeza garantida, particularmente, por essa ligação, e com a capacidade de viajar no tempo, levar-nos-ia, então, mais próximo da realidade última Bioniana.
Bibliografia
Cannon, D. ( 2001 ). The Custodians – Beyond Abduction. Ozark Mountain Publishers
Mack, J. E. ( 1994 ). Sequestro ( tradução portuguesa ). Lisboa: Temas da Actualidade, D. L.
Resende, S. ( 2009 ). Exopsicologia: uma nova área de estudo em www.redepsi.com.br, na secção Artigos/Teorias e Sistemas no Campo Psi em 27/07/2009
Sparks, J. ( 2006 ). The Keepers – An Alien Message for the Human Race. Wild Flower Press
Symington, J. & Symington, N. ( 1999 ). O pensamento clínico de Wilfred Bion. Climepsi Editores
Referências
Maynard Smith, J. ( 1982 ). Evolution and the Theory of Games. Cambridge University Press
Morgenstern, O. & von Neumann, J. ( 1947 ). The Theory of Games and Economic Behavior. Princeton University Press
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